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“Nos Países desenvolvidos” • Muitas vezes seguem, também, o modelo racionalista, o Estilo Internacional – Ex: EUA; • É um ideia difusa de continuidade, mas alguns sensíveis como Ernesto Nathan Rogers, já percebe a dualidade – continuidade X renovação ou crise; • Ou seja: mantem alguns pontos, como a tecnologia, os princípios urbanísticos e revisa-se outros que conversam com o Expressionismo, com o Organicismo, e o Classicismo. A reparação dos danos da guerra coincide com a crise das habitações; O que ocorreu foram algumas intervenções públicas isoladas, fruto de grande empenho – são os grandes complexos, como por exemplo: • Estrasburgo; Saint-Etienne; Angers; Lyon; Le Havre e Amiens (Perret); Marselha (Unité d’ habitation, Le Corbusier). FRANÇA Le Corbusier • Arquiteto racionalista, que busca modelos repetíveis + Artista, que busca alcançar a dignidade do símbolo e do monumento; • Maduro, revive as experiências da juventude; • Busca incansável por um repertório de formas; • Na viagem para o Oriente, em 1911 disse: “Venero o ecletismo, mas espero ter o cabelo branco para me entregar cegamente a ele”. Transformações • Atitudes individuais Le Corbusier JØrn Utzon • + Expressionismo • + Expressionismo Estrutural • + Arquitetura esculturalista PAÍSES ESCANDINAVOS – Antes da Guerra (Dinamarca, Suécia, Finlândia e Noruega) • Até o final da 2ª Guerra ainda sem expressão internacional, apesar de arquitetos de transição interessantes PAÍSES ESCANDINAVOS (Dinamarca, Suécia, Finlândia e Noruega) • A partir de 1945 torna-se referência, principalmente na Inglaterra e Itália – impulsionadora da arquitetura organicista e humanista; • O Estado é provedor – distribuição equitativa da riqueza; • As duas classes – operária e burguesa- tendem a se aproximar: a operária melhora o nível de vida e a burguesia diminui sua situação econômica; • Não rompe de modo violento com o passado; • A economia da produção artesanal para a industrial ocorreu de forma mais suave; • Não perdeu o nível de qualidade dos produtos; • Não é desenvolvida, como em outros países, uma produção de luxo; • Artigos de uso normal são produzidos com custos mais baixos; • Arquitetura Nórdica - New Empirism (novos experimentos) – novo em relação ao Modernismo (do qual só utilizam o que é bom para eles); • Racionalismo + Empirismo E Tecnologia + Saber tradicional; • Os arquitetos trabalham em um campo favorável – meios técnicos, econômicos, sociais; • Preocupação com o clima rigoroso – e o teto-jardim? • Fortes tradições e, apesar disso, não ocorre o conflito arte-indústria; • Manfredo Tafuri critica a volta à tradição; • Bruno Zevi faz crítica favorável; e divulga a arquitetura nórdica. PAÍSES ESCANDINAVOS • Tem início na Suécia; Nome dado à arquitetura nórdica pela revista The Architectural Review em artigos publicados em 1947 • Passa a ter influência em todos os países escandinavos ao longo dos anos 40 e 50; • Reação contra o excessivo funcionalismo e formalismo dos anos 1930; • Inclemência do clima; • Repertório internacional + Valores Tradicionais (como materiais tradicionais); • Rural X Urbano – não é tão radical; • Racionalismo + Empirismo E Tecnologia + Saber Tradicional; • Modernidade + Tradição/Artifício + Natureza. New Empirism • Busca pela espontaneidade, adaptabilidade; • Materiais tradicionais - recorre: à qualidade, a cor, a textura e ao conforto dos materiais tradicionais ( madeira, tijolo e telha) combinados com painéis e elementos industrializados; • Sensibilidade quanto ao entorno. • Importância do Lugar - o lugar deve ser pensado; adaptação e forte influência do meio natural - busca de uma integração ao meio ambiente natural; • Texturas, cores, gosto pela decoração; • Volta-se para o homem/ o usuário e os seus hábitos, reações e necessidades são o foco de interesse; New Empirism • Plantas articuladas e abertas, para desenvolver o programa com maior versatilidade e adaptar o projeto à topografia e à paisagem, aproveitando as melhores vistas; • Formas dinâmicas, orgânicas, independentes da geometria elementar. New Empirism MANFREDO TAFURI – Neo empirismo e Neo realismo são falsas utopias da burguesia, uma proposta retrógrada BRUNO ZEVI – forte defensor e impulsionador • Por ficar fora da Guerra não sofre destruições e não ocorre o antagonismo – reconstrução e planificação; • O Estado é o grande provedor - financia grande parte das construções suecas; • O problema das planificações limita-se às formas arquitetônicas e não ao conteúdo, devido ao equilíbrio econômico, político, social; • Ocorrem experiências diversas; New Empirism; • Arquitetos: Sven Markelius, Ralph Erskine; SUÉCIA • Após a 1ª Guerra, seu maior arquiteto, Eliel Saarinen, fixa-se nos EUA, em 1923; • Queria encontrar um estilo nacional que não fosse o neoclassicismo e explorar a abundancia de granito; Alvar Aalto • Fundiu o vernáculo e o clássico; começa ainda com tendências neoclássicas – posteriormente adotou o estilo funcionalista e também foi influenciado pelo Construtivismo russo; • Valorizava a madeira (era patrocinado pela indústria de madeira e produzia móveis para produção em série) (Artek – Companhia de móveis) Finlândia Finlândia • Alvar Aalto • Um dos arquitetos mais influentes na segunda metade do século XX; • Método de projetar aberto, baseado na: articulação, deslocamento e rotação dos corpos dos edifícios; • Moderno + Vernáculo, expressividade e organicidade; • Formas escultóricas; • Arquitetura Moderna + tijolo e madeira; • Admiração pelas qualidades concretas dos materiais; • Usa a luz; Deixar entrar a luz; • Cuidado com o interior; • Valorização do entorno. Dinamarca • Influencia de Alvar Aalto • Sua influência levou qualidade à arquitetura dinamarquesa; • Usar estruturas orgânicas; • Paramentos e tetos de formas curvas e sinuosas; • Volumes definidos e articulados; • Alongados e altos janelões em muros cegos; • Expressividade de certos materiais – tijolo, madeira, concreto... Dinamarca • Jöne Utzon • Estudou entre 1937 e 1942; • Trabalhou com Erik Asplund e Alvar Aalto; • Em 1949 visitou Wright – queria aprender a trabalhar com a natureza; • Buscou conhecer as técnicas construtivas tradicionais; • Visitou inúmeros países e continentes; Dos Maias e Astecas – monumentalidade sobre plataformas; Do Oriente (Japão) – proporção, horizontalidade e formas de coberturas; Do Marrocos – arquitetura do barro; Usou o pátio, soluções monumentais, plataformas, relação entre edifício e entorno; • Orgânica + expressividade + vernáculo; • Soube quando recorrer ao monumentalismo e quando recorrer a escala doméstica. Noruega • Sverre Fehn • A Noruega tem o contexto mais pobre em relação aos outros países da Escandinávia; • Uniu tradição arquitetônica com diversas outras influencias: racionalismo, organicismo, o clássico palladiano... • Para ele o importante era o “lugar”; • O Arquiteto é um homem de símbolos. Onde ocorreram os maiores danos; principalmente nas cidades; As cidades são reconstruídas respeitando os aspectos antigos, tradicionais; os monumentos e edifícios são refeitos “ao pé da letra”, como eram antes; Para isso, possuem meticulosa técnica. ALEMANHA Ocorrem 2 momentos: • 1ª - custo dos materiais elevados e mão-de-obra barata – arquitetura de caráter artesanal; • 2ª - posteriormente, com o desenvolvimento da indústria manifesta-se a arquitetura industrializada (determinada pelas relações com os EUA – presença de firmas norte-americanas no país – e por influencia da Suíça);
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