Transição Epidemiológica

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Transição Epidemiológica
BRASIL NAS ÚLTIMAS DÉCADAS
Mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais → impacto no modo de vida das pessoas.
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 22/03/2021
SAÚDE COLETIVA E ATENÇÃO PRIMÁRIA 1
KATIELLE ROCHA BERNARDO
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Mudanças Políticas
•Ampliação de políticas sociais, na área da saúde, educação, trabalho, emprego e previdência social.
•REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS
•Ampliação do acesso ao sistema de saúde, nas condições de saneamento e maior acesso aos 
Mudanças econômicas, sociais e culturais
•Aumento da renda da população mais empobrecida
•Redução da pobreza e da desigualdade social
•Redução do analfabetismo
•De população rural (década de 50) para país urbano.
Processos de Urbanização, Industrialização e Globalização Rápida TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, EPIDEMIOLÓGICA E NUTRICIONAL
QUESTÕES NORTEADORAS
•Será que as pessoas de hoje adoecem da mesma forma que antigamente?
•Adoecem pelas mesmas doenças?
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Processo de mudança na incidência/prevalência de doenças e nas principais causas de morte. 
Condicionado por dois fatores: 
a)mudanças na estrutura etária populacional: transição demográfica
b)mudanças no grau e no estilo de desenvolvimento: passagem de sociedades rurais para urbanas, elevação dos níveis de assalariamento e monetarização da sociedade, aumento na cobertura dos serviços sociais básicos de saúde, educação, aumento na distribuição da renda nacional, etcs
“À medida que os países atingem níveis de desenvolvimento mais elevados, as melhorias das condições sociais, econômicas e de saúde causam a transição de um padrão de expectativa ou esperança de vida”
Modificações,de longo prazo,nos padrões demorbi mortalidade e de invalidez relativos à uma população específica.
Redução nas taxas demortalidade por doenças infecciosas e parasitaria sem faixas de idade precoces, para um aumento da sobrevida emdireção á idades mais avançadas e aumento das morbidades e mortes por doenças não transmissíveis.
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Tais alterações ocorrem concomitantemente a outras transformações, como econômicas, demográficas, socioculturais e ambientais.
FASES DA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Oprocessoenglobatrêsmudançasbásicas:
1)Aumentodacargadasdoençascrônicasnão-transmissíveisecausasexternas,ereduçãodacargadasdoençastransmissíveis.
2)Deslocamento da carga de morbi-mortalidadedosgrupos etários maisjovenspara osmais idosos.
3)Transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante.
FASES DA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
DEFINIÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNTS)
Caracterizam-se por sua etiologia múltipla, muitos fatores de risco, longos períodos de latência, curso prolongado e origem não infecciosa e também por se associarem a deficiências e incapacidades funcionais.
A emergência das DCNT é muito influenciada pelas condições de vida, não sendo resultado unicamente de escolhas
DCNTS–SÍNDROME METABÓLICA
•Definição:ASíndromeMetabólica(SM)éumconjuntodefatoresderiscocardiovascular(hipertensãoarterial,hipercolesterolemia,ediabetes,entreoutros,comadeposiçãocentraldegorduraearesistênciaàinsu SÍNDROME METABÓLICA: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Segundo o National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III), 2001, a SM é diagnosticadaquando3 oumaisdos componentesa seguirestãopresentes:lina).
Exemplo de DCNT que aumentou, dentre outros fatores, com o aumento da expectativa de vida: Osteoporose
CONCEITOS ADICIONAIS SOBRE MEDIDAS DE SAÚDE
•Taxa de Prevalência: percentual de doentes na população
•Taxa de Incidência: novos casos de doença em uma população exposta
•Taxa de Mortalidade: óbitos relacionados à população sob risco
•Mortalidade proporcional por causas: percentual de óbitos por determinada causa dados todos os óbitos em uma população
•DALY DisabilityAdjustedLife YearsAnos de vida perdidos ajustados por incapacidade
•Indicador utilizado no estudo da carga que uma doença traz (Carga global de doença) apenas a mortalidade não é suficiente para medir o impacto de uma doença na qualidade de vida das pessoas
•Combina dois indicadores: Morbidade e mortalidade, medindo seus efeitos simultaneamente (efeito da mortalidade e dos problemas de saúde que afetam a qualidade de vida dos indivíduos).
•1 DALY => 1 ano de vida sadia perdido 
= Morte prematura + Anos vividos com incapacidades