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PORTFÓLIO: GUIA DE ESTUDO NOME: GIOVANNA CAPARELLI PORCIUNCULA RA: 2707591 NOME: DAYANE FIGUEIREDO DO SANTOS RA: 3015030 DISCIPLINA: ESTÁGIO EM CLINICA INTEGRAL DO ADULTO I PROFESSOR RESPONSÁVEL: PAOLA MADID BOX: 25 DATA DO ATENDIMENTO: 19.04.2023 PACINTE (SOMENTE INICIAIS): M.M PROCEDIMENTO A SER REALIZADO: RESTAURAÇÃO. PARAMENTAÇÃO 1°. Higienização das mãos, colocação do respirador PFF-2/N95 e sobreposição com máscara cirúrgica Segurar o respirador com a mão na parte frontal: Adaptar do mento para cima e fixar os tirantes. Primeiro o tirante superior e depois o segundo Na nuca; Ajustar a pinça nasal e testar a vedação do EPR; Segurar a máscara cirúrgica pelos elásticos e posicionar sobre o respirador; Ajustar a máscara para recobrir o máximo possível o respirador, protegendo-o de gotículas. 2. Gorro, Colocação do gorro de forma que cubra completamente os cabelos e as orelhas. 3. Colocação dos óculos de proteção com proteção lateral Para evitar que os óculos de proteção embacem, recomenda-se utilizar um pedaço de fita tipo Esparadrapo sobre a parte superior da máscara cirúrgica; Se for utilizar óculos de proteção com vedação (ex: natação, ski ou industriais) certifique-se de Estar adaptado e justo. 4. Colocação da viseira tipo faceshield Colocar sobre o rosto e ajustar. 5. Colocação do avental Cobrir totalmente o tronco do pescoço aos joelhos, braços, até o final dos pulsos; Amarrar a parte de trás do pescoço e da cintura DESPARAMENTAÇÃO: 1° Retirar as luvas (A face externa das luvas está contaminada) Usando uma mão enluvada, segurar a área de pulso, por fora da outra mão enluvada e tracione em direção aos dedos para retirar a luva; Sequrar a luva removida na mão enluvada; Deslizar a mão sem luva sob a luva restante, no pulso e retire a segunda luva sobre a luva já removida: Descartar as luvas no lixo contaminado; Logo após a remoção, lavar imediatamente as mãos e pulso, ou usar antisséptico à base de álcool 70%. 2°. Retirar o avental descartável (A frente e as mangas do avental estão contaminadas) • Soltar as tiras do avental, sem arrebentá-las, tomando cuidado para que as mangas não entrem em contato com o corpo ao alcançar as alças; Afastar o avental do pescoço e dos ombros, tocando apenas a face interna do avental Enrolar o avental de dentro para fora; Dobrar ou enrolar e descartar no lixo contaminado; lavar imediatamente as mãos ou usar antisséptico a base de álcool 70% 3°. Retirar a viseira tipo face shield (A face externa do protetor facial está contaminada) • Remover primeiramente o escudo facial, levantando pela faixa elástica atrás da cabeça ou sobre a orelha colocá-lo sobre uma bandeja para posterior descontaminação com álcool 70% lavar imediatamente as mãos ou usar um antisséptico à base de álcool 70% 4º. Retirar o gorro descartável (a face externa do gorro está contaminada) Remover o gorro pelo topo da cabeça ou pela parte de trás; Descartar em lixo contaminado.lavar imediatamente as mãos ou usar antisséptico à base de álcool; 5° Retirar o respirador e óculos de proteção (a face externa do respirador e dos óculos estão contaminadas - não tocar) Remover primeiramente os óculos de proteção, caso sejam com fixadores de elástico, retire -os pelos elásticos com cuidado para não tocar na superfície externa dos óculos; Remover então o respirador, segurando as presilhas ou elásticos com as duas mãos, pela região posterior da cabeça e nuca, afastando e levantando para cima sem tocar a parte da frente; Descartar o respirador em um recipiente de lixo contaminado (ou guarda-lo em caixa perfurada, para uso posterior) Promover a desinfecção dos óculos de proteção e da faceshield com álcool 70% • lavar imediatamente as mãos Passo a passo do procedimento a ser realizado: RESTAURAÇÃO DENTE 37, 14, 27 e 47. RESTAURACÃO 1- ANESTESIA Tipos de anestesia local na odontologia A) anestesia de superfície São géis usados localmente e não possuem um bloqueio efetivo. Ex: benzocaína. b) anestesia infiltrativa É injetada na região próxima ao local do procedimento. c) anestesia por bloqueio nervoso É aplicada próxima ao tronco nervoso específico, referente a região que se realizará o procedimento. Mais utilizada para molares e pré molares. Há uma área anestesiada maior. *Existem dois grupos de anestésicos: o grupo éster e o grupo amida. a) Grupo éster - Procaína; - Benzocaína. b) Grupo amida - Articaína; - Bupivacaína; - Etidocaína; - Lidocaína; - Mepivacaína; - Prilocaína. Contraindicações ou limitações ao uso de vasoconstritores simpatomiméticos 1) contraindicações absolutas ➳Angina: se usa nenhum vasoconstritor, será utilizado o anestésico sem vasoconstritor. ➳Problemas cardíacos recentes (menos de 6 meses): infarto do miocárdio, cirurgia cardiovascular, AVE. Não é indicado NENHUM vasoconstritor, tanto simpatomiméticos quanto felipressina. ➳Alterações cardiovasculares sem controle: arritmias, ICC e HAS Não é indicado NENHUM vasoconstritor, tanto simpatomimético quanto felipressina. ➳Hipertireoidismo não-controlado: contraindicado principalmente os simpatomiméticos, pois há um maior número de receptores beta-adrenérgicos no coração. Pode usar a felipressina. ➳Diabetes melitus não-controlado: contraindicado os simpatomiméticos pois aumentam o nível glicêmico do paciente. Pode usar a felipressina. ➳Feocromocitoma: geralmente pacientes nessa condição apresentem hipertensão. O tumor nas glândulas adrenais faz o aumento da liberação de adrenalina. Não é indicado nenhum vasoconstritor. ➳Hipersensibilidade (alergia) a sulfitos: é usado como um anti-oxidante para aumentar a validade do produtor. Nos pacientes asmáticos, pode causar espasmos brônquicos. Contraindicado o uso das aminas simpatomiméticas. Pode usar a felipressina. Obs: pode usar vasoconstritor em pacientes hipertensos desde que a pressão arterial esteja controlada. Se não utilizar o vasoconstritor, pode ser até pior, pois o fármaco que faz o controle da pressão arterial causa vasodilatação. Aplicar o anestésico sem o vasoconstritor, aumentaria essa vasodilatação podendo causar a queda da pressão arterial. Obs: se o paciente faz uso do AAS, devese interromper o uso de 7 a 10 dias antes do procedimento. 2) contraindicações relativas ➳Uso de outros medicamentos: ➳Antidepressivos: alguns aumentam os níveis de noradrenalina (tricíclicos). Impedem a receptação de noradrenalina no terminal nervoso aumentando os níveis de noradrenalina no SNC e perifericamente. Os simpatomiméticos irão se somar a essa noradrenalina e aumentar os seus efeitos. ➳Antipsicóticos: alguns antipsicóticos potencializam os efeitos das aminas simpatomiméticas. ➳Beta-bloqueadores não-seletivos: o efeito vasoconstritor pode ser proeminente. ➳Uso crônico de cocaína: Impedem a recaptação de noradrenalina no terminal nervoso aumentando os níveis de noradrenalina no SNC e perifericamente. Os simpatomiméticos irão se somar a essa noradrenalina e aumentar os seus efeitos. Pode causar taquicardia. COMO CALCULAR A DOSAGEM DO ANESTEGICO LOCAL: Materiais necessários na anestesiologia • Seringa carpule • Agulha Tipos de injeção a) infiltração Injeção em pequenas terminações nervosas na área do tratamento. B) bloqueio do campo, infiltrativa terminal ou supraperióstea Injeção em ramos terminais maiores C) troncular ou bloqueio regional Injeção próxima ao tronco nervoso principal, distante da área de tratamento. Técnicas anestésicas da maxila Infiltrativa terminal (bloqueio de campo ou supraperióstea) - Indicada de pré-molar a pré-molar na maxila. - Deve-se introduzir a agulhano fundo de vestíbulo, em direção ao ápice do dente a ser anestesiado. - Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se usar agulha curta). Obs: não é uma técnica indicada para molares pois a tábua óssea é mais espessa A seringa deve ser mantida paralela ao eixo longo do dente e inserida na parte alta da prega mucovestibulae sobre o dente. Infiltração local no palato S- Deve-se manter distância de 5mm da borda gengival. - Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se usar agulha curta). - Válida para qualquer dente. Pressionar com algum instrumental rombo para minimizar a dor (pois causa uma isquemia no local) e injetar o anestésico. Técnicas anestésicas da mandíbula Bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI) Possui como pontos de referência: altura a 1 cm acima da oclusal dos dentes; a agulha deve estar posicionada nos pré-molares do lado oposto; deve-se introduzir a agulha imediatamente a frente da rafe pterigomandibular. - Profundidade de penetração de 20mm (deve-se usar agulha longa) O nervo lingual também é anestesiado nessa técnica devido a proximidade. Bloqueio do nervo bucal - Deve-se introduzir a agulha na borda anterior do ramo da mandíbula ou fundo de vestíbulo dos molares inferiores. - Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se usar agulha curta). 2- ISOLAMENTO ABSOLUTO Para realizar o isolamento absoluto do campo operatório, são necessários os seguintes instrumentais odontológicos: -Dique de borracha, também chamado de lençol de borracha; -Arco porta-dique, chamado de arco de Young; -Perfurador de borracha, chamado de perfurador de Ainsworth; -Pinça porta-grampos, chamada de pinça Palmer; -Grampos para isolamento absoluto; -Lubrificante hidrossolúvel; -Caneta; -Fio dental; -Tiras de lixa; -Espátula de ponta romba; -Tesoura. GRAMPOS: 200 e 205: Molares: 206 e 209: Pré-molares: 210 e 211: Anteriores: 26, 212 e W8A: São grampos sem asa. Indicados para molares com pouca retenção: Detalhamento da técnica de isolamento: Seleção do grampo. A fim de facilitar os procedimentos de preparo e restauração, deve-se evitar a adaptação do grampo diretamente sobre o dente que será restaurado. -Enlaçar o grampo como medida de segurança. -Demarcação do lençol em quadrantes. 3- Remoção do tecido cariado Remoção do tecido cariado com broca diamantada esférica (o preparo da cavidade limita-se à remoção do tecido cariado). Condicionamento com ácido fosfórico Aplicar o ácido em toda a cavidade, iniciando pelo esmalte e seguindo em direção à dentina. Tempo médio de condicionamento: em dentes decíduos = 15 segundos em dentes permanentes = 10 segundos Lavar a cavidade com água em abundância e secar com uma bolinha de algodão ou um leve jato de ar à distância. Importante: a secagem em excesso, com forte jato de ar, promove o colapso das fibras colágenas da dentina, o que causaria redução da capacidade adesiva da restauração e, consequentemente, maior chance de insucesso e maior sensibilidade pós-operatória. Aplicação do adesivo Aplicar o adesivo em toda a cavidade de forma a deixá-la uniformemente brilhante. Aplicar leve jato de ar para a evaporação do solvente, o que levará à melhoria da qualidade adesiva. Polimerização do adesivo por 40 segundos (observar a qualidade do fotoativador utilizado). Repetir 2 vezes Preencimento da cavidade com resina composta A resina composta deverá ser aplicada em camadas de no máximo 2 mm de espessura, até o total preenchimento da cavidade . Fotoativar cada camada separadamente por 40 segundos veriticar as recomendaçoes do fabricante). Ajuste oclusal, acabamento e polimento O ajuste oclusal deverá ser realizado com tiras de carbono e brocas de acabamento e polimento. Dúvidas, se houver: Observações sobre os cuidados com o paciente: Visto do Professor:
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