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Biomedicina RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA BIOQUIMICA CLÍNICA Brunelly Lima Peixoto RA 2124176 Polo: UNIP Santos Campus Rangel 2023 Introdução A bioquímica clínica constitui um a grande parte de todos os testes de patologia efetuados em hospitais para ajudar no diagnóstico e nos cuidados dos doentes. Há um grande número de biomarcadores diferentes que são testados rotineiramente, dependendo do quadro clínico e do histórico do doente. Estes variam entre testes simples para verificar a função hepática ou renal ou identificar a presença de um es tumefaciente a estudos complexos de longo prazo que analisam o desequilíbrio hormonal ou a eficácia de drogas terapêuticas. Testar fluidos corporais de um doente para a presença ou ausência de biomarcadores específicos pode ajudar a fornecer um diagnóstico definitivo da respetiva condição, bem como um indicador da eficácia de quaisquer tratamentos que estejam a ser administrados Após a coleta dos microrganismos, as a mostras biológicas precisam ficar preservadas de maneira segura, por isso é necessário estarem devidamente guardados em recipientes apropriados para cada tipo de a mostra coletada. A conservação do material precisa ser feita da melhor forma possível, de modo que deve ser analisado a integridade e estabilidade específica de cada material biológico para que sofram menor alteração possível da forma original. Conservação e manipulação de amostras biológicas Coleta de Material Biológico: A fase Péan alítica para exames laboratoriais é de grande importância para todas as pessoas envolvidas no atendimento aos pacientes e quando realizada de forma inadequada pode comprometer os resultados. É importante a identificação adequada do paciente e dos recipientes nos quais será colocada a amostra. Deve-se estabelecer um vínculo seguro e indissolúvel entre o paciente e o material colhido para que, no final, seja garantida a rastreabilidade de todo o processo. O braço do paciente deve serosíssimo nado em uma linha reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palm a da mão voltada para c im a. O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias , tornando-as proeminentes e deve ser colocado no braço do paciente próximo à o local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser interrompido. Para tal, basta verificar a pulsação do paciente. Mesmo garroteado, o pulso deverá continuar palpável. O garro te não deve ser deixado no braço do paciente por mais de um minuto. Deve-se retirar ou afrouxar o garrote logo a pós a punção venosa, pois o garroteamento prolongado pode acarretar alterações nas análises. A regra básica para um a punção bem sucedida é examinar cuidadosa mente o braço do paciente. As características individuais de cada um poderão ser reconhecidas através de exame visual e/ou apalpação das veias. Deve -se sempre que for realizar uma punção venosa, escolher as veias do braço para a mão, pois neste sentido encontram - se as veias de maior calibre e em locais menos sensíveis à dor. Princípios de fotometria Determinar o espectro de absorção de uma solução de permanganato de potássio Caracterizar o com pimento de onda (λ) onde ocorre absorção máxima; Construir uma curva padrão do permanganato de potássio. Procedimento Procedimentos gerais de ajuste do fotômetro 1. Ligar o aparelho; 2. Selecionar o com pimento de onda adequado. 3. Ajustar o zero de transmitância; 4. Introduzir a cubeta com o branco (água destilada) reajustar a 100% de transmitância, no botão correspondente; 5. Repetir os ajustes anteriores. Obtenção do espectro de absorção 1. Ajustar o comprimento de onda iniciam ente em 450 nm; 2. Ajustar o 100% d e transmitância com o branco. Isso coincide com o 0 de absorbância; 3. Colocar a cubeta c om a solução de permanganato de potássio à concentração de 3 m g/100 ml; Serviço Social 4. Ler a absorbância e registrá -la; 5. Ajustar o λ a 490 nm, repetir o ajuste do branco, recolocar a solução de permanganato e ler novamente a absorbância correspondente a esse λ; A ABS 450 0.230 490 1.346 530 2.619 570 1.503 610 0.227 Lipase A lipase é um m arcador m ais específico de doença pa ncreática aguda do que a amilase. Seus níveis estão aumentados em pacientes com pancreatite aguda e recorrente, abscess o ou pseudocisto pa ncreático, tr auma, carcinom a de pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos e no uso de fárm acos (opiáceos). Está também aumentada na maior p arte das condições inflamatórias da cavidade abdominal, doenças do trato biliar, absces sos abdominais e insuficiência renal aguda e crônica (com menor frequência do que a amilase). Procedimento manua l A metodologia deve ser necessariam ente realizada em formato birreagente. Não deve ser preparado reagente de trabalho. 1. Aj ustar a tem peratura do fotôm etro para 37 ºC e o com primento de onda em 570 nm (550 - 600); 08 2. Acertar o zero com água deionizada; 3. Em um tubo rotulado teste ou c alibrador, pipetar 0,6 0 mL do reagente 1; 4. Adicionar 0,010 m L de am ostra ou calibrador; 5. Adicionar 0,36 mL do reagente 2, homogeneizar, transferir im ediatamente para a cubeta termos tatizada e disparar sim ultaneamente o cronôm etro; 6. medir as absorb âncias aos 9 0 e 180 segu ndos; 7. Usar a diferença de absorbância (∆A) entre os dois tempos (A1 80 - A90) para calcular os resultados. Cálculos Verlinearidade. Lipase (U/L) = Teste (A180 - A90 )x CC Calibrador (A180 - A90) Ureia Para realizar esse procedimento foi utilizado um kit Ureia CE Labtest, pelo método Uréase. Separou-se 3 tubos de ensaios e identificou com as letras B (branco), T (teste) e P (padrão). Com uma pipeta automática, no tubo B foi adicionado 1ml de uréase tamponada, no tubo T adicionou 0,01ml (10µl) da amostra mais 1ml de uréase tamponada e no tubo P 0,01ml (10µl) do padrão mais 1ml de uréase tamponada, após misturou com o de misturador de tubos e em seguida os mesmos foram levados em banho-maria à 37º.C por 5 minutos e após esse tempo adicionou mais 1,0ml de oxidase de uso nos três tubos, em seguida homogeneizou e levou novamente em banho-maria por mais 5 minutos. Depois foi realizado a leitura no espectrofotômetro ajustado para 600nm o comprimento de onda. O equipamento foi zerado com o branco, em uma nova cubeta preencheu com o padrão onde a leitura foi de 0,701Abs e em uma nova cubeta efetuou a leitura do teste e o resultado foi de 0,469Abs. Com os resultados obtidos, realizou-se o cálculo para ureia onde o resultado foi de 32,05mg/dl. Com esse resultado, podemos dizer que se encontra desejável, pois estão dentro dos valores de referência, que são de: (Adultos: 15 a 45mg/dl). Creatinina Para realizar esse procedimento foi utilizado um kit Creatinina da Biotecnia, através do método Picrato, com amostra soro, plasma (EDTA e heparina). Com uma pipeta automática em um tubo de ensaio pipetou 100 mL da amostra, 100 mL Reagente de Trabalho 1,0ml, após misturou com o auxílio de um agitador de tubos e em seguida encubou em banho-maria o reagente a 37º.C por 3 minutos. Após, ajustou o equipamento espectrofotômetro em 500nm para leitura. Após o tempo determinado, preencheu-se uma cubeta com o teste e acionou o cronometro para leitura da absorbância em 30 e 90 segundo sendo identificados essas cubetas como A1 0,356 e A2 0,377. Com os resultadosobtidos foi realizado o cálculo para creatinina onde o resultado foi de 0,,9 mg/dl. Consequentemente podemos interpretar que os resultados obtidos estão desejáveis, pois os valores encontram-se dentro dos valores de referência que são de: (Homem: 0,9 a 1,3mg/dl e Mulher: 0,6 a 1,1mg/dl). Fosfatase alcalina A determinação da fosfatase alcal ina em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças hepáticas e ósseas. Procedimento manual (Lab test) . Tomar 3 tubos de ensaio e proceder com o a seguir: Branco Teste Padrão Substrato (nº 1) 0,05 mL 0,05 mL 0,05 mL Tampão (nº 2) 0,5 m L 0,5 mL 0,5 mL Padrão (nº 4) ----- ----- 0,05 mL Colocar em banho-maria, a 37 ºC, p or 2 minutos. O nível da á gua no ban ho dev e ser superior ao nível dos rea gentes nos tubos de ensaio. Amostra ----- 0,05 mL ---- 3. Misturar e incubar em banho-maria, a 37 ºC, por exatamente 10 minutos. Reagente de cor (nº 3) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL . Misturar e determinar as absorbâncias do teste e padrão em 590 nm ou filtro laranja (580 a 590 nm), acertando o zero com o branco. A cor é estável por 120 minutos. Resultado: Teste= 0,295 Padrão= 0,333 Cálculos Ver linearidade. Fosfatase alcalina (U/L) = Absorbância do teste x 45 A bsorbância do p adrão 0,295 x 45= 0,88x 45= 39,82 U/ l 0,333 Segundo o intervalo d e referência do teste da labt este, sua faixa de valores de referência para adultos é de 13 a 43 U/L. Sendo assim, como o valor obtido do paciente f oi de 39,82 U/L esta dentro da faixa desejad a DHL A Desidrogenase Lác tica é uma enzima que se encontra em quase todos os tecidos do nosso organism o, mas só um a pequena quantidade é detectável no sangue. Presente nas células dos tecidos, a DHL é libertada para a corrente sanguínea quand o essas células estão danificadas ou são destruídas. Por isso, a D HL pode ser utiliza da como um marcador geral para as lesões celulares, em bora não identifique as células lesadas. A determ inação da concentração sérica é realizada por cinética enzimática. A) PROCEDIM ENTO DE ENS AIO 1. Pré-aquecer o rea gente de trabalho durante 3 minutos a 37 °C. 2. Pipetar em tubos d e ensaio: AMOSTRA AMOSTRA 20 mL REAGENTE DE T RABALHO 1,0 mL Referencias : F onte: Coleta a V ácuo: https://k asvi.com.br/c oleta-de-san gue- boas- praticas/ https://br.elgalabwater.com /c linical-b iochem istr y https://kasvi.com .br/coleta- de- sangue-bo as- praticas/ https://labsanim al.com.br/s ite/manual- de-colet a/ https://materiais.pro rim.org.br/eboo k - creatinina -o-que-e#:~:text= A%20creatinina%20e l evada %20pode%20 indicar%20probl ema s%20no s %20rins, eliminadas%2C %20trazend o%20riscos %20%C 3% A0%20sa %C3%B Ade .
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