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SERVIDORES E SERVIÇOS DE INTERCONECTIVIDADE LINUX - A3

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Prezado(a) Aluno(a), diante de um cenário, hipotético, onde você precise implementar um serviço de resolução de nomes, e um serviço local de endereçamento dinâmico, que forneça parâmetros de configuração automáticas, para que seu parque computacional, fique o mais atualizado e seguro. 
Primeiramente, descreva para que serve DNS e DHCP? Qual seria a melhor implementação desses serviços? Descreva de forma discursiva, qual a melhor abordagem para esse tema e a devida solução de implementação?
Pesquise, em qual parte da pilha TCP/IP, esses dois serviços atuam? Para a transferência de dados entre os servidores, eles utilizam-se de dois protocolos da camada de transporte UDP e TCP, explique e justifique porque esses protocolos são utilizados, cada um tem sua peculiaridade e característica, para o tráfego de dados entre os servidores?
Fonte: BRITO, S.H.B., Serviços de Redes em Servidores Linux, 1a edição, São Paulo, Novatec, 2017
Resposta:
O DNS (Domain Name System) é um serviço que traduz nomes de domínio em endereços IP e vice-versa. Basicamente, ele é responsável por resolver nomes de domínio em endereços IP, permitindo que os usuários acessem sites na internet usando nomes de fácil memorização, em vez de endereços IP numéricos complicados.
Por sua vez, o DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é um serviço que permite a configuração automática de endereços IP e outros parâmetros de rede, como máscara de sub-rede, gateway padrão e servidores DNS, para dispositivos em uma rede local. O DHCP permite que os dispositivos obtenham automaticamente um endereço IP único e outros parâmetros de rede, simplificando a configuração de redes e reduzindo o tempo e os esforços necessários para configurar manualmente cada dispositivo.
A melhor implantação desses serviços depende das necessidades específicas da rede e da organização que a utiliza. No geral, a implementação do DNS deve garantir que os nomes de domínio sejam resolvidos com rapidez e precisão, minimizando o tempo de inatividade e garantindo a disponibilidade dos serviços. Já a implantação do DHCP deve ser feita com cuidado para evitar conflitos de endereços IP e garantir que os dispositivos recebam as configurações adequadas da rede. Além disso, a configuração do DHCP deve ser atualizada regularmente para garantir que os endereços IP estejam sendo utilizados de forma eficiente. Em resumo, a implantação adequada desses serviços depende da capacidade da organização de gerenciar e manter seus sistemas de rede. Abaixo daremos um exemplo da implantação desses serviços em uma rede:
A implementação do DNS e do DHCP em uma rede pode ser realizada de diferentes maneiras, dependendo do tamanho e complexidade da rede. No geral, os passos para implementar esses serviços são os seguintes:
Implementação do DNS:
Escolha um servidor para hospedar o serviço de DNS, que pode ser um servidor dedicado ou um servidor existente que também execute outras funções de rede.
Instale o software de servidor de DNS no servidor escolhido. Existem diversas opções disponíveis, como BIND, Microsoft DNS Server, entre outros.
Configure as zonas DNS necessárias, incluindo a zona raiz (.), que é responsável por encaminhar as consultas para outros servidores DNS se necessário.
Configure as entradas DNS para os nomes de domínio da sua organização e seus respectivos endereços IP.
Configure os servidores DNS em cada dispositivo da rede para usar o servidor DNS escolhido.
Implementação do DHCP:
Escolha um servidor para hospedar o serviço de DHCP, que pode ser um servidor dedicado ou um servidor existente que também execute outras funções de rede.
Instale o software de servidor DHCP no servidor escolhido. Existem diversas opções disponíveis, como ISC DHCP, Microsoft DHCP Server, entre outros.
Configure as opções de rede, incluindo a faixa de endereços IP disponíveis, a máscara de sub-rede, o gateway padrão e os servidores DNS.
Configure as opções específicas do cliente, como o tempo de concessão de endereço IP e outras opções de rede.
Configure os dispositivos da rede para solicitar automaticamente a configuração de rede usando o DHCP.
Monitore o serviço de DHCP para garantir que os dispositivos da rede estejam recebendo os endereços IP corretos e que o número de endereços IP disponíveis seja suficiente para atender à demanda da rede.
Em resumo, a implementação do DNS e do DHCP requer planejamento e configuração cuidadosos para garantir que a rede esteja funcionando de forma eficiente e confiável. 
O DNS (Domain Name System) e o DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) atuam em camadas diferentes da pilha TCP/IP.
O DNS atua na camada de aplicação da pilha TCP/IP, juntamente com outros protocolos como HTTP, SMTP e FTP. Isso significa que o DNS é um protocolo de rede que opera acima do TCP e do UDP, que são protocolos de transporte da camada de transporte. O DNS é usado para resolver nomes de domínio em endereços IP e vice-versa, o que é essencial para o funcionamento da Internet.
Já o DHCP atua na camada de rede da pilha TCP/IP, juntamente com outros protocolos como IP, ICMP e ARP. O DHCP é usado para atribuir automaticamente endereços IP e outras informações de rede, como máscaras de sub-rede e gateways padrão, a dispositivos conectados a uma rede. O DHCP simplifica a configuração de redes, permitindo que os dispositivos obtenham automaticamente as informações de rede necessárias, sem a necessidade de configuração manual.
Em resumo, o DNS opera na camada de aplicação da pilha TCP/IP, enquanto o DHCP opera na camada de rede. 
Os protocolos UDP (User Datagram Protocol) e TCP (Transmission Control Protocol) são usados na transferência de dados entre servidores de diferentes maneiras.
O protocolo UDP é usado para transferir dados rapidamente em tempo real, sem garantir a entrega de pacotes ou confirmações de recebimento. Ele é utilizado em situações em que a velocidade é mais importante do que a precisão, como em transmissões de vídeo ao vivo, jogos online e outras aplicações que exigem baixa latência. O UDP não estabelece uma conexão antes da transmissão de dados, o que o torna mais rápido que o TCP, mas pode resultar em perda de pacotes ou em pacotes fora de ordem.
Já o protocolo TCP é usado quando é necessário garantir a entrega confiável dos dados, com confirmações de recebimento e retransmissão de pacotes perdidos. Ele é utilizado em aplicações como transferências de arquivos, correio eletrônico e outras situações em que é importante que todos os dados sejam entregues com precisão e em ordem. O TCP estabelece uma conexão antes da transmissão de dados, o que permite a sincronização entre as partes envolvidas e o estabelecimento de uma comunicação confiável.
Na transferência de dados entre servidores, ambos os protocolos podem ser usados dependendo do tipo de aplicação e da necessidade de garantia de entrega e confiabilidade dos dados. Alguns tipos de aplicação podem utilizar os dois protocolos em conjunto, por exemplo, utilizando o UDP para transferir os dados em tempo real e o TCP para confirmar a entrega dos pacotes.

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