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Processo Penal e os Meios de Obtenção e Produção de Provas

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Processo Penal e os Meios de 
Obtenção e Produção de Provas 
 
Questão 1 
Respondida 
Flávio está sendo processado pela prática do crime de roubo, previsto no art. 157 do 
Código Penal, cometido em 04/01/2020. 
Durante o curso do processo, em 15/09/2021, foi publicada a Lei nº 12.234/2021, 
a qual promoveu inúmeras mudanças no Código de Processo Penal. 
Dentre as mudanças realizadas, houve a revogação de determinado artigo do Código 
de Processo Penal, que previa a possibilidade de interposição de um recurso para a 
defesa. 
Diante da situação narrada, é correto afirmar que: 
• Por ser mais prejudicial ao acusado, a nova lei será aplicada apenas aos fatos 
cometidos após o início de sua vigência. 
• Não será possível a sua aplicação em relação a Flávio, uma vez que as normas 
processuais penais serão aplicadas a partir do início de sua vigência, e 
retroagem apenas, em caráter excepcional, quando for mais benéfica ao 
acusado. 
• Independentemente da espécie de norma processual penal, ela possui 
aplicação imediata, o que permite a sua aplicação a fatos praticados 
anteriores à sua vigência. 
• Como o processo do acusado já estava em curso, não há que se falar em 
aplicação retroativa da lei nova, o que seria possível apenas aos processos 
em que a ação penal não tenha sido iniciada. 
• Em regra, a lei processual penal possui aplicação imediata, aplicando-se a 
fatos anteriores à sua vigência, ainda que seja mais prejudicial ao acusado, o 
que permite a sua aplicação aos fatos praticados por Flávio. 
Sua resposta 
Não será possível a sua aplicação em relação a Flávio, uma vez que as normas 
processuais penais serão aplicadas a partir do início de sua vigência, e retroagem 
apenas, em caráter excepcional, quando for mais benéfica ao acusado. 
 
Em relação à lei processual penal no tempo, vigora o princípio do efeito imediato, 
segundo o qual tempus regit actum. De acordo com tal princípio, as normas 
processuais penais têm aplicação imediata, mas consideram-se válidos os atos 
processuais realizados sob a égide da lei anterior, diferentemente da norma penal 
material, a processual pode retroagir para prejudicar o réu. 
 
Questão 2 
Respondida 
Daniel está sendo investigado pela prática do crime de furto qualificado mediante 
fraude por meio de dispositivo conectado à rede de computadores com violação de 
mecanismo de segurança, previsto no art. 155, § 4º-B do Código Penal. 
Tendo em vista a imprescindibilidade da prisão de Daniel para as investigações do 
inquérito policial, o Delegado de Polícia representou pela decretação da prisão 
temporária do investigado. 
 
Antes do juiz decidir, oportunizou-se vista ao Ministério Público, que manifestou de 
forma favorável à decretação da prisão de Daniel. 
Os autos foram devolvidos ao juiz da vara de inquéritos policiais para decidir sobre 
o requerimento. 
Você na condição de juiz deverá: 
• Indeferir a decretação da prisão temporária, uma vez que tal espécie de 
prisão é cabível apenas e tão somente nos crimes previstos no art. 1º, III da 
Lei nº 7.960/1989 e no art. 1º e 2º da Lei nº 8.072/1990, nos quais o crime 
praticado pelo agente não se enquadra. 
• Deferir a decretação da prisão temporária, vez que se trata de crime com 
pena superior a 4 anos de reclusão. 
• Deferir a decretação da prisão temporária, vez que se trata de crime com 
pena superior a 4 anos de reclusão além de estar inserido no rol dos crimes 
hediondos, previsto na Lei nº 8.072/1990. 
• Indeferir a decretação da prisão temporária, uma vez que tal espécie de 
prisão é cabível apenas e tão somente nos crimes previstos no art. 1º, III da 
Lei nº 7.960/1989, no qual o crime praticado pelo agente não se enquadra. 
• Deferir o pedido de prisão temporária, vez que ela será admitida em qualquer 
espécie de crime, quando imprescindível para as investigações do inquérito 
policial ou o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos 
necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
Sua resposta 
Indeferir a decretação da prisão temporária, uma vez que tal espécie de prisão é 
cabível apenas e tão somente nos crimes previstos no art. 1º, III da Lei nº 
7.960/1989 e no art. 1º e 2º da Lei nº 8.072/1990, nos quais o crime praticado 
pelo agente não se enquadra. 
 
A prisão temporária, regulada pela Lei nº 7.960/1989, é admitida somente em 
situações excepcionais previstas em lei, sendo, para os crimes previstos em seu art. 
1º, III ou no rol dos crimes hediondos e equiparados, previsto no art. 1º e 2º da Lei 
nº 8.072/1990. Tendo em vista que a infração praticada por Daniel, não se 
enquadra em nenhuma das hipóteses de crimes previstos, não será admitida a 
prisão temporária no caso. 
Questão 3 
Respondida 
Bruno figura como investigado em um inquérito policial que apura a atividade de 
uma organização criminosa na região de Marabá/PA, responsável pela prática de 
crimes de roubo de cargas em determinada rodovia federal. 
De modo a apurar a responsabilidade de Bruno, e visando obter elementos 
informativos para subsidiar uma futura ação penal, foi devidamente determinada 
pelo juiz da Vara Criminal da Comarca de Marabá/PA, a expedição de mandado de 
busca e apreensão na residência do investigado. 
Após a realização da diligência, o advogado de Bruno, visando impugnar a decisão 
judicial que a determinou, alega que houve violação ao princípio do contraditório, 
uma vez que não foi oportunizado à defesa do acusado, possiblidade de manifestar-
se sobre a possiblidade de realização da medida. 
Diante do exposto é correto afirmar que: 
• O posicionamento do advogado está correto, tendo em vista que o 
contraditório é um dos princípios basilares do direito processual penal 
brasileiro, e em razão disso, antes do deferimento da busca e apreensão o juiz 
deveria abrir vista para a defesa de Bruno manifestar. 
• O posicionamento do advogado está incorreto, tendo em vista que a 
observância do princípio constitucional do contraditório é obrigatória 
apenas na fase judicial e não na investigatória, em que predomina a essência 
inquisitorial. 
• O posicionamento do advogado está incorreto, uma vez que, no caso, é 
possível que o contraditório seja oportunizado de forma postergada, tendo 
em risco a possibilidade de ineficácia da medida. 
• O posicionamento do advogado está correto, tendo em vista que o 
contraditório é um dos princípios basilares do direito processual penal 
brasileiro, e em razão disso, deveria ser oportunizado momento para a defesa 
de Bruno se manifestar, ainda que ocorra de forma postergada ou diferida. 
• Nenhuma das alternativas acima. 
Sua resposta 
O posicionamento do advogado está incorreto, tendo em vista que a observância 
do princípio constitucional do contraditório é obrigatória apenas na fase judicial e 
não na investigatória, em que predomina a essência inquisitorial. 
 
O princípio do contraditório está previsto no art. 5º, LV da CR/88. Ele prevê que 
ambas as partes têm o direito de se manifestar sobre qualquer fato alegado ou 
prova produzida pela parte contrária, assegurando uma real e igualitária 
participação dos sujeitos processuais ao logo do processo (BRASIL, 1988). São dois 
elementos do contraditório, o direito à informação e o direito de participação. Pelo 
direito à informação, a parte contrária deve ser cientificada da existência da 
demanda e /ou argumentos da parte contrária. Pelo direito de participação, prevê 
a possibilidade de a parte oferecer reação, manifestação ou contrariedade à 
pretensão da parte contrária. A observância do princípio do contraditório no 
processo penal só é obrigatória na fase processual e não na fase investigatória. 
Tendo em vista que o inquérito é um procedimento administrativo de caráter 
informativo, não há que se falar em observância do contraditório nessa fase 
preliminar de investigações, razão pela qual o posicionamento do advogado está 
incorreto. 
 
Questão 4 
RespondidaLeandro é acusado de ter cometido os crimes de corrupção passiva, lavagem de 
capitais, falsidade ideológica de documento público, na 12ª Vara Federal da Seção 
Judiciária de São Paulo/SP. 
Embora os crimes tenham ocorrido território brasileiro, Leandro reside em Lisboa, 
Portugal. 
O Ministério Público Federal, ciente da informação do paradeiro de Leandro, realiza 
requerimento para expedição de carta rogatória para que seja realizada a instrução 
processual e o interrogatório de Leandro. 
A diligência é deferida pelo juiz que determina a expedição da carta rogatória para 
Portugal, com a finalidade de ser promovido o interrogatório de Leandro. 
A diligência é realizada pelo Tribunal Português, que procede o interrogatório de 
Leandro conforme a legislação processual penal portuguesa e devolve o 
procedimento para a 12ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo/SP. 
Na apresentação de alegações finais, a defesa de Leandro questiona a vaidade do ato, 
que foi praticado conforme a legislação portuguesa e não a brasileira, o que levou à 
supressão de alguns direitos e garantias fundamentais do acusado previstos nas 
normas processuais penais brasileiras. 
Diante da situação narrada, é correto afirmar que alegação do advogado está: 
• Correta, tendo em vista que vigora o princípio da extraterritorialidade, já que 
as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território 
nacional. 
• Incorreta, tendo em vista que no processo penal brasileiro vigora o princípio 
da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no 
território nacional. 
• Correta, tendo em vista que no processo penal brasileiro vigora o princípio 
da extraterritorialidade, que permite que as normas processuais brasileiras 
sejam aplicadas fora do território nacional. 
• Correta, tendo em vista que no processo penal brasileiro vigora o princípio 
da territorialidade temperada, que permite a aplicação das leis processuais 
penais brasileiras em qualquer território, desde que o acusado seja 
brasileiro. 
• Incorreto, tendo em vista que no processo penal brasileiro vigora o princípio 
da extraterritorialidade. 
Sua resposta 
Incorreto, tendo em vista que no processo penal brasileiro vigora o princípio da 
extraterritorialidade. 
 
A aplicação da lei processual penal brasileira é regulada pelo princípio da 
territorialidade absoluta, tem aplicação a todos os processos em curso no território 
nacional, seguindo a regra do locus regit actum. Portanto, a lei processual penal 
brasileira só se aplica no território brasileiro e não há possiblidade de 
extraterritorialidade, razão pela qual o posicionamento do advogado de Leandro 
está incorreto. 
 
Questão 5 
Respondida 
Eugênio Pacelli, em sua obra Curso de Processo Penal, afirma, sobre o princípio do 
contraditório que: 
“De outro lado, e para além do interesse específico das partes e, de modo especial, 
do acusado, é bem de ver que o contraditório põe-se também como método de 
conhecimento do caso penal. Com efeito, uma estrutura dialética de afirmações e 
negações pode se revelar extremamente proveitosa na formação do convencimento 
judicial, permitindo uma análise mais ampla de toda a argumentação pertinente à 
matéria de fato e de direito. Decisão judicial que tem como suporte a participação 
efetiva dos interessados em todas as fases do processo tem maior probabilidade de 
aproximação dos fatos e do direito aplicável, na exata medida em que puder 
abranger a totalidade dos argumentos favoráveis e desfavoráveis a uma ou outra 
pretensão.” 
Entretanto, é sabido que algumas decisões judiciais, principalmente aquelas que 
envolvem urgência e risco de perda de eficácia, o contraditório não será exercido de 
forma prévia, e sim posterior. Ante o exposto, é correto afirmar que: 
• Em tais situações, não há que se falar em validade da decisão, vez que viola 
direitos e garantias individuais do acusado. 
• Em tais situações não há que se falar em validade da decisão, uma vez que se 
enquadra nas previsões do sistema inquisitorial. 
• Em tais situações não há que se falar em nulidade da decisão, uma vez que o 
contraditório é apenas uma sugestão. 
• Em tais situações não há que se falar em validade da decisão, uma vez que a 
oferta ao contraditório deve ser feita em toda e qualquer situação, o que não 
permite relativização. 
• Em tais situações não há que se falar em violação ao princípio do 
contraditório, uma vez que é admitido a sua forma diferida ou postergada. 
Sua resposta 
Em tais situações não há que se falar em violação ao princípio do contraditório, 
uma vez que é admitido a sua forma diferida ou postergada. 
 
A observância do princípio do contraditório no processo penal só é obrigatória na 
fase processual e não na fase investigatória. Tendo em vista que o inquérito é um 
procedimento administrativo de caráter informativo, não há que se falar em 
observância do contraditório nessa fase preliminar de investigações. Além disso, é 
possível o contraditório diferido ou postergado, também quando se tratar de 
decisão sobre medida cautelar para resguardar o seu resultado prático e evitar 
alteração no estado das coisas. 
 
 
 
Questão 1Correta 
O art. 20 do Código de Processo Penal, ao dispor sobre as características do inquérito 
policial determina que: 
 
Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou 
exigido pelo interesse da sociedade. 
Tendo em vista o que dispõe o entendimento dos tribunais superiores e 
as legislações especiais, é correto afirmar que o sigilo do inquérito policial: 
Sua resposta 
É relativo, sendo permitido o acesso aos autos do inquérito pelo defensor e investigado, 
entretanto, tal regra não se aplica aos elementos que ainda não foram documentados ou 
que dizem respeito a investigações em curso. 
 
O advogado possui a prerrogativa de examinar o inquérito policial, nos termos do art. 
7º, XIV do Estatuto da Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil, podendo ainda 
copiar peças, tomar apontamentos por meio físico e digital. Segundo o referido 
dispositivo o advogado não necessita apresentar procuração, basta se apresentar como 
advogado e que está agindo em interesse do acusado Entretanto, o acesso aos autos do 
inquérito não é irrestrito, vez que autoridade policial poderá sujeitá-lo ao sigilo, se 
assim for, o advogado deverá apresentar procuração para agir em nome do acusado e ter 
acesso aos autos, conforme determina o art. 7º, § 10 do 7º, XIV do Estatuto da 
Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
Questão 2Errada 
O inquérito policial possui algumas características. Dentre as quais se destaca 
a _____________ e a ______________. O inquérito policial é _____________, o que 
quer dizer que, uma vez iniciado, o delegado de polícia não pode arquivá-lo. Frisa-se que 
a instauração do inquérito policial não e obrigatória, mas após a sua instauração, não 
poderá desistir de seu prosseguimento, conforme determina o art. 17 do Código de 
Processo Penal. 
Pela _____________, o inquérito policial não é uma peça obrigatória para a propositura 
de uma ação penal, pois esta pode ser acompanhada por elementos colhidos de outra 
forma, entretanto, embora _____________ é _____________, sendo que, uma vez 
iniciado, não poderá ser arquivado por iniciativa do delegado de polícia. 
Assinale a alternativa que indica as palavras que preenchem as lacunas do texto: 
Sua resposta 
Oficiosidade; discricionariedade; oficioso; dispensabilidade; discricionário; oficioso. 
 
O inquérito policial é indisponível, o que quer dizer que, uma vez iniciado, o delegado 
de polícia não pode arquivá-lo. Frisa-se que a instauração do inquérito policial não e 
obrigatória, mas após a sua instauração, não poderá desistir de seu prosseguimento, 
conforme determina o art. 17 do Código de Processo Penal (BRASIL, 1941). Assim, se 
verificar que não houve um crime a diligênciaa ser adotada é não iniciar o inquérito, 
devendo-se precaver e instaurar apenas nos casos de real necessidade. Pela 
dispensabilidade, o inquérito policial não é uma peça obrigatória para a propositura de 
uma ação penal, pois esta pode ser acompanhada por elementos colhidos de outra 
forma, entretanto, embora dispensável é indisponível, sendo que, uma vez iniciado, não 
poderá ser arquivado por iniciativa do delegado de polícia. 
 
Questão 3Correta 
O art. 17 do Código de Processo Penal, ao dispor sobre as características do inquérito 
policial, determina que a autoridade policial não poderá determinar o arquivamento do 
inquérito policial. 
 
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
O referido artigo prevê qual característica do inquérito policial: 
Sua resposta 
Indisponibilidade 
 
O inquérito policial é indisponível, o que quer dizer que, uma vez iniciado, o delegado 
de polícia não pode arquivá-lo. Frisa-se que a instauração do inquérito policial não e 
obrigatória, mas após a sua instauração, não poderá desistir de seu prosseguimento, 
conforme determina o art. 17 do Código de Processo Penal (BRASIL, 1941). Assim, se 
verificar que não houve um crime a diligência a ser adotada é não iniciar o inquérito, 
devendo-se precaver e instaurar apenas nos casos de real necessidade. 
 
Questão 4Errada 
Bruno está sendo investigado pelo crime previsto no art. 289, §1º do Código Penal, por 
ter colocado em circulação cédulas de R$ 200,00 (duzentos reais) falsificadas. 
Bruno teria comprado as cédulas falsas pelo valor R$ 50,00 (cinquenta reais) cada uma e 
visando lucro, colocou inúmeras em circulação em uma região tradicional do comércio 
de rua na cidade de Vitória/ES, o que foi relatado por inúmeros comerciantes do local. 
Por tais circunstâncias, foi instaurado inquérito policial pela Delegacia de Polícia Federal 
situada na cidade de Vitória/ES. 
A partir da situação narrada, é correto afirmar que: 
Sua resposta 
O inquérito policial deve ser concluído em 90 dias prorrogáveis por mais 90, tendo em 
vista que Bruno está solto. 
 
Como o crime de falsificação de moeda, previsto no art. 289 do Código Penal é de 
competência da Justiça Federal, o prazo para conclusão do inquérito policial 
é regulamentado pela Lei nº 5.010/1966, que prevê o prazo de 15 dias para indiciado 
preso, prorrogável por mais 15. Entretanto, não há previsão específica para o indiciado 
solto, que deverá levar em consideração o prazo previsto no art. 10 do CPP, que é de 30 
dias, sem previsão de prorrogação. 
 
Questão 5Correta 
No dia 15 de agosto de 2019, um programa de televisão do ramo esportivo, apresentou 
uma reportagem informando inúmeras transações realizadas de forma suspeita, pelo time 
Real Esporte Clube. 
A reportagem relatava a existência de empresas fantasmas que haviam recebido elevados 
valores por supostas prestações de serviço ao clube, valores estes, que, supostamente, 
teriam retornado aos diretores do clube por meio de outros contratos fraudulentos, que 
indicava, a possível prática de ‘lavagem de dinheiro’. 
Ao assistir a reportagem, o Delegado de Polícia da delegacia responsável por apurar tais 
crimes, decide instaurar inquérito para verificar a ocorrência dos supostos crimes e 
identificar seus autores. 
Diante da situação narrada é correto afirmar que: 
Sua resposta 
A atuação do Delegado foi legal, tendo em vista que os tribunais superiores entendem 
que é possível a deflagração de investigação criminal com base em matéria jornalística. 
 
É possível ainda a instauração de um inquérito policial a partir de notícias veiculadas 
em meios de comunicação, conforme decidido pelo Superior Tribunal de Justiça no 
julgamento do Recurso Ordinário Constitucional 98.056/CE. 
 
UNIDADE 3 - Ação penal 
Victor, é estudante de direito e famoso influenciador digital reconhecido pelo sucesso que 
faz entre os jovens na divulgação de produtos de tecnologia e pelos elevados lucros que 
obtém com a sua atividade. 
Vitor foi denunciado pelo crime de Estelionato, previsto no art. 171 do Código Penal e 
prontamente constituiu defensor para lhe acompanhar nos atos processuais. 
No curso da ação penal, o advogado constituído por Vitor, a partir de divergências na 
condução do processo, decidiu por renunciar os poderes. 
Devidamente intimado para constituir novo advogado, Vitor não o fez, tendo o juiz 
nomeado defensor dativo para patrocinar sua defesa. 
Diante do exposto é correto afirmar que: 
Sua resposta 
A nomeação do defensor dativo para Vitor foi correta, entretanto, sendo comprovado 
que Vitor possui elevados rendimentos, poderá ser obrigado a efetuar o pagamento dos 
honorários do defensor dativo. 
 
O defensor é o responsável pela defesa técnica do acusado, pode ser constituído, 
público, dativo ou ad hoc, seja qual for a espécie, a sua presença é imprescindível para o 
desenvolvimento válido e regular do processo, portanto, nenhum acusado, ainda que 
oculto ou ausente, será julgado sem ele. O defensor dativo é o advogado nomeado pelo 
juiz para o acusado que não possui defensor constituído ou público. No processo penal a 
nomeação é obrigatória, independente da condição econômica do acusado. Se verificado 
que ele tenha condições de arcar com os honorários, o juiz irá determinar o seu 
pagamento. Caso contrário, o pagamento dos honorários do defensor dativo é feito pelo 
Estado, por tal razão, Vitor poderá vir a ser obrigado a efetuar o pagamento dos 
honorários fixados pelo juiz e devidos ao defensor dativo. 
 
Questão 2Errada 
Tâmara foi vítima do crime de difamação, previsto no art. 139 do Código Penal, o qual 
se processa mediante ação penal privada, praticado por Thais, que no dia 22/02/2021, 
teria imputado fato ofensivo a sua reputação. 
Tâmara irresignada com as ofensas perpetradas por Thais, manifesta o seu interesse em 
ver Thais ser processada e punida pela prática do referido crime. 
Diante do que foi apresentado, assinale a alternativa correta: 
Sua resposta 
Tendo em vista que o crime em que Tâmara foi vítima é de ação penal privada, a peça 
inaugural do procedimento é a queixa-crime, que deverá ser apresentada por ela no 
prazo de 6 (meses) a contar da data do fato. 
 
Tendo em vista que o crime previsto no art. 139 do Código Penal se processa mediante 
queixa, nos termos do art. 145 do Código, peça inaugural do procedimento é a queixa-
crime, que deve ser apresentada no prazo decadencial de 6 meses a partir da data em 
que se tomou conhecimento do autor dos fatos, nos termos do art. 38 do Código de 
Processo Penal. 
 
Questão 3Correta 
Fernanda foi vítima de um crime de esbulho possessório, previsto no art. 161, II do 
Código Penal, o que se processa mediante ação penal privada, por ter, no dia 05/02/2021, 
tido sua propriedade invadida por um grupo de pessoas indeterminadas com finalidade de 
esbulho possessório. 
No dia seguinte, compareceu à Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio da Cidade de 
Goiânia/GO para narrar o ocorrido à Autoridade Policial e demonstrar seu interesse em 
apurar os responsáveis pela conduta criminosa. 
Em 05/08/2021, a Autoridade Policial concluiu as investigações e verificou que o autor 
do esbulho era Pedro. 
Prontamente, Fernanda decide tomar as providencias para iniciar a ação penal e ver a 
responsabilização de Pedro pela conduta praticada. 
Ante o exposto, é correto afirmar que: 
Sua resposta 
Por se tratar de um crime de ação penal privada, a titularidade da ação penal é de 
Fernanda, que deverá ajuizar a queixa-crime junto ao juízo competente, no prazo 
decadencial de 6 (meses) a partir da data em que tomou conhecimento que Pedro é o 
autor do crime. 
 
A resposta correta é a alternativa E, uma vez que o prazo para oferecimento da queixa-
crime nas infrações penais que se processam mediante ação penal de iniciativa privada e 
de 6 meses a partir da data em que se tomou conhecimento do autor do autordo crime. 
 
O aditamento da queixa-crime, em regra, é feito pelo titular da ação penal privada, 
sendo possível, entretanto, em situações excepcionais, a sua realização por parte do 
Ministério Público, contudo, o procedimento e o alcance do aditamento dependem da 
espécie de ação penal privada. Nas ações penais exclusivamente privada e privada 
personalíssima, o Ministério Público possui a função de fiscal lei e deve intervir em 
todos os atos do processo. Tendo em conta que não possui legitimidade ad causam em 
tais ações, o seu aditamento se restringe à inclusão de elementos acidentais, como 
tempo, lugar, meios e modos de execução, portanto, é possível apenas o aditamento 
impróprio, nos termos do art. 49, § 2º do Código de Processo Penal. Na hipótese de ação 
penal privada subsidiária da pública, o Ministério Público possui legitimidade ad 
causam, razão pela qual, pode realizar as duas espécies de aditamento. No caso de o 
aditamento ser realizado pelo querelante, é importante verificar se a omissão em relação 
à inclusão dos fatos ocorreu de forma voluntária ou involuntária. Se a omissão ocorreu 
de forma voluntária, tendo o querelante conhecimento de determinado fato ou acusado, 
e de forma proposital, optou por não o incluir na queixa-crime, não há que se falar em 
possibilidade de aditamento, razão pela qual haverá a extinção da punibilidade do 
acusado em razão da renúncia tácita. Contudo, se a omissão ocorreu de forma 
involuntária, não havendo conhecimento por parte do querelante, de fato ou acusado no 
momento da apresentação da queixa-crime, vindo a tomar conhecimento de tal 
informação somente após o início da ação penal privada, será possível o aditamento, 
desde que não tenha decorrido o prazo decadencial de 6 meses. 
 
Questão 5Correta 
Bianca foi presa em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, previsto no art. 33 da Lei 
nº 11.343/2006, por ter, no dia 03/08/2021, sido encontrada transportando a quantidade 
de 100kg de substância em pó, de cor branca, classificada no exame preliminar como 
cocaína. 
 
Lavrado o auto de prisão em flagrante, com a oitiva das testemunhas, do condutor e de 
Bianca, foi realizada audiência de custódia, sido concedida liberdade provisória sem 
fiança para a acusada. 
 
Os autos retornaram ao Ministério Público, para que ofereça a denúncia e dê início à ação 
penal. 
Diante do caso narrado, tendo em vista que Bianca está solta, qual o prazo que o Promotor 
de Justiça possui para oferecer a denúncia? 
Sua resposta 
10 dias 
 
Estado o acusado presou ou solto, o prazo para o oferecimento da denúncia será 10 dias 
para os crimes previstos na Lei de Tóxicos, art. 54, III da Lei nº 11.346/2006. Registra-
se que é uma exceção à regra prevista no art. 46 do Código de Processo Penal. 
 
UNIDADE 4 - Dos meios de obtenção e produção de provas 
Questão 1Correta 
O Delegado da Divisão de Crimes de Tráfico de Armas da cidade de Ponta Porã/PR, 
instaurou inquérito policial no qual Antônio é investigado pela prática de do comércio 
ilegal de armas de fogo de uso restrito importadas do Paraguai. 
 
O Delegado, ciente do envolvimento de Antônio, por meio de conversas informais com 
outros investigados, decide utilizar procedimento de interceptação telefônica com a 
finalidade de obter elementos informativos para instruírem o inquérito policial e uma 
eventual denúncia. 
 
Tendo em vista a urgência em iniciar a interceptação, não houve tempo hábil de solicitar 
autorização judicial, tendo o próprio delegado a deferido, tendo em vista a presença 
do fumus boni iuris e o periculum in mora. 
 
Posteriormente, houve o oferecimento da denúncia e, em audiência de instrução e 
julgamento, o resultado da monitoração eletrônica foi confirmado em juízo por 
testemunhas, sob o crivo do contraditório e ampla defesa, sendo as únicas provas 
constantes no processo. 
Ante o exposto, é correto afirmar que: 
Sua resposta 
Deve ser anulada a ação penal desde o início, tendo em vista as provas obtidas por meio 
ilícito e aquelas que lhe são derivadas. 
 
No caso, a interceptação telefônica deve ser autorizada por meio de decisão judicial nos 
termos da Lei nº 9.296/96, sendo assim, não pode ser decretada pelo Delegado de 
Polícia, mesmo no caso em que houver urgência, o que a torna uma prova ilícita. Os 
depoimentos por força da teoria dos frutos da árvore envenenada, também devem ser 
considerados como prova ilícita por derivação. Diante disso, como não existem outras 
provas além das ilícitas, deve ser anulada a ação penal 
 
Questão 2Correta 
Roger está sendo processado pelo crime de lesão corporal seguida de morte, previsto no 
art. 129, § 3º do Código Penal. 
 
Durante a instrução criminal, a defesa de Roger sustentou a tese de legítima defesa, com 
a alegação de que a vítima o teria agredido, e que as lesões que culminaram na morte 
desta, teriam sido praticadas com o objetivo de repelir a injusta agressão sofrida, ocasião 
em que utilizou dos meios necessários e adequados para se defender. 
Com base no que foi narrado acima, e tendo em vista à regra que determina a distribuição 
do ônus da prova no direito processual penal, é correto afirmar que: 
Sua resposta 
A defesa de Roger deverá provocar ao menos uma fundada dúvida a respeito da 
existência da causa de legítima defesa para que ele seja absolvido. 
 
Cabe a acusação a prova da existência do fato típico, a autoria ou a participação, a 
relação de causalidade e o elemento subjetivo do agente. Comprovado o fato típico, 
haveria uma presunção de que ele seria ilícito e culpável, cabendo ao acusado afastar a 
referida presunção. A defesa possui o ônus de provar as excludentes de ilicitude, da 
culpabilidade ou a presença de causa extintiva da punibilidade. Em relação ao juízo de 
certeza, este é necessário apenas para uma sentença condenatória, uma vez que a 
condenação ocorrerá apenas quando o juiz estiver convencido da prática do crime pelo 
acusado, nos termos do art. 387 do Código de Processo Penal (BRASIL, 1941). Em 
relação a defesa, não há a necessidade de produção de um juízo de certeza, uma vez que 
a sentença absolutória, pode ser fundada tanto na certeza de excludentes de ilicitude ou 
culpabilidade ou quando houver fundada dúvida sobre a sua existência. 
 
Questão 3Correta 
A Lei nº 9.296/1996, dispõe em seu art. 1º que: 
 
Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em 
investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e 
dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. 
 
Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações 
em sistemas de informática e telemática. 
Para a produção da referida prova, é correto afirmar que: 
Sua resposta 
Exige decisão judicial fundamentada, desde que presentes indícios razoáveis de autoria 
ou participação, quando a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e a 
infração penal deve ser punida com reclusão. 
 
A interceptação telefônica como meio de prova está disciplinada pela Lei nº 9.296/1996, 
que abrange também a escuta telefônica e captação ambiental. Não estão abrangidas 
pela referida lei a gravação telefônica, a interceptação ambiental, a escuta ambiental e a 
gravação ambiental. Por se tratar de uma medida extremamente invasiva, uma vez que 
se relaciona à intimidade e a privacidade dos indivíduos, será decretada apenas em 
situações excepcionais, quando presentes os requisitos legais, como prévia autorização 
judicial devidamente fundamentada, fumus comissi delict e periculum libertatis e que a 
infração penal seja punida com pena de reclusão. A medida exige que haja indícios de 
autoria ou participação em infração penal punida com reclusão e que a medida seja 
realizada evitando risco na não realização imediata da diligência e que a prova não 
possa ser produzida por outrosmeios disponíveis, o que revela a natureza excepcional 
da medida, que não será utilizada quando cabível outros meios de prova. Além disso, 
exige-se uma decisão judicial fundamentada, demonstrando a presença dos requisitos 
necessários para a decretação da medida, indicando inclusive a impossibilidade de 
utilização dos outros meios de prova e a duração da medida, que possui prazo máximo 
de 15 (quinze) dias, sendo possível a sua renovação. 
 
Questão 4Errada 
Segundo Fernando Capez, 
 
"Objeto da prova é toda circunstância, fato ou alegação referente ao litígio sobre os quais 
pesa incerteza, e que precisam ser demonstrados perante o juiz para o deslinde da causa. 
São, portanto, fatos capazes de influir na decisão do processo, na responsabilidade penal 
e na fixação da pena ou medida de segurança, necessitando, por essa razão, de adequada 
comprovação em juízo. Somente os fatos que revelem dúvida na sua configuração e que 
tenham alguma relevância para o julgamento da causa merecem ser alcançados pela 
atividade probatória, como corolário do princípio da economia processual." 
A partir do que o autor narra, indique quais fatos dependem de prova no direito processual 
penal. 
Sua resposta 
Os fatos notórios 
 
no curso do processo ainda há como objeto de prova: a) os costumes, como no caso do 
crime de furto durante o repouso noturno; b) regulamentos e portarias, salvo quando ela 
for complemento de norma penal em branco, pois presume-se que o juiz a conheça; c) 
direito estrangeiro, estadual e municipal, que devem ser comprovados quando forem 
referentes à localidade diversa daquela do exercício jurisdicional; e) fatos não 
contestados ou incontroversos, vez que o processo penal se difere do processo civil. No 
âmbito processual penal, em razão do princípio da presunção da inocência, ainda que o 
acusado venha a confessar a prática da infração penal ou que tenha sido decretada a sua 
revelia, os fatos deverão ser comprovados. 
 
Questão 5Errada 
Jonas, funcionário público estadual, está sendo processado pela prática do crime de 
corrupção passiva, previsto no art. 317 do Código Penal. 
 
O Ministério Público arrola como testemunhas três pessoas, sendo, o Padre da Paróquia 
responsável pelas confissões de Jonas; o responsável pela repartição em que Jonas estava 
lotado, a ex-companheira de Jonas. 
Diante do exposto, e tendo em vista os dispositivos referentes à prova testemunhal, é 
correto afirmar que: 
Sua resposta 
A ex-companheira de Jonas será ouvida na condição de testemunha, hipótese em que 
deverá prestar compromisso. 
 
No direito processual penal, qualquer pessoa pode ser admitida como testemunha, 
entretanto, no caso de ascendente, descendente, afim em linha reta, cônjuge ou 
companheiro, ainda que separado, irmão, pai, mãe e filho adotivo do acusado não 
estarão obrigados a depor, salvo nas hipóteses em que não for possível obter a prova por 
outro modo, hipótese em que tais pessoas não prestaram compromisso de dizer a 
verdade. Nestas situações, a pessoa ouvida não será chamada de testemunha, e sim de 
informante ou declarante, além de não integrar o rol de testemunhas previstos no 
procedimento para apuração da infração

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