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SISTEMA REPRODUTOR

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MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR – AULA 2 
 
SISTEMA 
REPRODUTOR 
� Funções: 
• Fornecimento dos gametas através das 
gônadas. 
• Local da cópula e da fecundação (encontro 
dos gametas). 
• Desenvolvimento do embrião. 
• Expulsão do feto. 
 
� Para a fecundação ocorrer é necessário a 
presença do líquido prostático que permite que 
os espermatozóides nadem no canal vaginal em 
busca do óvulo, presente na cópula. 
 
� O sistema reprodutor começa pela iniciação 
das gônadas ainda indiferenciadas e com o 
sexo indiferenciado. 
 
� Os órgãos do sistema reprodutor derivam do 
folheto embrionário chamado de mesoderma. 
O mesoderma pode ser paraxial (parelelo ao 
tubo neural, intermediário que forma o cordão 
urogenital) ou lateral (forma os revestimentos, 
pleuras/ pericárdios/ peritônios/ serosas. 
 
� O cordão urogenital dá origem as projeções 
que tem capacidade de produzir gametas (as 
gônadas) para a reprodução. 
 
� Ductos paramesonéfricos/ muller: dão origem 
ao sistema reprodutor feminino. Origina a tuba 
uterina, o útero e a vagina. 
 
 
 
 
 
 
 
� Ductos mesonéfricos/ de volff: dão origem ao 
sistema reprodutor masculino. Originam o 
epidídimo, dutos deferentes, vesículas 
seminais, próstata e ductos ejaculatórios. 
 
� A uretra passa por uma parte membranosa, 
rodeada por músculos que faz com que na hora 
que a urina tende a sair, ela contraia e não 
deixa sair. Os músculos que seguram a bexiga 
em um determinado momento relaxam e é ai 
que a urina é liberada. 
 
SISTEMA REPRODUTOR 
FEMININO 
 
� As porções dos ductos paramesonéfricos entre 
os ovários e o útero formam as tubas uterinas e 
então os ductos mesonéfricos se degeneram. 
 
� As mamas são responsáveis pela lactação. 
 
� O ciclo menstrual é de 28 dias e inicia-se no 
primeiro dia da menstruação, devido a 
diminuição da progesterona e estrogênio. 
 
� As franjas medianas que se fundem no centro 
dão origem aos pequenos lábios. 
 
� A dilatação periférica se localiza na parte 
superior, no clitóris, que evolui e fica bastante 
sensível. 
 
� As elevações que recobrem a musculatura 
formam os grandes lábios na mulher. 
 
� No canal inguinal feminino passa um ligamento 
chamado de ligamento redondo do útero que 
se fixa e vai até o grande lábio, fazendo com 
que haja um preenchimento do canal inguinal. 
 
 
 
OBS: a parte superior da vagina é de 
origem dos ductos de Muller e a parte 
inferior é de origem ectodérmica. 
Inclusive o útero tem uma zona de 
transição do epitélio vaginal/ epitélio 
escamoso com o epitélio de 
revestimento interno/ uterino 
glandular. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR – AULA 2 
 
COMPOSIÇÃO INTERNA 
1. OVÁRIO: 
• Homólogo ao testículo. 
• É a gônada onde se desenvolvem os 
oócitos e se produz hormônios. 
• São glândulas mistas, sua porção endócrina 
produz estrogênio e progesterona 
(responsáveis pelas características 
secundárias femininas e ciclo ovariano) e 
sua porção exócrina produz gameta 
feminino. 
• Cada ovário é suspenso por uma curta 
prega peritoneal/ mesentério, o mesovário 
(subdivsão de um mesentério maior do 
útero, o ligamento largo). 
• Partes: 
o Ligamento largo: mesovário, mesotélio 
e mesométrio (dupla lâmina de 
peritônio). 
o Mesovário: prega peritonial que 
suspende os ovários. 
o Ligamento suspensor do ovário: 
contínuo com o mesovário. 
o Ligamento útero-ovárico. 
 
2. TUBAS UTERINAS: 
• Homóloga ao ducto deferente. 
• Conduzem o oócito. 
• Liga-se ao útero construindo um plano de 
antimeria e paquimeria. 
• Local habitual da fertilização (na ampola). 
• Proteção e nutrição dos óvulos, 
espermatozóide e zigoto. 
• No momento da ovulação, sob ação do 
estrogênio, a trompa se movimenta e as 
fimbrias capturam o ovócito. 
• Partes: 
o Fimbrias: extremidade dos 
infundíbulos. 
o Infundíbulo: se abre na cavidade 
peritonial através do óstio abdominal 
que captura o óvulo liberado pelo 
ovário. 
o Ampola: parte mais larga e longa. 
o Istmo: parede espessa entra no corno 
uterino. 
o Parte uterina: segmento intramural 
curto da tuba que atravessa a parede 
do útero e se abre, através do óstio 
uterino, para a cavidade do útero no 
corno do útero. 
o Junção útero-tubária. 
 
3. ÚTERO: 
• Homólogo a próstata. 
• Tem desenvolvimento embrionário, local 
da gestação. 
• Revestido internamente pelo peritônio. As 
paredes musculares se adaptam ao 
crescimento do feto e garantem força para 
sua expulsão durante o parto. 
• Órgão muscular. 
• Tem uma posição anti-fletida que se 
retifica na gravidez. 
• Partes: 
o Ligamento útero-sacral. 
o Ligamento útero-ovárico. 
o Ligamento retouterino: são palpáveis 
ao toque renal. Essas sustentações 
mantêm o útero centralizado na 
cavidade pélvica e resistem à 
tendÊncia de que o útero caia/ seja 
empurrada através da vagina. 
o Óstio uterino (na entrada do canal e 
após a junção útero-tubária). 
o Corno do útero: regiões superolaterais 
da cavidade do útero. 
o Istmo do útero: separa o corpo do 
colo do útero. 
o Ligamento redondo (homólogo ao 
funículo espermático). 
o Corpo do útero: forma os dois terços 
superiores do útero e inclui o seu 
fundo. Está situado entra as lâminas 
do ligamento largo. Tem duas faces, a 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR – AULA 2 
 
anterior é relacionada com a bexiga e 
a posterior com o intestino. 
o Colo do útero: é dividido em duas 
porções, a porção supravaginal está 
entre o istmo e a vagina e a porção 
vaginal que se projeta para a parte 
superior da parte anterior da vagina. A 
porção supravaginal é separada da 
bexiga por tecido conjuntivo frouxo e 
do reto pela escavação retouterina. 
o Perimétrio: túnica serosa externa. 
Peritônio sustentado por uma fina 
lâmina de tecido conjuntivo. 
o Miométrio: camada média de músculo 
liso. É muito distendido durante a 
gravidez. Durante o parto, a contração 
é estimulada hormonalmente. Durante 
a menstruação, as contrações do 
miométrio podem causar cólica. 
o Endométrio: túnica mucosa interna. 
Participa ativamente do ciclo 
menstrual. A face interna dessa 
camada é eliminada durante a 
menstruação. 
o Canal do colo do útero. 
 
4. VAGINA: 
• Canal para líquido menstrual. 
• Recebe o pênis e o sêmen. 
• Forma a parte inferior do canal do parto. 
• Comunica-se com o canal do colo do útero 
e com o vestíbulo vaginal. 
• Quatro músculos comprimem a vagina e 
atuam como esfíncteres: pubovaginal, 
esfíncter externo da uretra, esfíncter 
uretrovaginal e bulboesponjoso. 
• A vagina está relacionada: 
o Anteriormente com o fundo da bexiga 
e a uretra. 
o Lateralmente com o músculo 
levantador do ânus, a fáscia visceral da 
pelve e os ureteres. 
o Posteriormente com o canal anal, o 
reto e a escavação retouterina. 
 
• Partes: 
o Fórnice vaginal: ou fundo da vagina. 
o Cérvice 
o Canal vaginal. 
o Óstio da vagina. 
o Projeção da uretra (homóloga a uretra 
membranosa). 
o Vestíbulo da vagina: porta de entrada 
da vagina. Tem função de proteger. 
Altamente lubrificado e extensivo. 
Possui uma membrana que se rompe 
na primeira vez que essa cavidade é 
visitada- o hímen. Podem existir 
hímens complacentes que não se 
alteram. 
o Óstio externo da vagina. 
o Lábio menor do pudendo. 
o Clitóris (homólogo a glande). 
o Grandes lábios (homólogos ao saco 
escrotal). 
 
COMPOSIÇÃO EXTERNA 
 
� Por ser diretamente aberta ao mei externo é 
um fácil alvo de infecções e por isso merece um 
cuidado especial. 
 
1. URETRA: 
• É basicamente membranosa. 
• Muito sustentada por músculo em seu 
interior, músculos esses que fazem a 
contração mais externa da vulva em cima 
dos lábios menores. 
• Pequena e por isso está sujeita a infecções. 
 
2. VULVA: 
• Lábios maiores e menores e clitóris. 
 
 
 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR– AULA 2 
 
3. CLITÓRIS: 
• Órgão extremamente sensível, 
vascularizado e erétil. 
 
 
CICLO MENSTRUAL 
� FASE PROLIFERATIVA: ocorre sob ação do 
estrogênio (6- 14 dia). A camada funcional fica 
mais espessa e as glândulas mais profundas. 
� FASE SECRETORA/ PROGESTERÔNICA: (15-28 
dia) sofre ação do estrogênio e progesterona. O 
endométrio continua a proliferar e as glândulas 
passam a secretar glicogênio e 
glicosaminoglicans. Essas modificações tornam 
o endométrio propicio a implantação do zigoto, 
que encontrará material nutritivo, porque ele é 
tipo alécico (sem vitelo). 
 
� FASE MENSTRUAL: (1-5 dia) quando o corpo 
amarelo entra em regressão e os níveis de 
estrogênio e progesterona caem pelo bloqueio 
de LH. A porção funcional do endométrio era 
mantida por esses hormônios, assim os vasos 
reagem fazendo vasoconstrição. Em 
conseqüência, a camada funcional sofre 
isquemia (falta de sangue) e descama. 
 
� A menstruação é o momento em que caem os 
níveis de progesterona e estrogênio por 
bloqueio do LH. Nesse momento a hipófise 
volta a produzir FSH e se inicia um novo ciclo 
ovariano. FSH e estrogênio realizam um 
feedback positivo. 
 
 
 
� O folículo passa por um período de 
crescimento, amadurecimento, liberação do 
ovócito e formação do corpo lúteo e albicans. 
 
� Na formação do ovário todas as ovogônias 
darão origem aos ovócitos de primeira ordem, 
que permanecerão em prófase suspensa da 
primeira divisão meiótica, envolvidos por 
folículos primários. A evolução desss folículos 
ocorre somente após a puberdade por ação 
hormonal. Ao iniciar a puberdade a hipófise 
secreta hormônios gonadotróficos FSH e LH. 
 
� O FSH atua sobre os folículos ovarianos 
estimulando seu desenvolvimento. Os folículos 
que não vão liberar o ovócito se tornarão 
folículos atrésicos. O desenvolvimento do 
folículo por ação do FSH se da pelo crescimento 
do ovócito e proliferação das células foliculares 
que vão formando várias camadas ao redor do 
ovócito (folículo secundário/em crescimento): 
• Camada granulosa: corona radiata. 
• Camada tecal: espessamento do 
estroma ovariano. Divide-se em teca 
interna (celular) e teca externa (fibrosa). 
• Zona pelúcida: camada glicoprotéica 
formada ao redor do ovócito, é acelula. 
 
� Ainda sob ação do FSH, o folículo secundário 
desenvolve mais a camada granulosa, passando 
a reter o líquido antro folicular. 
 
� O folículo que atingiu seu desenvolvimento é 
chamado de Folículo Maduro/ de Graaf. Nesse 
período o ovócito completa a primeira divisão 
meiótica liberando um corpúsculo polar. Agora 
ele está na fase de ovócito secundário 
estacionado na metáfase da segunda divisão 
meiótica. Essa segunda divisão só se completa 
se houver fecundação. 
 
� O folículo passa a produzir estrogênio à medida 
que cresce. O feedback negativo acontece com 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58
 
alto estrogênio e baixo FSH. A hipófise, 
bloqueada para a produção de FSH 
índices de estrogênio, passa a produzir o LH. O 
estrogênio está alto, FSH mínimo e LH em 
quantidades significativas. 
 
� Ovulação: o pico de LH liberado pela hipófise 
desencadeará a ovulação, ou seja, a liberação 
do ovócito de segunda ordem juntamente com 
a camada granulosa e zona pelúcida pelo 
folículo maduro. O rompimento do folículo 
maduro ocorre no seu ponto mais frágil, o 
estigma. A ovulação ocorre no 14º dia.
 
� Formação do corpo amarelo: após a ovulação, 
o folículo rompido sofre ação do LH, 
a funcionar como uma glândula endócrina, 
produtora de progesterona, é chamado de 
corpo amarelo/ lúteo. O corpo amarelo sob 
ação do LH continua produzindo estrogênio e 
passa a produzir progesterona. 
A progesterona ajuda na preparação do corpo 
feminino para uma possível gravidez. Quando o 
corpo amarelo esta em seu desenvolvimento 
máximo, com níveis de progesterona também 
altos, ele inibe a secreão de LH pela hipófise, o 
que faz o corpo amarelo a entrar em regressão. 
A degeneração do corpo amarelo pro
queda do estrogênio e progesterona. O corpo 
amarelo degenerado passa a formar uma 
cicatriz no ovário, o corpo albicans. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR – AULA 2 
alto estrogênio e baixo FSH. A hipófise, 
bloqueada para a produção de FSH pelos altos 
índices de estrogênio, passa a produzir o LH. O 
estrogênio está alto, FSH mínimo e LH em 
 
Ovulação: o pico de LH liberado pela hipófise 
desencadeará a ovulação, ou seja, a liberação 
amente com 
a camada granulosa e zona pelúcida pelo 
folículo maduro. O rompimento do folículo 
maduro ocorre no seu ponto mais frágil, o 
estigma. A ovulação ocorre no 14º dia. 
após a ovulação, 
o folículo rompido sofre ação do LH, passando 
a funcionar como uma glândula endócrina, 
, é chamado de 
corpo amarelo/ lúteo. O corpo amarelo sob 
ação do LH continua produzindo estrogênio e 
A progesterona ajuda na preparação do corpo 
ino para uma possível gravidez. Quando o 
corpo amarelo esta em seu desenvolvimento 
máximo, com níveis de progesterona também 
altos, ele inibe a secreão de LH pela hipófise, o 
que faz o corpo amarelo a entrar em regressão. 
A degeneração do corpo amarelo provoca a 
queda do estrogênio e progesterona. O corpo 
amarelo degenerado passa a formar uma 
 
SISTEMA REPRODUTOR 
MASCULINO
� As franjas medianas que se fundem no centro 
dão origem a uretra peniana, se não houver é 
uma má formação urinária.
 
� As elevações que recobrem a musculatura no 
homem formam a bolsa escrotal.
 
� A dilatação periférica no homem é a glande do 
pênis (órgão muito vascularizado) onde se abre 
a uretra. 
 
� Os espermatozóides produzidos pelos 
testículos são armazenados do epidídimo, de 
onde sai para um tubo com parede muscular 
chamado ducto deferente
parte um ducto deferente. Posteriormente e 
sob a bexiga urinária,cada ducto deferente se 
une ao canal da glândula seminal e forma um 
único tubo- ducto ejaculatório.
ejaculatórios lançam nos espermatozóides 
num outro canal- a uretra. A uretra é um tubo 
que se inicia na bexiga urinária, percorre o 
interior do pênis e se abre no meio exte
 
� Descida do testículo: o testículo sai da cavidade 
pélvica e vai para a bolsa escrotal através dos 
hormônios (hormônios esses que diferenciam o 
sexo masculino do feminino) que irão agir no 
gubernáculo (ligamento com um comprimento 
inextensível-quanto 
 
SISTEMA REPRODUTOR 
MASCULINO 
 
As franjas medianas que se fundem no centro 
dão origem a uretra peniana, se não houver é 
ormação urinária. 
As elevações que recobrem a musculatura no 
a bolsa escrotal. 
A dilatação periférica no homem é a glande do 
pênis (órgão muito vascularizado) onde se abre 
Os espermatozóides produzidos pelos 
testículos são armazenados do epidídimo, de 
onde sai para um tubo com parede muscular 
ducto deferente. De cada epidídimo 
parte um ducto deferente. Posteriormente e 
sob a bexiga urinária,cada ducto deferente se 
e ao canal da glândula seminal e forma um 
ducto ejaculatório. Os ductos 
lançam nos espermatozóides 
a uretra. A uretra é um tubo 
que se inicia na bexiga urinária, percorre o 
interior do pênis e se abre no meio externo. 
Descida do testículo: o testículo sai da cavidade 
pélvica e vai para a bolsa escrotal através dos 
hormônios (hormônios esses que diferenciam o 
sexo masculino do feminino) que irão agir no 
gubernáculo (ligamento com um comprimento 
quanto mais androgênio tiver, 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR – AULA 2 
 
mais firme ele fica). Dessa forma os testículos 
ficarão sustentados por essa estrutura, 
ocorrendo a migração dos testículos com o 
crescimento do feto e o não crescimento do 
gubernáculo. O testículo desce pelo canal 
iguinal. Quando o testículo é formado, esse 
gubernáculo já existe e como a distância entre 
a pelve e a região onde será a bolsa escrotal é 
pequena, no embrião, ele se fixano tubérculo 
escrotal (elevação discreta da raiz da coxa do 
embrião). Na hora que o embrião cresce de 
tamanho, inicia-se a migração do testículo do 
abdome pelo canal iguinal até chegar à bolsa 
escrotal. Essa descida do testículo é um 
mecanismo de resistência do gubernáculo 
quanto ao crescimento do embrião, pois este é 
maior do que a capacidade do gubernáculo de 
se distender. A medida que o feto vai 
crescendo, a testosterona aumenta a sua 
produção e assim o gubernáculo vai ficar cada 
vez mais retraído e resistente, formando o 
testículo esquerdo e direito. 
3 MESES: testículo em posição ilíaca. 
6-8 MESES: testículo em posição iguinal. 
 
� A criptoquidia é a má formação em que não há 
a descida do testículo. Pode ser causada por 
uma barreira iguinal que impede a descida. 
 
� O sêmen/ esperma é composto por 
espermatozóides, líquido seminal e líquido 
prostático. 
 
� A ausência de espermatozóide é chamada de 
azospermia. 
 
CONTROLE HORMONAL 
� A hipófise produz as gonadotrofinas FSH e LH 
que estimulam o testículo a partir da 
puberdade. 
 
� LH: atua nas células intersticiais (células de 
leydig) que passam a produzir testosterona, 
essa estabelece um feedback negativo com a 
hipófise. 
 
� FSH: atua sobre o túbulo seminífero e as células 
de sertoli para que essas possam produzir a 
proteína ABP, que serve de carreador para a 
testosterona através da parede do túbulo 
seminífero, que por sua vez estimula a 
esppermatogênese. Cada vez que a célula de 
sertoli produz ABP, ela produz inibina que 
estabelece feedback negativo com a hipófise 
bloqueando o FSH. 
 
ESPERMATOGÊNESE 
 
� Os testículos começam a entrar em atividade 
na puberdade sob ação dos hormônios 
gonadotróficos hipofisários: o FSH que estimula 
o epitélio dos túbulos seminíferos e o LH 
estimula as células intersticiais (leydig) que 
levam a produção de testosterona. 
 
� Ocorre durante toda a vida e depende de 
testosterona. Consiste numa série de divisões 
que se inicia com a espermatogônia, bem como 
modificações citológicas em suas células até o 
espermatozóide. 
 
� A espermiogênese é a final maturação dos 
espermatozóides. Se passa com a espermátide 
invaginada no polo apical da célula de sertoli. O 
núcleo condensa-se, o citoplasma é eliminado e 
forma-se o flagelo. A estrutura do 
espermatozóide é: 
• Cabeça: núcleo condensado envolvido pelo 
capuz acrossomico onde o acrossoma 
(originário do Golgi) está cheio de enzimas. 
 
• Peça intermediária: rito em mitocôndrias 
para fornecer energia para movimentação. 
 
• Cauda: formada por um longo flagelo 
(centríolos). 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR – AULA 2 
 
 COMPOSIÇÃO INTERNA 
1. DUCTOS DEFERENTES: 
• Homólogo a tuba uterina. 
• Continuação do ducto do epidídimo. 
• A vasectomia é a secção desse ducto. 
• Passa medialmente pelo epidídimo pelo 
escroto, canal inguinal e adentra a 
cavidade abdominal atrás da bexiga. 
• Leva o espermatozóide para receber o 
líquido seminal das vesículas seminais, 
desembocando na uretra prostática 
(recebe o líquido seminal e prostático) 
formando o sêmen (líquido 
seminal+prostático+espermatozóide), que 
é um líquido alcalino para neutralizar o pH 
vaginal. 
• Partes: 
o Ampola do ducto deferente. 
 
2. GLÂNDULAS SEMINAIS (vesícula seminal): 
• Posição oblíqua superiormente à próstata. 
• Une-se ao ducto deferente para formar o 
ducto ejaculatório. 
• Produz uma secreção altamente 
energética, rica em frutose que irá compor 
o sêmen. Esse líquido é alcalino e serve 
para neutralizar o ph da vagina, além de 
ativar os espermatozóides. 
 
3. DUCTOS EJACULATÓRIOS: 
• Tubos originados da união das glândulas 
seminais e do ducto deferente. 
 
4. PRÓSTATA: 
• Homólogo ao útero. 
• Possui musculatura lisa e tecido fibroso. 
• Secreta o líquido prostático: fino e leitoso 
para ativar os espermatozóides. 
• Partes: 
o Parte prostática da uretra. 
o Istmo da próstata. 
 
5. GLÂNDULAS BULBOURETRAIS: 
• Posterolateralmente à parte membranácea 
da uretra. 
• Liberam um líquido lubrificante durante a 
excitação sexual. 
 
6. EPIDÍDIMO: 
• Localizado no escroto. 
• Recebe o esperma através dos ductos 
eferentes na região da sua cabeça. 
• Local de reserva e de maturação dos 
espermatozóides que saem por sua cauda 
para o ducto deferente. 
• Há músculos lisos na sua parede que 
contraem no momento da ejaculção. 
 
 
 
7. BOLSA ESCROTAL: 
• Possui o testículo e o epidídimo em seu 
interior. 
• A bolsa escrotal é revestida por uma pele 
rugosa a fim de proteger vasos e nervos. 
• É formada por várias camadas, pele/ tecido 
muscular ou serosa, pois ela é feita através 
do prolongamento da parede abdominal a 
medida que o testículo se desenvolve. 
• É dividida pelo septo do escroto em dois 
compartimentos. 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR – AULA 2 
 
 
 
 
 
8. TESTÍCULO: 
• Homólogo ao ovário. 
• Os túbulos enovelados no interior do 
testículo são os túbulos seminíferos, onde 
ocorre a espermatogênese. Esses túbulos 
apresentam um epitélio constituído por 
duas classes de células: linhagem 
germinativa (delas se originam os 
espermatozóides) e as células de sertoli. 
• Glândula mista: como secreção exócrina 
produz os gametas e como secreção 
endócrina a testosterona. 
• Onde ocorre a espermatogênese 
(produção de espermatozóides maduros). 
• Está dentro do escroto, bolsa coberta de 
pele (homólogo aos grandes lábios) com 
uma camada de musculatura lisa, túnica 
dartos. 
• Recoberto pela túnica albugínea que tem 
invaginações formando septos /lóbulos/ 
compartimentos, os quais possuem os 
túbulos seminíferos com as células 
germinativas. 
• Necessita da temperatura abaixo da 
temperatura corporal para que não haja 
degeneração testicular e a 
espermatogênese prejudicada. 
• Quando a gônada se diferencia em 
testículos, há produção de hormônios 
sexuais, com absorção dos ductos 
paramesonéfricos. 
• Células de sertoli: sustentam, nutrem e 
protegem a linhagem espermatogênica. 
o Produzem a proteína ABP 
(carreadora de testosterona do 
sangue para o túbulo seminífero) 
que deixa a testosterona entrar e 
permite o contato com as células da 
linhagem estimulando sua 
proliferação. 
o Produz o hormônio inibina que 
estabelece o feedback negativo 
com o FSH. 
 
 
 
9. OUTRAS PARTES IMPORTANTES: 
• Funículo espermático: conjunto composto 
por ducto deferente, artérias, veias 
linfáticos e nervos. 
• Plexo venoso pampiniforme. 
• A uretra inicia-se no óstio interno da uretra 
e termina no óstio externo da uretra. Além 
disso, uretra possui nomenclaturas de 
acordo com a posição em que se encontra: 
MARIA EDUARDA SARDINHA ESTRELLA 58- 2025.2 
ANATOMIA JAIR – AULA 2 
 
o Uretra intramural. 
o Uretra prostática (atravessa a 
próstata) 
o Uretra membranosa. 
o Uretra esponjosa/ peniana. 
 
COMPOSIÇÃO EXTERNA 
1. PÊNIS: 
• É um órgão erétil, devido a estímulos 
hormonais e nervosos, tendo a capacidade 
de fazer vasodilatação de artérias que 
percorrem os corpos cavernosos. 
• Também chamado de órgão da cópula, o 
qual irá penetrar nas vias genitais 
femininas, possibilitando a entrada dos 
espermatozóides. 
• Os corpos cavernosos e esponjosos são 
responsáveis por se encherem de sangue e 
consequentemente aumentar o volume do 
pênis. 
• Partes: 
o Corpo cavernoso: colunas eréteis que 
ao haver vasodilatação ficam túrgidos 
e fazem a ereção do pênis. Também 
são responsáveis por abrir a luz da 
uretra (dilatação da uretra), pois caso 
não tivesse isso não haveria como 
eliminar e conduzir o sêmen. 
o Corpo esponjoso: dá à uretra o nome 
de parte esponjosa da uretra. 
o Glande (homóloga ao clitóris). 
o Óstio externo da uretra. 
• Fimose: condição em que ocorre um 
estreitamento em graus variáveis do 
prepúcio (frênulo do prepúcio: prega 
mediana e inferiorque passa da sua 
camada profunda para as adjacências do 
óstio externo da uretra). É o estreitamento 
acentuado, quando a glande fica 
permanentemente recoberta, condição 
que dificulta os cuidados higiênicos e pode 
causar desconforto durante a ereção. 
 
ORGÃOS HOMÓLOGOSORGÃOS HOMÓLOGOSORGÃOS HOMÓLOGOSORGÃOS HOMÓLOGOS 
FEMININOFEMININOFEMININOFEMININO MASCULINOMASCULINOMASCULINOMASCULINO 
Ovário Testículo 
Tuba uterina Ductos deferentes/ 
eferentes 
Uretra feminina Uretra membranosa 
Grandes lábios Saco escrotal 
Útero Próstata 
Ligamento redondo do 
útero 
Funículo espérmico 
Clitóris Glande 
Capuz critoriano Prepúcio 
 
uretra
útero
rim
ureter
vagina
reto
ovário
tuba uterina
bexiga
vulva
ânus

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