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Trabalho-apresentação sobre Deslocamento de abomaso PPT

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Deslocamento
de abomaso 
Alessandra, Alice, Daniele e Francielly
Universidade de Cruz Alta
Centro de Ciências da Saúde e Agrárias
Curso de Medicina Veterinária
Disciplina de Clínica de Ruminantes
01
TÓPICOS
Etiologia
02 Epidemiologia
03 Sinais clínicos 07 Relato de caso
04 Diagnóstico
05 Tratamento
06 Prevenção
01
Etiologia
❖ Frequente em vacas leiteiras em lactação
➢ Ovinos, caprinos, bovinos de corte e bezerros
❖ Associado a quadros agudos de metrite, cetose, laminite e mastite
no pós-parto
❖ Anatomia:
■ Abomaso - plano medial entre o saco
ventral do rúmen
■ Omaso - levemente à esquerda
■ 80-90% dos deslocamentos
❖ Podendo variar:
■ Gestação
■ Volume ruminal
■ Postura do animal
O deslocamento ocorre após o parto
Tônus muscular reduzido → hipocalcemia
Mais espaço na cavidade
Acúmulo de gás
Deslocamento 
lado esquerdo (90%) ou do lado direito (10%)
❖ Deslocamento de abomaso à esquerda (DAE):
■ O abomaso migra para uma posição entre o
rúmen e a parede abdominal esquerda
❖ Deslocamento de abomaso à direita (DAD):
■ Quando ocorre a migração total do órgão para o
lado direito
■ Em casos graves pode evoluir para um vólvulo
abomasal
Vacas com DAs têm maior 
risco de descarte durante 
a lactação atual e 
seguinte!
(A) Abomaso visto através de uma incisão vertical
paralombar esquerda situada entre a borda cranial da
incisão e o baço (B), que é cranial à porção visível (C)
da parede ruminal.
Com a lenta perda da condição devido inapetência
parcial, a protuberância (A) do abomaso torna-se
evidente no flanco esquerdo.
Deslocamento abomasal direito: (A) duodeno visível
caudal ao abomaso (B) pela incisão do flanco
02
Epidemiologia
❖ Distribuição mundial
❖ A prevalência de DA entre rebanhos leiteiros é variável,
dependendo da localização geográfica, práticas de manejo, clima
e outros fatores
CAUSAS - síndrome multifatorial
Hipocalcemia
↓
↓ taxa de saída abomasal
↓
Mais distensão abomasal
Dieta rica em carboidratos
↓
Fermentação
↓
Gás
↓
Distensão do abomaso
↓
Deslocamento
Metrites
↓
Febre
↓
↓ consumo de alimento
Maior risco no puerpério ↓ enchimento ruminal Motilidade reduzida do abomaso
03
Sinais clínicos
❖ Os animais afetados ↓ o consumo de MS e ficam deprimidos
❖ Queda na produção de leite
❖ Presença de cetonas no sangue, leite e urina
❖ DAD: Animais podem apresentar sinais mais graves, incluindo
cólica, toxemia, FC elevada, fezes escassas e diarreia
❖ Se ocorrer uma torção, podem até ter uma rápida piora no quadro,
mostrando sinais de choque severo
ACHADOS DO EXAME FÍSICO
❖ “Ping” agudo: percussão e auscultação simultâneas sobre a área
paracostal ipsilateral
❖ Taquicardia leve a moderada, às vezes bradicardia
❖ Cetonúria/cetonemia
❖ Fezes escassas e pastosas, às vezes diarreia
❖ Desidratação pode estar presente, mas geralmente é leve (exceto
no DAD)
ACHADOS DO EXAME FÍSICO
❖ DAD e torção: taquicardia, desidratação rápida e alcalose
metabólica com acidúria paradoxal
❖ Diferentes graus de distensão abdominal (fossa paralombar)
04
Diagnóstico
❖ HEMOGRAMA, BIOQUÍMICO E URINÁLISE:
➢ Hipocloremia, hipocalcemia, hipocalemia, alcalose metabólica,
cetonemia, cetonúria, às vezes acidúria paradoxal,
hipoglicemia e níveis elevados de beta-hidroxibutirato
(> 1,2 mmol/L) e AGNE (> 0,7 mEq/L)
➢ Hemograma normal
❖ IMAGEM:
➢ US para diferenciar abomaso de
outras vísceras
❖ OUTROS PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS:
➢ Teste de Liptak: fluido da víscera presente abaixo da área onde a
percussão produz o “ping” mais alto
➢ O pH do fluido diferencia entre abomaso (< 3,0) e rúmen (> 6,0)
❖ AUSCULTA:
➢ “Ping” - som metálico
05
Tratamento
❖ Clínico terapêutico
❖ Técnica do rolamento
❖ Correção cirúrgica
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
❖ Correção de afecções concomitantes (cetose, hipocalcemia, etc.)
❖ Terapias de suporte:
➢ Correção da alimentação
➢ Fluidoterapia (IV ou oral)
➢ Cálcio oral ou parenteral (hipocalcemia)
➢ Precursores de glicose (vit B)
➢ Anti-inflamatórios
➢ Pró-cinéticos (betanecol, a hioscina, metoclopramida e a neostigma, auxiliam no estímulo da
motilidade gastrointestinal e no esvaziamento gástrico)
❖ Requer + de 3 pessoas
❖ Recidiva em 60% dos casos
❖ Existe risco de inalação do
conteúdo ruminal quando a
vaca está em decúbito dorsal,
especialmente se estiver
sedada
❖ Quando bem sucedido, evita a
intervenção cirúrgica
TÉCNICA DE ROLAMENTO
CONSIDERAÇÕES CIRÚRGICAS
❖ MÉTODOS MINIMAMENTE INVASIVOS OU FECHADOS
➢ Técnica de rolamento com sutura às cegas “blind stich”
➢ Abomasopexia com sutura às cegas (blind stich) e colocação de “toggle-pin”
➢ Laparoscopia 
❖ MÉTODOS CONVENCIONAIS INVASIVOS OU ABERTOS
➢ Abomasopexia paramediana ventral direita
➢ Abomasopexia paralombar esquerda
➢ Omentopexias pelo flanco esquerdo ou pelo flanco direito
O objetivo da correção cirúrgica é retornar o abomaso a sua posição original, 
fixando ou ancorando, de forma a impedir recidivas da maneira menos 
estressante possível. 
MÉTODOS MINIMAMENTE 
INVASIVOS OU FECHADOS
❖ Técnica de rolamento com sutura às cegas “blind stich”
❖ Abomasopexia com sutura
às cegas (blind stitch) e
colocação de “toggle-pin”
MÉTODOS MINIMAMENTE 
INVASIVOS OU FECHADOS
MÉTODOS CONVENCIONAIS 
INVASIVOS OU ABERTOS
❖ É realizada laparotomia paralombar
❖ Esquerda ou direita
❖ Retirada do gás
MÉTODOS CONVENCIONAIS 
INVASIVOS OU ABERTOS
❖ Abomasopexia paralombar esquerda
MÉTODOS CONVENCIONAIS 
INVASIVOS OU ABERTOS
❖ Abomasopexia paralombar esquerda
Incisão na fossa paralombar 
direita
Esvazia o abomaso e 
reposiciona
Omentopexia (sutura 
peritônio, omento e músculo)
❖ Omentopexia
➢ Pelo flanco direito “método de Hannover”
➢ Pelo flanco esquerdo “método de Ultrech”
MÉTODOS CONVENCIONAIS 
INVASIVOS OU ABERTOS
❖ Depende da causa subjacente do DA, cronicidade e doença concomitante
PROGNÓSTICO
❖ Reposicionamento incompleto do abomaso
❖ Recidivas
❖ Infecções incisionais
❖ Peritonites locais ou difusas
❖ Pexia de outras visceras
❖ Estenose pilóricas (piloropexia)
❖ Fístulas abomasais
❖ Lesão do nervo vago (DA crônico)
❖ Ruptura abomasal com ou sem enterotoxemia (volvo abomasal)
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA
❖ Restabelecer a ingestão adequada de MS
❖ Minimizar o balanço energético negativo
❖ Fornecer ração rica em fibras e água ad libitum
❖ Cuidados de suporte com a saúde ruminal e motilidade gastrintestinal
(suplementação de Ca, vit. do complexo B e probióticos)
❖ Monitorar possíveis complicações
CUIDADOS COM O PACIENTE
Administração de grandes volumes
de fluidos orais é recomendada
por alguns profissionais para
distender o rúmen e evitar
potenciais re-deslocamentos.
CUIDADOS COM O PACIENTE
06
Prevenção
❖ Controle dos fatores de risco
❖ Conforto e manejo adequado - evitar ECC excessivo
❖ Rações balanceadas no pré-parto e pós-parto
❖ Evitar excesso de silagem de milho
❖ Estabelecer um programa de monitoramento da saúde pós-parto
verificando a temperatura retal, tamanho e involução uterina,
testando sangue, urina ou cetonas do leite
07
Relato de caso
Histórico e anamnese
Vaca Holandesa, 4 anos
Projeto de pesquisa UFRGS
Propriedade em Cotiporã, RS
Diminuição na produção de leite
Anorexia, prostração, tremores, diarreia e metrite
Parto (não distócico) 12 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos
Puerpério imediato: retenção de placenta e queda no ECC (4 pra 3)
Metrite: coloração marrom avermelhada, aspecto líquido e odor fétido
Os sinais evoluíram para perda de apetite e diarreia com posterior ressecamento de fezes
Exame clínico
FR 26mpm (VR: 26 - 35)
FC 71bpm (VR: 48 - 84)
TR 38,5ºC (VR: 38 - 39,3)
Nenhum movimento ruminal
Mucosas normocoradas
Enoftalmia moderada (grau
moderado de desidratação)
Ausculta abdominal: som
metálico no flanco esquerdo
Exames complementares
URINÁLISE BIOQUÍMICO
Exame físico e de sedimento
sem alterações
Exame químico ↑ [ ] corpos
centônicos (≥ 160mg/dL)
AST 351 U/L (< 132)
CK 278 U/L (< 94)
BHB 8,3 mg/dL (< 1,2)
Colesterol 68 mg/dL (80-120)
Tratamentoe evolução
Técnica de omentopexia com 
acesso pelo flanco direito Foi prescrito penicilina IM, piroxican IM e neomicina IM(Pencivet ® Plus PPU) → uma aplicação no momento da
cirurgia e outra após 48h do procedimento
Durante a cirurgia → glicose 50% IV (Glicose 50% Prado)
Foi prescrito 350ml de propilenoglicol VO, 1x ao dia por 3
dias
Tratamento e evolução
No transcorrer do procedimento pode
ser constatada a melhora clínica do
animal, que começou a ingerir feno
Foi recomendado evitar alimentação com 
concentrado por uma semana
Sua evolução foi acompanhada por 4 
semanas e apresentou melhora progressiva, 
sendo liberada para iniciar protocolo 
reprodutivo com período de espera voluntário 
de 60 dias pós-parto
DISCUSSÃO
Cetose clínica confirmada 
pela urinálise (cetonuria)
↓ [ ] colesterol
Provável falha hepática ↑ AST
Incapacidade do fígado de exportar triglicerídeos → lipidose hepática
 Periparto (diagnóstico e prevenção)
 Retenção de placenta, hipocalcemia, etc
 Lipidose hepática → associado com AGNE, 
BHB e albumina
Retenção de 
placenta Risco de 
metrite
Outras doenças 
uterinas
DISCUSSÃO
ECC elevado 
ao parto
Perda de peso 
acelerada ↑ BEN e ↑ BHB
Vacas com elevada condição corporal são mais propensas à cetose, devido redução do 
consumo logo após o parto e necessidade de mobilização de reservas corporais
CK – indicador de lesão 
muscular
Danos musculares (decúbito prolongado), tremores, traumas, excesso de exercício, 
injeções IM, miopatias nutricionais, entre outros
Tremores e prostração → decúbito
Injeções IM
DISCUSSÃO
Propilenoglicol demonstrou diminuir o efeito negativo da ↓ do consumo de MS em 
animais em BEN e reduzir o risco de cetose e a síndrome de lipidose hepática
Correção 
cirúrgica
Tratamento 
oral Recuperação
Adm de propilenoglicol durante o período de transição tem se mostrado 
eficiente em reduzir os níveis de AG livres e corpos cetônicos, e aumentar os 
níveis séricos de glicose e insulina.
↑ ECC no 
momento do 
parto
↓ consumo 
MS
Lipidose
hepática
↓ produção de 
colesterol
↑↑↑ 
lipidose hep.
Cetose e ↓ função 
hepática
↓↓ 
consumo MS
Retenção de placenta → metrite→ ↓↓↓ consumo MS
Deslocamento de abomaso e piora no 
estado do animal
CONCLUSÃO
Este caso clínico confirma a 
importância de um bom 
manejo pré e pós-parto, 
sendo a fase de periparto o 
período mais crítico para a 
vida produtiva do animal.
Referências
❖ COLTURATO, Luís Augusto Gongoleski; THOMAZ, Carlos Eduardo; DA SILVA, Camila Bizarro. Deslocamento de abomaso em
bovinos leiteiros. Pubvet, v. 15, p. 162, 2020.
❖ DEVIGILI, Marcelo Antonio Mandrick; GUERIOS, Euler Márcio Ayres. DESLOCAMENTO DE ABOMASO: REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária FAG, v. 3, n. 2, p. 08-15, 2020.
❖ FUELBER, Juliana Andressa; FUNKLER, Patricia Laura; MARTINELLI, Tais; NADAL, Vanessa; Deslocamento de abomaso à
direita: Relato de caso. Pubvet, v. 14, p 1-6, 2020.
❖ SERAFIM, Jéssica et al. Deslocamento de abomaso à esquerda efêmero em uma vaca lactante da raça Jersey: Relato de caso.
pubvet, v. 12, p. 131, 2018.
❖ GONÇALVES, Rodrigo Schallenberger et al. Aspectos clínicos e laboratoriais de um bovino com deslocamento de abomaso à
esquerda. Acta scientiae veterinariae. Porto Alegre, RS. Vol. 46, supl. 1 (2018), Pub. 349, 8 p., 2018.
Obrigada!

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