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● órgãos secretores: que produzem a urina ● órgãos excretores: que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo 1. Sistema urinário: ● Contribui para a manutenção e a homeostase; ● Urina elimina resíduos metabólicos: ➔ Água, eletrólitos,(sódio, potássio, cloro) e não eletrólitos (uréia e creatinina) ● Principais funções do sistema renal: ➔ Desintoxicação e excreção; ➔ Eliminar substâncias exógenas como medicações, antibióticos e etc ➔ Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano. ➔ Regular o equilíbrio ácido-básico, buscando manter constante o pH ideal do organismo ➔ Regular a pressão e o volume de líquido corporal (hipertensão por sobrecarga de volume). ➔ Regular a composição sanguínea de células vermelhas, minerais, hormônios, nutrientes e outros. ● Rim: ➔ Órgão par abdominal, posterior ao peritônio (retroperitonial); ➔ Situados na esquerda e direita da coluna vertebral; ➔ Superior ao rins então as glândulas supra-renais (pertencentes ao sistema endócrino); ➔ São revestidos por uma cápsula fibrosa; ➔ são responsáveis pela eliminação dos dendritos que as células liberam e depositam no organismo, recolhido pelo sangue; ➔ Filtração, reabsorção e secreção; ● Néfron: ➔ Unidade anatômica e funcional do rim; ➔ O rim tem capacidade de regenerar novos néfrons; ➔ É constituído de glomérulos e túbulos renais; ➔ Componentes: ➢ Cápsula de bowman + glomérulos: filtra sangue; absorve o plasma e seus nutrientes (isento de proteínas); ➢ Túbulos proximais: reabsorção (65%) - reabsorção de água, sódio, e um pouco de cloreto; ➢ Alça de henle (segmento ascendente delgado e segmento descendente delgado): reabsorção de água (20%) - impermeável a eletrólitos; ➢ Alça de henle (segmento ascendente espesso): reabsorção de eletrólitos (25%) - sodio, cloreto e potássio (impermeavel a agua); ➢ Túbulos distais: reabsorção de eletrólitos (25%) - sódio, cloreto e potássio (impermeavel a agua); ➢ Ducto coletor medular: reabsorção de água (10%) - determina o débito final urinário (ADH - hormônio anti-diurético) - concentração da urina ● Ureter: ➔ São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. ➔ Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. ➔ Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo. ● Bexiga: ➔ Bolsa posterior a sínfise púbica; ➔ A mulher fica entre a sínfise púbica e o útero; ➔ Cheia tem formato ovóide - vazia tem formato achatado; ➔ Eliminação da urina é dada pela micção; ➔ Processo: ➢ Preenchimento da bexiga: ❖ Músculo da bexiga relaxado; ❖ Esfíncter da uretra contraído; ➢ Primeira sensação: ❖ Bexiga cheia pela metade; ❖ Desejo voluntário de micção, pode ser inibido até o momento apropriado; ➢ Necessidade de urinar; ➢ Momento da micção; ❖ Músculo do assoalho pélvico relaxa; ❖ Músculo da bexiga se contraem, empurrando a urina para fora; ● Uretra: ➔ A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. ➔ A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. ➔ A uretra é diferente entre os dois sexos. ➔ As uretras masculinas e femininas se diferem em seu trajeto. ➔ Na mulher, a uretra é curta (3,8 cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. ➔ Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma. ● Tipos de diuréticos: ➔ Diuréticos de alça; ➢ Atuam na alça de henle; ➔ Tiazidas: ➢ Atuam no túbulo distal; ➔ Poupadores de potássio ➢ Atuam nos receptores da aldosterona nos túbulos distais; 2. Sonda: ● Alívio: ➔ Lúmen único; ➔ Látex ou cloreto de polivinila; ➔ E retirada após o enchimento da bexiga; ➔ Usado para drenar a urina antes de algum procedimento médico ou para alívio imediato de pessoas com paralisia e retenção urinária crônica; ● Demora: ➔ Foley; ➔ Monitoramento do débito urinário; ➔ Preparo de cirurgias; ➔ Realizar irrigação vesical ou para diminuir contato da urina com lesões, de pele próximas à região genital; ➔ Possui um balão e sistema de drenagem fechada; ➔ Látex ou silicone ● Duplo J: ➔ Manter a uretra aberta (canal urinário); ➔ Vai até o rim; ➔ Utilizado em casos que a uretra não fica aberta, ou qualquer órgão do trato urinário; 3. Infecção urinária: ● Anatomia feminina: ➔ A uretra da mulher é curta (de quatro a cinco centímetros) e próxima à região onde as bactérias costumam ficar. Esse curto caminho favorece que as bactérias cheguem à bexiga. ● Menopausa : ➔ Nesse período da vida da mulher, a diminuição do estrogênio tem como uma de suas consequências a predisposição à infecção urinária, isso porque altera a flora vaginal, a qualidade do tecido da vagina e da uretra, deixando a entrada das bactérias na região mais fácil e o ambiente mais propício para a colonização. ● Relações sexuais: ➔ Por mais convencional que seja o ato sexual, ele é um fator de risco. Tanto é verdade que a “cistite da lua de mel”, conhecida popularmente, é a infecção urinária que pode acontecer depois da relação sexual, já que o pênis pode ajudar a levar bactérias para dentro da vagina. ● Uso de fraldas: ➔ Os idosos, devido à incontinência urinária, precisam usar as fraldas geriátricas com frequência. A fralda é abafada, úmida, se tiver com urina, esse ambiente é favorável para o aumento das bactérias na região vaginal. Além disso, o idoso tem mais predisposição ao problema já que a imunidade pode estar mais baixa com o avanço da idade. ● Outros maus hábitos como beber pouca água, sentir vontade de urinar e não ir ao banheiro e falta de cuidados com a higiene pessoal também podem ser uma porta aberta para o problema. ● Sintomas: ➔ Necessidade urgente de urinar com frequência ➔ Escassa eliminação de urina em cada micção ➔ Ardor ao urinar ➔ Dores na bexiga, nas costas e no baixo ventre ➔ Febre ➔ Sangue na urina nos casos mais graves ● Tipos: ➔ Uretrite: ➢ Na uretra ➢ A cistite é uma infecção bacteriana na bexiga ou no trato urinário inferior. ➢ Na maioria das vezes, causada por um tipo de bactéria proveniente do trato gastrointestinal, chamada Escherichia coli (mais conhecida como E. coli). ➢ A relação sexual também pode levar à cistite, mas você não precisa ser sexualmente ativo para desenvolvê-la. ➢ Todas as mulheres estão em risco de cistite por causa de sua anatomia - especificamente, a curta distância da uretra ao ânus e a abertura uretral à bexiga ➔ Cistite ➢ Na bexiga ➢ A uretrite consiste na inflamação ou infecção da uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. ➢ As uretrites são decorrentes de bactérias provenientes do trato gastrointestinal, mas pelo fato da uretra nas mulheres estar mais próxima da vagina, algumas infecções como herpes, gonorreia e infecção por clamídia podem levar à uretrite. ➔ Pielonefrite: ➢ A pielonefrite é uma doença inflamatória infecciosa causada por bactérias que atingem os rins. ➢ Os principais sintomas são febre, calafrios, náuseas, vômitos, dores lombar e pélvica no abdômen e nas costas, além de presença de sangue, secreção, dor ao urinar. ● Cálculo renal: ➔ O cálculo renal, popularmente conhecido como pedra no rim, é considerado uma alteração comum, um distúrbio metabólico, pois atinge uma a cada oito pessoas. ➔Existe 12% de chance de um indivíduo ter pedras no rim durante algum momento da vida. ➔ Causada por formações endurecidas de cristais presentes na urina, que ficam dentro do trato urinário e acabam formando uma pedra, o cálculo renal acarreta um extremo desconforto. ➔ Pode estar presente nos rins, ureteres, bexiga e uretra, sendo melhor denominado de cálculo urinário. ● Diagnóstico da infecção urinária: ➔ Exame de urina: O diagnóstico deve ser realizado por um médico através de exame de urina (urina tipo I e urocultura) e, se necessário, exames laboratoriais adicionais. Em casos de infecções é necessário realizar exames radiológicos (ultrassonografia, tomografia ou até ressonância magnética) para melhor avaliar a gravidade e presença de fatores agravantes da ITU. ➔ Cultura de urina: Uma análise de urina feita em laboratório geralmente é seguida de uma cultura de urina, em que o médico usará a amostra do paciente para cultivar a bactéria causadora em laboratório. Esse exame ajuda a identificar a bactéria e quais medicamentos são mais eficazes na ação contra ela. Este é o melhor exame para identificar a infecção e a bactéria causadora dela, tendo conhecimento dos antibióticos que combatem a bactéria da infecção urinária (ou aos quais ela é resistente). ➔ Exames de imagem: O médico também poderá optar por realizar uma tomografia, um ultrassom ou uma ressonância magnética para identificar possíveis anormalidades em seu trato urinário. Também para esse fim, o especialista pode solicitar o exame com utilização de contraste para destacar as partes do sistema urinário que apresentam; ➔ Avaliação renal: ➢ Uréia Sérica: ❖ Ureia é livremente filtrada pelos glomérulos renais, 40 a 50% são reabsorvidos no túbulo contorcido proximal ➢ Creatinina: ❖ É livremente filtrado pelo glomérulo, apresenta secreção tubular; ❖ Apresenta variação intra e inter individual, e com nível de função renal ❖ Creatina do músculo esquelético é convertida para creatinina no fígado; ❖ É livremente filtrada, não sofre reabsorção ➢ Ácido Úrico: ❖ E o principal produto do catabolismo das bases purinas formado principalmente no fígado a partir da degradação da xantina pela enzima xantina oxidase; ❖ A maior parte do ácido úrico excretado pelos glomérulos é reabsorvido pelos túbulos proximais, sendo pequenas quantidades secretadas pelos túbulos distais e excretadas na urina; ❖ O teor de ácido na urina influencia pelo conteúdo de purina na dieta. O urato excretado pelo sistema digestório é degradado pelas enzimas bacterianas; ❖ O acido urico plasmatico varia incluenciado por fatores como sexo, ingestão de alcool e obesidade; ❖ O acúmulo de urato pode ser devido ao aumento da sua síntese ou por defeitos em sua eliminação; ➢ Proteinúria; ➢ Cistina C; ● Hematúria: ➔ Infecções do trato urinário, cálculo renal, tumor do trato urinário, rim policístico, glomerulonefrite pós-estreptocócica; ➔ a maior parte dos casos são microscópicos; ➔ Cilindros hemáticos indica lesão renal; ● Hemoglobinuria: ➔ Síndrome hemolíticas ● Urocultura: ➔ Diagnóstico; ➔ Bacterioscopia de urina;
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