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Maria Eduarda Hilário de Castro Gonçalves O texto "Da incapacidade civil às capacidades evolutivas: tomadas de decisão da criança no contexto dos cuidados à saúde" discute a evolução do entendimento sobre a capacidade de decisão de crianças e adolescentes em relação a cuidados de saúde. Inicialmente, a lei tratava todos os menores como incapazes, cabendo aos pais ou responsáveis tomar decisões por eles. No entanto, por meio de tratados e convenções internacionais, houve uma mudança de paradigma, passando-se a considerar que as crianças e adolescentes devem ter o direito de participar nas decisões que afetam sua saúde. O texto destaca a importância de se respeitar as capacidades evolutivas e cognitivas dos indivíduos em diferentes etapas do desenvolvimento, permitindo que possam se expressar e ter voz em relação aos seus cuidados de saúde. É importante que se utilize de estratégias de comunicação adequadas a cada faixa etária, sempre respeitando o direito do paciente em tomar suas próprias decisões. Além disso, o texto aborda a importância dos profissionais de saúde estarem preparados para lidar com as demandas e necessidades das crianças e adolescentes nos cuidados de saúde, considerando as particularidades de cada paciente e respeitando sua autonomia. Em síntese, o texto defende a importância de se reconhecer a capacidade de decisão das crianças e adolescentes em relação a seus cuidados de saúde, respeitando suas capacidades evolutivas e cognitivas e garantindo que possam participar ativamente das decisões que afetam suas vidas.
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