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resumo Cavidades de acesso aula 3-1 (1)

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LS 
 
 
 OBJETIVOS DO ACESSO À CÂMARA PULPAR 
O objetivo do acesso à câmara pulpar é de obter uma visualização direta dos orifícios dos canais e de 
permitir que instrumentos endodônticos passem livres (entre reto sem nenhum obstáculo) através da 
câmara pulpar até os canais radiculares. 
 Auxiliares importantes: radiografia inicial de boa qualidade, iluminação 
adequada, conhecimento da anatomia, concentração e percepção tátil, 
magnificação do campo operatório (através do uso de lupas ou 
microscópio clínico). 
 Usamos a radiografia periapical, pois tem uma visão global do 
dente, ou seja, visão da coroa e raiz. 
 Interproximal ou Bite Wing: consegue observar as cáries interproximais e o tamanho da câmara 
pulpar. 
 
 1-REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO E RESTAURAÇÕES DEFEITUOSAS 
Sustar a progressão da cárie e prevenir a contaminação da cavidade pulpar. Remove a cárie, 
paralisando-a. Deve ser bem limpa, pois senão a cárie pode penetrar a cavidade pulpar. 
 
 2-TREPANAÇÃO (ACESSO PROPRIAMENTE DITO) 
 Ponto de eleição: área pré-determinada para cada grupo dental onde se iniciará a abertura 
coronária. Deve ser realizado com brocas diamantadas esféricas HL (haste longa) de alta 
rotação. 
 
 Direção de trepanação: angulação dada á broca em direção à câmara pulpar de acordo com a 
anatomia interna e com a posição do dente no arco dentário. Sempre usando uma sonda 
endodôntica para auxiliar. 
Começa sempre com a broca diamantada esférica HL até sentir a sensação de “cair” no vazio, 
após isso será trocado de broca para uma broca tronco-cônica com a ponta inativa ou a ENDO-Z. 
 Brocas diamantadas HL: 10-12 HL, 10-14 HL E 10-16HL. 
 No micromotor usa a broca de Gates. 
 
 3-FORMA DE CONTORNO 
Após trepanação, remove-se todo o teto da câmara pulpar incluindo os cornos 
pulpares, responsáveis pelo acúmulo e depósito de detritos (bactérias). 
 Realizada com brocas esféricas HL com movimentos de dentro para fora 
(anteriores), e brocas ENDO-Z ou tronco-cônicas com a ponta inativa 
(posteriores) para não perfurar o assoalho da câmara (movimento de lateralidade). 
 
 
 
Corte 
somente em 
lateralidade 
Pesquisa da presença de 
teto com sonda clínica 
Remoção de dentro para 
fora com broca esférica 
Remoção em lateralidade 
com broca ENDO-Z 
ENDO-Z (sem corte na ponta) é diferente 
da Zecrya (corte na ponta) 
Se perfurar a câmara pulpar, o 
dente terá que ser extraído. O 
dente fica debilitado 
LS 
 
 4-ESVAZIAMENTO DA CÂMARA PULPAR 
 Remoção do conteúdo pulpar coronário com uma 
solução irrigante associada à ação mecânica da colher 
de dentina (pescoço longo). 
 Localização dos canais radiculares: jamais utilizar 
brocas no assoalho para localizar canais. Usa a 
sonda endodôntica ou com as limas mais finas (série especial) para forçar a entrada. 
 
 5-DESGASTE COMPENSATÓRIO (FORMA DE CONVENIÊNCIA) 
O desgaste compensatório é onde remove toda dentina na entrada dos canais 
facilitando o acesso do instrumento. 
Remove-se a dentina localizada na embocadura do canal, dando expulsividade à 
cavidade de acesso (forma de conveniência). 
O desgaste compensatório irá permitir um acesso direto (reto) da lima ao canal 
radicular, evitando restrição dos movimentos e interferência no seu 
direcionamento. 
 Dentes anteriores: Broca HL esférica diamantada. 
 Dentes posteriores: endo-Z ou brocas tronco-cônica sem ponta ativa na ponta. 
 
 6-ALISAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE 
Remoção do esmalte sem suporte e arredondamento do ângulo cavo-superficial evitando 
fraturas e consequente infiltração do cimento provisório. 
 Remove os primas de esmalte para evitar que o dente frature ou que saia o curativo. 
 
 7-LIMPEZA DA CAVIDADE 
Realizada durante toda a cirurgia de acesso através de irrigações abundantes com solução 
irrigadora e aspiração (sempre manter a cavidade pulpar limpa). 
 A limpeza da cavidade deve ser feita sempre entre as etapas anteriores citadas. 
 
 ACESSO CORONÁRIO 
O acesso coronário tem que ficar um acesso livre e direto aos canais. 
A forma final se assemelhará a anatomia da câmara pulpar e acompanhará a forma 
externa do dente. 
 Rostrum canalis: linha que liga os canais. Está presente nos dentes superiores e 
inferiores. 
 
 DENTES ANTERIORES (CENTRAIS E LATERAIS) 
 Ponto de eleição: face palatina ou lingual a 2 mm do cíngulo no 
sentido incisal. 
 Direção de trepanação: perpendicular à face palatina ou lingual 
(dente inferior) ou 45º do longo eixo do dente. 
 Forma de contorno: forma triangular com base para incisal e 
vértice para a cervical. 
 Desgaste compensatório: forma de conveniência. 
 
 
Rostrum 
canalis 
LS 
 
 
 CANINOS (DENTES ANTERIORES) 
 Forma de contorno: losangular devido à presença da crista. 
 
 PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
São dentes birradiculares (2 raizes- V e P). É considerado um dos mais difíceis, pois ele “estrangula” 
cervicalmente. 
 Zona de eleição: área central do sulco principal. 
 Direção de trepanação: vertical no sentido do longo eixo do dente. 
 Forma de contorno: ovoide com maior eixo no sentido vestíbulo-
palatino (um canal na vestibular e outro na palatina). 
 Desgaste compensatório: forma de conveniência. 
 
 
 PRÉ-MOLARES INFERIORES 
Geralmente possuem um canal único. 
 Zona de eleição: sulco principal levemente deslocada para a mesial. 
 Direção de trepanação: perpendicular à face oclusal. 
 Forma de contorno: tendendo a circular. 
 Desgaste compensatório: forma de conveniência. 
 
Nos pré-molares superiores e molares inferiores, usa a Técnica de Clark para fazer a dissociação dos canais. 
 MOLARES SUPERIORES 
Possuem 3 raizes e 3 canais, podendo ter 4 canais. No caso do quarto 
canal ficará situado na raiz mesial tendo como nome mésio-palatino. 
 Zona de eleição: sulco principal levemente deslocada para mesial 
 Direção de trepanação: perpendicular à face oclusal. 
 Forma de contorno: triangular ou trapezoidal com base maior para vestibular e vértice para a palatina. 
 Desgaste compensatório: forma de conveniência. 
 
 
 MOLARES INFERIORES 
Possuem 2 raizes com 3 canais, podendo ter 4 canais. 
 Zona de eleição: área central do sulco principal. 
 Direçao de trepanação: perpendicular à face oclusal. 
 Forma de contorno: trapezoidal com base maior para mesial e 
eixo no sentido mésio-distal. 
Mv1 
Mv2 
Técnica de Clark para dissociar o segundo 
canal da raiz mesial. 
LS 
 
 Desgaste compensatório: forma de conveniência. 
 
 
1. Não acompanhar (angulação com a broca) a trepanação com a sonda endodôntica. 
2. Fazer furos no teto da câmara e não removê-lo completamente (não dar uma forma de contorno). 
3. Não observar posição e angulação do dente no arco. 
4. Não utilizar brocas com a ponta inativa. 
5. Não fazer o desgaste compensatório (dar forma de contorno antes de realizar a trepanação). 
6. Não remover todo o teto da câmara deixando canais encobertos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 2 
3 4 
5 6 
Precisa do espelho, pinça, 
sonda exploradora, sonda 
endodôntica e da espátula 
sulprafil (coloca o curativo). 
Imagem mostra furos no teto da câmara sem a remoção total. 
Cautela em dentes giro 
vertido 
Não usar a broca diamantada 
esférica após o ponto de eleição 
(cair no vazio). 
Na primeira imagem não há o 
desgaste compensatório e com 
isso a lima entra fazendo curva. 
A não retirada de todo teto pode deixar canais cobertos. 
Um molar inferior com 3 canais= visão triangular. 
Um molar com 4 canais = visão retangular.

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