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Unichristus Parque Ecológico
Aluna: Ana Cristina Uchôa Araújo
Matrícula: 20.2.000093
Disciplina: Clínica 1 - Noite
GRUPO 1 - COMPLICAÇÕES ANESTESIA LOCAL
•Como prevenir?
Em geral, as complicações locais decorrentes da anestesia local podem facilmente ser
evitadas pelo uso de técnicas apropriadas de anestesia local, domínio da técnica, manuseio
adequado do instrumental utilizado, conhecimento anatômico e farmacológico das soluções
anestésicas e adesão ao protocolo de anestesia segura, com injeção lenta e aspiração
prévia.
•Qual a diferença entre acidentes e complicações?
Os acidentes são aquelas “complicações” inesperadas que podem ocorrer durante o ato do
atendimento clínico. Podemos classificar os acidentes como tudo o que acontecer fora do
planejado durante o atendimento ou ato cirúrgico.
As complicações são aquelas complicações que irão surgir, seja logo após o ato clínico ou
durante o pós-operatório.
•Qual a classificação que versa sobre a relação do estado físico do paciente em
relação aos riscos para anestesia geral? Descreva-a e faça uma analogia para o
atendimento ambulatorial.
As principais complicações locais decorrentes da anestesia local podem ser classificadas
como fratura de agulha, parestesia ou anestesia prolongada, paralisia do nervo facial,
trismo, lesões de tecidos moles e intra-orais, hematoma, edema, dor e queimação a injeção,
infecção e necrose de tecidos. Apesar de raras, as mais frequentes do dia a dia clínico
foram relatos de dor a injeção, hematoma, trismo e parestesia.
Concluiu-se que as complicações locais que ocorrem durante e após a anestesia local são
geralmente reversíveis, de fácil resolução e não ameaçam a vida do paciente, entretanto, o
cirurgião dentista deve manter-se calmo e tranquilizar o paciente imediatamente
apresentando as soluções possíveis para a complicação. Caso a complicação seja maior,
ligar para o SAMU e levar imediatamente ao hospital mais próximo, sempre prestando apoio
ao seu paciente.
•Façam um quadro com o cálculo de dose do vasoconstritor (adrenalina) usando a
orientação da AHA -American Heart Association.
GRUPO 2 - COMPLICAÇÕES ANESTESIA LOCAL
•Superdosagem - quais são os fatores que influenciam? (Paciente/fármaco/nível
plasmático)
Superdosagem: sinais e sintomas de resultado de um nível sanguíneo excessivamente
alto de um fármaco em vários tecidos e órgãos.
Suas causas mais comuns são: biotransformação lenta (hepatopatia), eliminação lenta
(problema nos rins), dose total excessiva, absorção rápida (sem vasoconstritor), injeção
intravascular diretamente dentro do vaso).
Os fatores predisponente do paciente: Fatores dos pacientes, sexo, idade, presença de
doença sistêmica, peso, uso de outros, medicamentos, ansiedade.
Fatores dos fármacos: absorção, concentração, dose, via de administração, presença de
vasoconstritor, biotransformação e eliminação.
•Façam um quadro com as doses máximas, absolutas e números de tubetes de sais
anestésicos locais mais usuais. ( 5 mínimo ).
Para saber a quantidade de tubetes deve ser usado em cada paciente vai ser necessário
fazer um cálculo.
PESO X DOSE = DOSE MÁXIMA DOSE MÁXIMA / mg POR TUBETE = Nº DE TUBETES.
*tabela atualizada Malamed.
•Pacientes com insuficiência hepática têm relação importante com os anestésicos
tipo amida? Qual seria uma opção?
É proveitoso optar pelo uso da articaína em pacientes com disfunção renal e hepática. Tais
indicações são fundamentais ante as diversas condições sistêmicas dos pacientes, bem
como os diferentes mecanismos de ação dos fármacos disponíveis para o bloqueio parcial
em Odontologia.
•Quais os sinais e sintomas da super dosagem de anestésicos?
A intoxicação anestésica através de doses elevadas de anestésicos locais (ALs) pode ser
caracterizada por sinais clínicos tais como o formigamento dos lábios e língua, distúrbios
visuais, zumbidos, abalos musculares, convulsões, inconsciência, coma, parada respiratória
e depressão cardiovascular.
GRUPO 3 - COMPLICAÇÕES ANESTESIA LOCAL
•O que é meta-hemoglobinemia e sua relação com anestésicos locais?
A meta‐hemoglobinemia é uma reação sistêmica adversa, incomum, dose dependente,
que provoca alterações no transporte sanguíneo do oxigênio. A meta‐hemoglobinemia pode
se originar de duas formas:
��congênita: decorrida de alterações enzimáticas na hemoglobina;
��adquirida: resultante da exposição a fármacos ou a toxinas, como nitratos e anestésicos
locais.
No entanto, com relação a pacientes submetidos à anestesia local com prilocaína, ela é
meta‐ bolizada nos radicais ortoluidina e n‐propilanina. O radical ortoluidina inibe a ação do
sistema enzimático citocromo β‐5 meta‐hemoglobina redutase, gerando o aumento da
concentração do Fe3+, que se liga à hemoglobina, formando a meta‐hemoglobina.
Nessa forma, o íon possui alta afinidade com o oxigênio proveniente dos capilares
pulmonares e não permite a sua liberação nos tecidos. Assim, ele não cumpre seu papel de
carreador de oxigênio e removedor de CO2 dos tecidos. Existem pacientes que apresentam
menor oxigenação e, consequentemente, maior predis‐ posição a desenvolver
meta‐hemoglobinemia, incluindo idosos, anêmicos, portadores de doenças respiratórias e
meta‐hemoglobinemia prévia. Nesses casos, recomenda‐se a escolha de outro fármaco
para a realização da anestesia local.
•Discorra sobre Hipertermia Maligna.
A hipertermia maligna é uma síndrome multifatorial de origem hereditária. Não há predileção
por gênero e a hipertermia maligna ocorre com maior incidência em indivíduos com menos
de 30 anos. Os pacientes com predisposição genética para desenvolver hipertermia maligna
devem ser expostos a anestésicos gerais inalatórios, à succinilcolina e a anestésicos locais
do tipo amida. As manifestações clínicas da hipertermia maligna consistem em desordens
músculo esqueléticas (hipermobilidade articular, ptose, estrabismo), cianose, acidose
respiratória, taquicardia, rigidez muscular, febre acima de 42°C e óbito (de 50% a 70% dos
casos).
Os níveis séricos elevados de creatinina fosfoquinase podem ser um indicador de
predisposição à hipertermia maligna, mas não certificam que o paciente terá realmente a
reação.
Diagnosticada a hipertermia maligna, o paciente deve ser encaminhado ao hospital e seus
sinais vitais devem ser monitorados. Além disso, solicita‐se eletrocardiograma (ECG) e
exame de urina, para avaliar o débito urinário. A terapia para a hipertermia maligna
sintomática é constituída por: interrupção da anestesia, ��oxigênio suplementar,
��monitoramento de gases no sangue arterial e pH para uma correta avaliação da acidose
do paciente, ��administração intravenosa de bicarbonato de sódio para a alcalinização
rápida do sangue, ��administração intravenosa de cloroprocaína ou de procainamida
rapidamente após o diagnóstico, pois aumenta a transferência de íons de cálcio do
sarcolema das células musculares estriadas para o armazenamento no retículo
sarcoplasmático, ��controle da temperatura corpórea, ��monitorar o débito urinário se
necessário.
•Discorra sobre Colinesterase Plasmática Atípica.
A colinesterase plasmática atípica é uma patologia hereditária que altera, de forma atípica,
a colinesterase plasmática, enzima sintetizada pelo fígado. Em condições fisiológicas
normais, os relaxantes musculares despolarizantes da succinilcolina e os anestésicos locais
do tipo éster são hidrolisados pelo sangue por meio da ação da colinesterase plasmática.
A hidrólise dos relaxantes musculares despolarizantes da succinilcolina e dos anestésicos
locais do tipo éster ocorre rapidamente e, consequentemente, o nível sanguíneo desses
fármacos é reduzido, minimizando, assim, o risco de superdosagem. No entanto, em
pacientes que apresentam colinesterase plasmática atípica, os sinais e os sintomas de
superdosagem estão presentes em dosagens normais. O paciente portador da
colinesterase plasmática atípica submetido ao uso de relaxantes musculares
despolarizantes da succinilcolina, que são administrados previamente à anestesia geral
para facilitar a intubação, pode apresentarapneia por períodos prolongados, variando de
minutos a horas. A conduta para solucionar essa complicação é manter o paciente com
ventilação mecânica (VM) até o retorno dos esforços respiratórios espontâneos efetivos.
•Quais interações medicamentosas que mais devemos ter cuidados com o uso dos
anestésicos locais.
Os vasoconstritores simpatomiméticos (adrenalina, noradrenalina e fenilefrina) associados a
anestésicos locais podem potencializar os efeitos colaterais dos antidepressivos,
principalmente tricíclicos e inibidores da MAO, sobre o sistema cardiovascular.
Interação medicamentosa entre vasoconstritores e antidepressivos ocorre quando dois ou
mais medicamentos administrados ao paciente interferem entre si. Isso causa
potencialização ou abolição do efeito terapêutico de um ou mais dos medicamentos
ingeridos pelo indivíduo, resultando na maioria dos casos em efeitos adversos, que podem
ser de grau leve, moderado ou grave, ou ainda levar a óbito.
GRUPO 4 - COMPLICAÇÕES ANESTESIA LOCAL
•A que são associadas aos anestésicos locais as reações alérgicas?
A alergia é uma reação causada por uma resposta exagerada do
sistema imune do paciente. Ela difere das reações de superdosagem, pois a alergia não é
dose- dependente. A alergia aos anestésicos locais do tipo amida é muito rara. A alergia a
bissulfetos (inseridos somente em tubetes de anestésicos locais com vasoconstritor) deve
ser considerada na anamnese de todos os pacientes antes de se administrar um anestésico
local.
•Descreva a peculiaridade de cada um (em relação a alergia ).
De acordo com a presença ou ausên- cia de um mecanismo
imunológico de base, as reacções de hipersensibilidade dividem-se, respectivamente, em
alérgi- cas e não alérgicas.
As reacções alérgicas são classificadas de acordo com o mecanismo pneia, bradicárdia,
sensação de aperto na orofaringe, parestesias.
3. Idiossincrásicas: relacionadas com deficiências enzimáticas; são dose-dependentes (ex:
uso de ésteres em indivíduos com défice de pseudocolinesterases). 4. Alergia ao látex,
resultante do contacto com luvas ou outros materiais cirúrgicos e com látex contido no
anestésico (tampa do recipiente).
5. Angioedema hereditário (deficiência de C1 ini- bidor esterase): apesar de muito raro pode
induzir angioedema local com envolvimento laríngeo após manipulação cirúrgica ou
dentária, pelo que este diag- nóstico deve ser excluído.
6. Toxicidade da epinefrina: taquicardia, taquipneia, hipertensão, arritmias (incluindo
fibrilhação ventricu- lar), tremores, sudorese, cefaleias.
•Caracterize a ARTICAÍNA.
A articaína foi o último anestésico local lançado no mercado nacional.
Ela tem o início de ação entre 1 e 2 minutos e uma potência 1,5 vezes maior do que a
lidocaína. Por ser uma amina com grupamento éster, ela é metabolizada no fígado e no
plasma sanguíneo, o que faz sua meia-vida plasmática ser mais curta, cerca de 40 minutos.
Esse anestésico local possui toxicidade sistêmica muito baixa e, devido a sua ampla gama
terapêutica, pode ser usado em concentrações mais altas do que outros anestésicos locais
do tipo amida. Além disso, como ele é hidrolisado muito rapidamente no sangue, o risco de
intoxicação sistêmica parece ser mais baixo do que com outros anestésicos, especialmente
se a infiltração for realizada de maneira repetida. A dose máxima recomendada para a
articaína a 4% não deve exceder 7 mg/kg de peso corporal e dose máxima total por sessão
não está bem estabelecida na literatura. A principal qualidade da articaína que a torna um
anestésico local atraente é o fato dela difunde-se melhor através dos ossos e tecidos moles
do que outros anestésicos locais.
•Pacientes usuários de drogas ilícitas devem ter uma atenção ao administrarmos um
anestésico local,quais?
A cocaína exerce seus efeitos em diversos receptores e por vários mecanismos, sendo
difícil prever como ela irá interagir com fármacos que agem nos sistemas nervoso central e
cardiovascular. A compreensão e o reconhecimento precoce das complicações são
essenciais para o manuseio adequado. Tanto a anestesia geral quanto a regional têm riscos
significativos, e o cirurgião dentista deve estar preparado para o controle adequado desses
pacientes. Por isso, a anamnese odontológica, deve ser feita minunciosamente, para
identificar os medicamentos e substâncias consumidas pelo paciente,como forma de
certificar-se que não haverá problemas durante os procedimentos odontológicos.
GRUPO 5 - COMPLICAÇÕES ANESTESIA LOCAL
•Quais são as causas das fraturas de agulhas mais comuns? como prevenir? como
remediar?
As principais causas relacionadas a esse acidente são falhas na fabricação da agulha, a
movimentação súbita do profissional ou do paciente durante a anestesia, ou mesmo erros
de técnica do profissional, como a reutilização excessiva da agulha, a inserção de toda a
agulha nos tecidos ou a angulação da haste da agulha antes de sua inserção. Após a
ocorrência da quebra da agulha, deve inicialmente, inspecionar o campo ope‐ ratório, para
identificação da porção proximal da agulha, no intuito de observar se ela se encontra visível
na cavidade bucal, na região do ponto de punção. Em caso positivo, o profissional deve
aprisionar a agulha com o uso de uma pinça hemostática e retirá‐la em seguida. Para
aprisionar a agulha com o uso de uma pinça hemostática e retirá‐la, é fundamental uma
boa iluminação do campo operatório, uma boa abertura de boca do paciente, um campo
operatório com boa hemostasia ou um auxiliar aspirando a cavidade bucal do paciente.
Em caso de não observância da porção proximal da agulha, em que não é possível a
simples retirada dela, o profissional não deverá realizar uma dissecção às cegas da região.
Muitas vezes, a agulha é deslocada posteriormente, no momento da dissecção. O Cirurgião
Dentista edeverá aguardar o período de 15 a 21 dias da complicação, acompanhando o
paciente com retornos frequentes durante esse período.
•Como evitar dor ou queimação durante a injeção.
Durante a aplicação da anestesia, o cirurgião dentista deve atentar para esses fatores:
��injeção rápida de anestésico, ��perda do fio da agulha gengival após várias reutilizações
em múltiplos bloqueios, ��perfuração direta de um tronco nervoso, como no caso do nervo
alveolar inferior durante seu bloqueio regional,
��laceração do periósteo durante o trajeto da agulha gengival e ��injeção do anestésico no
interior de fibras musculares, pois são eles que podem causar desconforto e queimação na
hora da aplicação ao paciente.
•Durante o procedimento anestésico, uma das complicações que podem ocorrer é a
paralisia do nervo facial. Como proceder nessa situação?
Durante o procedimento anestésico, uma das complicações que podem ocorrer é a paralisia
do nervo facial. Esse problema pode ocorrer por difusão do anestésico pela fáscia parotídea
até o tronco nervoso que emerge sua saída na base do crânio. Esse nervo é responsável
pela motricidade da musculatura facial, como, por exemplo, por realizar as expressões
faciais do beijo, piscar de olhos, sorriso e franzir a fronte.
A paralisia do nervo facial é passageira, tendo, entre outras causas, o aprofundamento da
inserção da agulha na região medial do ramo mandibular, onde, em sua bora posterior, pode
encontrar a fáscia parotídea.
A duração da paralisia do nervo facial depende do tempo de duração do efeito anestésico.
No entanto, outros fatores podem influenciar no tempo necessário para o retorno sensorial,
como a quantidade de anestésico infiltrada e o tipo de anestésico.
No período da paralisia do nervo facial, o paciente deve ser tranquilizado e orientado quanto
à proteção do globo ocular. Pelo fato de a inervação motora da pálpebra ser alterada, o
paciente perde o reflexo de piscar o olho. Nesse período, o profissional pode realizar um
curativo oclusivo do globo ocular ou orientar o paciente a utilizar lubrificantes oculares na
forma de colírios para evitar o ressecamento da córnea.Durante o evento da paralisia do
nervo facial, o paciente deve ser orientado quanto à reversibilidade do quadroapós algumas
horas.
•Exemplifique em um caso uma instrução pós operatório relacionada ao uso dos
anestésicos.

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