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Economia para Negócios - Macroeconomia e Conjuntura Econômica - Unidade 1 - Exercicio


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Questão 1Correta
Entendem-se como política econômica, as ações tomadas pelo governo, que, utilizando instrumentos econômicos, buscam atingir determinados objetivos macroeconômicos.  É papel do governo zelar pelos interesses e pelo bem-estar da comunidade em geral. Para esta finalidade, o setor público, enquanto um agente econômico de peso dentro do sistema, procura atuar sobre determinadas variáveis e através destas alcançar determinados fins (objetivos) tidos como positivos para a população.
É comum que a execução de uma política econômica faça com que dois objetivos não possam ser alcançados, simultaneamente, como o aumento da produção (crescimento econômico) e a queda da inflação.
Como é chamada a situação que acontece quando dois objetivos não podem ser alcançados simultaneamente e um deles tem que ser sacrificado em benefício do outro?
Sua resposta
Trade off.
há objetivos que podem apresentar conflitos para serem alcançados ao mesmo tempo, gerando a necessidade de dar-se preferência a um ou ao outro. Quando isso ocorre, caracteriza-se uma situação de “trade-off”. O trade-off mais característico e mais importante da economia é aquele entre o crescimento econômico e o controle da inflação. Isso significa que, ao buscar reduzir a inflação, o crescimento econômico será prejudicado e, ao estimular o crescimento, a inflação também será estimulada, obrigando o governo a escolher qual meta vai ser priorizada naquele momento: a produtiva ou a inflacionária. Portanto, trade off é uma situação que acontece quando dois objetivos não podem ser alcançados simultaneamente e um deles tem que ser sacrificado em benefício do outro.
Questão 2Errada
O Banco Central de um determinado país estabeleceu, a partir de uma nova regulamentação, que as negociações do mercado de câmbio ocorreriam da seguinte forma: o câmbio estaria sujeito a um limite mínimo e a um limite máximo. O limite mínimo corresponderia a um valor mínimo (chamado de piso cambial) estipulado pelo governo e o valor máximo (chamado de teto cambial) também seria estipulado pelo governo. Desta forma o governo interveria no mercado sempre que os limites do piso cambial e do teto cambial fossem pressionados. Dentro destes limites (que todos os agentes econômicos teriam conhecimento), a negociação cambial poderia ocorrer livremente.
Assinale a alternativa que corretamente corresponda ao regime cambial adota por esse país.
Sua resposta
Câmbio fixo.
Banda cambial é a denominação de um regime de câmbio em que o Banco Central estabelece uma faixa (ou banda) em que o câmbio poderia flutuar livremente. O regime de Bandas Cambiais foi utilizado no Brasil, do início do Plano Real, em 1994, até 1999. Nesse regime, o governo estipula um valor mínimo (chamado de piso cambial) e um valor máximo (chamado de teto cambial) que ele aceita que a taxa de câmbio do país atinja. Assim, dentro desse intervalo (ou seja, dentro dessa banda), o governo permite que a taxa de câmbio flutue livremente (como acontece em um câmbio flutuante). No entanto, quando um excesso de saída de divisas do país força a taxa de câmbio a ficar em um patamar acima do teto cambial, o governo, através do Banco Central, intervém nesse mercado (característica de um câmbio fixo), vendendo dólar. Já quando um excesso de entrada de divisa pressiona a taxa de câmbio para um nível abaixo do piso cambial, o governo também intervém, mas, nesse caso, comprando dólar. As Bandas Cambiais trazem uma certa segurança aos agentes que atuam no mercado internacional (o que é uma vantagem desse regime cambial), pois todos eles sabem quais os valores cambiais, mínimos e máximos, em que serão feitas as transações econômicas internacionais. No entanto, como todos os agentes conhecem o intervalo de valores que o governo vai aceitar que o câmbio atinja, esse regime cambial é suscetível a ataques especulativos (o que é uma desvantagem dele).
Questão 3Correta
Franklin Roosevelt, neto de milionários, foi o presidente dos EUA mais admirado desde Abraham Lincoln e enfrentou o ódio da sua classe por incluir no New Deal, nome do conjunto abrangente de programas executados, entre 1933 e 1937, para recuperar a economia da Grande Depressão, medidas como o fortalecimento dos direitos dos trabalhadores, maior proteção social para todos os americanos e a seguridade social, que eliminou quase por completo a pobreza entre os idosos. Aplicou tratamento de choque ao sistema financeiro, reformulou as bases da indústria e da agricultura e estruturou um grande mercado nacional ao aumentar o poder de barganha dos trabalhadores, transformando-os em consumidores. Os ricos não perdoaram. A revista Time publicou, em abril de 1936, um artigo sobre a “raiva profunda” que os ricos sentiam por Roosevelt. “Independente do partido ou da região”, afirmava o dono da revista, Henry Luce, “hoje, com poucas exceções, os integrantes da assim chamada classe alta francamente odeiam Franklin Roosevelt.” Ao liderar a estruturação dos EUA modernos, entretanto, Roosevelt fez mais pelos lucros do empresariado do que todos os demais presidentes do país.
Assinale a alternativa que corretamente corresponda ao modelo econômico apresentado no texto.
Sua resposta
Keynesianismo.
A campanha presidencial de 1932, nos Estados Unidos, teve como pano de fundo uma taxa de desemprego estimada em 23,6%, que gerou uma elevada rejeição para o então presidente, Herbert Hoover, que acabou perdendo as eleições para o Democrata Franklin Roosevelt, que se usou as ideias de Keynes (que já haviam se espalhado pelo meio acadêmico) para estabelecer seu ambicioso programa denominado de New Deal, que pode ser traduzido como um novo pacto (no sentido de um compromisso do governo, das empresas e dos consumidores para retomarem o crescimento econômico). A partir das ideias de um grupo de renomados economistas inspirados em Keynes, foram articulados planos de ação estatais e privados associados a um conjunto de medidas como: empréstimos aos bancos, criação do sistema de seguridade social (que incluía seguro desemprego), estímulo à produção agrícola e realização de uma grande quantidade de obras públicas, entre outras. Essas medidas tiveram como objetivo ocupar a população economicamente ativa e estimular o consumo da população, aquecendo a produção industrial, agrícola e de serviços, em todos os níveis. O sucesso das medidas trouxe novo vigor à economia norte-americana, ao ponto de estudos afirmarem que dez anos após a implantação do New Deal, os EUA se aproximaram dos patamares econômicos em que se encontravam em 1929.
Questão 4Correta
Até setembro, o governo federal levantou R$ 96,2 bilhões (US$ 23,5 bilhões) com desestatizações nas mais diversas modalidades. O valor foi divulgado hoje (3) pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar.
O valor indica que as operações foram concluídas. O dinheiro ainda está entrando no caixa do governo. Segundo Mattar, o governo cumpriu a meta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de levantar US$ 20 bilhões em desestatizações neste ano. O número foi anunciado por Guedes no Fórum Mundial Econômico em Davos, na Suíça, em janeiro.
A maior parte do montante vem de privatizações e desinvestimentos, com R$ 78,6 bilhões. Nessa modalidade, a União se desfaz definitivamente das empresas (ou de participações em empresas), e o dinheiro entra na conta financeira do Orçamento para abater a dívida pública. Mattar confirmou que Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não estão no radar do governo para serem privatizadas.
A desestatização (privatização) de empresas pode ser classificada como uma política econômica baseada em um pensamento
Sua resposta
neoliberal.
Os conceitos principais do neoliberalismo podem ser resumidos no Consenso de Washington, um conjunto de dez regras formuladas por economistas de instituições, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, em novembro de 1989, e que constituíram o receituário a ser seguidopelos países que buscavam recursos junto ao FMI para cobrir os seus déficits públicos (SILVEIRA, 2019): - Disciplina Fiscal – o Estado não deve gastar mais do que arrecada com os tributos, eliminando o déficit público; - Redução dos gastos públicos; - Reforma fiscal e tributária, para viabilizar o equilíbrio nas contas públicas; - Abertura comercial e econômica, eliminando o protecionismo e atraindo investimento estrangeiro; - Taxa de câmbio de mercado competitivo; - Liberalização do comércio exterior; - Eliminação das restrições ao investimento estrangeiro direto; - Privatização, com a venda das empresas estatais; - Desregulamentação, com afrouxamento das leis de controle econômico e das relações trabalhistas; e - Direito à propriedade intelectual.
Questão 5Correta
Espera-se que o governo atue naqueles que são os objetivos principais em termos econômicos, as chamadas metas econômicas: promover a estabilidade de preços (ou seja, o controle da inflação), o crescimento econômico (que trará maior oferta de empregos) e uma distribuição mais justa de renda, além de alcançar equilíbrio nas contas externas.
As metas econômicas são classificadas como produtivas quando
Sua resposta
envolverem o crescimento do PIB e do emprego.
As chamadas metas econômicas são utilizadas pelo governo visando: 1) promover a estabilidade de preços (ou seja, o controle da inflação); 2) o crescimento econômico (que trará maior oferta de empregos); 3) uma distribuição mais justa de renda e; 4) alcançar equilíbrio nas contas externas. 
Assim, as metas econômicas podem ser produtivas (crescimento do PIB e do  emprego), inflacionárias (manter a inflação sob controle), distributivas (melhorar a distribuição de renda) e externas (equilibrar a entrada e saída de divisas).