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Relatório 1 - Medição de temperatura - LEQ 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL 
CENTRO DE TECNOLOGIA – CTEC 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA 
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1 
 
 
 
 
 
 
 
19212428 - Carlos Eduardo Nunes de Oliveira 
19210769 - Norrane Ferreira Gabriel 
 
 
 
 
 
Docente: Maritza Montoya Urbina 
Monitor: Jhonata Henrique de Oliveira Silva 
 
 
 
 
 
 
 
Medição de temperatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió - AL 
15 de Fevereiro de 2023 
Carlos Eduardo Nunes de Oliveira 
Norrane Ferreira Gabriel 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medição de temperatura 
 
 
 
 
 
 
 
Este relatório faz parte do sistema de 
avaliação da disciplina: Laboratório de 
Engenharia Química 1, do curso de Engenharia 
Química, pelo centro de tecnologia da 
Universidade Federal de Alagoas, sob orientação 
da professora Maritza Montoya Urbina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió - AL 
15 de Fevereiro de 2023 
Resumo 
 
A temperatura é a grandeza física mais importante medida na indústria, assim como 
nos laboratórios, sendo uma variável que é necessária ser medida e analisada, ela é 
um fator crítico nos processos industriais pois poderá trazer tanto efeitos positivos 
como negativos se não for medida com precisão. Com isso, saber utilizar e mensurar a 
temperatura usando diversos instrumentos diferentes pode trazer não somente 
confiabilidade e precisão, mas análises estatísticas dos valores aferidos. Neste estudo 
sobre a prática de Laboratório de Engenharia Química 1, serão abordados os 
conhecimentos de medição de temperatura utilizando alguns dos vários instrumentos 
de medição, bem como o princípio de funcionamento de cada um. Com a coleta de 7 
medições de aquecimento e resfriamento em tempos diferentes, foi possível encontrar 
o erro, variações na temperatura, a curva de calibração, taxa de aquecimento e 
resfriamento, elecado a visualização mais clara com gráficos e tabelas. 
Palavras-chave: Temperatura; Medição; Aquecimento; Resfriamento; Instrumentos; 
Termômetros. 
 
 
Sumário 
Introdução 5 
Objetivos 9 
Procedimento experimental 10 
Equipamentos 10 
Metodologia 10 
Fluxograma 11 
Resultados e discussões 12 
Conclusão 22 
Referências 23 
Anexos 24 
5 
 
1. Introdução 
 
A medição da temperatura é de interesse da ciência há muitos anos. O corpo 
humano é um péssimo “termômetro”, pois é um instrumento diferencial que só 
consegue distinguir entre “mais frio” e “mais quente” em relação à sua própria 
temperatura), com o passar dos anos, o homem começou a criar aparelhos que o 
auxiliassem nesta tarefa. O conceito de temperatura veio então do desejo de 
quantificar as sensações de quente e frio. 
As primeiras referências a uma escala de temperatura vêm do grego Galen 
(130 – 200 DC) que identificou oito níveis de “temperamentum” que ele usava para 
avaliar o temperamento ou estado de saúde de seus pacientes. Ele também definiu 
a chamada temperatura neutra que resultava da mistura em partes iguais de água 
fervente e gelo, ele utilizava as mãos para avaliar a temperatura já que ainda não 
havia algum instrumento. No final do século XVI surgiram os primeiros instrumentos 
para a medição de grau de calor, chamados de termoscópios, idealizado por Galileu 
Galilei (1564-1642). Consistia em um longo tubo de vidro com um bulbo preenchido 
com vinho. Este foi o primeiro tipo de aparelho utilizado para a medição de 
temperatura. 
Com a criação das diversas escalas, houve a necessidade da definição das 
curvas dos vários sensores e de seus pontos de calibração, após anos o termo ficou 
conhecido como ITS-90 (International Temperature Scale). As escalas mais 
utilizadas nos dias de hoje são Celsius e Fahrenheit. Kevin e Rankine e são usadas 
por cientistas e engenheiros nos processos industriais. Com a evolução da medição 
de temperatura, os Transmissores de Temperatura são muito importantes na área de 
automação e controle de processos. Diversos instrumentos de medição são de 
grande importância para as indústrias pois com eles é possível assegurar a 
temperatura correta de um processo de fabricação, garantindo que alcançará o valor 
adequado para gerar melhores resultados. “Toda a medição de temperatura é 
indireta, baseada na alteração de alguma propriedade física de um material 
(comprimento, volume, resistência elétrica, etc).” (PASETTI, s.d., p. 1). 
Alguns dos instrumentos mais utilizados são: termopares, termorresistores, 
radiadores infravermelhos, dispositivos bimetálicos. Os termopares são os sensores 
de temperatura preferidos nas aplicações industriais, seja pela sua robustez ou seja 
pela simplicidade de operação. O termopar é um transdutor que compreende dois 
6 
 
pedaços de fios dissimilares, unidos em uma das extremidades. Se colocarmos dois 
metais diferentes em contato elétrico, elétrico, haverá uma diferença de potencial 
entre eles em função da temperatura. Esse efeito é conhecido como efeito 
termoelétrico ou efeito Seebeck. 
 
Figura 1 - Circuito para medir o potencial de Seebeck compreendendo dois fios 
diferentes. 
 
 
 
 Fonte: Cerâmica Industrial (2022). 
 
Os dispositivos termorresistores beneficiam-se com fato de que a resistência 
elétrica de um material muda de acordo com as mudanças de temperatura. Seu 
princípio de medição se baseia na variação da resistência em função da 
temperatura. Os termorresistores são formados por um fio (platina, níquel, cobre, 
balco) disposto sobre um suporte isolante de vidro ou cerâmica e encapsulado com 
os mesmos materiais. Em processos industriais, os sensores Pt100 são 
frequentemente os mais utilizados e é mundialmente o tipo mais comum de 
termorresistência. Tem grande importância pois possui maior precisão do que outros 
tipos medidores. 
 
 
 
 
 
 
https://br.omega.com/section/pocos-termometricos-conjuntos-cabecote-poco.html
7 
 
 
 
Figura 2 – Termorresistor PT-100. 
 
Fonte: Autores (2023). 
 
Os termômetros digitais infravermelhos são sensores capazes de aferir a 
temperatura de corpos ou superfícies através da radiação emitida por eles e a medição da 
temperatura é feita de modo que o sensor não precisa tocar a superfície. Tem bastante 
importância pois em questão de segundos ele determinará a temperatura sem nem sequer 
tocar a superfície. O medidor de Umidade por infravermelho, por exemplo, pode ser usado 
nos ambientes de fabricação mais adversos. 
 
Figura 3 – Termômetro Digital Infravermelho. 
 
 Fonte: Autores (2023). 
 
 
8 
 
O termômetro bimetálico funciona quando uma lâmina de metal é aquecida, a 
dilatação provocará o aumento do seu comprimento. Ligando-se duas lâminas com 
diferentes coeficientes de dilatação, o conjunto sofrerá uma deformação. O 
movimento provocado pela dilatação desigual é transmitido a um ponteiro que se 
desloca sobre uma escala. Os elementos bimetálicos também são muito aplicados 
na construção de termostatos, dispositivos que ligam ou desligam um circuito elétrico 
em função da temperatura. A sua aplicação pode ser, por exemplo, no controle de 
temperatura de painéis (ventilação, aquecimento, sinalização) e na proteção de 
motores. 
 
Figura 4 – Termômetro Bimetálico 
 
 
Fonte: Instituto Federal Catarinense (2023). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2. Objetivos 
 
Conhecer os instrumentos de medição de temperatura e suas 
características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3. Procedimento experimental 
 
 
3.1. Equipamentos 
 
- Termômetro de álcool; 
- Termômetro de mercúrio; 
- Termopar; 
- Banho térmico; 
- Termômetro digital. 
 
3.2. Metodologia 
 
Antes do início do experimento, a turma foi dividida em 4 grupos e com isso 
se deu prosseguimento ao experimento, ondeem um banho térmico, os 
equipamentos foram posicionados de acordo com a figura 5. 
Sendo cada grupo responsável por sua própria leitura de temperatura foi 
observado e anotado 5 pontos de aquecimento e resfriamento, em que se iniciou 
com o aquecimento, cujo intervalo de tempo foi de 3 minutos para cada grupo que só 
foi correspondente ao ponto 1, no ponto 2 o tempo passou para 2 minutos e 
correspondeu até o ponto 3, no ponto 4 passou para 1 minuto e se prosseguiu até o 
ponto 5. Já no resfriamento todos os pontos foram com 1 minuto de diferença para 
cada grupo. 
Figura 5 – Equipamentos 
 
Fonte: Autores (2023). 
11 
 
4. Fluxograma 
 
 
Fonte: Autores (2023).
12 
 
5. Resultados e discussões 
 
Feita a observação e a anotação de todos os pontos de aquecimento e 
resfriamento correspondente ao grupo 3, foi possivel elencar todos os dados nas 
tabelas 1 e 2. 
 
Tabela 1 – Dados obtidos experimentalmente no aquecimento. 
 Aquecimento 
Medida Temp. 
Banho 
(°C) 
Tempo 
(min) 
Term. Hg(°C) Term. 
álcool 
(°C) 
Term. 
Digital 
(°C) 
Termopar 
(°C) 
1 29 0 29,8 33 30,3 33 
2 40,8 6 45 48 45 48 
3 60,2 15 65 67 63,4 67 
4 74,3 23 78 80 78,7 80 
5 80 27 84 85 84,2 85 
6 84,6 31 89 90 88,4 89 
7 86,5 32 90 91 88,9 90 
Fonte: Autores (2023). 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Tabela 2 – Dados obtidos experimentalmente no resfriamento. 
 Resfriamento 
Medida Temp. 
Banho 
(°C) 
Tempo 
(min) 
Term. Hg(°C) Term. 
álcool 
(°C) 
Term. 
Digital 
(°C) 
Termopar 
(°C) 
1 86,7 0 86,5 90 88 88 
2 84 2 83 85 84 85 
3 77 6 75 77 76,3 77 
4 70,9 10 69 70 68,1 71 
5 65,7 14 64 65 62,5 65 
6 61,2 18 59 60 58,2 61 
7 60,1 19 58 59 57,1 60 
Fonte: Autores (2023). 
 
Com as tabelas 1 e 2 em mãos, é possível notar mais dois pontos que foram o 
1 e 7 que representam respectivamente os tempos iniciais e finais do experimento. 
Portando, com os dados obtidos é possível plotar gráficos de aquecimento e 
resfriamento, tomando como base o valor do banho sendo considerado o valor de 
referência. Portando, a curva de calibração para o aquecimento e resfriamento é 
dada através das figuras 6 e 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Figura 6 – Curva de calibração de aquecimento. 
 
Fonte: Autores (2023). 
Figura 7 – Curva de calibração de resfriamento. 
 
Fonte: Autores (2023). 
y = -0.0261x2 + 2.6423x + 33.059
R² = 0.9999
y = -0.0249x2 + 2.6544x + 30.064
R² = 0.9993
y = -0.0288x2 + 2.7051x + 32.925
R² = 1
y = -0.0175x2 + 2.3756x + 28.334
R² = 0.9992
y = -0.0175x2 + 2.3756x + 28.334
R² = 0.9992
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
0 5 10 15 20 25 30 35
Te
m
p
er
at
u
ra
 (°
C
)
Tempo (min)
Term. Álcool
Term. Digital
Termopar
Term. Hg
Banho
y = 0.02x2 - 1.7995x + 87.049
R² = 0.9994
y = 0.0281x2 - 2.0355x + 86.605
R² = 0.9994
y = 0.0384x2 - 2.3402x + 89.759
R² = 0.9995
y = 0.0363x2 - 2.3366x + 88.339
R² = 0.999
y = 0.029x2 - 2.0504x + 88.408
R² = 0.999
55
60
65
70
75
80
85
90
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Te
m
p
er
at
u
ra
 (°
C
)
Tempo (min)
Banho
Term. Hg
Term. Álcool
Term. Digital
Termopar
15 
 
Para cada medidor de temperatura foi plotado uma curva polinomial, pois era 
a mais adequada devido ao comportamento das variáveis e com isso dará uma 
maior exatidão para cada equipamento. 
Os perfis matemáticos expostos nas tabelas 1 e 2 retratam o comportamento 
de cada medidor de temperatura perante ao valor de referência considerado como 
verdadeiro, promovendo assim uma melhor comparação de confiabilidade dos 
valores aferidos. Vale ressaltar que o R2 é o coeficiente de determinação, ou seja, 
quanto mais próximo de 1, mais correto estará a equação proposta para 
determinado equipamento. 
Tendo adotado os valores aferidos pelo banho como os valores de referência, 
calculou-se o erro relativo de cada elemento medidor de temperatura em relação ao 
valor de referência com a ajuda da equação 1 em que xi é o valor medido e xv é o 
valor verdadeiro. Após calculado, os erros relativos foram expostos nas tabelas 3 e 
4: 
 𝐸𝑟 =
𝑥𝑖 − 𝑥𝑣
𝑥𝑣
× 100 (1) 
Tabela 3 – Erro relativo dos equipamentos no aquecimento. 
 Aquecimento 
Medida Temp. 
Banho 
(°C) 
Tempo 
(min) 
Term. Hg(°C) Term. 
álcool 
(°C) 
Term. 
Digital 
(°C) 
Termopar 
(°C) 
1 29 0 2,76 % 13,80% 4,48% 13,79% 
2 40,8 6 10,29% 17,65% 10,29% 17,65% 
3 60,2 15 7,97% 11,30% 5,31% 11,30% 
4 74,3 23 4,98% 7,67% 5,92% 7,67% 
5 80 27 5% 6,25% 5,25% 6,25% 
6 84,6 31 5,20% 6,38% 4,49% 5,20% 
7 86,5 32 4,05% 5,20% 2,77% 4,04% 
Média XXX XXX 5,75% 9,75% 5,50% 9,41% 
Fonte: Autores (2023). 
16 
 
Tabela 4 – Erro relativo dos equipamentos no resfriamento. 
 Resfriamento 
Medida Temp. 
Banho 
(°C) 
Tempo 
(min) 
Term. Hg(°C) Term. 
álcool 
(°C) 
Term. 
Digital 
(°C) 
Termopar 
(°C) 
1 86,7 0 0,23% 3,81% 1,50% 1,50% 
2 84 2 1,19% 1,19% 0% 1,19% 
3 77 6 2,60% 0% 0,91% 0% 
4 70,9 10 2,68% 1,27% 3,95% 0,14% 
5 65,7 14 2,59% 1,06% 4,87% 1,06% 
6 61,2 18 3,59% 1,96% 4,90% 0,33% 
7 60,1 19 3,49% 1,83% 4,99% 0,17% 
Média XXX XXX 2,34% 1,59% 3,02% 0,63% 
Fonte: Autores (2023). 
 
Analisando as tabelas 3 e 4 é notório perceber que na tabela 3 todos os 
equipamentos utilizados para a curva de aquecimento apresentaram um erro relativo 
superior a 5%, onde isso pode ser explicado pelo fato de que nos primeiros estágios 
do aquecimento houve uma rápida taxa de crescimento da temperatura em relação 
ao tempo inicialmente proposto, ou também pode se dar por fatores de falta de 
calibração da aparelhagem adjunto ao erro de visualização da temperatura pelo 
operador, o erro de paralaxe, mediante a medidores analógicos como os de 
expansão de mercúrio e álcool. Vale ressaltar também que o termômetro digital que 
deveria ser o mais exato dentre todos os equipamentos usados, estava sofrendo 
com um delay no dia da prática. 
Já na tabela 4 ocorreu o inverso do que ocorreu na tabela 3, onde os erros 
encontrados foram de fácil percepção nos equipamentos, pois se comportaram de 
uma maneira muito mais adequada durante a etapa de resfriamento, e isso pode ser 
explicado pela baixa variação de temperatura que esta etapa apresentou. 
17 
 
As taxas de temperatura de cada equipamento podem ser extraídas por uma 
equação linear, ou seja, pelo seu coeficiente angular. Portanto, através das tabelas 5 
e 6 é possível encontrá-las. 
 
Tabela 5 – Taxa de aquecimento. 
 
 Banho 
térmico 
Term. Hg Term. 
Álcool 
Term. 
Digital 
Termopar 
R2 0,9929 0,9871 0,9858 0,9872 0,9823 
Taxa de 
aquecimento 
(°C/min) 
y = 1,7997x 
+ 30,606 
y = 1,8556x 
+ 33,165 
y = 1,7824x 
+ 36,451 
 
y = 1,8343x 
+ 33,3 
y = 1,7561x 
+ 36,669 
 
Fonte: Autores (2023). 
 
Tabela 6 – Taxa de resfriamento. 
 Banho 
térmico 
Term. Hg Term. 
Álcool 
Term. 
Digital 
Termopar 
R2 0,9945 0,9906 0,9854 0,9868 0,9897 
Taxa de 
aquecimento 
(°C/min) 
y = -
1,4125x + 
86,152 
y = -
1,4914x + 
85,344 
y = -
1,5981x + 
88,038 
 
y = -
1,6344x + 
86,711 
y = -
1,4891x + 
87,107 
 
Fonte: Autores (2023). 
 
 Através das tabelas 5 e 6, é possível extrair da equação linear as taxas de 
aquecimento e resfriamento de todos os equipamentos utilizados. Sendo assim, com 
o auxílio das tabelas 3 e 5 é possível perceber que o melhor medidor em termos de 
aquecimento que se manteve eficiente em suas medidas foi o termômetro digital, 
com o menor erro apresentado entre os demais, como é um medidor de temperatura 
sem ser analógico, obtém-se uma temperatura mais precisa, o qual evita um 
fenômeno chamado paralaxe, sendo assim o mais próximo de se comportar como a 
aferição do próprio banho. 
18 
 
 
O termômetro de álcool possui o maior erro entre os demais medidores e isso 
pode se dar por ser analógico e apresentar dilatação térmica, promovendo assim um 
maior retardo de sua variação volumétrica para aferição na escala graduada. 
Em relação ao termoparutilizado que apresentou o segundo maior erro 
relativo entre todos os equipamentos, isso pode ser definido pela própria natureza do 
equipamento e por estar se tratando de uma curva de aquecimento, o qual 
apresenta uma variação de temperatura ao longo do tempo que interfere em uma 
medição precisa do equipamento. 
Em relação a taxa de resfriamento, nas tabelas 4 e 6 percebeu-se que 
passado um tempo de uso do banho térmico permitiu que os instrumentos de análise 
tomaram medidas mais precisas devido a não variação brusca ao longo da curva de 
resfriamento, traduzindo assim em uma melhor precisão dos equipamentos. 
O termopar foi o equipamento que apresentou menor erro dentro os demais e 
isso pode ser explicado pelo fato de como a curva de resfriamento apresenta uma 
menor variação, seus dados ficaram mais precisos. 
O termômetro digital apresentou o maior erro relativo em relação aos outros 
equipamentos devido a um acontecimento dito anteriormente, pois durante a pratica 
executada, o equipamento estava apresentando um delay e com isso, prejudicou 
sua medição. 
Para a estimativa de tempo necessário para se aquecer até alcançar a 
temperatura de 90ºC e de se resfriar o sistema para uma temperatura de 15ºC foi 
utilizado os modelos que apresentaram o menor erro percentual dentre os 
equipamentos, utilizou-se para o aquecimento o termômetro digital e para o 
resfriamento o termopar. 
Sendo assim, foi plotado um gráfico de acordo com as curvas de calibração 
do termômetro digital e do termopar, apresentados na figura 8: 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Figura 8 – Relação de tempo para o aquecimento e resfriamento. 
 
Fonte: Autores (2023). 
 
Com base na figura 8 é possível encontrar o tempo em que se alcançaria 
90ºC pelo aquecimento que seria de aproximadamente 34 minutos e para resfriar até 
15ºC partindo da temperatura atingida anteriormente levaria em torno de 40 minutos. 
Comentando sobre o termopar utilizado na prática, viu-se que é do tipo J, com 
isso, é possível observar na tabela 7 a voltagem do termopar utilizado com os 
valores obtidos nas medições do aquecimento e resfriamento. A voltagem é 
determinada a partir da equação 1: 
 
 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 = 𝐹. 𝐸. 𝑀 (𝑄𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒) − 𝐹. 𝐸. 𝑀 (𝐹𝑟𝑖𝑜) (3) 
 
 
 
 
 
 
30.3
45
63.4
78.7
84.2
88.488.988
85
77
71
65
61 60
y = -0.0249x2 + 2.6544x + 30.064
R² = 0.9993
y = 0.029x2 - 2.0504x + 88.408
R² = 0.999
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
Te
m
p
e
ra
tu
ra
 (°
C
)
Tempo (min)
Term. Digital (Aquecimento)
Termopar (Resfriamento)
20 
 
 Tabela 7 – Equivalência do Termopar. 
 
 Fonte: Autores (2023). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termopar (°C) 
Equivalência 
(Fonte 
Quente) mv 
 Equivalência 
(Fonte Fria) mv Tensão 
mv 
 
 33 1,693 0,364 
 48 2,480 1,151 
AQUECIMENTO 67 3,489 2,16 
 80 4,187 1,329mV 2,858 
 85 4,456 3,127 
 89 4,672 3,343 
 90 4,726 3,397 
 88 4,618 3,289 
 85 4,456 3,127 
 77 4,025 1,329mV 2,696 
RESFRIAMENTO 71 3,703 2,374 
 65 3,382 2,053 
 61 3,169 1,84 
 60 3,116 1,787 
21 
 
Foi utilizado como base a temperatura do laboratório de 29ºC com o sensor 
registrando uma força eletromotriz de 1,329 mV. A voltagem foi identificada com o 
auxílio do Anexo da Tabela de milivoltagem do termopar em relação a cada valor de 
temperatura que foi registrado durante as medições em tempos distintos. O 
funcionamento do termopar é a partir da diferença de temperatura entre as suas 
extremidades, a extremidade unida e a extremidade livre dos metais, sendo assim, 
essa voltagem é obtida através dessa diferença de temperatura dos metais que vai 
gerar um potencial elétrico segundo o efeito de Seeback. Portanto, foi possível 
observar na tabela de Equivalênica do Termopar que enquanto as temperaturas 
aumentam, a voltagem também cresce. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
6. Conclusão 
 
Concluindo, ao término da prática percebeu-se que com diferentes tipos de 
instrumentos de medição haverá diferentes medidas de temperatura na qual tais 
marcações foram dispostas e discutidas nas figuras 6, 7 e 8, juntamente com seus 
respectivos erros. Ao analisar os resultados é possível perceber a importância de 
escolher o modelo de equipamento de medição adequado para a aferição da 
temperatura de forma mais próxima da exatidão e ter o resultado desejado de 
acordo com a necessidade do processo. 
Vale ressaltar que cada processo é necessário para o equipamento escolhido, 
logo estará mais disposto a se seguir com o que é requerido, sem com que haja uma 
falta de compatibilidade entre o que se deseja de um equipamento com aquilo que 
este pode oferecer. Portanto, de uma maneira mais técnica, viu-se que no 
aquecimento o termômetro digital foi o mais preciso, coincidindo com a literatura, já 
no resfriamento foi o termopar, que também não é uma surpresa por apresentar uma 
dilatação térmica melhor que os analógicos por exemplo. Por fim, o objetivo proposto 
foi comprido e mostrou a importância e a funcionalidade de cada medidor de 
temperatura.
23 
 
7. Referências 
 
PERRY, R. H. Manual de Engenharia Química. 5ª Edição, Rio de Janeiro: 
Editora Guanabara Dois 1980. 
 
Temperatura. Mundo da educação. Disponível em:< 
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/temperatura-calor.htm>. Acesso em 13 de 
fevereiro de 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/temperatura-calor.htm
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8. Anexos 
 
 
	UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL CENTRO DE TECNOLOGIA – CTEC
	Medição de temperatura
	Medição de temperatura (1)
	Resumo
	1. Introdução
	2. Objetivos
	3. Procedimento experimental
	3.1. Equipamentos
	3.2. Metodologia
	5. Resultados e discussões
	6. Conclusão
	7. Referências
	8. Anexos

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