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Tabela Periódica Camille S

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
Camille de Souza Oliveira 
 
 
 
 
 
TABELA PERIÓDICA E OS ELEMENTOS QUÍMICOS 
 
 
 
 
 
 
Ponta Grossa – PR 
05/05/2023 
 
 
Camille de Souza Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA PERIÓDICA E OS ELEMENTOS QUÍMICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ponta Grossa – PR 
05/05/2023 
 
 
Resumo 
 A tabela periódica é a ferramenta mais importante e significativa para a 
obtenção de informações sobre os elementos químicos e suas propriedades. 
Ela conta com elementos metálicos, não metálicos e gases nobres, os quais 
possuem sua localização exata e referenciada por meio de estudos realizados 
a respeito do número atômico e as camadas eletrônicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 – Fig. 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 
Figura 2 – Fig. 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 
Figura 3 – Fig. 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 
Figura 4 – Fig. 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 
Figura 5 – Fig. 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 
Figura 6 – Fig. 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 
Figura 7 – Fig. 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução ....................................................................................... 7 
2. Estrutura da Tabela Periódica ........................................................ 8 
1.1. Grupos / Famílias ..................................................................... 8 
 ......................................................................................................... 10 
1.2. Períodos ................................................................................. 10 
3. Periodicidades químicas ............................................................... 11 
4. Referências bibliográficas ............................................................. 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A princípio, cientistas como o alemão Lothar Meyer, e o russo Dmitri 
Mendeleiev, separadamente, tentaram organizar alguns elementos com base 
nas suas respectivas massas atômicas, organizados em famílias e grupos com 
propriedades semelhantes, entretanto, essa não era a melhor forma de 
sistematizar as substâncias. Algumas décadas depois, Henry Moseley, 
durantes seus experimentos, percebeu que era possível estimar o número 
atômico com base na relação entre as frequências dos raios x e a carga 
nuclear, e logo foi constatado que esta seria a forma mais viável de elaborar 
uma nova tabela, a qual teria como base os números atômicos de cada 
elemento químico. 
A tabela periódica é um marco no desenvolvimento da capacidade 
humana em buscar arranjar de forma organizada, sistematizada, crítica, prática 
e concisa aquilo que é considerado relevante para todos, a fim de tornar mais 
acessível as informações consideradas indispensáveis ao entendimento de 
fatos, fenômenos ou acontecimentos. Esta é sem dúvida a principal fonte de 
pesquisa e informação quando se deseja buscar conhecer as características e 
propriedades dos elementos químicos, e a forma como estes estão 
organizados é um facilitador na obtenção destas informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. ESTRUTURA DA TABELA PERIÓDICA 
A Tabela Periódica atualmente possui 118 elementos químicos (92 
naturais e 26 artificiais), os quais são organizados em ordem crescente de 
número atômico, da esquerda para a direita, obedecendo a uma ordem de 
grupos e períodos. Ao todo são 18 grupos (verticais), e 7 períodos 
(horizontais). Os elementos podem ser classificados em: 
• Representativos: aqueles que possuem distribuição eletrônica 
terminadas em s ou p. 
• Transição: externa - são aqueles cuja distribuição eletrônica acaba 
em d. Interna - distribuição eletrônica acaba em f, se encontram nas duas 
linhas abaixo da tabela. 
Nela estão presentes metais, semimetais, ametais e gases nobres. 
• Metais: conduzem bem calor e eletricidade, são sólidos na CNTP, 
além de maleáveis e dúcteis. 
• Semimetais: totalizam apenas sete elementos da tabela, eles 
possuem características intermediárias entre metais e ametais e se encontram 
em estado sólido em temperatura ambiente. 
• Ametais: maus condutores de calor e eletricidade, podem assumir 
qualquer estado físico em temperatura ambiente. 
• Gases nobres: apresentam pouquíssima reatividade. 
 
1.1. Grupos / Famílias 
Os elementos presentes no mesmo grupo possuem características 
físico-químicas semelhantes (a única exceção é o Hidrogênio, apesar de estar 
no grupo 1, não possui propriedades semelhantes aos demais), devido ao fato 
de possuírem o mesmo número de elétrons na camada de valência. De acordo 
com a IUPAC, atualmente cada grupo é identificado por um algarismo de 1 a 
18, da esquerda para a direita (Fig.1). 
9 
 
• Grupo 1: Metais alcalinos (exceto H), são elementos muito reativos, 
principalmente com a água, essa reatividade aumenta conforme 
aumenta o número e o raio atômico. Todos os metais desse grupo são 
ótimos condutores de eletricidade, formam bases fortes, apresentam brilho 
metálico e oxidam facilmente quando expostos ao ar, possuem 1 elétron na 
camada de valência (s1), tendência de formar cátions monovalentes (carga 
+1). 
• Grupo 2: Metais alcalino-terrosos, também são bastante reativos, porém 
menos que aqueles presentes no grupo 1, também são eletropositivos e 
mais duros e densos do que os metais alcalinos, oxidam com mais 
facilidade possuem 2 elétrons na camada de valência (s2), tendência de 
formar cátions divalentes (carga 2+). 
• Grupos 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 fazem parte dos metais de 
transição interna e externa. Configuração eletrônica terminada em d. 
• Grupo 13: “Família do Boro”, são sólidos em condições ambientes, 
possuem propriedades intermediárias entre as propriedades dos metais 
e dos ametais. Configuração eletrônica (p1), tendência em formar cátions 
trivalentes (carga +3). 
• Grupo 14: “Família do carbono”, possuem tendência em formar quatro 
ligações (C e Si conseguem formar ligações em cadeia), configuração 
eletrônica (p2). 
• Grupo 15: “Família do nitrogênio”, apenas o nitrogênio não é sólido em 
condições ambientes, possuem elementos fundamentais para os 
organismos vivos, como o próprio nitrogênio e o fósforo, configuração 
eletrônica (p3). 
• Grupo 16: Calcogênios, apenas o Oxigênio é encontrado na forma de 
gás, possui configuração eletrônica (p4), tendo tendência em formar 
ânions divalentes (carga -2). 
• Grupo 17: Halogênios, estão entre os mais reativos de todos os 
elementos, são os mais eletronegativos da Tabela, detêm configuração 
eletrônica (p5), possuindo a tendência de formar ânions monovalentes 
(carga -1). 
10 
 
• Grupo 18: Chamados de gases nobres, são muito pouco reativos, e por 
isso podem ser considerados inertes, não possuem tendência de formar 
íons, dispõem de configuração eletrônica (p6), portanto possuem 8 
elétrons na camada de valência, obedecendo à regra do octeto, fato que 
os leva a serem considerados os mais estáveis da Tabela Periódica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2. Períodos 
Os períodos são as sete linhas horizontais que correspondem ao 
número de camadas eletrônicas que cada elemento químico possui (Fig. 2) 
• 1º Período: 2 elementos 
• 2º Período: 8 elementos 
• 3º Período: 8 elementos 
• 4º Período: 18 elementos 
• 5º Período: 18 elementos 
• 6º Período: 32 elementos 
• 7º Período: 32 elementos 
 Figura 1 
113. PERIODICIDADES QUÍMICAS 
As propriedades periódicas dependem do número atômico dos 
elementos químicos da tabela periódica, principais são: raio atômico, energia 
de ionização, eletronegatividades, eletroposividade e afinidade eletrônica. 
• RAIO ATÔMICO: é definido como a metade da distância entre os 
núcleos de átomos vizinhos de um mesmo elemento. Considera-se o 
átomo como se fosse uma esfera (modelo atômico de Dalton). R=d/2. Na 
Tabela Periódica o raio atômico aumenta da direita para a esquerda e de 
cima para baixo, portanto, o elemento que possui maior raio é o Césio 
(Cs) (Fig. 3). 
 
Figura 3 
• ENERGIA DE IONIZAÇÃO: é energia mínima necessária para remover 
um ou mais elétrons de um átomo na fase gasosa, esse elétron é 
sempre retirado da camada de valência. Quanto maior o raio atômico do 
elemento, menor será a força de atração entre o núcleo e os elétrons, 
 Figura 2 
12 
 
por consequência, menor será a energia necessária para retirar esses 
elétrons e vice-versa. Por isso, a energia de ionização aumenta no 
sentido contrário do raio atômico, ou seja, da esquerda para a direita e 
debaixo para cima, portanto o elemento com maior energia de ionização 
é o gás Hélio (He) (Fig. 4) 
 
 
Figura 4 
 
• ELETRONEGATIVIDADE: representa a tendência que um átomo tem de 
atrair elétron para si em uma ligação química covalente. O valor da 
eletronegatividade é determinado de acordo com a escala de Pauling, e 
quanto maior o raio atômico, menor é a atração do núcleo pelos elétrons 
que são compartilhados na ligação, essa propriedade também aumenta 
de modo inverso ao raio. Como os gases nobres são constituídos por 
átomos que possuem a camada de valência completa, eles não realizam 
ligações covalentes, e assim não se encaixam nas condições para 
possuírem eletronegatividade, assim o elemento mais eletronegativo é o 
Flúor (F) (Fig. 5) 
13 
 
 
Figura 5 
 
• ELETROPOSITIVIDADE: é a propriedade oposta à eletronegatividade, 
portanto, é a capacidade que o átomo possui de se distanciar dos 
elétrons ao formar uma substância composta, ou seja, doar elétrons e 
formar cátions. Sua ordem crescente obedece ao mesmo sentido do raio 
atômico, da direita para a esquerda e de cima para baixo, o elemento 
mais eletropositivo é o Frâncio (Fr) (Fig. 6). 
 
Figura 6 
 
• AFINIDADE ELETRÔNICA: corresponde à energia liberada por um 
átomo do estado gasoso quando recebe um elétron, ela mostra o grau 
de intensidade da atração do átomo pelo elétron adicionado. Essa 
propriedade aumenta da esquerda para a direita e de baixo para cima, 
todos os halogênios se encaixam como elementos com maiores 
afinidades eletrônicas da Tabela Periódica. (Fig. 7) 
14 
 
 
Figura 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Atkins, P.W. e Jones L., Princípios de química – Questionando a vida 
moderna e o meio ambiente, 3ª ed. Bookman, Porto Alegre, 2006. 
Kotz,J.C. et.al. Química geral e reações químicas, tradução da 6 ed., 
vol.1, Cengage Learning, 2016. 
OLIVEIRA, V.B. Tabela Periódica: Uma tecnologia educacional 
histórica. Disponível em: 
https://ojs.ifes.edu.br/index.php/dect/article/download/138/133/659. Acesso em: 
2015.

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