Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FISIOLOGIA DO SISTEMA 
DIGESTÓRIO
Profa. Thaís Melo de Paula Seixas
FISIOLOGIA ANIMAL II
FUNÇÕES
Fornecer ao organismo de forma contínua nutrientes, água e
eletrólitos;
Metabolizar os alimentos para absorção;
Armazenar os alimentos por determinado período de tempo e
liberá-los parcialmente para sofrer digestão;
Absorção;
Eliminar os resíduos alimentares (produtos não digeridos).
SISTEMA DIGESTÓRIO
DIGESTÃO
Conjunto de transformações químicas e físicas que os alimentos 
orgânicos sofrem, ao longo do sistema digestório, para se 
converterem em compostos menores, hidrossolúveis e absorvíveis.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Organização básica:
1 – Boca
2 – Esôfago
3 – Estômago.
4 – Intestino Delgado.
5 – Intestino Grosso.
6 – Ânus.
Estruturas associadas:
1 – Glândulas Salivares.
2 – Pâncreas.
3 – Fígado.
4 – Vesícula Biliar.
CARNÍVOROS:
Alimentação à base se carne e outros animais.
Trato digestório simples, de tamanho reduzido e digestão
predominantemente enzimática.
Caninos e Felinos.
SISTEMA DIGESTÓRIO
HERBÍVOROS:
Consomem alimentos de origem vegetal.
Trato digestório complexo, processos de digestão enzimática
e fermentativa e elevada capacidade de armazenamento de
alimentos.
Bovinos, Equinos e Pequenos Ruminantes.
SISTEMA DIGESTÓRIO
HERBÍVOROS:
SISTEMA DIGESTÓRIO
SISTEMA DIGESTÓRIO - HERBÍVOROS X CARNÍVOROS
ONÍVOROS:
Consomem vegetais e carne.
Trato digestório adaptado a digerir diversos tipos de
alimentos.
Suínos, aves e homem.
SISTEMA DIGESTÓRIO
SISTEMA DIGESTÓRIO
PREENSÃO
Caninos e Felinos: utilizam os membros torácicos para segurar o
alimento.
Alimento é empurrado para a boca pela cabeça e mandíbula.
Os líquidos são transportados para a boca por meio da língua
(extremidade móvel forma uma concha).
Outras espécies transportam líquidos para a boca por meio de
sucção criada pela inspiração e contrações da língua.
Preensão canina e felina
Preensão canina e felina - líquidos
Preensão felina - líquidos
PREENSÃO
Equinos: utilizam os lábios móveis e sensíveis que são dirigidos para
trás durante o pastejo.
Dentes incisivos cortam a gramínea em sua base.
Preensão equina
PREENSÃO
Bovinos e Ovinos: os lábios possuem movimento limitado.
Utilizam a língua que se curva ao redor das gramíneas que
são colocadas entre os dentes incisivos e os coxins dentários.
As gramíneas são cortadas pelo movimento da cabeça.
Ovinos: lábio superior fendido que facilita o corte rente da
gramínea.
Suínos: escavam a terra com o focinho (revolvem a terra e o
alimento).
O alimento é levado à boca pelo lábio inferior.
Preensão bovina
Preensão ovina e suína
MASTIGAÇÃO
Objetivos:
1 - Quebra do alimento para fornecer maior superfície de
contato com os sucos digestivos.
2 - Mistura do alimento com a saliva lubrificando o bolo
alimentar para a passagem pelo esôfago.
Carnívoros: movimentos mandibulares verticais (cisalhamento).
MASTIGAÇÃO
Herbívoros: movimentos mandibulares laterais (trituração - alimento
vegetal é mais duro e áspero).
Os dentes desgastam-se em forma de cinzel (borda cortante do
dentes inferiores é mais interna e dos superiores é mais externa nos
equinos).
MASTIGAÇÃO
Herbívoros: movimentos mandibulares laterais.
Funções da Saliva
 Possui alto teor de umidade facilitando a mastigação e a deglutição.
 Ação lubrificante devido à presença de mucina facilitando o
transporte do bolo alimentar.
 Atividade antibacteriana.
 Atividade tamponante: poder alcalinizante devido à elevada
concentração de íons alcalinos (HCO3
- e PO4
-).
Em bovinos esta atividade é importante para neutralizar os
ácidos produzidos no rúmen.
 Resfriamento evaporativo nos caninos e felinos.
Glândula Parótida, sob estímulo parassimpático, é capaz de
secretar 10 vezes a produção de uma glândula parótida humana.
Mecanismo tão eficaz quanto à transpiração humana.
 Amilase salivar nos onívoros.
Digere o amido e outros polissacarídeos em moléculas de
maltose.
É ativa em pH neutro.
Funções da Saliva
Produção de Saliva
Produzida pelas Glândulas Salivares:
É a secreção mista de todas as glândulas salivares.
1 – Parótida.
2 – Submandibular.
3 – Sublingual.
4 – Zigomática (apenas em carnívoros).
2 tipos de células secretoras de acordo com o tipo de secreção
(saliva): Células serosas e Células mucosas.
Glândulas Salivares
DEGLUTIÇÃO
• Centro da Deglutição: formado por neurônios do quarto ventrículo
cerebral.
Estimulado por impulsos aferentes originados na região
posterior da boca, faringe e epiglote.
• Ocorre fechamento da epiglote o que impede a entrada de
alimento nas vias aéreas.
• Inibição da respiração.
• Transporte do bolo alimentar da boca para a região cranial do
esôfago.
DEGLUTIÇÃO
FASES:
1 – Fase Voluntária – Fase Oral: língua molda o alimento, forma o
bolo alimentar e o empurra para a faringe.
Há receptores na faringe que detectam a presença do bolo
alimentar.
2 – Fase Involuntária – Fase Faríngea e Esofágica: ocorre na faringe
e esôfago.
REFLEXO DE DEGLUTIÇÃO: direciona o bolo alimentar para o
esôfago.
DEGLUTIÇÃO
Bolo alimentar
RESPIRAÇÃO: epiglote aberta
DEGLUTIÇÃO: epiglote fechada
ESÔFAGO
 Estende-se desde a faringe até o estômago.
 Localizado entre os pulmões, atravessa o tórax e perfura o
diafragma.
 Formado por músculo esquelético e músculo liso (diferentes
proporções entre as espécies).
 Permanece fechado pelo Esfíncter Esofágico Superior (Músculo
Cricofaríngeo)
 Algumas espécies possuem o Esfíncter Esofágico Inferior
(Gastroesofágico), outras apresentam uma pressão intra-luminal
que funciona como um esfíncter interno.
ESÔFAGO – composição muscular nas diferentes espécies
- - - : Músculo Esquelético
___ : Músculo Liso
MOTILIDADE ESOFÁGICA
Velocidade da onda peristáltica varia de acordo com o tipo de
músculo:
Músculo Esquelético: velocidade peristáltica maior.
Músculo Liso: velocidade menor.
Exemplo:
Cão: velocidade de 5cm/s, tempo total de trânsito de 4 a 5
segundos.
MOTILIDADE ESOFÁGICA
 O movimento do esôfago inicia-se com a deglutição.
 Contração peristáltica do esôfago após a deglutição: Peristalse
Primária.
Onda peristáltica que se movimenta do Esfíncter Esofágico
Superior para o Inferior.
Abertura do Esfíncter Esofágico Inferior.
 A presença do bolo alimentar inicia a Peristalse Secundária,
quando a Peristalse Primária não for suficiente para propelir o bolo
alimentar até o Esfíncter Esofágico Inferior.
MOTILIDADE ESOFÁGICA
TUBO DIGESTIVO 
Camadas:
1 – Lúmen.
2 – Camada mucosa.
3 – Muscular da mucosa.
4 – Camada submucosa.
5 – Plexo submucoso (SNE) – (a partir do duodeno).
6 – Camada muscular interna circular.
7 – Plexo mioentérico (SNE).
8 – Camada muscular externa longitudinal.
9 – Camada serosa.
ESÔFAGO
Camadas do tubo digestivo 
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
Mediado por:
Sistema Nervoso Autônomo - SNA (Simpático e Parassimpático).
Inervação extrínseca.
Sistema Nervoso Entérico – SNE (Plexo Mioentérico e Submucoso).
Inervação intrínseca.
SIMPÁTICOPARASSIMPÁTICO
SNA
SNE
 Plexo Mioentérico – AVERBACH (camada muscular)
 Plexo Submucoso – MEISSNER (camada submucosa)
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO EXTRÍNSECA
SNA PARASSIMPÁTICO – Neurônios Aferentes (Sensitivos)
Por meio do Nervo Vago sinalizam informações dos Mecanorreceptores e
Quimiorreceptores.
INERVAÇÃO COLINÉRGICA: aumento da atividade contrátil, da
secreção e do fluxo sanguíneo.
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO EXTRÍNSECA
SNA PARASSIMPÁTICO – Neurônios Eferentes (Motores)
SINAPSE – Ach em 
receptores Colinérgicos 
Nicotínicos em neurônios 
do SNE
Neurônio Pré-Ganglionar
* Neurônio Pós-
Ganglionar do SNE
* Ach liberada pelos 
neurônios do SNE
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO EXTRÍNSECA
SNA SIMPÁTICO – Neurônios Aferentes (Sensitivos)
Por meio dos Nervos Esplâncnicos sinalizam condições patológicas.
INERVAÇÃO ADRENÉRGICA: diminuição da atividade contrátil, da
secreção e do fluxosanguíneo.
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO EXTRÍNSECA
SNA SIMPÁTICO – Neurônios Eferentes (Motores)
Neurônio Pré-Ganglionar Neurônio Pós-Ganglionar
SINAPSE – Ach em 
receptores Colinérgicos 
Nicotínicos
SINAPSE – Noradrenalina 
em receptores 
Adrenérgicos
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO EXTRÍNSECA
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO INTRÍNSECA
SNE
 Possui neurônios dentro da parede intestinal.
 Plexo submucoso (MEISSNER): localizado na camada submucosa.
 Plexo mioentérico (AVERBACH): localizado entre as camadas
musculares circular e longitudinal.
 “Pequeno Cérebro” intestinal.
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO INTRÍNSECA
SNE
 Possui neurônios sensitivos (aferentes), interneurônios e neurônios
motores (eferentes).
 Porção sensitiva (aferente): apresenta Mecanorreceptores nas
camadas musculares (monitoram a distensão da parede intestinal)
e Quimiorreceptores na camada mucosa (monitoram condições
químicas do lúmen intestinal).
Pode ocorrer comunicação com o SNC.
 Porção motora (eferente): inervam músculos vasculares, músculo
liso e as glândulas da parede intestinal.
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO INTRÍNSECA
SNE
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle neural
INERVAÇÃO INTRÍNSECA
SNE
Neurônios motores secretam Neurócrinas (armazenadas em vesículas
sinápticas) em resposta a um potencial de ação e afetam as atividades da
célula muscular lisa.
Neurônios motores podem ser excitatórios ou inibitórios dependendo da
natureza da substância neurócrina.
Exemplos:
Neurócrinas excitatórias: acetilcolina, substância P, serotonina...
Neurócrinas inibitórias: somatostatina, óxido nítrico, ATP...
MOTILIDADE GASTRINTESTINAL
Os movimentos das paredes do tubo digestivo têm ação direta sobre
o bolo alimentar.
FUNÇÕES DA MOTILIDADE:
1 – Propulsionar o alimento de um segmento para outro.
2 – Reter o bolo alimentar em um segmento para digestão, absorção
ou armazenamento.
3 – Quebrar o alimento e misturá-lo com as secreções digestivas.
4 – Circular o bolo alimentar em todas as porções do tubo digestivo
para que entre em contato com as superfícies absorvíveis.
MOTILIDADE GASTRINTESTINAL
 A motilidade é decorrente de um potencial de ação (elétrico) que se
origina de células especializadas do músculos liso (marca-passos):
CÉLULAS INTERSTICIAIS DE CAJAL (CIC).
 As CIC formam uma rede de conexão entre as camadas de músculo
circular e longitudinal e se comunicam com as células musculares
por meio de zônulas de oclusão ou nexons.
 Conexões permitem o transporte de íons de uma célula a outra o
que leva a propagação do potencial elétrico para uma grande área
do músculo.
CÉLULAS INTERSTICIAIS DE CAJAL (CIC)
CÉLULAS INTERSTICIAIS DE CAJAL (CIC)
 A célula muscular lisa possui um potencial de membrana em
repouso de – 60 a – 40 mV (pode haver oscilação até 0 mV quando
a despolarização é parcial) – Ondas Lentas.
 Após a ação das CIC podem chegar a 20 a 30 mV (contração).
 O potencial elétrico se propaga por grandes áreas do músculo liso:
ONDAS LENTAS: despolarização espontânea do músculo liso,
lenta e transitória que percorre longa distância aboralmente (para
longe da boca – caudalmente).
 As ondas lentas passam constantemente no músculo liso, estando
o mesmo contraído ou relaxado.
MOTILIDADE GASTRINTESTINAL
ONDAS ELÉTRICAS ESPONTÂNEAS NAS CÉLULAS INTERSTICIAIS DE CAJAL 
(CIC)
• Responsáveis pela
ritmicidade elétrica
espontânea.
• Estimulam o potencial de
ação em outras células
musculares lisas.
ONDAS ELÉTRICAS ESPONTÂNEAS NAS CÉLULAS INTERSTICIAIS DE CAJAL 
(CIC)
CÉLULA MUSCULAR LISA
• Não possuem Túbulos T.
• Retículo Sarcoplasmático pouco
desenvolvido.
• Dependem dos íons Ca2+ do LEC
para induzirem as interações
actina-miosina.
• Filamentos de actina ancorados a
corpos densos.
CÉLULAS MUSCULARES LISAS
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle endócrino
 Há células endócrinas e parácrinas distribuídas pelo epitélio
intestinal.
 São células colunares com base larga e ápice estreito.
 Ápice estreito: voltado para o lúmen intestinal com a função de
captar estímulos por meio dos receptores de membrana.
 Estímulos do lúmen intestinal causam exocitose de vesículas
contendo hormônios na região basolateral.
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle endócrino
Célula Intestinal Endócrina
Célula Intestinal Endócrina
SISTEMA DIGESTÓRIO – Controle endócrino
 Células endócrinas secretam próximos aos vasos sanguíneos.
 Células parácrinas possuem apêndices basais que direcionam as
secreções para as células adjacentes.
 Secreções são chamadas Moléculas Reguladoras Neuro-humorais.
 Muitas secreções possuem estrutura de peptídeo (aprox. 28
substâncias).
 Cada tipo de célula endócrina ou parácrina possui um tipo de
distribuição dependendo da necessidade do local para determinada
secreção.

Mais conteúdos dessa disciplina