Seminario tematico TP1

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UFF Universidade Federal Fluminense
Disciplina: Seminário Temático II
Atividade: Trabalho de pesquisa 1
Alunos (as): Mary Helen Andrade de Barros e Milena de Almeida Melo Costa
Polo: Nova Iguaçu Matrículas: 20113110006 e 22113110101
(2) ENTRE no endereço eletrônico https://scielo.org/, clique em “periódicos” (ou na
busca em “journal list”: FAÇA UMA PESQUISA por títulos, realizando uma busca pelo
termo “administração”. Posteriormente, LISTE os periódicos encontrados que possuem
as palavras em seus títulos (são apenas seis títulos para “administração”).
RAM. Revista de Administração Mackenzie
REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre)
Revista de Administração (São Paulo)
Revista de Administração Contemporânea
Revista de Administração da UFSM
Revista de Administração de Empresas.
(6) FILTRE os resultados e LISTE quatro artigos para o tema “conselhos gestores”,
indicando o site onde se encontram disponíveis.
GESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA EM MINAS GERAIS SOB A ÓTICA DOS
CONSELHOS GESTORES MUNICIPAIS
https://doi.org/10.1590/1413-2311.207.83020
Técnica de Análise da Participação Social em Conselhos: Operacionalizando Conceitos
https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022210258.por
https://doi.org/10.1590/1413-2311.207.83020
https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022210258.por
O mapeamento da institucionalização dos conselhos gestores de políticas públicas nos
municípios brasileiros
https://doi.org/10.1590/S0034-76122014000100003
Controle social e políticas públicas: a experiência dos Conselhos Gestores
https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000200004
 
(7) Após a identificação dos artigos, você deverá LER os resumos dos quatro artigos.
Escolha dois, SUBLINHANDO ou DESTACANDO os objetivos, metodologia e as
contribuições e/ou resultados dos mesmos. LEMBRE-SE de respeitar as normas de
citação para não incorrer em plágio.
De acordo com os artigos: Gestão da saúde Pública em Minas Gerais sob a ótica dos
conselhos gestores Municipais podemos verificar no resumo sua metodologia e
resultados.
RESUMO
Os 13 Conselhos Municipais de Saúde das Mesorregiões de
Planejamento em Gestão de Saúde do Estado de Minas Gerais é o foco
deste artigo. Optou-se por analisar o desenho institucional dos
conselhos municipais de saúde, a fim de verificar as normas que
demarcaram a sua criação e o seu funcionamento, além das
consequências do desenho institucional sobre o processo deliberativo
com o auxílio da Técnica de Análise Documental. Durante as reuniões
nos conselhos pesquisados, ocorreu a aplicação de Entrevista
Semiestruturada e o levantamento de informações e dados oficiais. Os
resultados evidenciam que a maioria dos conselhos estão instituídos
legalmente, com previsão normativa quanto à pluralidade da
composição, publicidade de suas reuniões e decisões, igualdade de
oportunidade. As conclusões relevantes da pesquisa sinalizam que
todo este movimento legal e normativo corrobora para garantir o
funcionamento mínimo de determinado conselho de saúde, em regiões
historicamente com pouco ou nenhum legado de “lutas” coletivas,
baixo engajamento cívico e organização estrutural fragilizada em
decorrência da baixa participação dos envolvidos e poucas ações
efetivas em prol da transparência, fiscalização e controle social,
particularmente no âmbito municipal. (Silva, Passador, 2018, p. 1).
Assim como no artigo Técnica de Análise da Participação Social em Conselhos:
Operacionalizando Conceitos
 RESUMO
Objetivo: Este artigo tecnológico apresenta uma técnica empregada na
https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000200004
https://doi.org/10.1590/S0034-76122014000100003
análise de atas de conselhos deliberativos e de suas variáveis para
apoiar a reflexão sobre o design institucional de conselhos voltados à
governança participativa empoderada.
Método: utilizou-se a análise descritiva para apresentar o processo
heurístico de criação da técnica de pesquisa e de operacionalização de
variáveis selecionadas a partir do estudo de caso mencionado,
identificando aspectos da análise documental, da análise de conteúdo
categorial das atas e da tradução quali-quantitativa das variáveis
identificadas.
Resultados: A técnica de decomposição binária se mostrou útil na
identificação de variáveis operacionais a partir da análise das atas de
reuniões de conselhos deliberativos que podem auxiliar na produção
de diagnóstico conciso sobre aspectos do design institucional de
conselhos e da participação deliberativa de comunidades tradicionais.
Conclusão: O artigo contribui para a ampliação da dimensão analítica
das atas de conselhos deliberativos, inclusive no âmbito de
comunidades tradicionais, e pode servir como instrumento relevante
para uso de pesquisadores na mensuração da participação, do
empoderamento e da deliberação, de acordo com o design
institucional do conselho, bem como na compreensão das implicações
quanto aos modos de participação de comunidades tradicionais na
tomada de decisão.
12)APRESENTE uma única resenha articulando apenas dois artigos selecionados por
você para este trabalho.
Artigos selecionados para a Resenha:
O mapeamento da institucionalização dos conselhos gestores de políticas públicas nos
municípios brasileiros
https://doi.org/10.1590/S0034-76122014000100003
Controle social e políticas públicas: a experiência dos Conselhos Gestores
https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000200004
Resenha
Conforme Gurgel e Justem (2013), os conselhos possuem origem em três fontes
distintas. Movimentos insurrecionais, como meio de organização revolucionária que é,
“ao mesmo tempo, aparato de poder e sistema alternativo de representação” (Teixeira,
2005:99). Nesse grupo estão os conselhos da Revolução Francesa, da Comuna de Paris
e dos Soviets. A segunda compreende os conselhos de locais de trabalho, que se
organizam em “assembleias operárias e representação por meio de delegados de seção
de fábrica” (Teixeira, 2005:99). Nesta vertente estão os “conselhos operários”, os
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“conselhos de fábrica” e os “conselhos populares”, experimentados na Itália, Espanha,
Iugoslávia, Polônia e Alemanha. A terceira vertente engloba os conselhos estudados.
Segundo Teixeira, estes “surgem nos países de capitalismo avançado como arranjos
neocorporativistas com objetivo de negociar demandas de trabalhadores, usuários e
outros grupos de interesse e reduzir conflitos distributivos” (Teixeira, 2005:100). O
contexto no qual há o surgimento dos Conselhos é de crise institucional e
revolucionária, de insuficiência de legitimidade dos sindicatos e de crise do Estado.
No Brasil datam da década de 1960 as experiências, com os conselhos
comunitários e os “conselhos de notáveis” que, no período ditatorial, atuavam nas
instâncias governamentais. Nos anos 1980 surgem os conselhos populares inaugurando
uma nova forma de organização de movimentos sociais (Gohn, 2000:35). O que é
recente em nosso país são os Conselhos Gestores de Políticas Públicas, instituídos
legalmente, com caráter consultivo e/ou deliberativo, que se incluem na terceira vertente
descrita por Teixeira (2005). A Constituição de 1988 sendo o marco legal para da
criação dos mesmos. Dando consequência à Constituição Cidadã, os Conselhos
Gestores de Políticas Públicas foram criados por leis específicas, como referido
anteriormente, atendendo às reivindicações dos movimentos sociais. Como exemplos, a
Lei no 8.142, de 1990, que institui a Conferência e o Conselho Nacional de Saúde; a Lei
no 8.742, de 1993, que cria o Conselho Nacional de AssistênciaSocial; a Lei no 9.131,
de 1995, que institui o Conselho Nacional de Educação (Gurgel e Justem, 2013).
Segundo Buvinich (2014), o Brasil contava em 2014, com mais de 40 mil
conselhos gestores de políticas públicas disseminados nos municípios. Identificaram-se,
padrões de conformação institucionais regionais diferenciados: os conselhos da região
Nordeste eram proporcionalmente mais paritários e deliberativos do que os das regiões
Sul e Sudeste. A análise dos dados apontava uma tendência de alteração no modelo
institucional de conselhos brasileiros e identificaram que a maioria dos conselhos não
era de conformação obrigatória. Havia uma relação direta entre conformação obrigatória
e o grau de implementação das políticas públicas municipais. 
Buvinich (2014) cita que a implantação dos conselhos de políticas e programas
nos municípios brasileiros teve algumas características, Draibe (1998), propôs a
classificação dos conselhos de acordo com a natureza da representação, da participação
e de composição: 
1) Quanto à representação: os conselhos podem ter representações vinculadas,
não vinculadas; representação mista, ou ainda, vinculada funcional. a)Repre-
sentação vinculada: “a representação das categorias sociais ou profissionais
se faz através de organizações da sociedade civil, que indicam seus represen-
tantes” (Draibe, 1998:10). b)Representação vinculada funcional: os membros
são indicados por ocuparem um determinado cargo. c) Representação não
vinculada: os membros são indicados em razão da expressão de seu trabalho
na sociedade, sua indicação pode decorrer diretamente de convite do gover-
no, ou através de consulta aos pares. d)Representação mista: convivem no
conselho a representação vinculada e não vinculada.
2) Quanto à natureza da participação: os conselhos podem ser consultivos ou
deliberativos. 
3) Quanto à composição os conselhos podem ser: a) Bipartites e paritários: for-
mados por governo e sociedade civil com o mesmo número para cada seg-
mento; b)Bipartites e não paritários: formados por membros governamentais
e da sociedade civil, sem equivalência entre ambos; c) Tripartites e paritá-
rios: estão presentes membros do governo, dos trabalhadores ou usuários,
empregadores ou prestadores de serviços, sendo equivalente o número entre
cada categoria; d)Múltiplos e não paritários: governo, trabalhadores ou usuá-
rios, empregadores ou prestadores de serviço e por vezes representantes de
determinados segmentos da sociedade civil, como especialistas. 
Para Buvinich (2014), um relevante elemento que deve ser incluído como
característica para classificação é a obrigatoriedade de implantação de conselhos
estaduais e municipais, pois ao analisar a legislação específica tal fato não se verifica a
obrigatoriedade de muitos.
A questão da natureza da representação; da composição e paridade, da
capacidade decisória, bem como da obrigatoriedade de instituição são elementos que
possuem grande relação com as avaliações de efetividade deliberativa e cumprimento
do papel democratizante destacado aos conselhos (Buvinich, 2014). Os atuais conselhos
gestores de políticas e programas, têm a função de incidir nas políticas públicas
setoriais, produzindo decisões a partir da ampla discussão com setores da sociedade
civil (Buvinich, 2014).
Para Avritzer (2009) apud Buvinich (2014), a sociedade política deve ser o
condutor da institucionalização dos espaços de participação, a institucionalização
conduzida pelo Estado não deslegitima a participação, mas concretiza uma segurança
jurídica necessária à efetividade da participação. 
Segundo Gurgel e Justem (2013), A maior proporção de implantação dos
conselhos está relacionada a obrigatoriedade, mesmo assim, não há nenhum conselho
implantado em 100% dos municípios, também identificou que a maior concentração
proporcional de conselhos implantados está na região Sudeste; seguida das regiões Sul e
Centro-Oeste, seguidas do Norte e Nordeste.
Gurgel e Justem (2013) ressaltam que o reconhecimento de que o sucesso de um
conselho não está restrito ao seu poder decisório, mas a um conjunto de elementos como
pluralidade representativa, paridade, qualidade do processo deliberativo (da discussão),
não diminui a importância da deliberação enquanto preceito legal. A capacidade
deliberativa (o poder de decisão) é apontada pela maioria da doutrina como a efetiva
divisão do poder político e o grande diferencial conferido aos conselhos na reforma
constitucional. Sem essa capacidade, muitos acreditam que os conselhos continuariam a
exercer o papel de “conselho de notáveis” do início do século XX. A pesquisa de Gurgel
e Justem (2013), identificou que a maioria dos conselhos brasileiros (municipais e
federais) é deliberativa, mas identifica o crescimento do número de conselhos
consultivos implantados. Em publicação do Ipea (2012), os pesquisadores ressaltam que
tem se verificado alta efetividade deliberativa em conselhos do tipo consultivo. De
acordo com a publicação, o sucesso poderia ser atribuído à forma de seleção dos
conselheiros; e à capacidade de estabelecer parcerias com instituições intelectuais,
políticas, agências de financiamento internacional e instituições sociais. A interpretação
feita sugere que os conselhos consultivos possuem uma capacidade articuladora ampla,
capaz de mobilizar atenção, recursos e ações (políticas e sociais). O sucesso deste tipo
de conselho estaria condicionado à sua capacidade de obter compromissos públicos do
governo ou da sociedade civil. O questionamento que se coloca é até que ponto esta
seria uma tendência de modelo ou uma forma de restringir a participação política ou de
ampliar a efetividade deliberativa (Gurgel e Justem, 2013).
Buvinich (2014) avalia o exercício do controle social, através dos Conselhos
Gestores, por meio de estudos realizados por outros pesquisadores, constatou nos três
níveis governamentais, e de estudo empírico, que a forma como tem acontecido o
exercício do controle social, nesses espaços, não está de acordo com o que prevê em lei.
Paula (2005) apud Buvinich (2014) também observa que coexistem ações políticas
pertencentes à esfera de cidadania e direitos humanos e as que dizem respeito à
burocracia pública. Estas, ao envolverem questões técnicas, fogem ao alcance da
opinião pública, recorda que o processo de políticas públicas é técnico e político,
havendo necessidade de assegurar condições de ambas as dimensões acontecerem.
Gurgel e Justem (2013) ressaltam que a “Constituição Cidadã”, instituiu diversos
direitos sociais e criou órgãos democráticos e descentralizados, nos quais os cidadãos
disputam o exercício desses direitos, foi fruto de grande mobilização popular fortemente
politizada e organizada. Sindicatos, movimentos sociais, partidos políticos, entre outras
formas de representação, vinham de muita atividade nas campanhas democratizantes e
deram continuidade a esse movimento no desdobramento da Assembleia Nacional
Constituinte. Destacam que toda movimentação social dos anos 1980, das grandes
passeatas, greves e comícios, do movimento sanitarista, da campanha pelas eleições
diretas, da grande mobilização pela e na Constituinte já não se faz mais presente em
nossa sociedade. Para os autores, o Brasil de 2013 expunha uma sociedade
desmobilizada, pouco disposta à atuação coletiva, inclinada a resolver seus problemas e
alcançar seus objetivos no âmbito privado, despolitizada ou despolitizando-se. 
Segundo Gohn (2000) apud Gurgel e Justem (2013), a partir dos anos 1990, o
sujeito político autônomo, independente é coaptado pelo Estado, a sociedade civil torna-
se parcialmente mobilizada por políticas públicas conduzidas pelo Estado em parceria
com Organizações Não Governamentais(ONGs), que desempenham o papel de
mediadoras entre a sociedade civil e o Estado. As organizações em grande parte foram
se distanciando de suas origens e tornaram-se agentes de pesquisas, projetos e
atividades de cunho assistencialista e/ou cultural, diferindo do seu caráter
reivindicatório de seu surgimento. As ONGs passam a depender financeiramente do
Estado e a serem orientadas por editais que determinam as escolhas dos projetos
inspirados por uma política pública de governo ou pela ação social de uma empresa.
Para Gurgel e Justem (2013) os movimentos sociais que representariam a sociedade
civil nos conselhos gestores de políticas públicas, nas audiências públicas e nas sessões
de OP deixaram de ser oriundas de mobilizações sociais, estimulados por valores gerais
do projeto democrático tornando-se parceiras de grupos de interesses. Há exceções, mas
em quantitativo reduzido em comparação com a densidade que os anos 1980 e parte dos
anos 1990 registravam. Nos anos 1990 ocorrem reformas que promovem
desregulamentação, flexibilização de leis trabalhistas e previdenciárias, diminuição da
atuação do Estado na esfera social, sufocando os valores ideológicos que
acompanhavam os movimentos sociais até os anos 1980, relacionados a direitos
universais e transformação social. A experiência dos conselhos gestores, sofreu os
efeitos dessa busca por um Estado liberal. Inscritos na Constituição e na
contemporaneidade da sociedade brasileira como resposta a um período rico em
esperanças, valores éticos e sociais e intensa mobilização, eles parecem se adequar ao
liberalismo, embora ainda se inspirem nas argumentações dos movimentos sociais da
década de 80 (Gurgel e Justem,2013).
Referências
Técnica de Análise da Participação Social em Conselhos: Operacionalizando Conceitos.
Revista de Administração Contemporânea, 2023. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rac/a/vM5D36CdBJmMZrTkYQmYrhm/?lang=pt . Acesso em:
08 maio 2023. 
Controle social e políticas públicas: a experiência dos Conselhos Gestores. Revista de
Administração Pública, 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rap/a/mFj8HXxTXyW9hKvhxbhcKwm/?lang=pt Acesso em: 08
de maio de 2023. 
GESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA EM MINAS GERAIS SOB A ÓTICA DOS
CONSELHOS GESTORES MUNICIPAIS. REAd. Revista Eletrônica de Administração
(Porto Alegre), 2018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/read/a/5ZbsTgvmNh38BP9ppZ5gqxM/?lang=pt Acesso em: 08
maio 2023. 
O mapeamento da institucionalização dos conselhos gestores de políticas públicas nos
municípios brasileiros. Revista administração pública, 2014. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rap/a/JqLjzbKnXfgcn9mKFrD9Pst/?lang=pt Acesso em: 08
maio 2023.
Scielo. Site scielo, 1997. SciELO – Scientific Electronic Library Online. Disponível em:
https://scielo.org/ Acesso em: 04 maio 2023.
https://www.scielo.br/j/read/a/5ZbsTgvmNh38BP9ppZ5gqxM/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/read/a/5ZbsTgvmNh38BP9ppZ5gqxM/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/read/a/5ZbsTgvmNh38BP9ppZ5gqxM/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rap/a/mFj8HXxTXyW9hKvhxbhcKwm/?lang=pt
https://scielo.org/
https://www.scielo.br/j/rap/a/JqLjzbKnXfgcn9mKFrD9Pst/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rac/a/vM5D36CdBJmMZrTkYQmYrhm/?lang=pt