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☢ Ra��-x ☢ O raio-x é o precursor de todos os exames de imagem, sendo criado em 1895 por Wilhelm Conrad Roentgen, quando tirou uma imagem da mão de sua esposa, o que demorou cerca de 15min, o intuito dela não era diagnosticar um problema, mas sim a imagem em si. Desde então o raio-x ganhou muito espaço na área médica, pois é um exame que serve para “fotografar” por dentro órgãos de maior densidade, como ossos e vasos, e atualmente é um exame de baixo custo, não invasivo e de fácil obtenção. Com a evolução da tecnologia, o raio-x teve que por sua vez avançar também, sendo um processo dinâmico e construtivo dentre os anos. Atualmente, existem diferentes tipos de raio-x, como o convencional, móvel, digital e por fluoroscopia. ● O raio-x convencional é feito por uma máquina que é fixa em uma sala fechada, para que não haja interferência no que vaze irradiação, e uma mesa horizontal onde o paciente ficará acomodado, sendo o lado de contato com a mesa o que irá aparecer no raio-x. A irradiação partirá de ampolas que ficam dentro do gerador e irá penetrar na parte do corpo examinada, a imagem será capturada quando os raios chegarem à chapa sensível à irradiação. Por conta disso, a parte de contato é a parte que é capturada a imagem. ● Raio-x digital: Difere do convencional por conta da captação de imagens, que é feita por uma placa sensível a radiação, formando as imagens por pixels. O benefício é que diminui o tempo de exposição do paciente a irradiação. ● Raio-x com fluoroscopia: Possibilita a utilização de contraste, e é usado para a visualização de movimentos internos de uma parte do corpo em tempo real, sendo muito usado para a colocação de cateteres, marca-passo e implantes ortopédicos. ❗Cuidados com o raio-x Por se tratar de uma radiação, como indica a Anvisa, deve-se evitar o contato prolongado e intenso, além de contra-indicado em gestantes, pois pode haver má formação do bebê. O radiologista deve se ater ao posicionamento correto do paciente, colocar o filme radiológico e verificar se a grade está no lugar, e após isso retirar-se da sala. Caso a radiografia seja em lugares muito sensíveis, é importante que o paciente use colete de chumbo, como em radiografias da arcada dentária. Rad����afi� de me��r�� su����or��.💪 Existem 33 ossos no membro superior Cintura Escapular: formada por duas escápulas e duas clavículas, que ficam como cintura (arco), parte da frente as clavículas encostam no esterno( o esterno já faz parte do tronco, a ligação entre a clavícula e o esterno forma a articulação esterno clavicular, sendo a única ligação óssea do membro superior com o tronco), fechando um pedaço do arco, porém na parte de trás as escápulas não se encontram por conta das costelas ● Clavícula: é um osso pequeno, em formato de S, sendo encaixada com o esterno e o acrômio, o que garante uma estabilidade. ● Escápula: fica na parte anterior do tronco, sendo ligada com a cabeça do úmero, formando a articulação glenoumeral. Flecha vermelha: aponta para acromioclavicular, sendo uma luxação da articulação, por conta do possível espaço entre a articulação. Bolinhas: luxação da glenoumeral. Normalmente a luxação mais comum é para a anterior, da glenoide vai para frente. Bolinha vermelha: síndrome do impacto do ombro. Fratura de clavícula Por conta das luxações, pode haver a fratura de Hill Sachs dada pela raspagem do úmero pela cavidade glenóide, pegando a cabeça do úmero. Fraturas de umero podem ser tratadas de duas formas, de modo não invasivo, com tipoia dependendo do tempo consolidação do osso, a qual normalmente acontece entre 8 a 12 semanas em pessoas normais. Ou de forma direta, que seria a cirurgia para colocação de haste intramedular. ● Na primeira imagem, o braço está normal, sem luxação ou fraturas. ● Segunda imagem, fratura de úmero. ● Terceira imagem, fratura articular. No cotovelo quem luxa com facilidade é a ulna, e quem frat ra com frequência é o rádio, sendo um dos fatores causais o ângulo de carregar do cotovelo. Punho e mão. Entre a ulna e os ossos da mão, sempre haverá um espaço considerável. O que é diferente do rádio, sendo ele que mais irá articular com os ossos do corpo. ● O osso com mais luxação do punho é o pisiforme. ● O osso mais fraturado é o escafoide. Rad����afi� de me��r�� in����or��🦶 O membro inferior começa na pelve até os dedos do pé. Quadril: coxofemoral( pelve e a perna), sacroilíaca(mais diretamente quadril) e o púbis. EIPS posterior: quando o ilíaco roda para trás, causando assimetria dos membro O desalinhamento do púbis pode estar associado a rotação do ilíaco, sejam elas anteriores ou posteriores, podendo ser observadas nos exames de imagem. O colo do fêmur é a região mais fraturada. Osteoartrose: desgaste da cartilagem que abrange a articulação. Os sinais radiográficos são: osteófitos, diminuição do espaço articular e esclerose marginal óssea. Nesta imagem é possível ver esses três achados de forma ainda pequena. ● Neste caso de osteoartose já é possível observar maior aumento dos achados radiológicos, sendo previsível que este paciente evolua para uma prótese total de quadril. Imagem representando fraturas de colo de fêmur, mas sendo possível observar a presença de diminuição do espaço articular. Próteses: Existem dois tipos de prótese, a total e a parcial, onde a total é a substituição do colo junto com a cabeça do fêmur, e a parcial a substituição é dada somente à cabeça do idoso. Para a fixação podem ser usados parafusos para pessoas mais jovens e com pouca fragilidade óssea, ou a cimentação, para pessoas mais idosas onde consequentemente os ossos estão mais frágeis. O fêmur é o maior produtor de medula óssea do corpo, por conta disso é possível ter uma boa visualização nos raio-x. Sendo extremamente perigoso mexer em uma fratura, por conta das diversas estruturas que passam por volta do osso do fêmur. Em casos de fraturas de fêmur, há diferentes tipos de fixação para a cicatrização óssea, como: gesso, placa e parafuso ou só parafuso, fio de chiner, haste intramedular e fixação externa. Joelho. Formado pelo fêmur, tíbia, fíbula e patela, estruturas possíveis de visualização no raio-x. No raio-x de joelho, o que é importante observar a altura da patela, os côndilos femorais, plato femoral, tíbia, fíbula, tuberosidade anterior da tíbia (onde se insere o tendão patelar). Raio-x perfil: altura patelar Imagem de raio-x axial: Raio-x de joelho varo, pois está fechado do lado de fora, abrindo o joelho. Perna: A Fíbula sempre fica pra fora, logo os dois raio-x são da perna esquerda. A tíbia dificilmente é fixada quando a fratura do é dois segmentos, por conta da dificuldade cirúrgica. Pé e dedos: Fratura no terceiro e quarta meta, e esporão de calcâneo. Tornozelo 1- Tibia 2- Fíbula 3- Interlinha articular entre tíbia e tálus, 4- Epífise da tíbia 5- Maléolo medial (tíbia) 6- Maléolo lateral (fíbula) 8- Tálus. Rad����afi� da Col��� Ver���r�� e Tóra� Tórax: costelas bem visíveis, sendo doses pares, com 11 e 12 flutuantes. Entre a décima e a décima primeira está a cúpula diafragmática, e embaixo está o abdômen. O diafragma ( músculo respiratório, precisa estar bem visível no raio-x, para ser possível ver observar a divisão) é a linha que divide o tórax e o abdômen, podendo estar localizada em diferentes posições, dependendo da patologia do paciente. Ântero- posterior: Encosto das vértebras no metal, deixando ela bem visível ao raio-x. Póstero-anterior: Bem visível observar o pulmão, pois é ele que ficará encostado no pulmão. Perfil: Possível observar o lado das costelas e um lado do pulmão. ● Tudo que tiver bastante ar, deverá aparecer preto no raio-x, pois não possui densidade para absorver a irradiação. ● Quando não tiver preto, pode ser secreção, aparecendo branco, pois é mais denso. Normalmente a maior secreção está localizada nos hiatos das carinas dos brônquios, no lóbulo intermédio. Raio X AP e perfil, com visualização de secreção 🚩No raio-x é possível observar o coração, dependendo da qualidade da imagem,o que deixa possível diagnosticar a cardiomegalia, área que o coração deve ocupar estará aumentada, significando que o músculo cardíaco está atrofiado, indiciado trabalho excessivo. Pulmão do paciente DPOC. Classes de patologias de pacientes respiratórias, como o enfisema pulmonar. O fenótipo do pulmão de um paciente nesta condição é magro e comprido(estreito), logo é um paciente com bastante ar, porém com pouca hematose. Pulmão do bronquítico Pulmão mais insuflado, largo, e alto normalmente o tórax é mais largo. Ápice do pulmão, normalmente, tendem a passar a clavícula, sendo audível na ausculta. Coluna vertebral É possível observar os espaços articulares, processos espinhos e invertebrais (dependendo da qualidade), para diagnosticar fraturas ou artrose. Raio-x em ântero-posterior: para diagnosticar a escoliose, a qual pode ser em C ou em S, sendo a última a mais normal. A nomeação acontece sempre para o lado convexo da escoliose, e a medida do ângulo de cobb para o lado côncavo. Direito: Destro Esquerdo: Sinistro. Escolioses em S, são nomeadas duas vezes, com parte da coluna vertebral indicada (torácica) e dividida em dois nomes. Ângulo de Cobb: para mensurar o grau de escoliose, feito pelo lado concâvo do traço de uma linha da parte superior da primeira vértebra inclinada, com uma linha traçada da parte inferior da vértebra que inicia a correção, formando um ângulo. Os graus são: ● Normal: 0 ● Leve: até 20 ● Moderada: 20-40 ● Grave: acima de 40 Hipercifose: até 40 graus é normal de curvatura. Perfil: para diagnosticar hiperlordose ou retificação de lombar (alto índice de probabilidade de hérnia discal lombar). Artrodese: cirurgia de fixação articular, muito comum em colunas vertebrais.