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DUPLICATA MERCANTIL É o Título de crédito criado pelo direito brasileiro. O código comercial de 1850 previa em seu artigo 219 que nas vendas por atacado, o vendedor era obrigado a extrair em 2 vias uma relação das mercadorias vendidas as quais eram assinadas por ele e pelo comprador, ficando cada via com uma das partes contratantes. Atualmente com identidade própria, encontra-se o título disciplinado pela lei n°5.474/86. Obs: Por esse diploma, nas vendas mercantis, o prazo entre partes domiciliado no Brasil, é obrigatória a emissão pelo vendedor de uma fatura para apresentação ao comprador. (Será) por fatura entende-se a relação de mercadorias vendidas discriminadas por sua natureza, quantidade e valor. Obs: Por venda a prazo, se entende, para os fins do disposto nessa lei, aquela cujo pagamento é parcelado em não inferior a 30 dias ou cujo preço deva ser pago integralmente em 30 dias ou mais, sempre contados em data da entrega despacho da mercadoria. REQUISITOS DA DUPLICATA MERCANTIL A) A expresso “duplicata” a data de sua emissão e o número de ordem; B) O número da fatura ou da NF, da qual foi extraída. C) A data do vencimento. D) O nome e o domicílio do vendedor e do comprador. E) A importância a pagar, em algarismos e por extenso. F) O local do pagamento. G) Assinatura do emitente. Obs: A duplicata Mercantil é um título de modelo vinculado (padrão previsto em resolução do conselho monetário nacional). Obs: É título causal, pois encontra- se vinculada a compra e venda mercantil. Obs: Regra geral, a duplicata é título de aceite obrigatório. A recusa por parte do sacado (comprador) só é admissível nos caso previstos pelo artigo 8° da lei: A) Avaria ou não recebimento de mercadorias. B) Vícios na qualidade ou quantidade das mercadorias. C) Divergência nos prazos ou nos preços ajustados. EXECUÇÃO DA DUPLICATA COMPETÊNCIA: Juízo da .... D e pagamento ou do domicílio do devedor. Obs: A ação de execução prescreve em 3 anos a contar do vencimento do título, contra o devedor principal (o sacado) e seu avalista. Em 1 ano, a partir do protesto, contra os coobrigados. Em 1 ano, para o direito de regresso.
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