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AO JUÍZO DE DEREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO (5LINHAS) PROCESSO Nº XXXXXXXXXXXXXXXX (5LINHAS) João, já devidamente qualificado, através de seu procurador que o subscreve nos autos da AÇÃO MONITÓRIA E DOS EMBARGOS À AÇÃO MONITÓRIA, que lhe move em face de DANIEL, por oportuno, o apelante, informa ter efetuados o preparo do recurso na forma do Art. 1007 do CPC, e sobre a tempestividade da peça recursal, na forma do Art. 1003, § 5º, do CPC, vem, mui respeitosamente, por seu advogado vem à presença Vossa Excelência, interpor: RECURSO DE APELAÇÃO EM EMBARGOS MONITÓRIOS Nos termos dos artigos 702, §9º c/c, o artigo 1.009 ambos do CPC, em virtudes dos argumentos fáticos e de direito expostos nas razões que apresento em anexo. (1linha) Diante do exposto, requer que o presente recurso seja recebido nos efeitos previstos em leis, isto é devolutivo e suspensivo. (1linha) Nestes Termos Espera deferimento Rio de Janeiro, 24 de junho de 2021. (2linhas) OAB RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO (5linhas) APELANTE: JOÃO APELADO: DANIEL JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO (5linhas) EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA COLENDA CÂMARA NOBRES DESEMBARGADORES Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a seguir expostas: (3linhas) I. EXPOSIÇÃO DOS FATOS: O Apelado ajuizou Ação Monitória em face do Apelante, já qualificado nos autos, alegando ser credor do Apelante na quantia de R$ 180.000,00 por força instrumento particular de dívida. Citado, o Apelante apresentou embargos, insurgindo-se contra as taxas de juros, afirmando que o valor apresentado em cálculo não corresponde com real débito. A parte apelada apresentou impugnação aos embargados monitórios. Posteriormente, os autos foram conclusos para a sentença, em razão disso, foi proferida a r. sentença pelo M.M. Juiz a quo em fls. XXXX, que rejeitou os Embargos Monitórios e julgou procedente os pedidos contidos na Ação Monitória proposta pelo Autor/Apelado, para constituir em favor do Apelado o título monitório em título executivo judicial. Assim, inconformadas apelantes com a r. sentença proferida pelo M.M Juiz a quo de fls. XXX, o Apelante interpõe o recurso de Apelação, espera ver reformada a r. sentença, para que seja acolhido os Embargos Monitórios, e consequentemente, julgar totalmente improcedente a Ação Monitórios proposta pelo Apelado. II. DOS FUNDAMENTOS Preliminarmente, da nulidade da sentença, cerceamento de defesa, ausência de produção de provas requeridas. Requer a nulidade da sentença por ausência de fundamentação, tendo descumprido o disposto no Art. 489, §1º, inciso IV, do CPC, pois a alegação de violação ao art.702, §2º do CPC era capaz de infirmar as conclusões do órgão julgador acerca da procedência dos embargos monitórios. Para análise do excesso de execução, contudo, era necessário que a parte embargante tivesse acostado à inicial dos embargos cálculo pormenorizando o valor que entende devido, elemento essencial à consideração dos argumentos, nos moldes do artigo 702, parágrafo segundo do CPC. No caso, a parte embargante apenas indicou entender como devido o valor de R$ 180.000,00, porém indicou o valor de R$ 200.000,00 como valor da causa. Isso porque é evidente que a revisão contratual ou abusividade de cláusulas configura o excesso de execução. Deve-se esclarecer, nessa esteira, que os embargos à monitória são modalidade de defesa, na qual a parte embargante visa rechaçar certas ilegalidades e abusividades. Sendo espécie de defesa, incumbe ao embargante provar as alegações nas quais funda sua pretensão, nos moldes do artigo 373, do CPC. Não tendo elaborado memória de cálculo da evolução do débito sem o alegado excesso, nos termos exigidos pelo artigo 702, § 3º do CPC, pugnando assim, pela decretação de nulidade da sentença. Em face do já recebimento dos embargos à monitória, cabível o não conhecimento da alegação de excesso de execução, o que implica a improcedência do feito. Não foi dado a parte oportunidade de se manifestar, violando os artigos 10 e 11 do CPC. Percebe-se, portanto, in casu, não foi oportunizada ao Apelante a produção da prova técnica. Essa, certamente, iria corroborar sua tese, sustentada quanto à cobrança de juros abusivos pelo Apelado. Na espécie, a produção de prova pericial se mostra essencial para dirimir a controvérsia fática, maiormente quanto à existência ou não da cobrança de encargos ilegais. Nos termos do Art. 586 do CC, o mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade, razão pela qual a devolução do montante integralmente emprestado é devida, ou seja, R$ 180.000,00, acrescidos dos juros e cláusula penal pactuada. Além disso, em razão de o processo se encontrar em condições de imediato julgamento. Assim sendo, cabível o julgamento do feito no estado em que se encontra, ante a aplicação da causa madura, (Art. 1.013, § 3º, incisos I e IV: I- Reformar a sentença fundada no art.485,, IV- decretando a nulidade da sentença por falta de fundamentação), ambos do CPC, seja afastado o acolhimento da alegação de coisa julgada, a fim de que sejam acolhidos, in totum, os pedidos autorais, para que o Tribunal julgue improcedentes os embargos monitórios opostos pelo apelado, com lastro no Art. 488 e no Art. 702, §§ 2º e 3º. ambos do CPC, e constitua o título executivo judicial. (2 linhas) III-DOS PEDIDOS: Ante o exposto, requer: 1. Reformada a sentença anterior, para julgar procedente os pedidos produzidos na peça vestibular, na hipótese de a causa encontra-se madura para o julgamento, segundo o artigo 1013§3° do CPC; 2. Intimação, do apelado para apresentar contrarrazões; 3. A inversão do ônus de sucumbência e fixação dos honorários recursais; (2 linhas) 4. Que seja o recurso conhecido e provido, para reformar a decisão proferida pelo juízo a quo. Nestes termos, pede deferimento. (1 linha) Rio de Janeiro, 24 de Junho de 2021... (2 linhas) Nome do advogado OAB n'/UF assinatura
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