Jardel Zuculoto Severo - Relatório 2

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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE, CAMPUS ARAQUARI 
MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA: Reprodução Animal I 
ALUNO: Jardel Zuculoto Severo 
RELATÓRIO 2 - Determinação e Diferenciação Sexual 
Aula Prática 
 Na aula prática foi mostrado as diferenciações características sexuais dos animais 
macho e fêmea; foi disponibilizado úteros com estágios de gestações, ovários 
 No macho foi mostrado que o sistema genital é comporto pelo escroto, cordão 
espermático, testículos, epidídimo, uretra peniana, glândulas sexuais acessórias e o 
pênis. 
 O escroto ou saco escrotal está localizado na região púbica, possui forma 
pendular, representando uma evaginação em forma de bolsa da parede abdominal no 
qual estão contidos os testículos, sendo responsável pelo ajuste da regulação térmica. 
 O cordão espermático é uma estrututa que se estende do anel inguinal até sua 
ligação ao polo dorsal do testículo, suspendendo o testículo no escroto. É composto pelo 
dueto deferente, pelo músculo cremaster, pelos vasos sanguíneos (artéria testicular e 
plexo pampiniforme), pelos vasos linfáticos e pelos nervos. 
 Os testículos são as gônadas responsáveis pelos caracteres sexuais do macho. 
Na puberdade caracteriza-se pelo início da produção de espermatozóide e aumento da 
secreção de testosterona. São responsáveis pela produção de espermatozóides (função 
exócrina), hormônios (função endócrina), proteínas e fluidos. 
 O epidídimo é um órgão em que os espermatozóides são armazenados e 
completam seu desenvolvimento, sendo removidos por contratilidade. Possui formado de 
“C” aplicado à borda epididimal, sendo dividida em cabeça, corpo e cauda (o sêmen fica 
na cauda distal, pronto para ser ejaculado). O interior é composto pelos ductos eferentes 
(leva os espermatozóides do mediastino até a cabeça do epidídimo, corpo e cauda). 
 O ducto deferente é a continuação do dueto eferente em direção à cavidade 
pélvica, presente na saída da cauda do epidídimo. Direciona a cauda do epidídimo até a 
região das glândulas sexuais acessórias. A ampola do ducto deferente mede em torno de 
8 cm a 10 cm nos bovinos. 
 A uretra é um órgão tubular, comum aos sistemas genital e urinário, que se 
estende desde o colo da bexiga até a extremidade livre do pênis. Recebe os ductos das 
glândulas sexuais e os duetos deferentes, dividindo-se em parte pélvica e esponjosa. 
 As glândulas genitais acessórias compõem basicamente a parte final do sistema 
genital masculino. São responsáveis pela formação de uma grande quantidade do plasma 
seminal, onde os espermatozóides estarão imersos. 
 O pênis é o órgão copulatório, composto por base, corpo e glande. Possui a 
flexura sigmoide que o torna fibrelástico. O músculo retrator promove a ação de 
manutenção da estrutura peniana dentro da cavidade abdominal. No momento da ereção, 
no corpo cavernoso e esponjoso, ocorre um fluxo sanguíneo intenso fazendo com que a 
estrutura peniana aumente de volume, facilitando o processo de ereção e penetração do 
pênis dentro da vagina, possibilitando assim a prática da monta natural e ejaculação. 
 Na fêmea os órgãos genitais incluem os órgãos internos como ovário, oviduto, 
útero, cérvix, vestíbulo e vagina e os órgãos externos como lábios vulvares e clitóris. 
 Os órgãos internos são sustentados pelo ligamento largo, que é formado a partir do 
peritônio e dividido em mesário, que sustenta o ovário; messosalpinge, que suporta o 
oviduto; e mesometria, que sustenta o útero. 
 Os ovários se origina do primórdio gonodal, posicionado na região lombar. De 
forma geral, os ovários são órgãos pares suspensos na região sublombar pelo ligamento 
largo. Têm forma arredondada ou oval, são de consistência firme, possuem folículos e 
corpos lúteos. São responsáveis pela formação do óvulo, que após fertilizado dará origem 
ao embrião. Os ovários atuam como endócrina, produzindo hormônios esteróides 
estradiol e progesterona. O estradiol é produzido pelos folículos em desenvolvimento e a 
progesterona pelo corpo lúteo. 
 No córtex pode ser dividida em várias porções como epitélio germinal, túnica 
albugínea e o córtex, que é constituído por folículos em diferentes estágios de 
desenvolvimento. 
 A medula é constituída por vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos, que 
ocupam a porção central do ovário. A égua é a única espécie na qual a medula e o córtex 
têm uma localização diferente. 
 Os folículos ovarianos se desenvolvem no interior da zona parenquimatoso. Cada 
folículo contém um único óvulo. Com base no tamanho do ovócito e de seu grau de 
diferenciação, pode-se reconhecer estágios de desenvolvimento nos folículos ovarianos 
como folículo primordial, primário, secundário, terciário e vesiculoso. 
 O corpo lúteo é estrutura do ovário, redonda e firme, que possui papila, que 
sobressai do ovário. Quando ocorre a luteólise (inativação e regressão do corpo lúteo), o 
corpo lúteo diminui de tamanho, que fica amarelada que permanece na superfície do 
ovário e que se conhece como corpo albicans. Na fêmea que não está em gestação, os 
corpos lúteos são estruturas transitórias chamadas de corpos lúteos cíclicos, que sofrem 
uma fase de proliferação e vascularização após a oocitação. 
 A tuba uterina ou oviduto são órgãos tubulares que conectam o útero com os 
ovários, algumas de suas funções são a captação do ovócito, ser o local de fertilização e 
ser um reservatório espermático. O oviduto possui três partes, que é o istmo, ampola e 
infundíbulo. A fecundação ocorre na ampola e o infundíbulo circunda o ovário, por isso 
que o oócito não cai na cavidade abdominal. 
 O útero é um órgão tubular que liga o oviduto à cérvix; na maioria das espécies 
encontra-se dividido em dois cornos, um corpo e a cérvix. É o órgão que abriga a 
gestação. 
 A cérvix é o órgão que separa o útero da vagina. Sua função primária é prevenir 
passagem de microorganismos da vagina para o útero, com exceção do momento do 
parto e do período estro. O lúmen do cérvix denomina-se canal cervical e está limitado por 
dois orifícios: o interno e externo. As funções são facilitar, por meio do muco cervical, o 
transporte dos espermatozóides, assim como ser o primeiro filtro, seleção e barreira dos 
espermatozóides. 
 A vagina é a parte cranial do órgão copulatório. Se prolonga desde o óstio uterino 
até o óstio externo da uretra (localizada entre o vestíbulo e a cérvix). É um órgão dilatável 
para cópula, além disso forma o canal para a saída do feto e a placenta no momento do 
parto e também por onde se expulsa a urina. O assoalho da vagina, na sua parte caudal, 
é conhecido como vestíbulo. 
 O vestíbulo é a região onde os tratos reprodutivo e urinário se encontram. Se 
estende da vulva até a abertura da uretra. É menor que a vagina e sua maior parte situa-
se por trás do arco isquiático. 
 A vulva é a porção terminal (externa) do aparelho genital feminino. É formado 
pelos lábios vulvares, esquerdo e direito, que se unem nos cantos dorsal e ventral. 
 Na comissura ventral da vulva encontra-se o clitóris, que é o homólogo rudimentar 
do pênis.