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Prova A do EE de MC (1) Considere uma cone homogêneo maciço de raio de base R, altura h e massa M , então: (a) (1,0 ponto) Encontre o centro de massa. (b) (1,0 ponto) Calcule o tensor de inércia em relação ao centro de massa. (2) Seja ←→ I = 1 4 25 3√2 73√2 18 −3√2 7 −3 √ 2 25 um tensor de inércia de um corpo rígido em um sistema S, então: (a) (1,0 ponto) Ache os momentos principais e as direções principais de inércia de ←→ I . (b) (1,0 ponto) Escreva a matriz de rotação R1(π/3) de π/6 radianos em torno do eixo x2. (c) (1,0 ponto) Encontre a matriz de ←→ I em um sistema S′ “rotacionado” por R2(π/3). (3) Considere o centro de massa da figura plana homogênea formada pela elipse com semi-eixos a = 5 e b = 3 no primeiro quadrante do plano cartesiano. (a) (1,0 ponto) Ache o centro de massa. (b) (1,0 ponto) Calcule o tensor de inércia em relação ao sistema de referência definido pelos eixos x e y. (c) (1,0 ponto) Calcule o tensor de inércia em relação ao centro de massa. (d) (1,0 ponto) Diagonalize o tensor de inércia e encontre os eixos principais de inércia. (e) (1,0 ponto) Encontre o ângulo (em graus) que o sistema de eixos diago- nalizado está rotacionado em relação ao sistema original. Prova B do EE de MC (1) (1,0 ponto) Considere um fluido ideal com pressão p(~x, t), densidade de massa ρ(~x, t) e campo de velocidades ~v(~x, t). Definimos o tensor densidade de fluxo de momento ←→ Π como o tensor com as seguintes componentes cartesianas Πij = pδ i j + ρv ivj Mostre que, na ausência da gravidade ou de quaisquer outras forças externas, temos que ~∇.←→Π = −∂ ~j ∂t onde ~j = ρ~v é a densidade de quantidade de momento. (2) Dado o campo tensorial 1 ←→σ = C1 (x2 + y2 − z2) C2 √ 3x2 − 2xy + yz σzx σyx C3xz σ y z C4 √ −x2 + zy + z2 x− y − z + C5 C6 ( x3 − y3 + C7z2 ) ×102MPa (1) que representa, em dado instante, o estado de tensão em equilíbrio de um sólido deformável com densidade de massa unitária ρ = 1, então: (a) (1,0 ponto) Qual a dimensão física das constantes C1, C2,..., C7. (b) (1,0 ponto) Calcule o campo externo de força por unidade de massa ~b(x, y, z) (body force) sabendo que os valores numéricos das constantes são as seguintes:( [C1] [C2] [C3] [C4] [C5] [C6] [C7] ) = ( 1/3 2 2 −3 −1 1 −1 ) (c) (1,0 ponto) Calcule ~b e ←→σ no ponto ~r0 = 10 −2 e diagonalize ←→σ nesse mesmo ponto. (d) (1,0 ponto) Calcule o vetor de tensão normal e de cisalhamento sobre uma superfície que passa pelo ponto ~r0 e cuja normal n̂ é perpendicular ao plano dado pela equação abaixo: −x+ 2y = 5 (2) (3) Seja um campo de deformação de um sólido deformável e isotrópico dado por ~u(x, y, z) = �1 [ (x2 + y2)− yz ] ı̂+ �2(x 3 − z3)̂+ �3e−xyz/C k̂ (3) onde �1, �2 e �3 são constantes "pequenas" e C é uma constante arbitrária, então: (a) (1,0 ponto) Calcule as dimensões das constantes �1, �2, �3 e C e calcule o tensor de deformações ←→e no ponto ~r0 = 11 −2 com as constantes dadas numericamente por �1 = �2 = �3 = 10−3 e C = 2/ ln 2. (b) (1,0 ponto) Dado que esse material possui módulo de Young E = 450GPa e módulo de cisalhamento µ = 200 GPa, então determine a razão de Poisson ν, o parâmetro de Lamé λ, o módulo de compressão κ e a razão entre as velocidades de propagação primária e secundária vp/vs. (c) (1,0 ponto) Calcule o tensor de tensões ←→σ para esse sólido no ponto ~r0. (d) (1,0 ponto) Calcule a energia elástica por unidade de volume U no ponto ~r0. (4) (1,0 ponto) Deduza o Teorema de Arquimedes para corpos flutuantes. 2 Prova C do EE de MC (1) Considere os seguintes 3 sistemas de coordenadas: (i) Coordenadas cilíndricas parabólicas (ξ, η) no plano dado por: ~x (ξ, η) = ξηê1 + 1 2 ( ξ2 − η2 ) ê2 (η ≥ 0) (−∞ < ξ <∞) (ii) Coordenadas parabólicas (ξ, η, ϕ) no espaço definido por ~x (ξ, η, ϕ) = ξηρ̂ (ϕ) + 1 2 ( ξ2 − η2 ) ê3 (η ≥ 0) (ξ ≥ 0) (iii) Coordenadas helicoidais (ρ, ϕ, z) no espaço definido por ~x (ρ, ϕ, z) = ρρ̂ (ϕ) + (αϕ+ z) ê3 (α = cte) onde ρ̂ (ϕ) = cosϕê1 + sinϕê2 (0 < ϕ < 2π) (a) (1,0 ponto) Calcule os operador gradiente e divergente para o sistema de coordenadas (i). (b) (1,0 ponto) Calcule os operadores os coeficientes de Christoffel para o sistema de coordenadas (ii). (c) (1,0 ponto) Escreva o operador rotacional para o sistema de coordenadas (iii). (2) (1,0 ponto) Considere um elemento infinitesimal de superfície de um tubo cilíndrico de base circular de raio R e pressão interna P muito maior do que a pressão externa. Calcule o tensor de tensões da "casca cilíndrica" em coordenadas cilíndricas (ϕ, z) (com ρ = R). (3) Considere um duto cilíndrico longo constituído de um material sólido elástico e isotrópico de raios internos R1 < R2 com pressão interna P e pressão externa desprezível, então: (a) (1,0 ponto) Mostre que o rotacional em coordenadas cilíndricas pode ser escrita como: ~∇×~u = ( 1 ρ ∂uz ∂ϕ − ∂u ϕ ∂z ) ρ̂+ ( ∂uρ ∂z − ∂u z ∂ρ ) ϕ̂+ ê3 ( 1 ρ uϕ + ∂uϕ ∂ρ − 1 ρ ∂uρ ∂ϕ ) (4) (b) (1,0 ponto) Utilizando o resultado acima, mostre que a equação de Navier em uma situação de equilíbrio e na ausência de forças externas (body force) implica em ~∇(~∇ · ~u) = 0 para o campo de deformação ~u do cilindro. Dica: Utilize a identidade ~∇× ( ~∇× ~u ) = ~∇ ( ~∇ · ~u ) −∇2~u (5) 3 (c) (1,0 ponto) Escreva o divergente em coordenadas cilíndricas e utilize a equação acima para determinar o campo de deformação ~u a menos de constantes de integração. (d) (1,0 ponto) Calcule os coeficientes de Christoffel em coordenadas cilín- dricas e mostre que as componentes contravariantes do tensor de deformação neste sistema de coordenadas é dada por: eρρ = ∂uρ ∂ρ eϕϕ = 1 ρ ( ∂uϕ ∂ϕ + uρ ) ezz = ∂uz ∂z (6) eρϕ = 1 2 ( 1 ρ ∂uρ ∂ϕ + ∂uϕ ∂ρ − 1 ρ uϕ ) eρz = 1 2 ( ∂uρ ∂z + ∂uz ∂ρ ) eϕz = 1 2 ( ∂uϕ ∂z + 1 ρ ∂uz ∂ϕ ) (e) (1,0 ponto) Levando em conta a Lei de Hooke para sólidos isotrópicos e condições de contorno adequadas para o problema, calcule as constantes de integração C e C ′. (f) (1,0 ponto) Escreva explicitamente o tensor de tensões e calcule o limite da "casca cilíndrica" para d = R2 −R1 e d� R2 ≈ R1 = R. 4
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