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Prof. Marcelo Soares 
Aula 09 
 
 
 
Receita Federal (RFB) - Curso Completo para Auditor - Pós-Edital 
 
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Função de Direção | Liderança 
Receita Federal (RFB) - Curso Completo 
para Auditor - Pós-Edital 
Prof. Marcelo Soares 
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Sumário 
SUMÁRIO ...........................................................................................................................................................2 
APRESENTAÇÃO DA AULA ................................................................................................................................. 3 
FUNÇÃO DE DIREÇÃO ....................................................................................................................................... 4 
CONCEITO ...................................................................................................................................................................... 4 
ABRANGÊNCIA DA FUNÇÃO DE DIREÇÃO ............................................................................................................................... 5 
LIDERANÇA ....................................................................................................................................................... 7 
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................................................... 7 
Chefe x líder ............................................................................................................................................................ 11 
A EVOLUÇÃO DO ESTUDO DA LIDERANÇA ........................................................................................................................... 13 
TEORIAS DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE......................................................................................................................... 16 
TEORIAS COMPORTAMENTAIS DA LIDERANÇA ..................................................................................................................... 17 
Estilo de liderança – White e Lippitt .......................................................................................................................... 18 
Pesquisas da Universidade de Ohio .......................................................................................................................... 20 
Teoria Bidimensional – Pesquisas da Universidade de Michigan................................................................................. 21 
Os 4 sistemas gerencias de Likert ............................................................................................................................. 22 
Teoria do Grid Gerencial – Blake e Mouton ............................................................................................................... 24 
TEORIAS SITUACIONAIS (CONTINGENCIAIS) ......................................................................................................................... 26 
Teoria de Fiedler ...................................................................................................................................................... 27 
Continuum de liderança ........................................................................................................................................... 29 
Curva da maturidade de Hersey e Blanchard ............................................................................................................ 31 
TEORIAS EMERGENTES DE LIDERANÇA ........................................................................................................... 33 
LIDERANÇA CARISMÁTICA ............................................................................................................................................... 33 
Características dos líderes carismáticos .................................................................................................................... 34 
Processo de influência da liderança carismática ........................................................................................................ 39 
LIDERANÇA TRANSACIONAL E TRANSFORMACIONAL ............................................................................................................ 42 
RESUMO DIRECIONADO .................................................................................................................................. 47 
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................... 52 
LISTA DE QUESTÕES ....................................................................................................................................... 87 
GABARITO ...................................................................................................................................................... 99 
LEITURAS COMPLEMENTARES ...................................................................................................................... 100 
GRAU DE INFLUENCIAÇÃO.............................................................................................................................................. 100 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 102 
 
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Apresentação da aula 
Na aula de hoje, estudaremos a função de direção de maneira mais aprofundada. Além de aprofundarmos 
nosso conhecimento nas características da função de direção em si, faremos também o estudo da liderança, 
fenômeno social tão importante dentro do contexto organizacional. A liderança é um tema atemporal. Embora 
há muito tempo estudada pela Administração e pela Psicologia, a liderança permanece despertando 
curiosidade dos pesquisadores e, assim, novas teorias e estudos continuam acontecendo. Faremos uma 
abordagem bastante completa, porém objetiva e direcionada. Como de costume abusaremos dos esquemas e 
imagens para que você associe às teorias aos seus respectivos autores. Esse tipo de conhecimento é muito 
importante em prova nesse assunto. Confia e vem! 
A Fundação Getúlio Vargas – FGV explora com uma frequência razoável a função de direção. Sugiro que 
dedique especial atenção aos seguintes assuntos: estilos de liderança de White e Lippit e modelo de liderança 
de Hersey e Blanchard. 
Importância da aula 
 
 
 
Legenda: 
: Importância mínima 
: Importância baixa 
: Importância média 
: Importância alta 
: Importância muito alta (Vai cair uma questão daqui!!!) 
 
Direcionando os estudos: assuntos mais importantes da aula, segundo a FGV 
 
• Estilos de liderança de White e Lippit 
• Modelo de liderança de Hersey e Blanchard 
 
 
“Algumas pessoas querem que algo aconteça, outras desejam que aconteça, outras 
fazem acontecer. 
Michael Jordan 
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Função de Direção 
Conceito 
A função administrativa de direção se refere ao relacionamento interpessoal do administrador com seus 
subordinados. Em essência, dirigir pessoas significa ser capaz de motivar e liderar os subordinados. Para tanto, 
a comunicação é um elemento-chave. 
Vejamos alguns conceitos da função administrativa de direção consolidados por Idalberto Chiavenato: 
▪ Dirigir significa influenciar, ou seja, é o processo de guiar as atividades dos membros da 
organização nas direções adequadas, envolvendo o desempenho de quatroatividades principais, 
liderando, motivando, atuando sobre grupos e comunicando. 
 
▪ Dirigir é o processo de dirigir esforços coletivos para um propósito comum 
 
▪ Dirigir é a maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados por meio da atividade das pessoas 
e da utilização dos recursos e competências organizacionais. 
 
Algumas palavras e atividades-chave nos ajudam a identificar a função administrativa de direção, vejamos: 
 
Palavras-chave: designar pessoas, supervisão dos trabalhadores, liderar os subordinados, motivar os subordinados, 
indicar o comportamento dos indivíduos no sentido dos objetivos, promover o espírito de equipe. 
 
Vamos fixar esse conceito por meio de algumas questões: 
 
CESPE – FUNPRESP – Analista Administrativo – 2016) 
Um dos objetivos da função administrativa de direção é promover o envolvimento das equipes e estimular a 
motivação das pessoas para o alcance de resultados satisfatórios 
COMENTÁRIO: 
O enunciado apresenta corretamente o objetivo da função administrativa de direção, qual seja o de direcionar 
os esforços coletivos para um objetivo ou propósito comum. 
GABARITO: Certo 
 
FEPESE – JUCESC – Analista Técnico em Gestão – 2006) 
De forma abrangente, as funções administrativas formam o processo administrativo de uma organização. 
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Dentre as alternativas apresentadas abaixo, assinale a opção que representa uma das atividades da função 
administrativa de Direção: 
a) Alocar os recursos. 
b) Avaliar o desempenho. 
c) Designar as pessoas. 
d) Formular objetivos. 
e) Programar atividades. 
COMENTÁRIO: 
Alternativa A. Errado. Função administrativa de organização. 
Alternativa B. Errado. Função administrativa de controle. 
Alternativa C. Certo. Designar as pessoas é uma atividade realizada no âmbito da função administrativa de 
direção. 
Alternativa D. Errado. Função administrativa de planejamento. 
Alternativa E. Errado. Função administrativa de planejamento. 
GABARITO: C 
 
Abrangência da função de direção 
Assim como ocorre com todas as funções administrativas, a função de direção também abrange todos os níveis 
organizacionais. Em cada nível organizacional assume características peculiares, as quais podemos consolidar 
na tabela abaixo: 
Nível Organizacional Direção Conteúdo Tempo Amplitude 
Institucional Direção Genérica e sintética 
Direcionada em longo 
prazo 
Macro-orientada, 
aborda a organização 
como um todo 
Intermediário Gerência 
Menos genérica e mais 
detalhada 
Direcionada em médio 
prazo 
Aborda cada unidade 
organizacional em 
separado 
Operacional Supervisão Detalhada e analítica 
Direcionada em curto 
prazo 
Micro-orientada, 
aborda cada orientação 
em separado. 
Adaptado a partir de Chiavenato (2014) 
 
Feita essa contextualização sobre a função de direção, passamos ao estudo do fenômeno da liderança. 
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Liderança 
Conceito e características 
A Liderança pode ser descrita como um processo interpessoal de influência sobre um indivíduo ou um grupo, 
nos esforços para realização de um ou mais objetivos específicos. De forma mais clara, o líder é um indivíduo 
que consegue influenciar o comportamento de um outro indivíduo para que este atinja objetivos e metas. Essa 
é a ideia. 
Para sua prova é interessante que conheça alguns conceitos de liderança. Separei alguns conceitos trazidos 
pelas próprias bancas organizadoras, vejamos: 
▪ Liderança é a capacidade um administrador impulsionar a atuação de outros membros da 
organização (FGV, CODEMA,2016) 
 
▪ Liderança é a capacidade de influenciar indivíduos para a realização de objetivos, sendo uma 
característica fundamental no contexto organizacional. (FGV, COMPESA,2018) 
 
▪ Liderança é a capacidade de influenciar o comportamento das Pessoas (CETRO, TRT 12ª Região, 
2008) 
 
▪ A liderança é a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos (VUNESP, 
Prefeitura SJC, 2012) 
 
▪ Liderança é a capacidade de mobilizar pessoas para o atingimento de determinado objetivo (IADES, 
Metro/DF, 2014) 
 
▪ Liderança é a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos, necessária para que 
organizações alcancem sua missão e objetivos. (ESAF, CGU, 2008) 
Perceba que as bancas centralizam o conceito de liderança na capacidade que o líder possui de influenciar as 
pessoas a atingir determinados objetivos. Para fins de estudo, é interessante uma análise um pouco mais 
aprofundada, por isso utilizaremos o conceito proposto por Chiavenato (2016): 
 
ANOTA AÍ!!! 
A liderança é um fenômeno que ocorre exclusivamente em grupos sociais. Ela é definida como uma influência interpessoal 
exercida em dada situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos 
específicos (CHIAVENATO, 2016) 
Vamos desmembrar essa definição proposta por Chiavenato (2016) para tornar o conceito ainda mais claro e 
para aprofundarmos em alguns detalhes: 
 
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1. A liderança é um processo de influência interpessoal 
Uma pessoa é capaz de influenciar a outra a depender do relacionamento que existe entre elas. Em 
Administração, conceituamos como poder o potencial de influência de uma pessoa sobre outras. Assim, uma 
pessoa poderosa seria uma pessoa com potencial para influenciar o comportamento de um grande número de 
pessoas, ainda que esse potencial não seja plenamente exercido. 
A questão é: de onde vem o poder? Afinal, como pessoas como Mário Sergio Cortella, grandes personagens 
políticos (Lula, Bolsonaro etc) são capazes de influenciar o comportamento de tantas pessoas? 
A doutrina da Administração, principalmente, a partir do trabalho de French e Raven e Robbins (2005), 
apresenta tipos de poder, ou seja, bases capazes de dotar uma pessoa de um potencial de influência sobre 
outras pessoas. Esses tipos de poder são classificados em dois grupos: poder formal e poder pessoal. 
O poder formal baseia-se na posição que o indivíduo ocupa dentro da organização e pode decorrer da (1) 
capacidade de coagir, (2) capacidade de recompensar, (3) autoridade formal ou (4) controle sobre as 
informações. 
O poder pessoal, por outro lado, é exercido ainda que o indivíduo não ocupe uma posição formal de poder na 
organização. Nesse grupo, temos: (1) poder de talento, (2) poder de referência e (3) poder carismático. 
Vejamos as características desses tipos de poder. 
 
Poder Formal 
Poder coercitivo 
(coerção) 
Baseado no medo. A pessoa se submete ao poder de 
outra por medo das consequências negativas do 
comportamento. Emana, portanto, da aplicação (ou 
possibilidade) de sanções. 
Poder de recompensa 
Baseia-se no benefício que a outra pessoa pode ofertar. 
Trata-se da oposição do poder de coerção. Uma pessoa se 
submete ao poder de outra porque esta pode distribuir 
recompensas consideradas por aquela como valiosas. 
Poder legítimo (de 
posição ou legitimidade) 
Representa o poder que uma pessoa recebe pela posição 
hierárquica formal na organização. É a aceitação social da 
autoridade que um cargo possui. De maneira mais 
prática: é o poder que o Presidente de uma empresa 
possui de dar ordens aos seus empregados. 
Poder Pessoal 
Poder de Perícia (Poder 
de competência, Poder 
de Talento) 
É a influência exercida por alguém pela perícia, por uma 
habilidade específica ou conhecimento que possui. É o 
poder exercido,por exemplo, por um professor ou 
especialista em determinado assunto. 
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Poder de referência 
Baseia-se na identificação com uma pessoa por esta 
possuir recursos ou traços desejáveis. O poder de 
referência emana da admiração pelo outro e do desejo de 
se parecer com ele. De certo modo, é bem semelhante ao 
carisma. 
Poder Carismático 
Alguns autores tratam poder de referência como 
sinônimo de poder carismático. Segundo Robbins, o 
poder carismático é uma extensão do poder de 
referência. Nesse caso, o poder emana da personalidade 
e do estilo de uma pessoa. O líder carismático obtém 
apoio dos seus seguidores porque consegue articular 
visões atraentes, corre riscos pessoais, demonstra 
sensibilidade pelo ambiente e pelas pessoas, além de ser 
capaz de comportamentos considerados não-
convencionais. 
 
2. A liderança acontece em uma determinada situação 
O grau em que uma pessoa demonstra qualidade de liderança depende não somente de suas próprias 
características individuais, mas também do contexto no qual se encontra. Considerando, por exemplo, o poder 
de perícia que um médico cardiologista exerce. Dentro de um hospital, a avaliação médica realizada por um 
médio cardiologista dificilmente será questionada. A opinião desse mesmo médico em um congresso 
internacional de médicos cardiologistas terá um peso sensivelmente menor, sendo possivelmente questionada. 
 
3. A liderança é realizada pelo processo de comunicação humana e visa à consecução de um ou 
mais objetivos específicos 
O instrumento da liderança é a comunicação entre o líder e o liderado. Por meio da comunicação, o líder 
influencia o liderado a atingir determinados objetivos. 
 
APRENDENDO COM A BANCA 
Do que vimos fica fácil entender o porquê de a Fundação Getúlio Vargas - FGV (CODEBA, 2016), afirmar que os três 
elementos que definem a liderança são: pessoas, poder e influência. 
Vamos revisar: 
1) A liderança é um processo interpessoal, ou seja, ocorre entre pessoas: líder e liderados. 
2) O líder se utiliza do poder (potencial de influenciar) para, de fato, influenciar os liderados na busca pode 
determinados objetivos. 
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Assim, podemos, de fato, dizer que os três elementos da liderança são: pessoas, poder e influência. 
 
Chegou a hora de praticarmos um pouco 
FUMARC – CEMIG – Técnico de Gestão Administrativa – 2018) Analise as assertivas abaixo. 
 
 I - Liderança é a capacidade de influenciar um conjunto de pessoas para alcançar metas e objetivos, 
SENDO QUE 
 II – a origem dessa influência pode ser formal, como a que é conferida por um cargo de direção em uma 
organização. 
 
É CORRETO afirmar que 
a) I e II não tratam do tema liderança. 
b) I está incorreta. 
c) II complementa I. 
d) II não complementa I. 
COMENTÁRIO: 
Ótima questão para fixarmos esses aspectos iniciais. A primeira afirmação apresenta um bom conceito de 
liderança (capacidade de influenciar pessoas), sendo que uma das origens dessa capacidade, ou seja, desse 
poder é a autoridade conferida por determinado cargo. Trata-se do poder legítimo ou poder de posição ou 
ainda poder de autoridade formal. 
Gabarito: CERTO 
 
 
COMPEVE – UFAL – Secretário Executivo – 2011) 
Liderança e a capacidade de usar tipos de poder com o objetivo de influenciar de várias maneiras seus liderados. 
 I. Poder de competência – Exercido por meio do conhecimento que o líder detém. 
 II. Poder de referência – Relacionado às qualidades e carisma do líder. 
 III. Poder de recompensa – Relacionado ao reconhecimento que o liderado pretende obter do líder. 
 IV. Poder coercitivo – É exercido sob a forma de ameaças verbais ou não verbais. 
 V. Poder legitimado – Obtido com o exercício de um cargo. 
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 Estão corretos os itens 
a) I, II, III, IV e V. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e V, apenas. 
d) III e V, apenas. 
e) I, III e V, apenas. 
COMENTÁRIO: 
Todas as afirmações trazem corretamente os tipos de poder. Ótima questão para fixarmos esses conceitos. 
Gabarito: A 
 
Chefe x líder 
Um ponto importante e muito explorado em provas é que a liderança não está necessariamente relacionada a 
chefia. 
“Como assim Marcelo?” 
Ser chefe significa ocupar uma posição hierarquicamente superior dentro da estrutura organizacional. Assim, 
João será o chefe de Pedro, por exemplo, se ocupar um cargo (autoridade formal) que possui poder de 
autoridade perante Pedro, ou seja, poder de dar ordens e exigir cumprimento delas. O fato de poder dar ordens 
não torna João necessariamente um líder. A liderança está baseada na influência e isso não necessariamente 
decorre da autoridade formal (poder legítimo). 
Acabamos de ver que existem diferentes tipos de poder, certo? Então, o chefe seria aquele indivíduo que se 
baseia exclusivamente no poder de autoridade (legítimo) para determinar o comportamento dos subordinados. 
O líder influencia os liderando independentemente de possuir ou não um cargo, ou seja, a liderança não se 
baseia necessariamente no poder legítimo e pode ser exercida também pelo poder carismático ou de perícia, 
por exemplo. Então, guarde uma coisa para o resto da sua vida: o chefe não necessariamente é um líder. 
Diversos autores traçaram distinções no comportamento do indivíduo que é apenas chefe (possui autoridade 
formal, mas não exerce liderança) do comportamento do indivíduo que atua como um líder. Essas diferenças 
são frequentemente exploradas em provas, a partir da obra de Bennis (1996): 
 
CHEFE 
 
 
LÍDER 
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Baseia o comportamento na 
autoridade formal X Baseia o comportamento na confiança e no relacionamento com as pessoas 
Exerce o controle 
Inspira confiança, motiva e incentiva os 
liderados 
Faz certo as coisas (eficiente) Faz as coisas certas (eficaz) 
Tem perspectiva de curto prazo Prioriza o longo prazo 
Administra Inova 
Foca as atividades (como e quando as 
coisas devem ser feitas) 
 Foca, primordialmente, nas pessoas 
 
CONSUPLAN – TSE – Analista Judiciário – 2012) Considerando a dicotomia gerente vs. líder nos estudos sobre 
liderança, corresponde a um líder no sentido contemporâneo do termo aquele que: 
a) prioriza fazer as coisas da maneira certa. 
b) pergunta, principalmente, como e quando as coisas devem ser feitas. 
c) focaliza as pessoas, primordialmente. 
d) mantém, preferencialmente, os olhos na base da organização. 
COMENTÁRIO: 
Alternativa A. Errado. Característica do chefe (gerente). 
Alternativa B. Errado. Característica do chefe (gerente). 
Alternativa C. Certo. O foco nas pessoas é característica do líder. 
Alternativa D. Errado. O líder mantém os olhos nos objetivos estratégicos da organização. 
Gabarito: C 
 
CESBRASPE(CESPE) – DEPEN – Agente Penitenciário – 2015) Liderança é a capacidade de uma pessoa, 
designada para um cargo de direção na organização, influenciar outra para alcançar metas e objetivos. 
COMENTÁRIO: 
 A liderança, diferentemente da chefia, não está vinculada a um cargo de direção na organização. A liderança 
está vinculada, na verdade, à capacidade de influenciar o comportamento. 
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Gabarito: ERRADO 
 
A evolução do estudo da Liderança 
Agora que já sabemos tudo sobre o conceito de liderança e suas características vamos começara estudar as 
classificações da liderança. Antes disso, contudo, acho importante que você compreenda como ocorreu a 
evolução do estudo da liderança. 
Inicialmente, as primeiras hipóteses formuladas pelos estudiosos de Administração era que as pessoas nasciam 
líderes, ou seja, existiria um fator genético, uma espécie de “dom” inato que fazia com que determinados 
indivíduos possuíssem uma forte habilidade em influenciar outras pessoas. Presumindo que isso era verdade e 
considerando que a liderança é um aspecto fundamental para o desenvolvimento de organizações, os primeiros 
estudos buscaram mapear quais seriam as características de personalidade de um líder. A ideia era que ao ter 
isso mapeado, as organizações conseguiriam recrutar e selecionar líderes e com isso obter melhores resultados. 
Esse esforço inicial foi consolidado no que conhecemos hoje como Teoria dos Traços. 
A partir de diversas pesquisas científicas com destaque especial para as pesquisas desenvolvidas na 
Universidade de Ohio nos Estados Unidos, percebeu-se que a liderança não decorre exclusivamente de traços 
de personalidade, podendo ser aprendida e desenvolvida. Assim, seriam, na verdade, os comportamentos 
adotados pelo líder os fatores determinantes para uma boa liderança. Dessa forma, buscou-se mapear os 
comportamentos dos líderes na busca de identificar quais são os comportamentos do líder e qual seria o 
comportamento que produziria o melhor resultado. Desses esforços, temos as chamadas teorias 
comportamentais da liderança. Essas teorias, essencialmente, buscam enquadrar o comportamento dos 
líderes dentro de determinados modelos para que possam ser comparados. 
Após os modelos de liderança terem sido identificados, quantificados e mapeados percebeu-se por meio de 
testes empíricos (testes práticos nas empresas) que não existia um melhor comportamento do líder, ou seja, 
não existia uma única forma correta de liderar. Pelo contrário, a efetividade da liderança estava relacionada ao 
contexto no qual era ela estava inserida. Determinados indivíduos mostram-se extremamente hábeis na 
liderança em determinadas empresas e catastróficos em outras empresas. A partir desse momento, os estudos 
da Administração passam a buscar identificar quais variáveis dentro do contexto que são decisivas para que o 
líder defina o seu comportamento e, assim, consiga produzir os melhores resultados. Essas pesquisas deram 
origem ao que conhecemos como teorias contingenciais da liderança. 
Existe ainda estudos recentes e ainda incipientes sobre novas formas de liderar. Esses estudos têm dado origem 
ao que costumeiramente denominamos de novas abordagens de liderança ou abordagens emergentes de 
liderança. Como são pesquisas relativamente recentes temos pouco conteúdo, sendo relevantes apenas que 
você tenha uma visão geral. 
Gosto de fazer essa contextualização para que consiga compreender, de fato, as teorias da liderança e como o 
conhecimento em Administração é construído tijolinho por tijolinho. Cria-se uma hipótese, realizam-se vários 
testes estatísticos e empíricos e, por fim, valida-se uma teoria. Posteriormente, acrescentam-se novas 
variáveis, mais e mais testes e se consegue obter uma nova teoria que retrata um pouco melhor a complexidade 
do ambiente organizacional. Na obra de Chiavenato (2016) temos um quadro que sintetiza as diversas 
abordagens da liderança: 
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Teoria dos traços 
 Foco nas características da 
personalidade do líder 
Teorias comportamentais 
 Foco nos estilos de liderança 
diante dos seguidores 
Teorias contingenciais 
 Foco na adequação do 
comportamento do líder às 
diferentes características 
situacionais 
 
A partir dessa visão geral vamos estudar em detalhes cada uma das principais teorias de liderança, as quais 
estão dispostas no esquema abaixo: 
 
 
 
FCC – PGE/MT – Administrador – 2016) Os conceitos de liderança e a forma de aplicá-los vêm se desenvolvendo 
ao longo dos anos, impactando a maneira de conceber a figura do líder. Nesse contexto, emergem as Teorias 
de Estilos de Liderança, também chamadas Teorias Comportamentais, nas quais se sustenta que 
a) os líderes possuem habilidades inatas, ligadas ao desempenho da tarefa, não passíveis de serem 
desenvolvidas. 
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b) os traços de personalidade, como o carisma, são determinantes para a construção da liderança. 
c) existem características individuais, de natureza universal, relativas à liderança, notadamente os traços 
intelectuais. 
d) o que determina o desenvolvimento do líder são as contingências apresentadas pelo ambiente. 
e) a liderança não decorre exclusivamente de traços de personalidade, podendo ser aprendida e desenvolvida. 
COMENTÁRIO: 
O enunciado está tratando sobre as teorias comportamentais, ou seja, as teorias que estudaram e mapearam 
os comportamentos dos líderes a fim de identificar qual deles seria o melhor estilo de liderança. 
Alternativa A. Errado. Alternativa construída a partir das ideias da teoria dos traços. 
Alternativa B. Errado. Alternativa construída a partir das ideias da teorias dos traços. 
Alternativa C. Errado. Alternativa construída a partir das ideias da teorias dos traços. 
Alternativa D. Errado. Alternativa construída a partir das ideias das teorias contingenciais (teorias que sugerem 
que não existe um melhor tipo de liderança. Tudo depende do contexto no qual a liderança é exercida). 
Alternativa E. Certo. As teorias comportamentais rompe com as ideias de que a liderança seria respondida 
exclusivamente por meio de traços inatos de personalidade. Propõe-se, na verdade, que a liderança é uma 
decorrência dos comportamentos do líder, os quais podem ser aprendidos e desenvolvidos. 
Gabarito: E 
 
Teorias dos traços de personalidade 
A primeira das teorias da Administração sobre liderança. Pressupunha-se que algumas pessoas eram, 
naturalmente, extrovertidas, comunicativas, carismáticas e, assim, simplesmente nasciam como líderes. 
Enquanto outras pessoas, menos afortunadas, nasciam para ser liderados. 
 
 ANOTA AÍ!!! 
A teoria dos traços propõe que os líderes possuem características intrínsecas de personalidade que os tornam capazes de 
influenciar outras pessoas. 
 
Ainda presente no imaginário popular, essa teoria caiu em descrédito à medida que se percebeu que grandes 
líderes não compartilhavam necessariamente das mesmas características. Margareth Thatcher e Adolf Hitler, 
por exemplo, foram capazes de influenciar milhares de pessoas e alterar os rumos da história mesmo não 
possuindo carisma e sendo introvertidos. 
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Apesar de pouca utilidade prática, essa teoria ainda é muito cobrada em concursos públicos. Vamos tentar 
algumas questões: 
CESPE – STJ – Analista – 2012) Teorias baseadas em traços de personalidade visam determinar as 
características pessoais de bons líderes. 
COMENTÁRIO: 
O enunciado reproduz corretamente a essência da teoria dos traços de personalidade: busca determinar as 
características pessoais de bons líderes. Baseia-se na ideia de que indivíduos nascem como líderes em razão de 
características inatas. 
Gabarito: CERTO 
 
FGV – COMPESA – Analista de Gestão de Pessoas – 2018) Liderança é a capacidade de influenciar indivíduos 
para a realização de objetivos, sendo uma característica fundamental no contexto organizacional. Concernente 
aos estudos desse tema, a teoriados traços afirma que a liderança 
a) está relacionada com o contexto organizacional. 
b) deve ser conquista por meio da coerção. 
c) depende de características intrínseca da personalidade do indivíduo. 
d) está associada a um conjunto de fatores vinculados ao amadurecimento da força de trabalho. 
e) pode ser exercida apenas em situações em que existe um processo democrático na delegação de tarefas. 
COMENTÁRIO: 
A teoria dos traços propõe que os líderes possuem características intrínsecas de personalidade que os tornam 
capazes de influenciar outras pessoas. 
Gabarito: C 
 
Teorias comportamentais da liderança 
As teorias comportamentais buscam identificar e mapear os comportamentos dos líderes e como esses 
comportamentos influenciam em diferentes aspectos, tais como: processo decisório, divisão do trabalho, 
produtividade etc. Existem cinco teorias comportamentais relevantes para concursos públicos: 
1. Estilos de liderança de White e Lippitt 
2. Lideranças segundo a Universidade de Ohio 
3. Teoria Bidimensional (Lideranças segundo a Universidade de Michigan) 
4. Os 4 sistemas gerencias de Likert 
5. Teoria do Grid Gerencial de Blake e Mouton 
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Vamos estudá-las em detalhes a partir de agora 
Estilo de liderança – White e Lippitt 
Tópico muito cobrado em provas!! 
Essa é a classificação mais famosa de liderança. Os resultados de White e Lippitt tiveram uma enorme 
repercussão nos Estados Unidos e foram responsáveis por um intenso debate acadêmico e a revisão de muitas 
práticas de gestão de pessoas. 
Os autores criaram um modelo que enquadrava os líderes dentro de três estilos de liderança: líder autocrático, 
líder democrático e líder liberal. Esse enquadramento era realizado a partir das atitudes dos líderes em relação 
à tomada de decisão, divisão do trabalho, atuação do líder e programação do trabalho, conforme exposto no 
quadro abaixo: 
 
 Liderança autocrática Liderança liberal Liderança democrática 
Tomada de 
decisão 
Apenas o líder decide e fixa 
as diretrizes, sem qualquer 
participação do grupo. 
Total liberalidade para a 
tomada de decisões grupais ou 
individuais, com participação 
mínima do líder 
As diretrizes são debatidas 
e decididas pelo grupo que 
é estimulado e assistido 
pelo líder 
Programação 
dos trabalhos 
O líder determina 
providências para a execução 
das tarefas, uma por vez, na 
medida em que são 
necessárias e de modo 
imprevisível para o grupo 
A participação do líder no 
debate é limitada, 
apresentando apenas 
alternativas ao grupo, 
esclarecendo que poderia 
fornecer informações desde 
que solicitadas. 
O próprio grupo esboça 
providências e técnicas 
para atingir o alvo com o 
aconselhamento técnico 
do líder. As tarefas ganham 
novos contornos com os 
debates. 
Divisão do 
trabalho 
O líder determina qual a 
tarefa que cada um deverá 
executar e qual será seu 
companheiro de trabalho. 
Tanto a divisão das tarefas 
como a escolha dos colegas 
ficam por conta do grupo. 
Absoluta falta de participação 
do líder. 
A divisão das tarefas fica a 
critério do grupo e cada 
membro tem liberdade de 
escolher seus próprios 
colegas 
Participação do 
líder 
O líder é pessoal e 
dominador nos elogios e nas 
críticas ao trabalho de cada 
um. 
O líder não faz nenhuma 
tentativa de avaliar ou regular 
o curso das coisas. Faz apenas 
comentários quando 
perguntado. 
O líder procura ser um 
membro normal do grupo. 
É objetivo e estimula com 
fatos, elogios ou críticas 
Ênfase 
Ênfase no líder Ênfase nos subordinados Ênfase nos líderes e 
subordinados 
Fonte: Chiavenato (2016) 
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Após criarem esse modelo, White e Lippit avaliaram os resultados desses estilos de liderança em relação à 
produtividade, qualidade e satisfação dos liderados. Chiavenato (2016, p.134) sintetiza muito bem os resultados 
obtidos: “Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram maior volume de trabalho, produzido 
com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade. Sob liderança liberal, os grupos não se saíram bem 
quanto à quantidade e à qualidade, com sinais de forte individualismo, desagregação do grupo, insatisfação, 
agressividade e pouco respeito ao líder. Com a liderança democrática, os grupos não chegaram a apresentar 
um nível quantitativo de produção tão elevado como quando submetidos à liderança autocrática, porém a 
qualidade do seu trabalho foi surpreendentemente melhor, acompanhada de um clima de satisfação, 
integração grupal, responsabilidade e comprometimento das pessoas. A partir dessa pesquisa, passou-se a 
defender intensamente o papel da liderança democrática – perfeitamente compatível com o espírito americano 
da época – extremamente comunicativa, que encoraja a participação das pessoas, é justa e não arbitrária, 
preocupando-se igualmente com os problemas das tarefas e das pessoas” 
Para fins de provas, o que você precisa saber são as características de cada estilo de liderança. Vamos tentar 
algumas questões: 
 
FEPESE – TCE/SC – Auditor Fiscal de Controle Externo – 2006) As teorias sobre estilos de liderança estudam a 
liderança em termos de estilos de comportamentos do líder em relação aos seus subordinados. Dentre os 
estilos de lideranças pode-se destacar o autocrático, democrático e liberal. 
Assinale abaixo a alternativa que representa o comportamento do líder democrático: 
a) Apenas o líder fixa as diretrizes sem qualquer participação do grupo. 
b) As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. 
c) A participação do líder no debate é limitada, apresentando apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo 
que poderia fornecer informações desde que as pedissem. 
d) O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho. 
e) Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder. 
COMENTÁRIO: 
Alternativa A. Errado. Característica do líder autoritário. 
Alternativa B. Certo. O apoio e a assistência do líder no estabelecimento das diretrizes é característica do líder 
democrático. 
Alternativa C. Errado. Característica do líder liberal. 
Alternativa D. Errado. Característica do líder autoritário. 
Alternativa E. Errado. Característica do líder liberal. 
GABARITO: B 
 
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IADES – CRF/DF – Assistente Administrativo – 2017) 
Os estilos de liderança podem ser classificados em três tipos: autocrático, democrático e liberal. 
Em relação a esse tema, assinale a alternativa correta. 
a) Na liderança democrática, a autoridade está concentrada somente no líder e os integrantes do grupo não 
influenciam na tomada de decisão. 
b) A chefia que exerce um mínimo de controle sobre as atividades do grupo é uma liderança autocrática. 
c) Na liderança liberal, a chefia possui uma atuação mais diretiva e exige obediência do grupo às decisões 
impostas. 
d) Na liderança democrática, o líder abdica deliberadamente do poder de tomar determinadas decisões, já que 
a tomada de decisões é transferida integralmente aos liderados. 
e) Na liderança autocrática, em virtude do comportamento do líder, os grupos podem apresentar sinais de 
tensão, descontentamento e frustação. 
COMENTÁRIO: 
Alternativa A. Errado Na liderança democrática autocrática, a autoridade está concentrada somente no líder e 
os integrantes do grupo não influenciam na tomada de decisão. 
Alternativa B. Errado. A chefia que exerce um mínimo máximo de controle sobre as atividades do grupoé uma 
liderança autocrática. 
Alternativa C. Errado. Na liderança liberal autocrática, a chefia possui uma atuação mais diretiva e exige 
obediência do grupo às decisões impostas. 
Alternativa D. Errado. Na liderança democrática liberal, o líder abdica deliberadamente do poder de tomar 
determinadas decisões, já que a tomada de decisões é transferida integralmente aos liderados. 
Alternativa E. Certo. Os resultados da pesquisa desenvolvida por White e Lippit demonstraram que a liderança 
autocrática trazia prejuízos psicológicos aos subordinados. 
GABARITO: E 
 
Pesquisas da Universidade de Ohio 
Os autores dessa pesquisa dividiram os estilos de liderança em dois grandes grupos: 
a) Líderes focados na dimensão de estrutura e organização do trabalho, bem como nas tarefas a serem 
realizadas de modo a estabelecer metas, prazos e padrões de desempenho. Esse grupo foi 
classificado como Estrutura de iniciação 
b) Líderes preocupados em estabelecer relacionamentos de confiança e respeito no ambiente de 
trabalho. Esse grupo foi classificado como Consideração 
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Você precisa saber apenas isso! Sugiro que associe a ideia de consideração com “ter consideração” com o 
subordinado para memorizar que, dentro dessa classificação, a dimensão de atuação do líder de consideração 
está mais voltada à preocupação com os relacionamentos. 
Vamos tentar uma questão: 
FCC – TRT 11ª Região – Analista Judiciário – 2017) Os estudos sobre liderança desenvolvidos pela Universidade 
de Ohio nos anos de 1940, buscaram identificar dimensões independentes do comportamento do líder, 
descrevendo duas categorias de liderança, que são: 
a) diretiva e colaborativa. 
b) democrática e autocrática. 
c) autocentrada e cooperativa. 
d) ênfase nas pessoas e ênfase na produção. 
e) estrutura de iniciação e consideração. 
COMENTÁRIO: 
Os estudos desenvolvidos sobre liderança pela Universidade de Ohio dividem os comportamentos dos líderes 
em: estrutura de iniciação e consideração. 
Gabarito: E 
 
Teoria Bidimensional – Pesquisas da Universidade de Michigan 
Trata-se da prima rica dos estudos de Ohio. A ideia é a absolutamente a mesma, porém em razão do nome ser 
melhorzinho essa teoria tornou-se mais popular. Também nessa classificação temos dois grupos. 
Os líderes denominados de estrutura de iniciação (preocupados com a estruturação e organização do trabalho, 
das tarefas a serem executas) nos estudos de Michigan são denominados de líderes orientados para tarefas. 
Os líderes denominados de consideração (líder preocupado em apoiar e estimular os liderados, preocupado em 
construir relacionamentos baseados em respeito e confiança) são denominados de líderes orientados para as 
pessoas/relacionamento. 
Assim, podemos estabelecer uma relação entre as classificações comportamentais que vimos até aqui: 
 
White e Lippitt Universidade de Ohio Universidade de Michigan 
Autocrático Estrutura de Iniciação Orientado para tarefa 
Democrático Consideração Orientado para pessoas 
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Liberal Consideração Orientado para pessoas 
 
CESPE – STJ – Analista Judiciário – 2015) Os estilos de liderança podem ser classificados em duas dimensões: 
orientação para relacionamentos, que engloba os estilos dominante, diretivo e autocrático; e orientação para 
tarefas, com a classificação em estilos participativo, estimulador e apoiador. 
COMENTÁRIO: 
O enunciado inverte as coisas. A orientação para relacionamentos englobam os estilos democrático e liberal. A 
orientação para tarefa engloba o estilo autocrático. 
Gabarito: ERRADO 
 
Os 4 sistemas gerencias de Likert 
Likert, inspirado nas ideias da Teoria Bidimensional, desenvolveu um modelo que divide o comportamento dos 
líderes em quatro estilos: autoritário-coercitivo, autoritário-benevolente, consultivo e participativo. 
A tabela abaixo consolida as características principais de cada um desses estilos: 
Estilo Características 
Sistema 1: 
Autoritário-coercitivo 
O líder decide todo o processo, o que será feito, quando será feito e 
como será feito. Geralmente, é encontrado em instituições com mão 
de obra intensiva, com nível de escolaridade mais baixo e tecnologia 
rudimentar. Por exemplo: seguimento voltado para a construção. 
Sistema 2: 
Autoritário-
benevolente 
O líder toma as decisões, mas permite que os subordinados possuam 
alguma liberdade ou flexibilidade no desempenho das tarefas. 
Encontrado em empresas industriais com mão de obra e tecnologia 
mais especializada e apurada, mas ainda com controle sobre o 
comportamento das pessoas. Ex.: indústria, linhas de montagem. 
Sistema 3: 
Consultivo 
O líder consulta os subordinados antes de estabelecer os objetivos e 
tomar as decisões. É, geralmente, utilizado em empresas de serviços, 
como bancos e financeiras, e áreas administrativas das empresas 
industriais mais organizadas. 
Sistema 4: 
Participativo 
Apresenta como principal característica o envolvimento total dos 
empregados na definição dos objetivos das decisões. É o estilo 
recomendado por Likert, sendo, no entanto, ainda pouco encontrado 
na prática. É encontrado em empresas de sofisticada tecnologia, de 
pessoal especializado e preparado, desenvolvendo atividades 
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extremamente complexas. Ex.: consultorias em administração e 
engenharia, propaganda 
Fonte: Ribas e Salim (2013) 
Na visão de Likert, dentre esses sistemas de liderança, o mais apropriado era o sistema participativo. Likert era 
um grande defensor da gestão participativa, da gestão orientada para os subordinados e da comunicação como 
instrumento de maior concentração de ideias e de objetivos. 
 
CESPE – FUB – Administrador – 2009) Os líderes participativos abordam alguns empregados e pedem suas 
contribuições antes de tomarem as decisões, sem, no entanto, descentralizarem a autoridade. 
COMENTÁRIO: 
Os líderes participativos envolvem todos os empregados na busca de soluções e não apenas alguns. O 
enunciado está, na verdade, conceituando o líder consultivo. 
Gabarito: Errado 
 
CESPE – FINEP – Analista – 2009) Rensis Likert, conhecido por ter cunhado uma escala que recebe o seu nome 
e que varia desde concordo plenamente até discordo totalmente, escreveu novos padrões de administração 
que descrevem pressupostos da teoria de que faz parte. No que se refere a Likert e à teoria de que ele é 
representante, assinale a opção correta. 
a) Likert é representante da abordagem contingencial. 
b) O sistema 1 proposto por Likert consiste em um ambiente de confiança no subordinado. 
c) O sistema 2 proposto pelo autor pressupõe total descentralização das decisões. 
d) O sistema 4 proposto por Likert refere-se a um ambiente de desconfiança no subordinado. 
e) Likert salienta a importância da gestão participativa. 
COMENTÁRIO: 
Alternativa A. Errado. Likert é um representada das teorias comportamentais de liderança. 
Alternativa B. Errado. O sistema 1 é de liderança autoritária e coercitiva. O ambiente de trabalho sob essa 
liderança é marcado pela desconfiança. 
Alternativa C. Errado. O sistema 2 (autoritário-benevolente) não descentraliza totalmente das decisões. 
Apenas permite os liderados possuam alguma flexibilidade no desempenho das atividades 
Alternativa D. Errado. Em razão da maior participação dos subordinados, existe um maior nível de confiança 
no sistema 4 (participativo). 
Alternativa E. Certo. Likert era um grande defensor da gestão participativa baseada na comunicação e no apoio 
aos subordinados. 
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Gabarito: E 
 
Teoria do Grid Gerencial – Blake e Mouton 
Blake e Mouton perceberam que existiam gradações (níveis) distintos na orientação para tarefa e na orientação 
para pessoas. Um líder nem sempre era totalmente orientado para tarefas ou totalmente orientado para 
pessoas conforme proposto pela Teoria Bidimensional. Assim, era necessário criar um modelo que conseguisse 
retratar esses níveis distintos. 
De forma semelhante à Teoria Bidimensional a Teoria do Grid baseia-se em duas variáveis: foco nas pessoas e 
o foco nas tarefas. Entretanto, Blake e Mouton propõe que esse foco pode ser mensurado em uma escala de 1 
a 9. O foco máximo seria representado pelo 9 e o foco mínimo é representado pelo 1. 
Dessa forma, ao avaliar o comportamento de um líder, Blake e Mouton atribuíam um valor (1 a 9) para o foco 
nas pessoas e um valor (1 a 9) para o foco nas tarefas e, posteriormente, representavam esse líder dentro de 
um grid, conforme exemplo abaixo: 
 
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FO
CO
 N
AS
 P
ES
SO
AS
 
FOCO NAS TAREFAS/PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que eu destaquei alguns pontos de referência no grid. Esses pontos são destacados e caracterizados 
dentro da pesquisa de Blake e Mouton da seguinte forma: 
 
Posição Foco Líder Nomenclatura Características 
1,1 
Baixo foco em tarefas 
Baixo foco em 
pessoas 
Laissez-faire 
Liderança 
empobrecida 
Grau mínimo de esforço do líder tanto 
para tarefas quanto para pessoas 
1,9 
Baixo foco em tarefas 
Alto foco em pessoas 
Líder Simpático Clube de campo 
O líder concentra todas as energias em 
atender as necessidades das pessoas. 
Cria-se um ambiente agradável e 
confortável para o ritmo de trabalho. 
5,5 
Foco médio em 
tarefas 
Foco médio em 
pessoas 
Líder 
diretivo/autocrático 
Líder Meio 
termo ou 
homem 
organizacional 
Equilíbrio entre atender as necessidades 
das pessoas e a busca por resultados 
1,1 
1,9 
5,5 
9,9
95 
9,1 
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9,1 
Alto foco em tarefas 
Baixo foco em 
pessoas 
Líder intermediário 
Autoridade 
Obediência ou 
Líder Tarefa 
Os resultados e a produtividade são 
prioridade. As necessidades das pessoas 
são realizadas de forma mínima 
9,9 
Alto foco em tarefas 
Alto foco em pessoas 
Líder integrador 
Liderança de 
Equipes 
Estilo ideal de liderança. 
Comprometimento de todo grupo com 
os resultados, havendo apoio, suporte e 
confiança por parte do líder. 
Dessa parte do conteúdo é importante que você memorize a nomenclatura, as características de cada uma 
delas e que a liderança de equipes é o estilo ideal (foco em pessoas e produção). Uma pegadinha recorrente em 
provas propõe que o estilo ideal seria o líder meio termo. Fique atento! 
 
ESAF – Ministério da Fazenda – Analista Técnico – 2013) 
Imagine que você deve selecionar um perfil de liderança, utilizando a grade de liderança de Blake e Mouton, 
para ocupar o cargo de chefia em um grupo de supervisores das máquinas que compõem uma linha de produção 
que tem como característica principal o funcionamento automatizado. 
Qual das possibilidades principais de perfis descritos pelos pesquisadores se refere a: um Líder voltado para as 
tarefas e um Líder negligente, respectivamente? 
a) Administração precária e Administração do tipo “gerência de equipes”. 
b) Administração do tipo “gerência de equipes” e Autoridade e obediência. 
c) Administração do tipo “funcionário” e Administração do tipo "Clube de campo”. 
d) Autoridade e obediência e Administração precária. 
e) Administração do tipo "Clube de campo” e Administração do tipo “funcionário”. 
COMENTÁRIO: 
Como líder voltado para tarefas temos o líder autoridade e obediência e o líder de equipes. Como líder 
negligente temos apenas liderança empobrecida ou precária. 
Gabarito: D 
 
Teorias situacionais (contingenciais) 
Como conversamos ao estudarmos a evolução do estudo da liderança, ao constatar que o comportamento do 
líder não respondia completamente pelo fenômeno da liderança, os pesquisadores da Administração iniciaram 
uma busca para identificar quais as principais variáveis do ambiente que influenciam na liderança. 
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Existem muitas, muitas teorias situacionais... muitas mesmo! Afinal, dada a complexidade e diversidade do 
contexto organizacional é natural que diversas variáveis influenciem em maior ou menor medida nos resultados 
de um líder. O que você precisa saber, inicialmente, é o pressuposto básico de todas teorias de liderança 
situacional (contingencial): diferente do que propõe as teorias comportamentais, não existe um melhor estilo 
de liderança. O máximo que existe é um jeito mais apropriado de liderar dadas as contingências 
(circunstâncias) de um contexto específico. Guarde isso! 
Disso, as teorias situacionais criam modelos para que um gestor analise o contexto, identifique determinadas 
características e, em seguida, defina o seu estilo de liderança. Nesse sentido, as teorias situacionais funcionam 
como uma espécie de roteiro/manual para que um gestor saiba qual estilo de liderança produz os melhores 
resultados em determinadas circunstâncias. 
Para fins de concursos, centramos nossos esforços em três teorias situacionais: 
▪ Teoria de Fiedler 
▪ Curva da maturidade de Hersey e Blanchard 
▪ Continuum de liderança 
Antes de começarmos os estudos individualizado de cada uma dessas teorias, vamos praticar um pouco com 
algumas questões mais genéricas sobre as teorias situacionais. 
 
CESPE – ANCINE – Analista Administrativo – 2006) O modelo de liderança situacional, em oposição aos 
princípios da teoria contingencial, não busca a eficácia mediante um estilo gerencial ótimo. Na visão dos 
defensores do referido modelo, não existe um melhor estilo de liderança (estilo ideal). Para tanto, o gerente 
deve adaptar seu estilo e sua forma de gerenciar equipe à situação importa pelo ambiente em que atua. 
COMENTÁRIO: 
Enunciado está quase perfeito. Um detalhezinho que invalida toda a questão: o modelo de liderança situação 
é uma oposição aos princípios das teorias comportamentais. A liderança situacional está plenamente de acordo 
com a teoria contingencial tanto que a liderança situacional também pode ser denominada de liderança 
contingencial, isto é: liderança de acordo com as circunstâncias/contingências. 
Gabarito: ERRADO 
Teoria de Fiedler 
Segundo o modelo proposto por Fred Fiedler, o desempenho eficaz do grupo depende da combinação 
apropriada entre o estilo de interagir do líder e o de seus subordinados. (CESPE, ABIN, 2004). 
No intuito de moldar o seu estilo de interação, o líder deve considerar três variáveis contingenciais: 
relacionamento líder-liderado, estrutura da tarefa e poder de posição do líder. 
O relacionamento líder-liderado corresponde ao nível de confiança, respeito e reciprocidade que existe entre o 
líder e os liderados. Em organizações com cultura mais competitiva e agressiva, por exemplo, tendemos a ter 
um relacionamento líder-liderado ruim. 
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A estrutura da tarefa consiste no nível de maturidade e padronização das rotinas de trabalho. Quanto mais 
conhecidas as atividades, maior será o nível de estrutura da tarefa. A existência, por exemplo,de manuais, 
normas, cartilhas e procedimentos é um bom indicativo de um alto nível de estrutura da tarefa. 
O poder de posição consiste no poder legítimo (poder de autoridade formal) que existe do líder em relação ao 
liderado. Se os liderados são subordinados ao líder ou se o líder possui poder até mesmo para determinar a 
demissão de um liderado, teremos um alto nível de poder de posição. 
Ao conjuntar essas três variáveis e colocá-las no modelo, temos o desempenho esperado dentro de uma 
orientação de liderança mais voltada para pessoas e uma orientação de liderança mais voltada para tarefa. 
 
 
CETRO – ANVISA – Analista Administrativo – 2013) 
O primeiro modelo contingencial abrangente de liderança foi desenvolvido por Fred Fiedler. A respeito do 
modelo de contingência de Fiedler, assinale a alternativa correta. 
a) Esse modelo propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende exclusivamente do estilo do líder. 
b) Por esse modelo, o estilo de liderança de uma pessoa não é fixo, pois se adapta às mudanças das situações. 
c) Fiedler identifica 3 dimensões contingenciais ou situacionais que determinam a eficácia de liderança: relação 
líder-liderados, estrutura da tarefa e poder da posição, sendo essa última o grau de influência de um líder sobre 
variáveis como o poder de contratar e de demitir. 
d) Nesse modelo, a relação líder-liderados retrata o grau de estruturação e formalização dos procedimentos e 
das tarefas no trabalho. 
e) Fiedler acredita que, alterando a situação, o líder altera sua orientação de liderança. 
COMENTÁRIO: 
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Alternativa A. Errado. A eficácia do desempenho do grupo depende do estilo do líder com os subordinados. O 
estilo do líder por sua vez é moldado a partir de três variáveis contingenciais: relação líder-liderado, estrutura 
da tarefa, poder da posição. 
Alternativa B. Errado. Essa alternativa não está propriamente errada. O que o modelo propõe é, de fato, que o 
estilo de liderança não seja fixo, mas adaptado às variáveis contingenciais. Essas variáveis contingenciais 
podem se modificar ao longo do tempo de modo a exigir mudanças no estilo de liderança. É a famosa 
alternativa “mais ou menos”, pois acaba deixando muita coisa de fora. 
Alternativa C. Certo. A alternativa sintetiza perfeitamente o modelo de Fiedler. 
Alternativa D. Errado. Trata-se da estrutura da tarefa. 
Alternativa E. Errado. O que o modelo propõe é que ao se modificar a situação o líder, talvez, modifique a sua 
orientação. A depender da mudança é possível que a orientação mantenha-se a mesma. Uma alteração, por 
exemplo da categoria I para II ou I para III (do modelo) não modifica o fato de que a orientação para tarefa 
produz mais resultados que a orientação para pessoas. 
Gabarito: C 
 
Continuum de liderança 
Essa teoria foi construída a partir dos estudos de Robert Tannenbaum e Warren Schmidt. Basicamente, o 
modelo propõe uma escala contínua que se inicia com uma liderança centralizada no chefe (com alto uso de 
autoridade) e vai até uma liderança centralizada nos subordinados (com maior área de liberdade). Os autores 
propõem que sejam avaliados três critérios para diagnosticar o contexto da liderança: a) o administrador (líder); 
b) os subordinados (liderados); c) a situação. 
O comportamento, os valores e conhecimento que o líder possui influenciam no contexto da liderança. Da 
mesma forma, a personalidade, os vínculos e relacionamentos dos subordinados afetam o continuum de 
liderança. Por fim, temos variáveis contingenciais, tais como: cultura organizacional, estrutura da tarefa, 
pressão ambiental etc. 
Observe o modelo proposto: 
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Trata-se de uma teoria pouco explorada em provas. Basta que tenha uma visão geral. 
Vamos tentar uma questão. 
 
FGV – CGM Niterói – Analista de Políticas Públicas – 2018) 
Eugênia, para adotar um estilo de liderança mais adequado em uma organização não governamental (ONG) de 
proteção dos direitos humanos, decidiu fazer uma pesquisa sobre o assunto na Biblioteca Municipal. 
Após alguns dias, Eugênia se depara com o modelo denominado continuum de liderança e verifica que precisa 
analisar três conjuntos de forças para encontrar o estilo de liderança mais adequado para seu contexto. 
Assinale a opção que os indica. 
a) Forças no administrador, nos subordinados e situacionais. 
b) Forças estratégicas, interpessoais e contingenciais. 
c) Forças hierárquicas, relacionais e ambientais. 
d) Forças no administrador, interdepartamentais e ambientais. 
e) Forças hierárquicas, relacionais e situacionais. 
COMENTÁRIO: 
O modelo do Continuum da Liderança se utiliza de três variáveis para diagnostica o contexto da liderança: a) 
líder (forças no administrador); b) os subordinados; c) variáveis contingenciais (situacionais). 
Gabarito: A 
 
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Curva da maturidade de Hersey e Blanchard 
Tópico muito cobrado em provas! 
A teoria de liderança proposta por Hersey e Blanchard propõe que o estilo de liderança a ser adotado depende, 
principalmente, da maturidade do liderado. Entenda maturidade como capacidade (competência) + vontade 
de realizar determinada tarefa. 
Algumas bancas organizadoras e autores utilizam o termo “grau de prontidão” para se referir ir ao conceito de 
maturidade. Aceite como sinônimos. 
Disso, temos que um subordinado maduro é um indivíduo que possui os conhecimentos necessários 
(maturidade no trabalho), bem como está disposto a realizar o trabalho (maturidade psicológica). O modelo 
propõe que a maturidade do subordinado seja classificada em quatro níveis (M1 a M4): 
M1: Baixa capacidade para o desempenho das tarefas e está desmotivado. 
M2: Possui capacidade insuficiente e um pouco de motivação ou está desmotivado e possui um pouco de 
capacidade de executar suas tarefas. 
M3: Possui capacidade, mas sua motivação é instável 
M4: Bastante capacitado e muito motivado 
Ao definir o nível de maturidade dos subordinados, o líder pode traçar uma estratégia apropriada: variando de 
um estilo mais presente e orientado para tarefas até um estilo que dá maior autonomia para o subordinado. 
Hersey e Blanchard propõe quatro estratégias, conforme detalhado abaixo: 
E1 – Determinar: líder mais orientado para tarefas e coercitivo na forma de trabalho. O líder dizer o que deve 
ser feito e como deve ser feito. É a estratégia utilizada para M1 (quando subordinado não sabe nem quer saber 
como fazer a tarefa). 
E2 – Persuadir: líder que alia uma orientação para tarefas com uma orientação para o relacionamento com os 
liderados, ou seja, cobra resultados, porém fornece apoio e orientação na execução das atividades. É a 
estratégia utilizada para o subordinado com maturidade intermediária (M2). 
E3 – Compartilhar – Estratégia adotada quando o liderado possui capacidade para executar a tarefa (M3), 
assim, o papel do líder é mais de apoiar a tomada de decisão e estimular o liderado para a execução das tarefas. 
E4 – Delegar – Estratégia adotada quando o liderado é competente e motivado para a execução das tarefas. 
Assim, a atuação do líder é mais discreta. Basta delegar e conceder autonomia para que o liderado execute suas 
atribuições. 
O modelo que conjunta esses níveis de maturidade com as estratégias é descrito abaixo. Destaco que a “leitura” 
do modelo é feita da direita para esquerda. 
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Fonte: Hersey e Blanchard (1986) 
 
CESPE – ANCINE– Analista Administrativo – 2013) A maturidade do líder é a principal característica do modelo 
de liderança de Hersey & Blanchard, que demonstra as situações enfrentadas pelos subordinados. Esse modelo 
deve ser analisado em um conjunto de tarefas, a partir das quais é possível enquadrar os líderes em categorias 
universais, considerando suas competências e motivações 
COMENTÁRIO: 
No modelo proposto por Hersey & Blanchard a principal característica é a maturidade dos subordinados. Além 
disso, não existem categorias universais de líderes. Lembre-se que o modelo de H & B é um modelo 
contingencial, ou seja, um modelo que considera as contigências/circunstâncias. 
Gabarito: ERRADO. 
Antes de avançarmos no conteúdo de liderança, sugiro que você faça uma pequena pausa. 5 minutinhos 
contados no relógio. Vai lá. Eu espero. Se quiser, pode fazer um cafezinho ou um chá para acompanhar o 
restante da aula... 
 
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Teorias emergentes de Liderança 
Diferentemente do que ocorreu com outros assuntos, a academia continua pesquisando vigorosamente o 
fenômeno da Liderança. Em verdade, dada a complexidade crescente das organizações, a liderança tem sido 
vista cada vez mais como um elemento de mudança e coesão das empresas. Por consequência, novas teorias e 
classificações têm surgido nos últimos anos. Essas novas teorias receberam a designação de teorias 
emergentes de liderança ou novas abordagens da liderança. 
A partir desse momento, começaremos a estudar essas formas mais recentes de liderar. 
Simbora! 
 
Liderança Carismática 
Há mais de um século, Max Weber realizou um dos primeiros estudos acerca do carisma como tipo de 
autoridade. Segundo esse autor, carisma consiste em “certa qualidade de uma personalidade individual, em 
virtude da qual a pessoa destaca-se das pessoas comuns e é tratada como dotada de poderes ou qualidades 
sobrenaturais, sobre-humanos ou pelo menos especificamente excepcionais. Esses poderes ou qualidades não 
são acessíveis para as pessoas comuns e são considerados de origem divina, ou exemplar, e com base neles o 
indivíduo em questão é tratado como um líder.”i 
O uso do carisma como instrumento de influência está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. Os chamados 
influenciadores digitais corroboram os estudos de Max Weber e demonstram como o carisma pode ser utilizado 
para gerar influência no comportamento de outras pessoas. 
No âmbito organizacional, o primeiro pesquisador a se debruçar acerca da liderança organizacional em termos 
de comportamento organizacional foi Robert House. De acordo com House, os seguidores atribuem 
habilidades heroicas ou extraordinárias de liderança ao observarem certos comportamentos. 
Em provas, a liderança carismática já foi conceituada de maneiras interessantíssimas pelas bancas 
organizadoras, vejamos alguns conceitos já cobrados em provas: 
▪ A liderança carismática designa um líder inspirador, revolucionário e agente de mudança, que leva os 
seguidores a transcenderem seus próprios interesses e a trabalharem excepcionalmente para a 
concretização de objetivos. FEPESE, 2013ii 
 
▪ Na liderança carismática, o líder é obedecido devido às suas qualidades excepcionais. Ele envolve os 
colaboradores com os objetivos estabelecidos, dominando-os intelectualmente. FGV,2018.iii 
 
▪ A liderança carismática acontece quando os subordinados aceitam as ordens do superior como 
justificadas por causa da influência de sua personalidade e liderança, com as quais se identificam. 
QUADRIX, 2018.iv 
 
▪ Um líder carismático é inspirador, revolucionário, agente de mudanças e renovador. FUNDATEC, 
2018.v 
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A partir desses diferentes conceitos, conseguimos extrair as características fundamentais da liderança 
carismática, conforme esquema a seguir: 
 
 
QUADRIX – CRN 9ª Região – Auxiliar Administrativo – 2019) 
A teoria da liderança carismática defende que os seguidores atribuem capacidades heroicas ou extraordinárias 
a seus líderes quando observam determinados comportamentos. 
Comentários: 
O enunciado está perfeito. Os estudos de Robert House sugerem que alguns tipos de comportamento do líder 
são capazes de “transmitir” carisma para os liderados que passam a perceber o líder como dotado de 
habilidades heroicas ou extraordinárias. À medida que se cria na imagem mental dos liderados essa figura 
heroica e extraordinária do líder, aumenta-se a capacidade de influência do líder no comportamento dos 
liderados. Na prática, a liderança carismática está muito presente no cenário político da América Latina, onde 
muitos políticos são percebidos pelo seu eleitorado de maneira extraordinária, heroica ou mesmo sobrenatural. 
Gabarito: Certo 
 
Características dos líderes carismáticos 
A partir das descobertas de Robert House, surgiram novas e inquietantes perguntas. Afinal, quais seriam esses 
comportamentos que os indivíduos poderiam adotar para transmitir carisma? Seria possível aprender esses 
comportamentos ou seria algo inato? 
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As teorias e pesquisas de Administração continuaram avançando e, atualmente, já conseguiram mapear alguns 
comportamentos dos líderes carismáticos. Em linhas gerais, os líderes carismáticos possuem uma visão 
(grande objetivo, propósito), estão dispostos a assumir grandes riscos para concretizar essa visão, demonstram 
sensibilidade quanto às necessidades de seus seguidores e apresentam comportamentos extraordinários. 
Em provas é comum que as características do líder carismático sejam cobradas a partir das obras de Stephen 
Robbins vi: 
• Visão e articulação: Ter uma visão – expressa como uma meta idealizada – que propõe um futuro 
melhor que o status quo e ser capaz de esclarecer a importância da visão em termos que seja 
compreensível aos outros. 
 
• Risco pessoal: Disposto a correr um alto risco pessoal, pagar altos custos e fazer autossacrifício 
para alcançar a visão. 
 
• Sensibilidade ao ambiente1: São capazes de fazer avalições realistas das limitações ambientais 
e dos recursos necessários para a realização da mudança. 
 
• Sensibilidade às necessidades dos seguidores: Perceptivo às habilidades dos outros e 
responsivo às suas necessidades e sentimentos. 
 
• Comportamento não convencional: Assume comportamentos que são percebidos como 
inovadores e contrários às normas. 
Uma vez identificadas quais são as características de um líder carismático seria possível simular ou aprender o 
carisma? Ou essas características seriam inatas? 
Curiosamente, não estamos em uma situação do tipo “tudo ou nada”. 
Quanto à possibilidade de se desenvolver ou mesmo encenar o carisma, as pesquisas são praticamente 
uníssonas no sentido de que: Sim, é possível desenvolver/aprender carisma. Em um dos estudos, os 
pesquisadores ensinaram estudantes da graduação em administração a “atuarem” de forma carismática. Os 
resultados desse estudo sugeriram que as habilidades carismáticas podem ser desenvolvidas e que ainda que, 
inicialmente, “encenadas” produzem resultados nos grupos. 
 
 
 
 
 
1 Essa característica é descrita por Stephen Robbins na obra “Comportamento Organizacional”, 11ª edição, de 2008. 
Entretanto, essa característica foi retirada nas edições mais recentes de outras obras do autor como “Fundamentos do 
Comportamento Organizacional”, 15ª edição, de 2014. 
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Quanto ao fator genético/hereditário do carisma, atualmente,existe relativa controvérsia. Estudos recentes 
realizados com gêmeos idênticos demonstraram que esses indivíduos, ainda quando criados em lares 
diferentes, apresentaram resultados similares em medidas de liderança carismática, o que pode ser 
interpretado no sentido de que algumas tendências carismáticas podem ser herdadas. Essa, inclusive, é a 
interpretação dos resultados realizada na obra de 2014 de Stephen Robbins: 
 
Os indivíduos nascem com traços que os tornam carismáticos. Na 
verdade, estudos de gêmeos idênticos observaram que ambos tinham 
resultados simulares nas medidas de liderança carismática, mesmo que 
fossem criados em lares diferentes e nunca tivessem se conhecido. A 
personalidade também está relacionada com a liderança carismática. Os 
líderes carismáticos tendem a ser extrovertidos, autoconfiantes e 
orientados para a realização. (Stephen Robbins, Fundamentos do 
Comportamento Organizacional, 2014, p.259). 
 
Apesar desses estudos, os pesquisadores, de modo geral, avaliam que as evidências não são conclusivas para 
reconhecer um fator genético no carisma. Na prática, isso seria um retorno, até certo ponto, às ideias da tão 
criticada teoria dos traços da liderança. Em provas de concursos, sugiro cautela no assunto. A CEBRASPE 
(MPE/TO, 2006), por exemplo, já considerou errado enunciado que afirmava que o carisma era uma 
característica herdada. Vejamos a questão: 
 
CESBRASPE – MPE/TO – Analista Ministerial – 2006) 
A liderança carismática funda-se no carisma, característica que é herdada ou aprendida pelo líder. 
Comentários: 
Apesar de existirem alguns estudos que podem ser interpretados no sentido de que existe predisposição 
genética para o carisma (nesse sentido, Stephen Robbins (2014), por exemplo), prevalece na literatura que o 
carisma é uma habilidade a ser desenvolvida e não uma característica herdada, por isso o enunciado foi 
considerado errado. 
Gab: Errado 
 
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DIVERGÊNCIA ENTRE AUTORES 
Como vimos, existe divergência na quanto à existência ou não de uma tendência genética ao carisma. 
1ª corrente doutrinária (majoritária, CESPE): Não existe tendência genética ou pré-disposição hereditária quanto ao 
carisma. 
2ª corrente doutrinária: Existe tendência genética ou pré-disposição hereditária quanto ao carisma. 
 
Vamos praticar um pouco o que já aprendemos sobre a liderança carismática: 
 
 
 
IADES – FUNPRESP – Analista Administrativo – 2014) 
A teoria da liderança carismática defende que os seguidores atribuem capacidades heroicas ou extraordinárias 
aos próprios líderes ao observarem determinados comportamentos. Assinale a alternativa que indica a(s) 
característica(s) de um líder carismático. 
a) Recompensa contigente. 
b) Sensibilidade às necessidades dos liderados. 
c) Comportamentos convencionais. 
d) Estímulo intelectual. 
e) Introversão e autoconfiança. 
Comentários 
Segundo a obra de Stephen Robbins, um líder carismático possui as seguintes características: 1) visão e 
articulação; 2) risco pessoal, 3) sensibilidade às necessidades dos seguidores, 4) comportamento não 
convencional. 
Dentre as alternativas da questão, a única que descreve corretamente uma característica do líder carismático é 
a alternativa B 
Se quiser relembrar a teoria do assunto, veja: 
Visão e articulação: Ter uma visão – expressa como uma meta idealizada – que propõe um futuro melhor que o 
status quo e ser capaz de esclarecer a importância da visão em termos que seja compreensível aos outros. 
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Risco pessoal: Disposto a correr um alto risco pessoal, pagar altos custos e fazer autossacrifício para alcançar a 
visão. 
Sensibilidade às necessidades dos seguidores: Perceptivo às habilidades dos outros e responsivo às suas 
necessidades e sentimentos. 
Comportamento não convencional: Assume comportamentos que são percebidos como inovadores e 
contrários às normas. 
Gab: B 
 
FUNDATEC – CM Triunfo – Oficial legislativo – 2018) 
A liderança recebe grande atenção dentro do enfoque comportamental na administração. Na passagem para 
o século XXI, o estudo da liderança focaliza o estilo motivacional, identificando dois tipos de líder: o carismático 
e o transacional (MAXIMIANO, 2009). Nesse sentido, assinale a alternativa que NÃO identifica uma 
característica de liderança carismática ou transformadora: 
a) Líder inspirador. 
b) Líder negociador. 
c) Líder revolucionário. 
d) Agente de mudanças. 
e) Líder renovador. 
Comentários: 
O líder carismático não é negociador. Ele consegue influenciar os liderados por meio de seus comportamentos 
e pelo próprio carisma. A liderança baseada em trocas e negociações é denominada de liderança transacional. 
 
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Gabarito: B 
 
Processo de influência da liderança carismática 
Como já aprendemos, o carisma pode ser aprendido/desenvolvido pelos indivíduos. Resta-nos aprender como 
isso pode ser feito. Vai que você decide largar os concursos para ser influenciador(a) digital, certo? Vamos 
deixar as oportunidades abertas. 
Pois bem. Na literatura, encontramos duas formas diferentes de descrever o processo de influência da liderança 
carismática: a) processo em três etapas; b) processo em quatro etapas 
No processo em três etapas, o líder carismático utiliza a liderança para promover mudanças no comportamento 
ou na atitude das pessoas. Esse tipo de processo é muito utilizado por mentores, treinadores e coaches. No 
processo em quatro etapas, o líder carismático utiliza a liderança para que os liderados empreendam um 
esforço para o alcance de uma visão de futuro atraente. Esse tipo de processo é mais comum dentro dos 
contextos organizacionais, sendo usado por grandes empreendedores. 
Vejamos cada um dos processos: 
 
 
Processo em três etapas vii: 
1) Aura de carisma 
A pessoa deve criar uma aura de carisma. Uma aura de carisma é construída por meio de uma visão otimista. 
Utiliza-se a paixão como um catalisador para gerar entusiasmo e a comunicação é feita não apenas com as 
palavras, mas também com o corpo. 
 
Fonte: Revista Época. Na foto, Tony Robbins 
 
2) Vínculo com os seguimores seguidores 
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A pessoa deve estabelecer um vínculo capaz de inspirar as outras. Nesse processo, é comum que sejam criados 
termos próprios daquele grupo como forma de moldar o senso de identidade e pertencimento ao grupo de 
seguidores. 
 
Fonte: Instagram. 
“Neymazete” = termo criado pelas fãs de Neymar e que funciona como um elemento de identidade e que reforça a coesão do 
grupo. As fãs passam a definir parte de sua identidade por meio desse termo. 
 
3) Trazer à tona o potencial dos demais mexendo com suas emoções 
A pessoa que pretende estabelecer uma liderança carismática deve ser capaz de gerar emoções e mudanças 
nas vidas dos liderados. A influência decorre, muitas vezes, do sentimento de gratidão pelas ações do líder ou 
porque o líder consegue modificar a autoimagem do liderado (como ele se enxerga). 
 
Fonte: Facebook. 
Participante chora durante evento organizado por Tony Robbins 
É impressionante a capacidade que alguns oradores possuem para percorrer essas três etapas em poucos 
minutos e, assim, gerar conexão suficiente com outras pessoas para conseguir influenciá-las. Então, seja para 
concurso, seja para sua carreira como palestrante já anota aí: 
 
 
 
 
Aura de 
carisma
Vínculo 
com 
seguidores
Trazer à 
tona opotencial
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Processo em quatro etapas viii: 
1) Visão atraente 
O líder articula uma visão atraente e estrutura uma estratégia de longo prazo para alcançar uma meta de modo 
a vincular o presente com a imagem de um futuro melhor para a organização. Essas visões ajudam a refletir 
uma unicidade da organização e devem ser vistas pelos seguidores como desafiadoras, mas atingíveis. 
 
2) Declaração de visão 
A declaração de visão nada mais é do que a articulação formal da visão ou missão da organização. É colocar a 
meta idealizada no papel e utilizá-la para imprimir um compromisso com os seguidores. Os líderes carismáticos 
ampliam a autoestima, autoconfiança e assertividade de seus seguidores com expectativas de alto 
desempenho e a crença que seus seguidores podem atingi-las. 
 
3) Novo conjunto de valores 
O líder carismático, por meio de palavras e ações, transmite um novo conjunto de valores a serem imitados 
pelos seus seguidores. Esse conjunto de valores é moldado como linhas-mestras acerca dos comportamentos 
esperados para que a visão seja atingida. 
 
4) Comportamentos não-convencionais como reafirmação da visão 
O líder carismático se envolve em comportamentos indutores de emoção e muitas vezes não convencionais 
como forma de demonstrar coragem e convicção acerca da visão almejada. Os seguidores do líder conseguem 
extrair as emoções que estão transmitidas por esses comportamentos e tendem a reforçar o seu compromisso 
com a visão. 
Veja uma questão que já abordou esse tema: 
 
CESPE – ABIN – Agente Técnico de Inteligência – 2010) 
A liderança carismática é exercida mediante apresentação de meta idealizada, compromisso com essa meta, 
assertividade e autoconfiança na relação com subordinados 
Comentários: 
O enunciado sintetiza muito bem as etapas do processo de influência presente na liderança carismática. Em 
linhas gerais, cria-se uma visão atraente de futuro (“meta idealizada”), fomenta-se a criação de engajamento e 
compromisso com essa visão (“compromisso com essa meta”) e se estimula o fortalecimento de valores que 
contribuem com o alcance dessa visão (“assertividade e autoconfiança na relação com subordinados”). 
Enunciado correto. 
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Vale destacar que podemos ter ainda uma outra etapa de reforço dos valores e reafirmação da visão idealizada, 
a qual é feita meio de comportamentos não-convencionais do líder. 
Gab: Certo 
 
Liderança Transacional e Transformacional 
Segundo Stephen Robbins (2014)ix, podemos enquadrar os estilos de liderança dentro de uma escala a 
depender da postura do líder em relação ao liderado. Nessa escala, parte-se de um nível mais passivo de 
liderança (classificado como liderança transacional) até se atingir níveis mais ativos de liderança (classificados 
como liderança transformacional), conforme ilustração abaixo: 
 
Fonte: Robbins (2014) 
Perceba que a liderança transacional e a transformacional completam-se e, portanto, não devem ser 
interpretadas como abordagens opostas. Na verdade, a liderança transformacional baseia-se na liderança 
transacional e consegue conduzir os liderados a empreender níveis de esforço maiores do que a liderança 
transacional sozinha poderia fazer. Vamos entender isso um pouco melhor. 
Um líder simplesmente transacional guia os seus seguidores em direção a metas estabelecidas, esclarecendo 
suas funções e os requisitos da sua tarefa. O líder transformacional exerce um nível de influência mais alto do 
que um líder transacional, pois ele consegue inspirar os seguidores para transcender seus interesses pessoais 
para o bem da organização. Em alguns casos, o líder transformacional consegue produzir um efeito 
extraordinário nos seus seguidores já que eles prestam atenção às preocupações e necessidades dos seguidores 
individuais, eles mudam a consciência dos seguidores sobre as questões, ajudando-os a olhar velhos problemas 
de novas formas, eles estimulam e inspiram seguidores a colocar para fora o esforço extra para alcançar 
objetivos do grupo. 
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A partir das obras de Stephen Robbins x, podemos pontuar as seguintes características dos líderes transacionais 
e dos líderes transformacionais: 
Líder transacional Líder transformacional 
Recompensa contingente 
Sugere trocas de recompensas por esforços, 
promete recompensas por bom desempenho, 
reconhece as realizações 
Carisma (Influência idealizada) 
Oferece uma visão e o sentido da missão, estimula o 
orgulho, ganha o respeito e a confiança 
Gestão por exceção (ativa) 
Observa e pesquisa os desvios nas regras e padrões, 
realiza ações corretivas 
Inspiração (Motivação inspiracional) 
Comunica suas altas expectativas, utiliza símbolos 
para focar os esforços, expressa propósitos 
importantes de maneira simples 
Gestão por exceção (passiva) 
Intervém somente se os padrões não foram 
alcançados. 
Estímulo Intelectual 
Promove a inteligência, a racionalidade e a 
cuidadosa resolução de problemas. 
Laissez-faire 
Abdica de responsabilidades, evita tomar decisões 
Consideração individualizada 
Dá atenção personalizada, trata cada funcionário 
individualmente, aconselha, orienta. 
 
Administração na prática – Análise de um discurso de liderança transformacional xi 
Em 02/08/2008, a Space X empreendia uma nova tentativa de lançamento do foguete Falcon. A empresa já havia falhado 
duas vezes em lançamentos de veículos espaciais e todos sabiam que um novo fracasso poderia levar a empresa a fechar 
as portas. 
O foguete subiu na plataforma de lançamento, mas logo após o fim do primeiro estágio veio o desastre. O foguete 
explodiu. A transmissão em vídeo foi interrompida. Cerca de 350 funcionários estavam reunidos na sede e, segundo Dolly 
Singh, a caçadora de talentos da empresa, o clima era de total desespero. 
Elon Musk, CEO da empresa, apareceu para conversar com os empregados. Disse-lhe que desde o começo eles sabiam 
que seria difícil, mas que, apesar do acontecido, naquele dia eles haviam realizado uma coisa que poucos países, que dirá 
empresas, tinham sido capazes de fazer: completado com sucesso o primeiro estágio do lançamento de um foguete e 
levado uma nave ao espaço sideral. O que tinham de fazer a partir de então era simplesmente dar a volta por cima e voltar 
ao trabalho. Eis como Sight descreve o clímax da fala: 
Em seguida ele disse, com o máximo de energia e empenho que conseguiu reunir após mais de vinte horas acordado: “De 
minha parte, nunca hei de desistir. Repito: nunca.”. Depois disso, a maioria de nós teria ido atrás dele até os portões do 
inferno de bronzeador na mão. [...]. A atmosfera do prédio passou do desespero e da derrota para uma agitação 
generalizada, cheia de determinação, com as pessoas focadas em seguir em frente, e não olhar para trás. 
 
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Vamos praticar um pouco: 
IESES – TJ/MA – Técnico Judiciário – 2009) 
Liderança pode ser definida como a capacidade de influenciar um grupo de pessoas em direção ao alcance de 
objetivos estabelecidos. Atualmente, nas organizações, uma atenção especial tem sido dada ao líder 
transformacional. Sobre a liderança transformacional, pode-se afirmar: 
a) O líder transformacional exerce um nível de influencia mais alto do que um líder transacional, motivando as 
pessoas a fazer mais do que o esperado. 
b) O líder transformacional exerce sua influencia através do senso de urgência e comelevado grau de 
autoridade, principalmente nos níveis mais baixos da organização. 
c) A liderança transformacional é inversamente proporcional ao nível hierárquico do líder. 
d) O líder transformacional impõe sua visão aos subordinados estimulando-os a atingir as metas através de 
recompensas materiais significativas. 
Comentários: 
Alternativa A. Certo. A liderança transformacional possui um maior nível de influência do que a transacional e 
é baseada em carisma, inspiração, estímulo intelectual e consideração individualizada. 
Alternativa B. Errado. O líder transformacional exerce sua influência por meio de carisma, inspiração, estímulo 
intelectual e consideração individualizada. 
Alternativa C. Errado. Não existe relação inversamente proporcional do nível hierárquico com a liderança 
transformacional. Temos exemplos de diversos CEO’s que adotam uma liderança transformacional. 
Alternativa D. Errado. A liderança pautada em recompensas é a liderança transacional (baseada em transações, 
trocas, negociação). 
Gab: A 
 
 
CONSUPLAN – TSE – Analista Judiciário – 2012) 
A liderança transformacional é compreendida como um processo de influenciar mudanças relevantes nas 
atitudes e no comportamento dos colaboradores, criando um comprometimento com a missão e os objetivos 
da organização. No que se refere à liderança transformacional, assinale a alternativa que NÃO corresponde às 
suas características. 
a) Visão e missão por meio do carisma. 
b) Estimulação intelectual. 
c) Consideração pessoal. 
d) Administração ativa por exceção. 
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Comentários: 
Dentre as alternativas, a única que não traz uma característica da liderança transformacional é a alternativa D. 
A administração ativa por exceção é uma característica da liderança transacional. 
Relembrando: 
Liderança transacional 
- Recompensa contingente: Sugere trocas de recompensas por esforços, promete recompensas por bom 
desempenho, reconhece as realizações 
- Gestão por exceção (ativa): Observa e pesquisa os desvios nas regras e padrões, realiza ações corretivas 
- Gestão por exceção (passiva): Intervém somente se os padrões não foram alcançados 
- Laissez-faire: Abdica de responsabilidades, evita tomar decisões 
 
Liderança transformacional 
- Carisma (Influência idealizada): Oferece uma visão e o sentido da missão, estimula o orgulho, ganha o respeito 
e a confiança 
- Inspiração (Motivação inspiracional): Comunica suas altas expectativas, utiliza símbolos para focar os 
esforços, expressa propósitos importantes de maneira simples 
- Estímulo Intelectual: Promove a inteligência, a racionalidade e a cuidadosa resolução de problemas. 
- Consideração individualizada: Dá atenção personalizada, trata cada funcionário individualmente, aconselha, 
orienta. 
Gab: D 
 
Para finalizarmos o tema liderança transacional e transformacional, vale registrar uma divergência doutrinária. 
“Uai, Marcelo? Mais uma?!.” 
Pois é. Ocorre que Antônio Amaru Maximiano, um autor nacional prestigiado pelas bancas organizadoras, 
afirma que Liderança Transformacional é sinônimo de Liderança Carismática, vejamos um trechinho da obra: 
 
A liderança transformacional ou carismática é definida como o estilo que 
se baseia na identificação entre o líder e os liderados – o líder “puxa”, não 
“empurra” os liderados. Ou seja, a base é oral, não calculista como no 
caso da liderança transacional. (Antônio Maximiano. Administração para 
Concursos, 2016, p.288)xii. 
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Stephen Robbins (2008) xiii, por outro lado, apesar de reconhecer existir algum nível de sobreposição, afirma 
que os estilos de liderança transformacional e carismática não se confundem. 
Apesar do entendimento do Antônio Maximiano já ter sido cobrado em provas, prevalece em concursos 
públicos que a liderança transformacional e liderança carismática são estilos distintos. 
 
 
DIVERGÊNCIA ENTRE AUTORES 
1ª corrente doutrinária (majoritária): O estilo de liderança transformacional não se confunde com o estilo de liderança 
carismático. 
2ª corrente doutrinária (Antônio Maximiano): Liderança transformacional é sinônimo de liderança carismática. 
 
 
 
Assim, terminamos a parte teórica da aula de hoje. Chegou a hora de praticar com uma bateria de questões. 
 
Forte Abraço 
 
Marcelo Soares 
 
 
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Resumo direcionado 
 
A liderança é um fenômeno que ocorre exclusivamente em grupos sociais. Ela é definida como uma influência 
interpessoal exercida em dada situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para a consecução de 
um ou mais objetivos específicos (CHIAVENATO, 2016). 
Poder Formal 
Poder coercitivo 
(coerção) 
Baseado no medo. A pessoa se submete ao poder de outra por 
medo das consequências negativas do comportamento. 
Emana, portanto, da aplicação (ou possibilidade) de sanções. 
Poder de recompensa 
Baseia-se no benefício que a outra pessoa pode oferta. Trata-se 
da oposição do poder de coerção. Uma pessoa se submete ao 
poder de outra porque esta pode distribuir recompensas 
consideradas por aquela como valiosas. 
Poder legítimo (de 
posição ou legitimidade) 
Representa o poder que uma pessoa recebe pela posição 
hierárquica formal na organização. É a aceitação social da 
autoridade que um cargo possui. De maneira mais prática: é o 
poder que o Presidente de uma empresa possui de dar ordens 
aos seus empregados. 
Poder Pessoal 
Poder de Perícia (Poder 
de competência, Poder 
de Talento) 
É a influência exercida por alguém pela perícia, por uma 
habilidade específica ou conhecimento que possui. É o poder 
exercido, por exemplo, por um professor ou especialista em 
determinado assunto. 
Poder de referência 
Baseia-se na identificação com uma pessoa por esta possuir 
recursos ou traços desejáveis. O poder de referência emana da 
admiração pelo outro e do desejo de se parecer com ele. De 
certo modo, é bem semelhante ao carisma. 
Poder Carismático 
Alguns autores tratam poder de referência como sinônimo de 
poder carismático. Segundo Robbins, o poder carismático é 
uma extensão do poder de referência. Nesse caso, o poder 
emana da personalidade e do estilo de uma pessoa. O líder 
carismático obtém apoio dos seus seguidores porque consegue 
articular visões atraentes, corre riscos pessoais, demonstra 
sensibilidade pelo ambiente e pelas pessoas, além de ser capaz 
de comportamentos considerados não-convencionais. 
Diversos autores traçaram distinções no comportamento do indivíduo que é apenas chefe (possui autoridade 
formal, mas não exerce liderança) do comportamento do indivíduo que atua como um líder. Essas diferenças 
são frequentemente exploradas em provas, a partir da obra de Bennis (1996): 
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CHEFE 
 
 
LÍDER 
Baseia o comportamento na 
autoridade formal X Baseia o comportamento na confiança e no relacionamento com as pessoas 
Exerce o controle 
Inspira confiança, motiva e incentiva os 
liderados 
Faz certo as coisas (eficiente) Faz as coisas certas (eficaz) 
Tem perspectiva de curto prazo Prioriza o longo prazo 
Administra Inova 
Foca as atividades (como e quando as 
coisas devem ser feitas) 
 Foca, primordialmente, nas pessoas 
 
Podemos organizar os estudos da liderança a partir de três grandes grupos: teoria dos traços, teorias 
comportamentais e teorias situacionais, conforme esquema abaixo: 
 
 
Teoria dos traços: A primeira das teoriasda Administração sobre liderança. Pressupunha-se que algumas 
pessoas eram, naturalmente, extrovertidas, comunicativas, carismáticas e, assim, simplesmente nasciam 
como líderes. Enquanto outras pessoas, menos afortunadas, nasciam para ser liderados 
 
Teoria dos estilos de liderança de White e Lippitt 
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 Liderança autocrática Liderança liberal Liderança democrática 
Tomada de 
decisão 
Apenas o líder decide e fixa 
as diretrizes, sem qualquer 
participação do grupo. 
Total liberalidade para a 
tomada de decisões grupais ou 
individuais, com participação 
mínima do líder 
As diretrizes são debatidas 
e decididas pelo grupo que 
é estimulado e assistido 
pelo líder 
Programação 
dos trabalhos 
O líder determina 
providências para a execução 
das tarefas, uma por vez, na 
medida em que são 
necessárias e de modo 
imprevisível para o grupo 
A participação do líder no 
debate é limitada, 
apresentando apenas 
alternativas ao grupo, 
esclarecendo que poderia 
fornecer informações desde 
que solicitadas. 
O próprio grupo esboça 
providências e técnicas 
para atingir o alvo com o 
aconselhamento técnico 
do líder. As tarefas ganham 
novos contornos com os 
debates. 
Divisão do 
trabalho 
O líder determina qual a 
tarefa que cada um deverá 
executar e qual será seu 
companheiro de trabalho. 
Tanto a divisão das tarefas 
como a escolha dos colegas 
ficam por conta do grupo. 
Absoluta falta de participação 
do líder. 
A divisão das tarefas fica a 
critério do grupo e cada 
membro tem liberdade de 
escolher seus próprios 
colegas 
Participação do 
líder 
O líder é pessoal e 
dominador nos elogios e nas 
críticas ao trabalho de cada 
um. 
O líder não faz nenhuma 
tentativa de avaliar ou regular 
o curso das coisas. Faz apenas 
comentários quando 
perguntado. 
O líder procura ser um 
membro normal do grupo. 
É objetivo e estimula com 
fatos, elogios ou críticas 
Ênfase 
Ênfase no líder Ênfase nos subordinados Ênfase nos líderes e 
subordinados 
 
Pesquisas da universidade de Ohio: 
Os autores dessa pesquisa dividiram os estilos de liderança em dois grandes grupos: 
a) Líderes focados na dimensão de estrutura e organização do trabalho, bem como nas tarefas a serem 
realizadas de modo a estabelecer metas, prazos e padrões de desempenho. Esse grupo foi classificado como 
Estrutura de iniciação 
b) Líderes preocupados em estabelecer relacionamentos de confiança e respeito no ambiente de trabalho. 
Esse grupo foi classificado como Consideração 
Teoria Bidimensional: 
Os líderes denominados de estrutura de iniciação (preocupados com a estruturação e organização do trabalho, 
das tarefas a serem executas) nos estudos de Ohio são denominados de líderes orientados para tarefas. 
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 Os líderes denominados de consideração (líder preocupado em apoiar e estimular os liderados, preocupado em 
construir relacionamentos baseados em respeito e confiança) são denominados de líderes orientados para as 
pessoas/relacionamento. 
 
4 Sistemas de Likert 
Estilo Características 
Sistema 1: 
Autoritário-coercitivo 
O líder decide todo o processo, o que será feito, quando será feito e 
como será feito. Geralmente, é encontrado em instituições com mão 
de obra intensiva, com nível de escolaridade mais baixo e tecnologia 
rudimentar. Por exemplo: seguimento voltado para a construção. 
Sistema 2: 
Autoritário-
benevolente 
O líder toma as decisões, mas permite que os subordinados possuam 
alguma liberdade ou flexibilidade no desempenho das tarefas. 
Encontrado em empresas industriais com mão de obra e tecnologia 
mais especializada e apurada, mas ainda com controle sobre o 
comportamento das pessoas. Ex.: indústria, linhas de montagem. 
Sistema 3: 
Consultivo 
O líder consulta os subordinados antes de estabelecer os objetivos e 
tomar as decisões. É, geralmente, utilizado em empresas de serviços, 
como bancos e financeiras, e áreas administrativas das empresas 
industriais mais organizadas. 
Sistema 4: 
Participativo 
Apresenta como principal característica o envolvimento total dos 
empregados na definição dos objetivos das decisões. É o estilo 
recomendado por Likert, sendo, no entanto, ainda pouco encontrado 
na prática. É encontrado em empresas de sofisticada tecnologia, de 
pessoal especializado e preparado, desenvolvendo atividades 
extremamente complexas. Ex.: consultorias em administração e 
engenharia, propaganda 
 
Teoria do Grid: De forma semelhante à Teoria Bidimensional a Teoria do Grid baseia-se em duas variáveis: 
foco nas pessoas e o foco nas tarefas. Entretanto, Blake e Mouton propõe que esse foco pode ser mensurado 
em uma escala de 1 a 9. O foco máximo seria representado pelo 9 e o foco mínimo é representado pelo 1. 
 
 
Posição Foco Líder Nomenclatura Características 
1,1 
Baixo foco em tarefas 
Baixo foco em 
pessoas 
Laissez-faire 
Liderança 
empobrecida 
Grau mínimo de esforço do líder tanto 
para tarefas quanto para pessoas 
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1,9 
Baixo foco em tarefas 
Alto foco em pessoas 
Líder Simpático Clube de campo 
O líder concentra todas as energias em 
atender as necessidades das pessoas. 
Cria-se um ambiente agradável e 
confortável para o ritmo de trabalho. 
5,5 
Foco médio em 
tarefas 
Foco médio em 
pessoas 
Líder intermediário 
Líder Meio 
termo ou 
homem 
organizacional 
Equilíbrio entre atender as necessidades 
das pessoas e a busca por resultados 
9,1 
Alto foco em tarefas 
Baixo foco em 
pessoas 
Líder 
diretivo/autocrático 
Autoridade 
Obediência ou 
Líder Tarefa 
Os resultados e a produtividade são 
prioridade. As necessidades das pessoas 
são realizadas de forma mínima 
9,9 
Alto foco em tarefas 
Alto foco em pessoas 
Líder integrador 
Liderança de 
Equipes 
Estilo ideal de liderança. 
Comprometimento de todo grupo com 
os resultados, havendo apoio, suporte e 
confiança por parte do líder. 
 
Teoria de Fiedler 
Segundo o modelo proposto por Fred Fiedler, o desempenho eficaz do grupo depende da combinação 
apropriada entre o estilo de interagir do líder e o de seus subordinados. (CESPE, ABIN, 2004). 
No intuito de moldar o seu estilo de interação, o líder deve considerar três variáveis contingenciais: 
relacionamento líder-liderado, estrutura da tarefa e poder de posição do líder. 
 
Teoria de Hersey e Blanchard 
A teoria de liderança proposta por Hersey e Blanchard propõe que o estilo de liderança a ser adotado depende, 
principalmente, da maturidade do liderado. Entenda maturidade como capacidade (competência) + vontade 
de realizar determinada tarefa. 
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Questões comentadas 
1. FGV - IBGE - Coordenador Censitário Subárea – Reaplicação – 2020) 
O modelo de liderança de Fiedler é uma das primeiras e mais conhecidas teorias contingenciais de liderança. O 
modelo propõe que o estilo de liderança (orientado à tarefa ou orientado ao relacionamento) depende da 
situação ser favorável ou desfavorável ao líder. 
Uma situação favorável ao líder é caracterizada, entre outros aspectos, por: 
a) forte coesão do grupo de liderados; 
b) baixo poder de posição; 
c) alta qualificação da equipe; 
d) alto grau de estruturação das tarefas; 
e) baixo grau de estruturação das tarefas. 
COMENTÁRIO: 
Segundo o modelo proposto por Fred Fiedler, o desempenho eficaz do grupo depende da combinação 
apropriada entre o estilode interagir do líder e o de seus subordinados. 
No intuito de moldar o seu estilo de interação, o líder deve considerar três variáveis contingenciais: 
relacionamento líder-liderado, estrutura da tarefa e poder de posição do líder. 
Quanto melhor a relação líder-liderado, mais alto o grau da estrutura da tarefa e mais forte o poder da 
posição, mais controle o líder tem (liderança altamente favorável). 
Alternativa A. Errado. A relação de coesão deve ser entre o líder e os liderados. 
Alternativa B. Errado. A situação favorável deve ser caracterizada pelo forte poder de posição. 
Alternativa C. Errado. O grau de qualificação da equipe não está entre as três variáveis contingenciais da teoria 
de Fiedler. 
Alternativa D. Certo. Uma das características para uma situação favorável é o alto grau da estrutura das tarefas. 
Alternativa E. Errado. Baixo grau de estruturação de tarefas caracteriza situações desfavoráveis. 
GABARITO: D 
2. FGV - IBGE - Coordenador Censitário Subárea - Reaplicação – 2020) 
Um administrador acaba de assumir a chefia da área de TI da organização em que trabalha. Os membros da 
equipe são especialistas em suas áreas de atuação, têm bastante experiência e seu trabalho é muito valorizado 
pela organização. No entanto, o grupo resiste ao novo chefe e não demonstra interesse em desempenhar as 
suas atribuições. Na situação descrita, pela teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard, o estilo de 
liderança adequado seria: 
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 a) diretivo; 
b) persuasivo; 
c) participativo; 
d) orientado para resultados; 
e) delegador. 
COMENTÁRIO: 
A teoria da curva de maturidade de Hersey e Blanchard propõe que o estilo de liderança a ser adotado depende, 
principalmente, da maturidade do liderado. Os autores identificaram quatro comportamentos de liderança: 
diretivo (ou determinar), persuasivo, participativo (compartilhar) e delegador. O comportamento de liderança 
mais eficaz dependerá da prontidão dos subordinados – maturidade, experiência, atitudes de trabalho, 
habilidades etc. 
O modelo propõe que a maturidade do subordinado seja classificada em quatro níveis (M1 a M4): 
M1: Baixa capacidade para o desempenho das tarefas e está desmotivado. 
M2: Possui capacidade insuficiente e um pouco de motivação ou está desmotivado e possui um pouco de 
capacidade de executar suas tarefas. 
M3: Possui capacidade, mas sua motivação é instável 
M4: Bastante capacitado e muito motivado 
“Os membros da equipe são especialistas em suas áreas de atuação, têm bastante experiência e seu trabalho é 
muito valorizado pela organização. No entanto, o grupo resiste ao novo chefe e não demonstra interesse em 
desempenhar as suas atribuições” 
No contexto da questão os membros da equipe são capazes porém pouco motivados. Vamos analisar as 
alternativas. 
Alternativa A. Errado. O estilo de liderança diretivo é mais orientado para tarefas e coercitivo na forma de 
trabalho. O líder diz o que deve ser feito e como deve ser feito. Indicado para equipes incapazes e motivadas 
(M1). 
Alternativa B. Errado. O estilo de liderança persuasivo alia uma orientação para tarefas com uma orientação 
para o relacionamento com os liderados, ou seja, cobra resultados, porém fornece apoio e orientação na 
execução das atividades. Indicado para equipes com capacidade insuficiente e um pouco de motivação ou está 
desmotivado e possui um pouco de capacidade de executar suas tarefas (M2). 
Alternativa C. Certo. O estilo de liderança participativo é a estratégia adotada quando o liderado possui 
capacidade para executar a tarefa (M3), assim, o papel do líder é mais de apoiar a tomada de decisão e estimular 
o liderado para a execução das tarefas. 
Alternativa D. Errado. Não há estilo de liderança voltado para tarefas na teoria da curva de maturidade de 
Hersey e Blanchard. 
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 Alternativa E. Errado. O estilo de liderança delegador é astratégia adotada quando o liderado é competente e 
motivado para a execução das tarefas. Assim, a atuação do líder é mais discreta. Basta delegar e conceder 
autonomia para que o liderado execute suas atribuições. Indicado para equipes muito capazes e muito 
motivadas. 
GABARITO: C 
3. FGV - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Serviços Gerais - 2019) 
Nem todos os administradores são líderes e nem todos os líderes são administradores. Liderança e 
administração são dois termos próximos, mas que costumam ser confundidos. 
Em relação aos líderes transformacionais, é correto afirmar que eles: 
a) negociam a troca de recompensas por esforço e reconhecem as conquistas; 
b) administram por exceção: intervêm apenas quando os padrões não são alcançados; 
c) procuram e observam os desvios das regras e dos padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias; 
d) inspiram seus liderados a transcender os próprios interesses pelo bem da organização ou do grupo; 
e) têm uma gestão laissez-faire, oposta à gestão autocrática. 
COMENTÁRIO: 
É necessário saber as diferenças entra líderes transacionais e transformacionais para responder essa questão. 
Um líder simplesmente transacional guia os seus seguidores em direção a metas estabelecidas, esclarecendo 
suas funções e os requisitos da sua tarefa. O líder transformacional exerce um nível de influência mais alto do 
que um líder transacional, pois ele consegue inspirar os seguidores para transcender seus interesses pessoais 
para o bem da organização. Em alguns casos, o líder transformacional consegue produzir um efeito 
extraordinário nos seus seguidores já que eles prestam atenção às preocupações e necessidades dos seguidores 
individuais, eles mudam a consciência dos seguidores sobre as questões, ajudando-os a olhar velhos problemas 
de novas formas, eles estimulam e inspiram seguidores a colocar para fora o esforço extra para alcançar 
objetivos do grupo. 
Vamos analisar as alternativas. 
As alternativas A, B, C e E são características de líderes transacionais. A única alternativa que traz corretamente 
uma característica dos líderes transformacionais é a alternativa D. 
Quer lembrar todas as características das lideranças transacionais e transformacionais? Veja: 
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GABARITO: D 
4. FGV - IBGE - Coordenador Censitário Subárea - 2019) 
O gerente de uma equipe de pessoas altamente qualificadas é conhecido por dar total liberdade aos membros 
da equipe para decidirem e executarem suas tarefas. Ele afirma que “meu grupo tem capacidade, motivação e 
maturidade para realizar o trabalho; meu papel é disponibilizar as informações e os recursos de que eles 
necessitam”. O estilo de liderança desse gerente é: 
a) carismático; 
b) liberal (laissez-faire); 
c) democrático; 
d) diretivo; 
e) transformacional. 
COMENTÁRIO: 
“meu grupo tem capacidade, motivação e maturidade para realizar o trabalho; meu papel é disponibilizar as 
informações e os recursos de que eles necessitam” 
Essa questão mistura algumas teorias sobre liderança entre as alternativas, mas fica fácil descobrir analisando 
esse trecho do enunciado. 
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 Vamos analisar as alternativas. 
Alternativa A. Errado. A liderança carismática designa um líder inspirador, revolucionário e agente de mudança, 
que leva os seguidores a transcenderem seus próprios interesses e a trabalharem excepcionalmente para a 
concretização de objetivos. 
Alternativa B. Certo. A liderança liberal temcomo característica a total liberalidade para a tomada de decisões 
grupais ou individuais, com participação mínima do líder. Trata-se de um estilo de liderança passiva, no qual a 
ênfase é posta nos subordinados. Pelas informações do enunciado, esse é o estilo adotado pelo gerente. 
Alternativa C. Errado. O líder democrático é aquele que tem uma postura ativa na condução das atividades e 
que estimula a participação dos membros do grupo nas decisões e na divisão do trabalho. 
Alternativa D. Errado. O estilo de liderança diretivo é mais orientado para tarefas e coercitivo na forma de 
trabalho. 
Alternativa E. Errado. O líder transformacional oferece uma visão e o sentido da missão, estimula o orgulho, 
ganha o respeito e a confiança. Consegue inspirar os seguidores para transcender seus interesses pessoais para 
o bem da organização. 
GABARITO: B 
5. . FGV - Prefeitura de Salvador - BA - Especialista em Políticas Públicas - 2019) 
Em determinada organização, o administrador se baseia na teoria situacional para liderar seus subordinados. 
Seguindo essa teoria, ao reconhecer que possui subordinados competentes e dispostos, o administrador deve 
assumir uma postura de 
a) direção 
b) persuasão 
c) orientação 
d) delegação 
e) participação 
COMENTÁRIO: 
Questão sobre a teoria da curva de maturidade. Essa teoria de liderança foi proposta por Hersey e Blanchard e 
propõe que o estilo de liderança a ser adotado depende, principalmente, da maturidade do liderado. Entenda 
maturidade como capacidade (competência) + vontade de realizar determinada tarefa. 
Os autores identificaram quatro comportamentos de liderança: diretivo (determinar), persuasivo, participativo 
(compartilhar) e delegador. 
M1: Baixa capacidade para o desempenho das tarefas e está desmotivado. 
M2: Possui capacidade insuficiente e um pouco de motivação ou está desmotivado e possui um pouco de 
capacidade de executar suas tarefas. 
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 M3: Possui capacidade, mas sua motivação é instável 
M4: Bastante capacitado e muito motivado 
“Seguindo essa teoria, ao reconhecer que possui subordinados competentes e dispostos” 
Quando os subordinados possuem alto nível de competência e alta motivação o melhor estilo de liderança é o 
Delegador. Assim, a atuação do líder é mais discreta. Basta delegar e conceder autonomia para que o liderado 
execute suas atribuições. 
GABARITO: D 
6. FGV - AL-RO - Assistente Legislativo - Técnico em Logística – 2018) 
A abordagem da Nova Liderança avalia o líder como um articulador, alguém capaz de dar e gerir significados e 
a liderança é percebida como transformacional e visionária. 
Sobre uma das subcategorias da Nova Liderança, assinale a afirmativa correta. 
a) Na liderança carismática, o líder é obedecido devido às suas qualidades excepcionais. Ele envolve os 
colaboradores com os objetivos estabelecidos, dominando-os intelectualmente. 
b) Na liderança transformacional, o líder usa a legitimidade e a autoridade inerentes ao seu cargo para exercer 
o seu poder. 
c) Na liderança transacional há um forte comprometimento com ideias visionárias. O líder ajuda a pensar e a 
desafiar ideias, a buscar motivos potenciais em seus seguidores. 
d) Na liderança carismática, o líder busca a obediência do seguidor por meio de trocas e recompensas, que 
podem ser econômicas, psicológicas ou políticas. 
e) A liderança transacional atua com base no envolvimento emocional entre líder e liderados. Não há espaço 
para questionamentos. 
COMENTÁRIO: 
Essa questão envolve as abordagens inspirativas sobre liderança. Essas abordagens veem os líderes como 
indivíduos que inspiram seus seguidores por meio de palavras, ideias e comportamentos. São as teorias de 
liderança carismática, transacional e transformacional. 
Vamos analisar as alternativas. 
Alternativa A. Certo. A abordagem da liderança carismática descreve o líder como uma pessoa capaz de fazer 
com que os liderados lhe atribuam capacidades heroicas ou extraordinárias de liderança. 
Os líderes carismáticos influenciam os liderados por meio de um processo de quatro etapas: 
• o líder articula uma visão atrativa; 
• o líder comunica expectativas e expressa confiança nos liderados de que vão conseguir alcançá-las; 
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 • o líder comunica, por meio de palavras e de ações, um novo sistema de valores. Oferece um exemplo de 
comportamento aos liderados; 
Alternativa B. Errado. A alternativa apresenta características de um estilo de liderança autocrático e 
transacional. 
Alternativa C. Errado. O estilo de liderança que oferece uma visão e o sentido da missão, estimula o orgulho, 
ganha o respeito, confiança, ajudando a pensar e a desafiar ideias, a buscar motivos potenciais em seus 
seguidores é o estilo transformacional. 
Alternativa D. Errado. O estilo de liderança transacional (e não carismática) negocia a troca de recompensas 
por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as conquistas. 
Alternativa E. Errado. A liderança baseada no envolvimento emocional entre líder e liderados é a liderança 
transformacional. 
GABARITO: A 
7. FGV - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo - Desenvolvimento de Pessoas - 2018) 
A teoria da liderança situacional, proposta por Hersey e Blanchard, enfatiza as características dos liderados para 
determinar o comportamento de liderança mais adequado – ou seja, a teoria sustenta que o estilo de liderança 
mais eficaz é contingente às características dos liderados. 
Mais especificamente, a teoria propõe que o estilo de liderança mais eficaz depende do nível de prontidão dos 
subordinados, que se refere ao: 
a) nível das competências individuais e ao grau de satisfação com o trabalho; 
b) nível de engajamento e ao tipo de comprometimento organizacional; 
c) grau de capacidade e ao interesse em desempenhar uma determinada tarefa; 
d) nível de satisfação com a chefia e ao grau de proatividade do subordinado; 
e) grau de atração das recompensas e à percepção da relação esforço-desempenho. 
COMENTÁRIO: 
Hersey e Blanchard desenvolveram um modelo situacional de análise da liderança com ênfase nos liderados, 
introduzindo uma variável muito importante: a maturidade dos subordinados. A questão quer saber justamente 
o que é essa maturidade. 
Maturidade: é a capacidade e a vontade das pessoas assumirem a responsabilidade pela orientação do próprio 
comportamento, e pode ser dividida em: maturidade no trabalho e maturidade psicológica. 
• Maturidade no trabalho: refere-se à capacidade de conhecimento e treino necessários para desempenhar o 
trabalho, e é avaliada numa escala de quatro intervalos: 1. pouca maturidade; 2. alguma maturidade; 3. 
bastante maturidade; e 4. muita maturidade. 
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Administrativo - EBSERH 
 • Maturidade psicológica: refere-se ao querer ou à vontade, o que pressupõe autoconfiança e dedicação, e é 
também avaliada numa escala de quatro intervalos: 1. raramente; 2. às vezes; 3. frequentemente; e 4. 
geralmente. 
Conforme exposto, alternativa correta é a letra C. 
GABARITO: C 
8. FGV - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo - Desenvolvimento de Pessoas - 2018 
Um administrador acaba de assumir a chefia da área de operações da empresa em que trabalha. O 
administrador tem pouco tempo de casa e sua promoção foi vista com desconfiança e insatisfação pelos 
colegas de equipe. O setor é responsável por projetos importantes de melhoria e inovação na área fim de 
atuação da empresa. Os membros da equipe são especialistas em suas áreas de atuação e seu trabalho é 
bastante valorizado pelaempresa. O novo chefe entende que terá pouca liberdade para recompensar ou punir 
os membros da equipe. Pelo modelo contingencial de liderança de Fiedler, na situação descrita, o estilo de 
liderança mais eficaz seria: 
a) orientado para o relacionamento; 
b) orientado para a tarefa; 
c) transacional; 
d) transformacional; 
e) apoiador. 
COMENTÁRIO: 
Segundo o modelo proposto por Fred Fiedler, o desempenho eficaz do grupo depende da combinação 
apropriada entre o estilo de interagir do líder e o de seus subordinados. 
Fiedler destaca dois tipos de lideranças: 
 - Orientada para os Relacionamentos; 
 - Orientada para as Tarefas; 
No intuito de moldar o seu estilo de interação, o líder deve considerar três variáveis contingenciais: 
relacionamento líder-liderado, estrutura da tarefa e poder de posição do líder. 
Vamos analisar o contexto: 
A promoção a Líder passa desconfiança e insatisfação a equipe, ou seja, a Relação Líder – Liderado é baixa. 
As equipes de operações possuem suas tarefas bem Estruturadas e Valorizadas, ou seja, alta estrutura de 
tarefa. 
O líder tem pouca liberdade para recompensar ou punir os membros, ou seja, baixo poder de posição. 
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 Fiedler conclui que os líderes voltados para a tarefa tendem a ter desempenho melhor em situações extremas, 
ou seja, que são muito favoráveis ou muito desfavoráveis para eles. Pesquisas mostraram que esse estilo de 
liderança pode trazer alta rotatividade e desmotivação, se utilizado por longo tempo. 
Em situações cotidianas e medianas, o líder orientado para pessoas é o mais adequado. 
Portanto, nessa situação muito desfavorável o estilo de liderança mais adequado é o orientado para tarefas. 
Alternativa B é a resposta correta. 
GABARITO: B 
9. FGV - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo - Área de Gestão de Pessoas 01- 2018) 
Em todas as áreas funcionais de uma empresa, os administradores exercem as funções administrativas de 
planejamento, organização, direção e controle. 
Um exemplo de exercício da função de direção na área de marketing é: 
a) atribuição de bônus aos vendedores; 
b) estruturação do departamento de marketing; 
c) distribuição dos vendedores por área geográfica; 
d) monitoração da satisfação dos clientes; 
e) definição da estratégia de marketing. 
COMENTÁRIO: 
A função de direção é responsável por guiar as pessoas em busca dos objetivos organizacionais. Quando se fala 
em direção, precisamos atentar para três palavras-chave: motivação, liderança e comunicação. Vamos analisar 
as alternativas. 
Alternativa A. Certo. Atribuição aos vendedores tem relação com pessoas e motivação, portanto, correta. 
Alternativa B e C. Errado. Estruturar departamentos e alocar pessoas e recursos faz parte da função de 
organização. 
Alternativa D. Errado. Monitoração dos objetivos alcançados com os pretendidos faz parte da função de 
controle. 
Alternativa E. Definir estratégias, objetivos e os meios para alcançá-los faz parte da função de planejamento. 
GABARITO: A 
10. FGV - MPE-AL - Analista do Ministério Público - Gestão Pública– 2018) 
Um dos principais modelos de liderança organizacional é apresentado pela teoria situacional de Hersey e Ken 
Blanchard, que preconiza a ideia de que os líderes devem ajustar suas características de acordo com 
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 a) a influência dos acionistas. 
b) a competititividade do setor. 
c) o tamanho da organização. 
d) a maturidade dos subordinados. 
e) o tipo de negócio. 
COMENTÁRIO: 
A teoria de liderança proposta por Hersey e Blanchard propõe que o estilo de liderança a ser adotado depende, 
principalmente, da maturidade do liderado. Entenda maturidade como capacidade (competência) + vontade 
de realizar determinada tarefa. 
Algumas bancas organizadoras e autores utilizam o termo “grau de prontidão” para se referir ir ao conceito de 
maturidade. Aceite como sinônimos. 
 Portanto, a alternativa D é a correta. 
Quer lembrar como é feita a curva de maturidade? Veja: 
O modelo propõe que a maturidade do subordinado seja classificada em quatro níveis (M1 a M4): 
M1: Baixa capacidade para o desempenho das tarefas e está desmotivado. 
M2: Possui capacidade insuficiente e um pouco de motivação ou está desmotivado e possui um pouco de 
capacidade de executar suas tarefas. 
M3: Possui capacidade, mas sua motivação é instável 
M4: Bastante capacitado e muito motivado 
Ao definir o nível de maturidade dos subordinados, o líder pode traçar uma estratégia apropriada: variando de 
um estilo mais presente e orientado para tarefas até um estilo que dá maior autonomia para o subordinado. 
Hersey e Blanchard propõe quatro estratégias, conforme detalhado abaixo: 
E1 – Determinar: líder mais orientado para tarefas e coercitivo na forma de trabalho. O líder dizer o que deve 
ser feito e como deve ser feito. É a estratégia utilizada para M1 (quando subordinado não sabe nem quer saber 
como fazer a tarefa). 
E2 – Persuadir: líder que alia uma orientação para tarefas com uma orientação para o relacionamento com os 
liderados, ou seja, cobra resultados, porém fornece apoio e orientação na execução das atividades. É a 
estratégia utilizada para o subordinado com maturidade intermediária (M2). 
E3 – Compartilhar – Estratégia adotada quando o liderado possui capacidade para executar a tarefa (M3), assim, 
o papel do líder é mais de apoiar a tomada de decisão e estimular o liderado para a execução das tarefas. 
E4 – Delegar – Estratégia adotada quando o liderado é competente e motivado para a execução das tarefas. 
Assim, a atuação do líder é mais discreta. Basta delegar e conceder autonomia para que o liderado execute suas 
atribuições. 
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 O modelo que conjunta esses níveis de maturidade com as estratégias é descrito abaixo. Destaco que a “leitura” 
do modelo é feita da direita para esquerda. 
 
GABARITO: D 
11. FGV - SUSAM - Administrador- 2018) 
Com relação às atitudes e habilidades de líderes e gerentes, assinale V para afirmativa verdadeira e F para a 
falsa. 
( ) Um líder faz as coisas da maneira certa. 
( ) Um líder focaliza as pessoas. 
( ) Um gerente pergunta como e quando. 
( ) Um gerente tem a perspectiva de longo prazo. 
As afirmativas são, respectivamente, 
a) F, V, V e V. 
b) F, V, V e F. 
c) F, V, F e F. 
d) V, V, F e V. 
e) V, F, F e V. 
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 COMENTÁRIO: 
O chefe é aquele indivíduo que se baseia exclusivamente no poder de autoridade (legítimo) para determinar o 
comportamento dos subordinados. O líder influencia os liderando independentemente de possuir ou não um 
cargo, ou seja, a liderança não se baseia necessariamente no poder legítimo e pode ser exercida também pelo 
poder carismático ou de perícia, por exemplo. Guarde uma coisa para o resto da sua vida: o chefe não 
necessariamente é um líder. 
Vamos analisar as afirmativas. 
(FALSO) Um líder faz as coisas da maneira certa. 
O chefe faz certo as coisas (eficiente) e o líder faz as coisas certas (eficaz) 
(VERDADEIRO) Um líder focaliza as pessoas. 
O líder foca primordialmente nas pessoas e o chefe foca nas atividades. 
(VERDADEIRO) Um gerente pergunta como e quando. 
O chefe foca nas atividades (como e quando as coisas devem ser feitas). 
(FALSO) Um gerente tem a perspectiva de longo prazo. 
O chefe tem perspectiva de curto prazo e o líder prioriza o longo prazo. 
Portanto, alternativa B está correta (F-V-V-F) 
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GABARITO: B 
 
12. FGV - TJ-SC - Analista Administrativo - 2018) 
Em uma organização, cinco gerentes foram avaliados de acordo com o instrumento conhecido como grade (ou 
grid) gerencial, proposto por Blake e Mouton, que analisa comportamentos de liderança com base em duas 
dimensões: preocupação com as pessoas e preocupação com a produção. Os resultados da avaliação estão 
apresentados abaixo: 
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Cada gerente está representado pela letra G, seguido de um número de identificação, de 1 a 5. 
De acordo com o modelo proposto por Blake e Mouton, é correto afirmar que: 
a) G2 é o líder meio-termo, considerado o estilo de liderança menos eficaz pelo modelo; 
b) G4 tem um estilo de liderança mais voltado para as necessidades dos funcionários do que G1; 
c) G5 tem o estilo de liderança conhecido como líder de tarefa, considerado o menos eficaz pelo modelo; 
d) G3 tem o estilo de liderança conhecido como líder de equipe, considerado o mais eficaz pelo modelo; 
e) dentre os cinco gerentes, G1 é o líder mais próximo do estilo conhecido como negligente. 
COMENTÁRIO: 
Blake e Mouton perceberam que existiam gradações (níveis) distintos na orientação para tarefa e na orientação 
para pessoas. Um líder nem sempre era totalmente orientado para tarefas ou totalmente orientado para 
pessoas conforme proposto pela Teoria Bidimensional. 
Ao avaliar o comportamento de um líder, Blake e Mouton atribuíam um valor (1 a 9) para o foco nas pessoas e 
um valor (1 a 9) para o foco nas tarefas e, posteriormente, representavam esse líder dentro de um grid (imagem 
da questão). 
Vamos analisar as alternativas. 
Alternativa A. Errado. G2 realmente é o líder meio-termo, mas não é o estilo menos eficaz. Através da imagem 
podemos perceber que o estilo menos eficaz é o G4, apresentando a mais baixa das escalas. Esse estilo de 
liderança possui um grau mínimo de esforço do líder tanto para tarefas quanto para pessoas. 
Alternativa B. Errado. Pelo contrário, o estilo G4 está em maior grau de escala com relação a preocupação com 
as pessoas. 
Alternativa C. Errado. A liderança G5 é o gerenciamento de tarefas com a maior escala para tarefas (9) mas não 
é o menos eficaz, sendo esse o G4. 
Alternativa D. Certo. O líder G3 é conhecido como líder integrador e os resultados do trabalho provêm do 
empenho pessoal. O comprometimento de todos leva à interdependência e à criação de um relacionamento 
confiante e respeitoso. 
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 Alternativa E. Errado. A liderança G1 é conhecido como líder simpático e concentra todas as energias em 
atender as necessidades das pessoas. Cria-se um ambiente agradável e confortável para o ritmo de trabalho. 
Quer lembrar todos os estilos de liderança apontados pelo Grid gerencial? Veja: 
 
 
GABARITO: D 
13. FGV - IBGE - Agente Censitário Municipal e Supervisor - 2017) 
A figura abaixo representa um instrumento conhecido como grade gerencial, proposto por Blake e Mouton. 
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As letras A, B, C, D e E representam os cinco principais estilos de liderança identificados pelo modelo de Blake 
e Mouton. Sobre esses tipos de liderança, é correto afirmar que: 
a) C é o líder negligente, orientado para as necessidades dos funcionários e para a promoção de um ambiente 
amigável; 
b) D é o líder de equipe, voltado para a produção e o atingimento de objetivos; 
c) E é o líder meio-termo, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo; 
d) B é o líder de equipe, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo; 
e) A é o líder orientado para pessoas, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo. 
COMENTÁRIO: 
Blake e Mouton perceberam que existiam gradações (níveis) distintos na orientação para tarefa e na orientação 
para pessoas. Um líder nem sempre era totalmente orientado para tarefas ou totalmente orientado para 
pessoas conforme proposto pela Teoria Bidimensional. 
Ao avaliar o comportamento de um líder, Blake e Mouton atribuíam um valor (1 a 9) para o foco nas pessoas e 
um valor (1 a 9) para o foco nas tarefas e, posteriormente, representavam esse líder dentro de um grid (imagem 
da questão). 
Vamos analisar as alternativas. 
Alternativa A. Errado. C é o líder negligente, mas é aquele que abdica de seu papel de liderança, exercendo um 
esforço mínimo para justificar sua permanência na organização (gerência empobrecida). 
Alternativa B. Errado. D é o líder de tarefa, esse tipo de liderança é orientado para a produção e eficiência das 
operações, defende a interferência mínima do elemento humano nas atividades organizacionais (gerência 
autoritária ou de tarefas). 
Alternativa C. Errado. É o líder meio termo, possui a característica de ser moderadamente orientado para as 
pessoas e a produção, procura um equilíbrio entre a satisfação das pessoas e as necessidades de produção 
(gerência de meio-termo). Não é o estilo de liderança mais eficaz. 
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 Alternativa D. Certo. B é o líder de equipe, esse estilo de liderança é simultaneamente orientado para as pessoas 
e a produção, procura o comprometimento das pessoas com os objetivos organizacionais e desenvolve relações 
de confiança e respeito com os subordinados (gerência em equipe). É o estilo de liderança mais eficaz, uma vez 
que proporciona maior desempenho, maior satisfação, menor absenteísmo e menor rotatividade 
Alternativa E. Errado. A é o líder de pessoas, esse estilo de liderança é orientado para as necessidades dos 
funcionários, promove um ambiente amigável e um ritmo de trabalho confortável (gerência de clube de 
campo). Não é o estilo de liderança mais eficaz. 
GABARITO: D 
14. FGV - IBGE - Agente Censitário Administrativo- 2017) 
As teorias de liderança que buscam identificar qualidades e características pessoais que diferenciam líderes de 
não líderes são conhecidas, no campo da Administração, como teorias: 
a) contingenciais; 
b) transformacionais; 
c) de liderança autêntica; 
d) dos traços; 
e) comportamentais. 
COMENTÁRIO: 
Essa questão envolve a evolução do estudo da liderança. 
Inicialmente, as primeiras hipóteses formuladas pelos estudiosos de Administração era que as pessoas nasciam 
líderes, ou seja, existiria um fator genético, uma espécie de “dom” inato que fazia com que determinados 
indivíduos possuíssem uma forte habilidade em influenciar outras pessoas. Presumindo que isso era verdade e 
considerando que a liderança é um aspecto fundamental para o desenvolvimento de organizações, os primeiros 
estudos buscaram mapear quais seriam as características de personalidade de um líder. – Teoria dos traços. 
A partir de diversas pesquisas científicas com destaque especial para as pesquisas desenvolvidas na 
Universidade de Ohio nos Estados Unidos, percebeu-se que a liderança não decorre exclusivamente de traços 
de personalidade, podendo ser aprendida e desenvolvida. Assim, seriam, na verdade, os comportamentos 
adotados pelo líder os fatores determinantes para uma boa liderança. – Teorias comportamentais da 
liderança. 
Após os modelos de liderança terem sido identificados, quantificados e mapeados percebeu-se por meio de 
testes empíricos (testes práticos nas empresas) que não existia um melhor comportamento do líder, ou seja, 
não existia uma única forma correta de liderar. Pelocontrário, a efetividade da liderança estava relacionada ao 
contexto no qual era ela estava inserida. – Teorias contingenciais da liderança. 
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 Existe ainda estudos recentes e ainda incipientes sobre novas formas de liderar. Esses estudos têm dado origem 
ao que costumeiramente denominamos de novas abordagens de liderança ou abordagens emergentes de 
liderança. 
Conforme exposto, podemos concluir que as teorias de liderança que buscam identificar qualidades e 
características pessoais que diferenciam líderes de não líderes são conhecidas são as teorias dos traços 
(Alternativa D). 
Teoria dos traços 
 Foco nas características da 
personalidade do líder 
Teorias comportamentais 
 Foco nos estilos de liderança 
diante dos seguidores 
Teorias contingenciais 
 Foco na adequação do 
comportamento do líder às 
diferentes características 
situacionais 
 
GABARITO: D 
15. FGV - IBGE - Agente Censitário Administrativo - 2017) 
Na organização Alfa, o chefe Z transferiu o subordinado X para outra área da organização, contra a vontade 
deste. O poder exercido por Z sobre X foi do tipo: 
a) pessoal; coercitivo; 
b) formal; coercitivo; 
c) formal; de referência; 
d) pessoal; de competência; 
e) formal; de competência. 
COMENTÁRIO: 
O poder formal baseia-se na posição que o indivíduo ocupa dentro da organização e pode decorrer da (1) 
capacidade de coagir, (2) capacidade de recompensar, (3) autoridade formal ou (4) controle sobre as 
informações. 
O poder pessoal, por outro lado, é exercido ainda que o indivíduo não ocupe uma posição formal de poder na 
organização. Nesse grupo, temos: (1) poder de talento, (2) poder de referência e (3) poder carismático. 
Vamos analisar o contexto: 
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 O chefe Z transferiu o subordinado X (poder formal, baseado na posição ocupada na organização), contra a 
vontade desde (poder coercitivo, baseado em punições e medo) 
Portanto, alternativa B está correta. 
Quer lembrar os tipos de poder? Veja: 
Poder Formal 
Poder coercitivo 
(coerção) 
Baseado no medo. A pessoa se submete ao poder de 
outra por medo das consequências negativas do 
comportamento. Emana, portanto, da aplicação (ou 
possibilidade) de sanções. 
Poder de recompensa 
Baseia-se no benefício que a outra pessoa pode oferta. 
Trata-se da oposição do poder de coerção. Uma pessoa se 
submete ao poder de outra porque esta pode distribuir 
recompensas consideradas por aquela como valiosas. 
Poder legítimo (de 
posição ou legitimidade) 
Representa o poder que uma pessoa recebe pela posição 
hierárquica formal na organização. É a aceitação social da 
autoridade que um cargo possui. De maneira mais 
prática: é o poder que o Presidente de uma empresa 
possui de dar ordens aos seus empregados. 
Poder Pessoal 
Poder de Perícia (Poder 
de competência, Poder 
de Talento) 
É a influência exercida por alguém pela perícia, por uma 
habilidade específica ou conhecimento que possui. É o 
poder exercido, por exemplo, por um professor ou 
especialista em determinado assunto. 
Poder de referência 
Baseia-se na identificação com uma pessoa por esta 
possuir recursos ou traços desejáveis. O poder de 
referência emana da admiração pelo outro e do desejo de 
se parecer com ele. De certo modo, é bem semelhante ao 
carisma. 
Poder Carismático 
Alguns autores tratam poder de referência como 
sinônimo de poder carismático. Segundo Robbins, o 
poder carismático é uma extensão do poder de 
referência. Nesse caso, o poder emana da personalidade 
e do estilo de uma pessoa. O líder carismático obtém 
apoio dos seus seguidores porque consegue articular 
visões atraentes, corre riscos pessoais, demonstra 
sensibilidade pelo ambiente e pelas pessoas, além de ser 
capaz de comportamentos considerados não-
convencionais. 
GABARITO: B 
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 16. FGV - IBGE - Agente Censitário Regional- 2017) 
A presidente de uma grande rede de varejo é descrita pelos empregados da empresa como uma “heroína”, cuja 
“visão única dos negócios e ousadia inspiram a todos sermos como ela”. Também se pode observar que os 
empregados se expressam com o mesmo tipo de linguagem que a presidente, usam o mesmo estilo de roupas 
e expressam opiniões bastante semelhantes às dela. Segundo os empregados, a razão disso é que todos 
pertencem “a uma comunidade, uma família, mais do que a simplesmente uma empresa”. 
A presidente da rede de varejo é uma líder do tipo: 
a) democrático; 
b) transacional; 
c) autocrático; 
d) carismático; 
e) de tarefa. 
COMENTÁRIO: 
 “heroína”, cuja “visão única dos negócios e ousadia inspiram a todos sermos como ela”. 
De acordo com a teoria da liderança carismática, os seguidores podem atribuir habilidades heroicas ou 
extraordinárias ao líder quando observam certos comportamentos. 
De cara já podemos marcar a alternativa D, mas vamos analisar as outras alternativas. 
Alternativa A. Errado. O estilo de liderança democrático tem como característica a participação e envolvimento 
dos funcionários no processo de tomada de decisões, pela delegação da autoridade e pela decisão em conjunto 
da forma e dos métodos de trabalho. 
Alternativa B. Errado. O líder transacional é aquele que guia e motiva seus subordinados na direção dos 
objetivos, esclarece o papel destes e as exigências da tarefa, proporciona recompensas e demonstra 
preocupação com as necessidades dos subordinados. Como o próprio nome indica, vê a relação com os 
subordinados como uma transação, uma troca, na qual o líder define metas e atribui recompensas por seu 
alcance. 
Alternativa C. Errado. O estilo de liderança autocrático caracteriza-se pela centralização da autoridade e do 
processo de tomada de decisão, pela determinação autoritária da forma e dos métodos de trabalho e pela baixa 
participação dos funcionários. 
Alternativa E. Errado. Os líderes orientados para a tarefa se concentram na supervisão do trabalho, na 
distribuição de metas e em outras atividades em detrimento da consideração do grau de satisfação das pessoas 
no trabalho. 
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GABARITO: D 
17. FGV - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Área Administrativa- 2017) 
Nem todos os administradores são líderes e nem todos os líderes são administradores. Liderança e 
administração são dois termos próximos, mas que costumam ser confundidos. 
A liderança é melhor definida da seguinte forma: 
a) ordem, consistência e direção por meio de planejamento; 
b) capacidade de influenciar pessoas para atingir metas; 
c) cargo de direção em uma organização; 
d) referência técnica ou autoridade no assunto; 
e) capacidade de agradar os funcionários e manter um bom clima organizacional. 
COMENTÁRIO: 
Vejamos alguns conceitos sobre liderança: 
Liderança é a capacidade de influenciar indivíduos para a realização de objetivos, sendo uma característica 
fundamental no contexto organizacional. (FGV, COMPESA,2018) 
Liderança é a capacidade de influenciar o comportamento das Pessoas (CETRO, TRT 12ª Região, 2008) 
A liderança é a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos (VUNESP, Prefeitura 
SJC, 2012) 
Perceba o uso da palavra-chave influenciar nos conceitos, as vezes é utilizado outras palavras, por exemplo, 
mobilizar pessoas, impulsionar pessoas, etc. É importante fixar que a liderança é a capacidade de exercer 
influência sobre indivíduos e grupos, necessária para o alcance dos objetivosorganizacionais. 
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Noções de Administração para Assistente 
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 Portanto, alternativa B está correta. 
GABARITO: B 
18. FGV - CODEBA - Analista Portuário – Administrador - 2016) 
Com relação aos conceitos de liderança, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. 
( ) O líder surge como um meio para a consecução dos objetivos desejado por um grupo. 
( ) O processo de liderança é uma função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação. 
( ) Os traços de liderança permitem que o indivíduo se adapte e lidere sob diversas conjunturas. 
As afirmativas acima são, respectivamente, 
a) V, F e V. 
b) F, F e V. 
c) F, V e V. 
d) V, V e V. 
e) V, V e F. 
COMENTÁRIO: 
 Vamos analisar as afirmativas sobre liderança: 
(VERDADEIRO) O líder surge como um meio para a consecução dos objetivos desejado por um grupo. 
a liderança pode ser definida como o processo social de dirigir e influenciar o comportamento dos membros da 
organização, levando-os à realização de determinados objetivos. 
(VERDADEIRO) O processo de liderança é uma função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação. 
A essência das teorias da liderança situacional é a ideia de que, para ser eficaz, o estilo tem de ser adequado à 
situação. 
(FALSO) Os traços de liderança permitem que o indivíduo se adapte e lidere sob diversas conjunturas. 
A teoria dos traços afirmava que as pessoas nasciam líderes, ou seja, existiria um fator genético, uma espécie 
de “dom” inato que fazia com que determinados indivíduos possuíssem uma forte habilidade em influenciar 
outras pessoas. 
Portanto, alternativa E está correta. 
GABARITO: E 
19. FGV – CODEBA - Analista Portuário - Administrador– 2016) 
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Noções de Administração para Assistente 
Administrativo - EBSERH 
 O Perfil Organizacional de Likert situa as empresas em função do estilo de administração que nelas predomina, 
classificando-as em quatro sistemas de administração. 
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. 
I. O processo decisorial é uma das variáveis principais adotadas para a classificação dos sistemas de 
administração de Likert. 
II. No sistema de administração consultivo procura-se facilitar o fluxo de comunicação nos sentidos vertical e 
horizontal. 
III. Os limites entre os quatro sistemas são claramente definidos, segundo o nível de participação dos 
trabalhadores nas decisões. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIO: 
Likert, inspirado nas ideias da Teoria Bidimensional, desenvolveu um modelo que divide o comportamento dos 
líderes em quatro estilos: 1) autoritário-coercitivo, 2) autoritário-benevolente, 3) consultivo e 4) participativo. 
Vamos analisar as afirmativas. 
I. Certo. Os sistemas administrativos de Likert são caracterizados em relação a quatro variáveis: processo 
decisorial, sistema de comunicação, relacionamento interpessoal e sistema de recompensas e punições. 
II. Certo. O sistema consultivo prevê comunicações verticais no sentido descendente (mais voltadas para 
orientação ampla do que para ordens específicas) e ascendente, bem como comunicações laterais (horizontal) 
entre os pares. A empresa desenvolve sistemas internos de comunicação para facilitar o seu fluxo. 
III. Errado. Os quatro sistemas não têm limites definidos entre si. Uma empresa pode estar situada acima do 
Sistema 2 (Autoritário-Benevolente) e abaixo do Sistema 3 (Consultivo), ou seja, ao redor de 2,5. 
Quer rever todos os sistemas da administração de Likert? Veja o quadro: 
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Noções de Administração para Assistente 
Administrativo - EBSERH 
 
 
 
GABARITO: D 
20. FGV – CODEBA – Técnico Portuário – 2016) 
Liderança é a capacidade de um administrador impulsionar a atuação de outros membros da organização. 
 Assinale a opção que apresenta os três elementos que definem liderança de forma correta. 
a) Pessoas, poder e recursos. 
b) Pessoas, capacidades e influência. 
c) Poder, capacidades e influência. 
d) Pessoas, poder e influência. 
e) Capacidades, recursos, e poder. 
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 COMENTÁRIO: 
A liderança é o exercício do poder para influenciar pessoas a perseguir determinados objetivos. Assim, pode-
se afirmar que os elementos que definem a liderança são: poder, pessoas e influência. 
Gabarito: D 
21. FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Administrativa- 2016) 
Um órgão público com atuação em todas as unidades da federação é caracterizado pela excelente qualificação, 
profissionalismo e competência do quadro de funcionários. As equipes de trabalho são coesas e as tarefas 
fortemente estruturadas. O órgão vem enfrentando pressões no sentido de tornar-se mais efetivo no 
desempenho de sua missão institucional. A direção do órgão acredita que a melhoria no desempenho passa 
por uma mudança na cultura da empresa, especialmente no estilo de liderança. Assim, foi iniciado um processo 
de substituição de líderes orientados para a tarefa por líderes orientados para as pessoas. No contexto descrito, 
de acordo com as teorias de liderança, é provável que: 
a) a experiência e a competência dos funcionários substituam a liderança orientada para as pessoas; 
b) o porte da organização e o grau de estruturação das tarefas neutralizem a liderança orientada para as 
pessoas; 
c) a coesão dos grupos e o profissionalismo dos funcionários substituam a liderança orientada para as pessoas; 
d) a distribuição geográfica e a experiência dos funcionários neutralizem os efeitos de qualquer estilo de 
liderança; 
e) o porte da organização e a experiência dos funcionários neutralizem os efeitos de qualquer estilo de 
liderança. 
COMENTÁRIO: 
A questão fala sobre os substitutos da liderança. O conceito de substitutos de liderança sugere que as variáveis 
situacionais podem ser tão poderosas que substituem ou neutralizam a necessidade de liderança. Esses 
substitutos podem ser relativos às características dos seguidores, à tarefa ou à organização. 
Vamos ao contexto para entender melhor. O enunciado diz que s equipes de trabalho são coesas e as tarefas 
fortemente estruturadas depois menciona que foi iniciado um processo de substituição de líderes voltados para 
tarefas por líderes orientado para pessoas. 
O que seria provável de acontecer na organização com a implementação da liderança focada nas pessoas? 
A liderança orientada para as pessoas é menos relevante quando os seguidores já fazem parte de um grupo 
social coeso e integrado ou quando o trabalho é intrinsecamente satisfatório e motivador, é exatamente o que 
ocorre no contexto. Portanto, provavelmente a coesão dos grupos e o profissionalismo dos funcionários 
substituiriam a liderança orientada para pessoas. (Alternativa C) 
Os substitutos de liderança são uma abordagem prática que tem como objetivo ajudar os administradores a 
definir quais são os comportamentos de liderança mais eficazes em cada situação. Se a situação de trabalho 
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 possuir alguns desses substitutos de liderança, então o gerente não necessita adotar um estilo de liderança 
específico, podendo se dedicar a outras funções. 
 
GABARITO: C 
22. FGV - SEE-PE - Professor de Administração- 2016) 
Os tipos de liderança são parte importante da Administração, porque afetama forma como (e quais) as decisões 
serão tomadas e, no limite, interferem na capacidade produtiva da organização. Independentemente do tipo 
de resultado alcançado é necessário que o administrador saiba reconhecer o tipo de liderança, a fim de adequar 
sua estratégia e o planejamento a ele. Assinale a opção que indica, respectivamente, a liderança mais 
centralizadora e a menos centralizadora. 
a) Tirânica e Democrática. 
b) Autocrática e Democrática. 
c) Autocrática e Laissez-faire. 
d) Tirânica e Laissez-faire. 
e) Democrática e Laissez-faire. 
COMENTÁRIO: 
Essa questão envolve o modelo clássico de liderança por White e Lippit. Os autores criaram um modelo que 
enquadrava os líderes dentro de três estilos de liderança: líder autocrático, líder democrático e líder liberal. Esse 
enquadramento era realizado a partir das atitudes dos líderes em relação à tomada de decisão, divisão do 
trabalho, atuação do líder e programação do trabalho. 
A liderança autocrática é caracterizada pela centralização das decisões, apenas o líder decide e fixa as diretrizes, 
sem qualquer participação do grupo. Na liderança autocrática as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo 
que é estimulado e assistido pelo líder. 
Já na liderança liberal há total liberalidade para a tomada de decisões grupais ou individuais, com participação 
mínima do líder. 
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 A ordem da mais centralizada para a mais descentralizada fica: Autocrático => democrático=> Liberal. 
Portanto, Alternativa C está correta. 
Vale a pena mencionar o estilo tirânico ou coercitivo de liderança. Apesar de não estar entre as lideranças 
clássicas, o estilo tirânico é caracterizado por querer que as coisas sejam feitas, e sejam feitas agora e sem 
desculpas. Esse tipo de liderança se assemelha a um sargento durão do exército: inflexível, objetivo e insensível. 
O líder coercivo dará as instruções detalhadamente, garantindo que não haja erros. Porém, se houver erros, 
eles terão sérias consequências negativas. 
GABARITO: C 
23. FGV - SEE-PE - Professor de Comércio - 2016) 
A liderança é essencial em todas as funções da administração: o administrador precisa conhecer a natureza 
humana e saber conduzir as pessoas. Os estudos da liderança se referem àquilo que o líder faz, isto é, o seu 
estilo de comportamento para liderar. A teoria mais conhecida refere-se a três estilos de liderança. Assinale a 
opção que apresenta os tipos de liderança segundo o comportamento do líder em relação aos seus liderados. 
a) Física – intelectual – social. 
b) Interpessoal – funcional – redutiva. 
c) Autocrática – consultiva – participativa. 
d) Personalista – situacional – comportamental. 
e) Autocrática – liberal – democrática. 
COMENTÁRIO: 
Questão bem tranquila sobre o modelo clássico de liderança por White e Lippit. Os autores criaram um modelo 
que enquadrava os líderes dentro de três estilos de liderança: líder autocrático, líder democrático e líder 
liberal. Esse enquadramento era realizado a partir das atitudes dos líderes em relação à tomada de decisão, 
divisão do trabalho, atuação do líder e programação do trabalho. 
De cara já podemos marcar a alternativa E como correta. 
Quer lembrar as características de cada um desses estilos de liderança? Veja: 
 Liderança autocrática Liderança liberal Liderança democrática 
Tomada de 
decisão 
Apenas o líder decide e fixa 
as diretrizes, sem qualquer 
participação do grupo. 
Total liberalidade para a 
tomada de decisões grupais ou 
individuais, com participação 
mínima do líder 
As diretrizes são debatidas 
e decididas pelo grupo que 
é estimulado e assistido 
pelo líder 
Programação 
dos trabalhos 
O líder determina 
providências para a execução 
das tarefas, uma por vez, na 
A participação do líder no 
debate é limitada, 
apresentando apenas 
O próprio grupo esboça 
providências e técnicas 
para atingir o alvo com o 
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medida em que são 
necessárias e de modo 
imprevisível para o grupo 
alternativas ao grupo, 
esclarecendo que poderia 
fornecer informações desde 
que solicitadas. 
aconselhamento técnico 
do líder. As tarefas ganham 
novos contornos com os 
debates. 
Divisão do 
trabalho 
O líder determina qual a 
tarefa que cada um deverá 
executar e qual será seu 
companheiro de trabalho. 
Tanto a divisão das tarefas 
como a escolha dos colegas 
ficam por conta do grupo. 
Absoluta falta de participação 
do líder. 
A divisão das tarefas fica a 
critério do grupo e cada 
membro tem liberdade de 
escolher seus próprios 
colegas 
Participação do 
líder 
O líder é pessoal e 
dominador nos elogios e nas 
críticas ao trabalho de cada 
um. 
O líder não faz nenhuma 
tentativa de avaliar ou regular 
o curso das coisas. Faz apenas 
comentários quando 
perguntado. 
O líder procura ser um 
membro normal do grupo. 
É objetivo e estimula com 
fatos, elogios ou críticas 
Ênfase 
Ênfase no líder Ênfase nos subordinados Ênfase nos líderes e 
subordinados 
 
GABARITO: E 
24. FGV - AL-BA - Técnico de Nível Superior - Administração- 2015) 
Com relação às teorias sobre os estilos de liderança, assinale a opção que corresponde a uma liderança do tipo 
laissez-faire. 
a) As diretrizes do trabalho são debatidas pelo grupo, com a assistência do líder. 
b) A divisão de tarefas fica totalmente a cargo do grupo. 
c) O líder procura fazer avaliações objetivas dos membros do grupo. 
d) O líder exerce influência dominadora sobre os membros do grupo. 
e) O líder incentiva a participação democrática de seus subordinados, no curso do trabalho. 
COMENTÁRIO: 
Estilo laissez-faire: evidencia-se pela total liberdade dada aos funcionários para decidir e executar o trabalho 
da forma como acharem correto. A única função do líder é responder às dúvidas e disponibilizar os recursos 
necessários. 
Vamos analisar as alteranativas. 
Alternativa A. Errado. A participação do líder no debate é limitada, apresentando apenas alternativas ao grupo, 
esclarecendo que poderia fornecer informações desde que solicitadas. 
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 Alternativa B. Certo. Tanto a divisão das tarefas como a escolha dos colegas ficam por conta do grupo. Absoluta 
falta de participação do líder. 
Alternativa C. Errado. O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular o curso das coisas. Faz apenas 
comentários quando perguntado. 
Alternativa D. Errado. O líder liberal não exerce influência sobre os membros do grupo. 
Alternativa E. Errado. A participação do líder é limitada, apenas fornece informações quando solicitadas. 
GABARITO: B 
25. FGV - Câmara Municipal de Caruaru - PE - Analista Legislativo - Administração- 2015) 
Com relação aos princípios de autoridade e responsabilidade, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a 
falsa. 
( ) Deter autoridade delegada implica em receber uma parcela da autoridade do chefe para realizar determinada 
tarefa. 
( ) Deve haver paridade entre a autoridade delegada e a responsabilidade assumida pelo terceiro. 
( ) A delegação de autoridade a terceiros é uma das formas de reduzir a responsabilidade do chefe. 
As afirmativas são, respectivamente, 
a) F, V e F. 
b) F, V e V. 
c) V, F e F. 
d) V, V e F. 
e) F, F e V. 
COMENTÁRIO: 
Questão sobre delegação. Vamos analisar as afirmativas. 
(VERDADEIRO) Deter autoridade delegada implica em receber uma parcela da autoridade do chefe para 
realizar determinada tarefa. 
Delegação é o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia. 
(VERDADEIRO) Deve haverparidade entre a autoridade delegada e a responsabilidade assumida pelo terceiro. 
Designar apenas tarefas não constitui uma delegação completa. O indivíduo deve ter responsabilidade para 
realizar a tarefa e a autoridade para desempenhar a tarefa da maneira que julgar melhor. 
(FALSO) A delegação de autoridade a terceiros é uma das formas de reduzir a responsabilidade do chefe. 
Apesar de significar a transferência de responsabilidade e de autoridade, não reduz a responsabilidade da 
pessoa que a transfere, ou seja, ela continua respondendo aos administradores de nível superior. 
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 Portanto, alternativa D está correta (V-V-F) 
GABARITO: D 
26. FGV - Câmara Municipal de Caruaru - PE - Técnico Legislativo- 2015) 
A capacidade de liderar é importante em variados campos de atuação. Quando se avalia o sucesso ou o fracasso 
de outros, é a capacidade de liderança que pode estar em jogo. A liderança é diferente da autoridade formal e 
pode ser identificada ao observarmos 
a) as figuras de autoridade, dotadas de poder, fundamentadas nas leis que as criaram. 
b) a obediência do seguidor ao líder e à missão que ele representa. 
c) que é limitada no tempo e no espaço geográfico, social ou organizacional. 
d) a obediência do seguidor à lei incorporada na figura de autoridade, não à pessoa que ocupa o cargo. 
e) que a Lei é o instrumento para possibilitar a convivência social. 
COMENTÁRIO: 
A questão quer saber em que a liderança se diferencia da autoridade formal. 
Liderança é a capacidade de influenciar indivíduos para a realização de objetivos, sendo uma característica 
fundamental no contexto organizacional. 
O poder formal baseia-se na posição que o indivíduo ocupa dentro da organização e pode decorrer da (1) 
capacidade de coagir, (2) capacidade de recompensar, (3) autoridade formal ou (4) controle sobre as 
informações. 
Vamos analisar as alternativas. 
Alternativa A. Errado. A liderança não necessariamente exige poder formal para existir. A liderança baseia o 
comportamento na confiança e no relacionamento com as pessoas. 
Alternativa B. Certo. Liderança é a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos, necessária para 
que organizações alcancem sua missão e objetivos. 
Alternativa C. Errado. A liderança não é limitada no tempo e espaço geográfico, social ou organizacional. 
Alternativa D. Errado. O líder não baseia o comportamento na autoridade formal e sim na confiança e 
relacionamento com as pessoas. 
Alternativa E. Errado. A convivência social não está ligada diretamente a autoridade e liderança. 
GABARITO: B 
27. FGV - DPE-MT - Administrador- 2015) 
Com relação aos estudos e às teorias de liderança, analise as afirmativas a seguir. 
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 I. A teoria dos traços reza que a liderança é inata e surge por características físicas, habilidades e personalidade. 
II. O líder autocrático, apesar de fixar as diretrizes, não consegue o mesmo volume de produção do líder 
democrático. 
III. O estudo sobre estilos de liderança mostra que o líder liberal é o que obtém a melhor qualidade dos produtos 
entregues. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIO: 
Essa questão envolve conceitos da teoria dos traços e das teorias comportamentais. 
Vamos analisar as alternativas. 
I. Certo. De acordo com a teoria dos traços as pessoas nasciam líderes, ou seja, existiria um fator genético, uma 
espécie de “dom” inato que fazia com que determinados indivíduos possuíssem uma forte habilidade em 
influenciar outras pessoas. 
II. Errado. A liderança autocrática é caracterizada pela centralização da autoridade e do processo de tomada 
de decisão, pela determinação autoritária da forma e dos métodos de trabalho e pela baixa participação dos 
funcionários. Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram maior volume de trabalho, 
produzido com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade. 
III. Errado. Estilo laissez-faire (liberal) evidencia-se pela total liberdade dada aos funcionários para decidir e 
executar o trabalho da forma como acharem correto. A única função do líder é responder às dúvidas e 
disponibilizar os recursos necessários. Sob liderança liberal, os grupos não se saíram bem quanto à quantidade 
e à qualidade, com sinais de forte individualismo, desagregação do grupo, insatisfação, agressividade e pouco 
respeito ao líder. 
Alternativa A está correta. 
GABARITO: A 
28. FGV - TJ-SC - Analista Administrativo– 2015) 
Um gerente foi descrito por seus subordinados como “um verdadeiro herói, capaz de inspirar a todos, sem 
medo de ousar e de inovar; ele nos faz perceber que somos capazes de atingir as metas propostas, por mais 
difíceis que pareçam”. O gerente pode ser caracterizado como um líder: 
a) democrático; 
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 b) liberal; 
c) autocrático; 
d) participativo; 
e) carismático. 
COMENTÁRIO: 
A liderança na qual os liderados veem o líder de forma heroica e inspiradora é a liderança carismática. 
De acordo com a teoria da liderança carismática, os seguidores podem atribuir habilidades heroicas ou 
extraordinárias ao líder quando observam certos comportamentos. Desenvolvida por House, um dos autores 
da teoria caminho-meta, a teoria defende que os líderes carismáticos influenciam seus seguidores porque: 
• Declaram uma visão que cria um senso de pertença e de comunidade, que inspira os seguidores e garante 
seu comprometimento; 
• Declaram expectativas elevadas em relação aos subordinados, transmitindo-lhes confiança em suas 
habilidades para alcançar a visão expressa pelo líder; 
• Transmitem seus valores e crenças, estabelecendo um modelo comportamental para seus seguidores 
imitarem; 
• Estão dispostos a fazer sacrifícios e a correr riscos para demonstrar coragem e convicção com relação à 
sua visão. 
 
Conforme exposto, alternativa E está correta. 
GABARITO: E 
29. FGV - Câmara Municipal do Recife-PE - Assistente Administrativo Legislativo - 2014) 
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 O gerente de uma equipe de oito pessoas é conhecido por ser centralizador e decidir sozinho sobre o trabalho 
a ser feito, raramente consultando os membros da equipe, mesmo os mais experientes. Ele alega que “o 
trabalho é complexo e se houver alguma falha quero ser o único responsável, poupando a equipe”. O estilo de 
liderança do gerente é: 
a) consultivo; 
b) democrático; 
c) liberal; 
d) assertivo; 
e) autocrático. 
COMENTÁRIO: 
“decidir sozinho sobre o trabalho a ser feito, raramente consultando os membros da equipe, mesmo os mais 
experientes” 
De cara já podemos perceber o estilo autocrático de liderança no enunciado. Estilo autocrático: caracteriza-se 
pela centralização da autoridade e do processo de tomada de decisão, pela determinação autoritária da forma 
e dos métodos de trabalho e pela baixa participação dos funcionários. 
Já sabemos que a alternativa correta é a letra E, mas vamos analisar todas as alternativas. 
Alternativa A e B. Errado. O estilo de liderança democrático. O estilo democrático: distingue-se pela 
participação e envolvimento dos funcionários no processo de tomada de decisões, pela delegação da 
autoridade e pela decisão em conjunto da forma e dos métodos detrabalho. Esse estilo pode ser consultivo ou 
participativo – o líder democrata-consultivo escuta as opiniões dos membros organizacionais, mas toma a 
decisão, ao passo que o democrata-participativo permite a participação destes no processo de tomada 
de decisão. 
Alternativa C. Errado. O estilo laissez-faire ou liberal evidencia-se pela total liberdade dada aos funcionários 
para decidir e executar o trabalho da forma como acharem correto. 
Alternativa D. Errado. A liderança assertiva é caracterizada por criar vínculos com a equipe, levando todos a 
fazerem o que é necessário para alcançar o resultado final. Assemelha-se a liderança democrática. 
GABARITO: E 
30. FGV - COMPESA - Analista de Gestão - Gestão de Pessoas- 2014) 
A liderança é, de certa forma, um tipo de poder pessoal. Com relação aos diferentes tipos de poder que um líder 
pode exercer, analise as afirmativas a seguir. 
I. Poder coercitivo – O liderado percebe que o fracasso em atender às exigências do líder pode levá–lo a sofrer 
algum tipo de punição ou penalidade, que ele quer evitar. 
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 II. Poder legitimado – é o poder que se apoia na esperança de alguma recompensa, incentivo, elogio ou 
reconhecimento, que o liderado pretende obter do líder. 
III. Poder de referência – é o poder baseado na especialidade, nas aptidões ou no conhecimento técnico da 
pessoa. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
COMENTÁRIO: 
Questão sobre tipos de poder, ou seja, bases capazes de dotar uma pessoa de um potencial de influência sobre 
outras pessoas. Esses tipos de poder são classificados em dois grupos: poder formal e poder pessoal. 
O poder formal baseia-se na posição que o indivíduo ocupa dentro da organização e pode decorrer da (1) 
capacidade de coagir, (2) capacidade de recompensar, (3) autoridade formal ou (4) controle sobre as 
informações. 
O poder pessoal, por outro lado, é exercido ainda que o indivíduo não ocupe uma posição formal de poder na 
organização. Nesse grupo, temos: (1) poder de talento, (2) poder de referência e (3) poder carismático. 
Vamos analisar as afirmativas. 
I. Certo. O poder coercitivo é baseado no medo. A pessoa se submete ao poder de outra por medo das 
consequências negativas do comportamento. Emana, portanto, da aplicação (ou possibilidade) de sanções. 
II. Errado. O poder legítimo representa o poder que uma pessoa recebe pela posição hierárquica formal na 
organização. É a aceitação social da autoridade que um cargo possui. O poder que se apoia na esperança de 
alguma recompensa, incentivo, elogio ou reconhecimento é conhecido como poder de recompensa. 
III. Errado. O poder de influência exercida por alguém pela perícia, por uma habilidade específica ou 
conhecimento que possui é chamado de poder de perícia, competência ou talento. 
GABARITO: A 
31. FGV - SEFAZ- MT - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal - Prova 1 - 2014) 
O conceito de poder no ambiente organizacional é um dos mais amplamente discutidos e apresenta diversas 
tipificações. Uma das tipificações é a decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade 
formal. 
A respeito do tipo de poder descrito, é correto afirmar que está relacionado ao conceito de poder 
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 a) coercitivo. 
b) legítimo 
c) de recompensa. 
d) carismático. 
e) de competência. 
COMENTÁRIO: 
“Uma das tipificações é a decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade formal.” 
O poder caracterizado pela posição hierárquica formal na organização é o poder legítimo. 
Alternativa B está correta. 
 
 
GABARITO: B 
 
 
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Lista de Questões 
1. FGV - IBGE - Coordenador Censitário Subárea – Reaplicação – 2020) 
O modelo de liderança de Fiedler é uma das primeiras e mais conhecidas teorias contingenciais de liderança. O 
modelo propõe que o estilo de liderança (orientado à tarefa ou orientado ao relacionamento) depende da 
situação ser favorável ou desfavorável ao líder. 
Uma situação favorável ao líder é caracterizada, entre outros aspectos, por: 
a) forte coesão do grupo de liderados; 
b) baixo poder de posição; 
c) alta qualificação da equipe; 
d) alto grau de estruturação das tarefas; 
e) baixo grau de estruturação das tarefas. 
2. FGV - IBGE - Coordenador Censitário Subárea - Reaplicação – 2020) 
Um administrador acaba de assumir a chefia da área de TI da organização em que trabalha. Os membros da 
equipe são especialistas em suas áreas de atuação, têm bastante experiência e seu trabalho é muito valorizado 
pela organização. No entanto, o grupo resiste ao novo chefe e não demonstra interesse em desempenhar as 
suas atribuições. Na situação descrita, pela teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard, o estilo de 
liderança adequado seria: 
a) diretivo; 
b) persuasivo; 
c) participativo; 
d) orientado para resultados; 
e) delegador. 
3. FGV - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Serviços Gerais - 2019) 
Nem todos os administradores são líderes e nem todos os líderes são administradores. Liderança e 
administração são dois termos próximos, mas que costumam ser confundidos. 
Em relação aos líderes transformacionais, é correto afirmar que eles: 
a) negociam a troca de recompensas por esforço e reconhecem as conquistas; 
b) administram por exceção: intervêm apenas quando os padrões não são alcançados; 
c) procuram e observam os desvios das regras e dos padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias; 
d) inspiram seus liderados a transcender os próprios interesses pelo bem da organização ou do grupo; 
e) têm uma gestão laissez-faire, oposta à gestão autocrática. 
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 4. FGV - IBGE - Coordenador Censitário Subárea - 2019) 
O gerente de uma equipe de pessoas altamente qualificadas é conhecido por dar total liberdade aos membros 
da equipe para decidirem e executarem suas tarefas. Ele afirma que “meu grupo tem capacidade, motivação e 
maturidade para realizar o trabalho; meu papel é disponibilizar as informações e os recursos de que eles 
necessitam”. O estilo de liderança desse gerente é: 
a) carismático; 
b) liberal (laissez-faire); 
c) democrático; 
d) diretivo; 
e) transformacional. 
5. . FGV - Prefeitura de Salvador - BA - Especialista em Políticas Públicas - 2019) 
Em determinada organização, o administrador se baseia na teoria situacional para liderar seus subordinados. 
Seguindo essa teoria, ao reconhecer que possui subordinados competentes e dispostos, o administrador deve 
assumir uma postura de 
a) direção 
b) persuasão 
c) orientação 
d) delegação 
e) participação 
6. FGV - AL-RO - Assistente Legislativo - Técnico em Logística – 2018) 
A abordagem da Nova Liderança avalia o líder como um articulador, alguém capaz de dar e gerir significados e 
a liderança é percebida como transformacional e visionária. 
Sobre uma das subcategorias da Nova Liderança, assinale a afirmativa correta. 
a) Na liderança carismática, o líder é obedecido devido às suas qualidades excepcionais. Ele envolve os 
colaboradores com os objetivos estabelecidos, dominando-os intelectualmente. 
b) Na liderança transformacional, o líder usa a legitimidade e a autoridade inerentesao seu cargo para exercer 
o seu poder. 
c) Na liderança transacional há um forte comprometimento com ideias visionárias. O líder ajuda a pensar e a 
desafiar ideias, a buscar motivos potenciais em seus seguidores. 
d) Na liderança carismática, o líder busca a obediência do seguidor por meio de trocas e recompensas, que 
podem ser econômicas, psicológicas ou políticas. 
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 e) A liderança transacional atua com base no envolvimento emocional entre líder e liderados. Não há espaço 
para questionamentos. 
7. FGV - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo - Desenvolvimento de Pessoas - 2018) 
A teoria da liderança situacional, proposta por Hersey e Blanchard, enfatiza as características dos liderados para 
determinar o comportamento de liderança mais adequado – ou seja, a teoria sustenta que o estilo de liderança 
mais eficaz é contingente às características dos liderados. 
Mais especificamente, a teoria propõe que o estilo de liderança mais eficaz depende do nível de prontidão dos 
subordinados, que se refere ao: 
a) nível das competências individuais e ao grau de satisfação com o trabalho; 
b) nível de engajamento e ao tipo de comprometimento organizacional; 
c) grau de capacidade e ao interesse em desempenhar uma determinada tarefa; 
d) nível de satisfação com a chefia e ao grau de proatividade do subordinado; 
e) grau de atração das recompensas e à percepção da relação esforço-desempenho. 
8. FGV - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo - Desenvolvimento de Pessoas - 2018 
Um administrador acaba de assumir a chefia da área de operações da empresa em que trabalha. O 
administrador tem pouco tempo de casa e sua promoção foi vista com desconfiança e insatisfação pelos 
colegas de equipe. O setor é responsável por projetos importantes de melhoria e inovação na área fim de 
atuação da empresa. Os membros da equipe são especialistas em suas áreas de atuação e seu trabalho é 
bastante valorizado pela empresa. O novo chefe entende que terá pouca liberdade para recompensar ou punir 
os membros da equipe. Pelo modelo contingencial de liderança de Fiedler, na situação descrita, o estilo de 
liderança mais eficaz seria: 
a) orientado para o relacionamento; 
b) orientado para a tarefa; 
c) transacional; 
d) transformacional; 
e) apoiador. 
9. FGV - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo - Área de Gestão de Pessoas 01- 2018) 
Em todas as áreas funcionais de uma empresa, os administradores exercem as funções administrativas de 
planejamento, organização, direção e controle. 
Um exemplo de exercício da função de direção na área de marketing é: 
a) atribuição de bônus aos vendedores; 
b) estruturação do departamento de marketing; 
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 c) distribuição dos vendedores por área geográfica; 
d) monitoração da satisfação dos clientes; 
e) definição da estratégia de marketing. 
10. FGV - MPE-AL - Analista do Ministério Público - Gestão Pública– 2018) 
Um dos principais modelos de liderança organizacional é apresentado pela teoria situacional de Hersey e Ken 
Blanchard, que preconiza a ideia de que os líderes devem ajustar suas características de acordo com 
a) a influência dos acionistas. 
b) a competititividade do setor. 
c) o tamanho da organização. 
d) a maturidade dos subordinados. 
e) o tipo de negócio. 
11. FGV - SUSAM - Administrador- 2018) 
Com relação às atitudes e habilidades de líderes e gerentes, assinale V para afirmativa verdadeira e F para a 
falsa. 
( ) Um líder faz as coisas da maneira certa. 
( ) Um líder focaliza as pessoas. 
( ) Um gerente pergunta como e quando. 
( ) Um gerente tem a perspectiva de longo prazo. 
As afirmativas são, respectivamente, 
a) F, V, V e V. 
b) F, V, V e F. 
c) F, V, F e F. 
d) V, V, F e V. 
e) V, F, F e V. 
12. FGV - TJ-SC - Analista Administrativo - 2018) 
Em uma organização, cinco gerentes foram avaliados de acordo com o instrumento conhecido como grade (ou 
grid) gerencial, proposto por Blake e Mouton, que analisa comportamentos de liderança com base em duas 
dimensões: preocupação com as pessoas e preocupação com a produção. Os resultados da avaliação estão 
apresentados abaixo: 
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Cada gerente está representado pela letra G, seguido de um número de identificação, de 1 a 5. 
De acordo com o modelo proposto por Blake e Mouton, é correto afirmar que: 
a) G2 é o líder meio-termo, considerado o estilo de liderança menos eficaz pelo modelo; 
b) G4 tem um estilo de liderança mais voltado para as necessidades dos funcionários do que G1; 
c) G5 tem o estilo de liderança conhecido como líder de tarefa, considerado o menos eficaz pelo modelo; 
d) G3 tem o estilo de liderança conhecido como líder de equipe, considerado o mais eficaz pelo modelo; 
e) dentre os cinco gerentes, G1 é o líder mais próximo do estilo conhecido como negligente. 
13. FGV - IBGE - Agente Censitário Municipal e Supervisor - 2017) 
A figura abaixo representa um instrumento conhecido como grade gerencial, proposto por Blake e Mouton. 
 
As letras A, B, C, D e E representam os cinco principais estilos de liderança identificados pelo modelo de Blake 
e Mouton. Sobre esses tipos de liderança, é correto afirmar que: 
a) C é o líder negligente, orientado para as necessidades dos funcionários e para a promoção de um ambiente 
amigável; 
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 b) D é o líder de equipe, voltado para a produção e o atingimento de objetivos; 
c) E é o líder meio-termo, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo; 
d) B é o líder de equipe, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo; 
e) A é o líder orientado para pessoas, considerado o estilo de liderança mais eficaz pelo modelo. 
14. FGV - IBGE - Agente Censitário Administrativo- 2017) 
As teorias de liderança que buscam identificar qualidades e características pessoais que diferenciam líderes de 
não líderes são conhecidas, no campo da Administração, como teorias: 
a) contingenciais; 
b) transformacionais; 
c) de liderança autêntica; 
d) dos traços; 
e) comportamentais. 
15. FGV - IBGE - Agente Censitário Administrativo - 2017) 
Na organização Alfa, o chefe Z transferiu o subordinado X para outra área da organização, contra a vontade 
deste. O poder exercido por Z sobre X foi do tipo: 
a) pessoal; coercitivo; 
b) formal; coercitivo; 
c) formal; de referência; 
d) pessoal; de competência; 
e) formal; de competência. 
16. FGV - IBGE - Agente Censitário Regional- 2017) 
A presidente de uma grande rede de varejo é descrita pelos empregados da empresa como uma “heroína”, cuja 
“visão única dos negócios e ousadia inspiram a todos sermos como ela”. Também se pode observar que os 
empregados se expressam com o mesmo tipo de linguagem que a presidente, usam o mesmo estilo de roupas 
e expressam opiniões bastante semelhantes às dela. Segundo os empregados, a razão disso é que todos 
pertencem “a uma comunidade, uma família, mais do que a simplesmente uma empresa”. 
A presidente da rede de varejo é uma líder do tipo: 
a) democrático; 
b) transacional; 
c) autocrático; 
d) carismático; 
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 e) de tarefa. 
17. FGV - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Área Administrativa- 2017) 
Nem todos os administradores são líderes e nem todos os líderes são administradores.Liderança e 
administração são dois termos próximos, mas que costumam ser confundidos. 
A liderança é melhor definida da seguinte forma: 
a) ordem, consistência e direção por meio de planejamento; 
b) capacidade de influenciar pessoas para atingir metas; 
c) cargo de direção em uma organização; 
d) referência técnica ou autoridade no assunto; 
e) capacidade de agradar os funcionários e manter um bom clima organizacional. 
18. FGV - CODEBA - Analista Portuário – Administrador - 2016) 
Com relação aos conceitos de liderança, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. 
( ) O líder surge como um meio para a consecução dos objetivos desejado por um grupo. 
( ) O processo de liderança é uma função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação. 
( ) Os traços de liderança permitem que o indivíduo se adapte e lidere sob diversas conjunturas. 
As afirmativas acima são, respectivamente, 
a) V, F e V. 
b) F, F e V. 
c) F, V e V. 
d) V, V e V. 
e) V, V e F. 
19. FGV – CODEBA - Analista Portuário - Administrador– 2016) 
O Perfil Organizacional de Likert situa as empresas em função do estilo de administração que nelas predomina, 
classificando-as em quatro sistemas de administração. 
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. 
I. O processo decisorial é uma das variáveis principais adotadas para a classificação dos sistemas de 
administração de Likert. 
II. No sistema de administração consultivo procura-se facilitar o fluxo de comunicação nos sentidos vertical e 
horizontal. 
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 III. Os limites entre os quatro sistemas são claramente definidos, segundo o nível de participação dos 
trabalhadores nas decisões. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
20. FGV – CODEBA – Técnico Portuário – 2016) 
Liderança é a capacidade de um administrador impulsionar a atuação de outros membros da organização. 
 Assinale a opção que apresenta os três elementos que definem liderança de forma correta. 
a) Pessoas, poder e recursos. 
b) Pessoas, capacidades e influência. 
c) Poder, capacidades e influência. 
d) Pessoas, poder e influência. 
e) Capacidades, recursos, e poder. 
21. FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Administrativa- 2016) 
Um órgão público com atuação em todas as unidades da federação é caracterizado pela excelente qualificação, 
profissionalismo e competência do quadro de funcionários. As equipes de trabalho são coesas e as tarefas 
fortemente estruturadas. O órgão vem enfrentando pressões no sentido de tornar-se mais efetivo no 
desempenho de sua missão institucional. A direção do órgão acredita que a melhoria no desempenho passa 
por uma mudança na cultura da empresa, especialmente no estilo de liderança. Assim, foi iniciado um processo 
de substituição de líderes orientados para a tarefa por líderes orientados para as pessoas. No contexto descrito, 
de acordo com as teorias de liderança, é provável que: 
a) a experiência e a competência dos funcionários substituam a liderança orientada para as pessoas; 
b) o porte da organização e o grau de estruturação das tarefas neutralizem a liderança orientada para as 
pessoas; 
c) a coesão dos grupos e o profissionalismo dos funcionários substituam a liderança orientada para as pessoas; 
d) a distribuição geográfica e a experiência dos funcionários neutralizem os efeitos de qualquer estilo de 
liderança; 
e) o porte da organização e a experiência dos funcionários neutralizem os efeitos de qualquer estilo de 
liderança. 
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 22. FGV - SEE-PE - Professor de Administração- 2016) 
Os tipos de liderança são parte importante da Administração, porque afetam a forma como (e quais) as decisões 
serão tomadas e, no limite, interferem na capacidade produtiva da organização. Independentemente do tipo 
de resultado alcançado é necessário que o administrador saiba reconhecer o tipo de liderança, a fim de adequar 
sua estratégia e o planejamento a ele. Assinale a opção que indica, respectivamente, a liderança mais 
centralizadora e a menos centralizadora. 
a) Tirânica e Democrática. 
b) Autocrática e Democrática. 
c) Autocrática e Laissez-faire. 
d) Tirânica e Laissez-faire. 
e) Democrática e Laissez-faire. 
23. FGV - SEE-PE - Professor de Comércio - 2016) 
A liderança é essencial em todas as funções da administração: o administrador precisa conhecer a natureza 
humana e saber conduzir as pessoas. Os estudos da liderança se referem àquilo que o líder faz, isto é, o seu 
estilo de comportamento para liderar. A teoria mais conhecida refere-se a três estilos de liderança. Assinale a 
opção que apresenta os tipos de liderança segundo o comportamento do líder em relação aos seus liderados. 
a) Física – intelectual – social. 
b) Interpessoal – funcional – redutiva. 
c) Autocrática – consultiva – participativa. 
d) Personalista – situacional – comportamental. 
e) Autocrática – liberal – democrática. 
24. FGV - AL-BA - Técnico de Nível Superior - Administração- 2015) 
Com relação às teorias sobre os estilos de liderança, assinale a opção que corresponde a uma liderança do tipo 
laissez-faire. 
a) As diretrizes do trabalho são debatidas pelo grupo, com a assistência do líder. 
b) A divisão de tarefas fica totalmente a cargo do grupo. 
c) O líder procura fazer avaliações objetivas dos membros do grupo. 
d) O líder exerce influência dominadora sobre os membros do grupo. 
e) O líder incentiva a participação democrática de seus subordinados, no curso do trabalho. 
25. FGV - Câmara Municipal de Caruaru - PE - Analista Legislativo - Administração- 2015) 
Com relação aos princípios de autoridade e responsabilidade, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a 
falsa. 
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 ( ) Deter autoridade delegada implica em receber uma parcela da autoridade do chefe para realizar determinada 
tarefa. 
( ) Deve haver paridade entre a autoridade delegada e a responsabilidade assumida pelo terceiro. 
( ) A delegação de autoridade a terceiros é uma das formas de reduzir a responsabilidade do chefe. 
As afirmativas são, respectivamente, 
a) F, V e F. 
b) F, V e V. 
c) V, F e F. 
d) V, V e F. 
e) F, F e V. 
26. FGV - Câmara Municipal de Caruaru - PE - Técnico Legislativo- 2015) 
A capacidade de liderar é importante em variados campos de atuação. Quando se avalia o sucesso ou o fracasso 
de outros, é a capacidade de liderança que pode estar em jogo. A liderança é diferente da autoridade formal e 
pode ser identificada ao observarmos 
a) as figuras de autoridade, dotadas de poder, fundamentadas nas leis que as criaram. 
b) a obediência do seguidor ao líder e à missão que ele representa. 
c) que é limitada no tempo e no espaço geográfico, social ou organizacional. 
d) a obediência do seguidor à lei incorporada na figura de autoridade, não à pessoa que ocupa o cargo. 
e) que a Lei é o instrumento para possibilitar a convivência social. 
27. FGV - DPE-MT - Administrador- 2015) 
Com relação aos estudos e às teorias de liderança, analise as afirmativas a seguir. 
I. A teoria dos traços reza que a liderança é inata e surge por características físicas, habilidades e personalidade. 
II. O líder autocrático, apesar de fixar as diretrizes, não consegue o mesmo volume de produção do líder 
democrático. 
III. O estudo sobre estilos de liderança mostra que o líder liberal é o que obtém a melhor qualidade dos produtosentregues. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
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 e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
28. FGV - TJ-SC - Analista Administrativo– 2015) 
Um gerente foi descrito por seus subordinados como “um verdadeiro herói, capaz de inspirar a todos, sem 
medo de ousar e de inovar; ele nos faz perceber que somos capazes de atingir as metas propostas, por mais 
difíceis que pareçam”. O gerente pode ser caracterizado como um líder: 
a) democrático; 
b) liberal; 
c) autocrático; 
d) participativo; 
e) carismático. 
29. FGV - Câmara Municipal do Recife-PE - Assistente Administrativo Legislativo - 2014) 
O gerente de uma equipe de oito pessoas é conhecido por ser centralizador e decidir sozinho sobre o trabalho 
a ser feito, raramente consultando os membros da equipe, mesmo os mais experientes. Ele alega que “o 
trabalho é complexo e se houver alguma falha quero ser o único responsável, poupando a equipe”. O estilo de 
liderança do gerente é: 
a) consultivo; 
b) democrático; 
c) liberal; 
d) assertivo; 
e) autocrático. 
30. FGV - COMPESA - Analista de Gestão - Gestão de Pessoas- 2014) 
A liderança é, de certa forma, um tipo de poder pessoal. Com relação aos diferentes tipos de poder que um líder 
pode exercer, analise as afirmativas a seguir. 
I. Poder coercitivo – O liderado percebe que o fracasso em atender às exigências do líder pode levá–lo a sofrer 
algum tipo de punição ou penalidade, que ele quer evitar. 
II. Poder legitimado – é o poder que se apoia na esperança de alguma recompensa, incentivo, elogio ou 
reconhecimento, que o liderado pretende obter do líder. 
III. Poder de referência – é o poder baseado na especialidade, nas aptidões ou no conhecimento técnico da 
pessoa. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
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 c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
31. FGV - SEFAZ- MT - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal - Prova 1 - 2014) 
O conceito de poder no ambiente organizacional é um dos mais amplamente discutidos e apresenta diversas 
tipificações. Uma das tipificações é a decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade 
formal. 
A respeito do tipo de poder descrito, é correto afirmar que está relacionado ao conceito de poder 
a) coercitivo. 
b) legítimo 
c) de recompensa. 
d) carismático. 
e) de competência. 
 
 
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Gabarito 
1. D 
2. C 
3. D 
4. B 
5. D 
6. A 
7. C 
8. B 
9. A 
10. D 
11. B 
12. D 
13. D 
14. D 
15. B 
16. D 
17. B 
18. E 
19. D 
20. D 
21. C 
22. C 
23. E 
24. B 
25. D 
26. B 
27. A 
28. E 
29. E 
30. A 
31. B 
 
 
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Leituras complementares 
ATENÇÃO!!! As leituras complementares representam uma rodada de aprofundamento e revisão. Você só deve se 
preocupar com as leituras complementares caso tenha vencido todo o conteúdo do corpo de todas as aulas. Tudo que é 
realmente importante para sua aprovação será abordado na parte “regular” das aulas. 
Repito: as leituras complementares são uma rodada de aprofundamento e revisão do conteúdo e só devem ser utilizadas 
caso tenha vencido todo o conteúdo do edital e ainda tenha tempo disponível até a data da prova. 
 
Grau de influenciação 
Tópico com baixa incidência em provas 
Chiavenato propõe que existem níveis diferentes de influência que um líder pode exercer perante um liderado. 
Basicamente, são formas de influenciar os liderados: 
Coação 
Forçar, coagir ou constranger mediante pressão, coerção ou 
compulsão. 
Persuasão 
Prevalecer sobre uma pessoa, sem forçá-la, com conselhos, 
argumentos ou induções para que faça alguma coisa. 
Sugestão 
Colocar ou apresentar um plano, uma ideia ou uma proposta a 
uma pessoa ou grupo, para que considere, pondere ou execute 
Emulação 
Procurar imitar com vigor, para igualar-se ou ultrapassar, ou, 
pelo menos, chegar a ficar quase igual a alguém. 
 
 
UFMT – MPE/MT – Técnico Administrativo – 2012) 
A liderança pode ser definida como “uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida pelo 
processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos” (CHIAVENATO, in 
Administração Geral e Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.) 
Numere a coluna da direita, que apresenta definições de graus de influenciação, de acordo com os graus 
dispostos na coluna da esquerda. 
1 -Coação 
( ) Procurar imitar com vigor, para igualar ou ultrapassar, ou, pelo menos, 
chegar a ficar quase igual a alguém. 
2 - Persuasão 
( ) Prevalecer sobre uma pessoa, sem forçá-la, com conselhos, argumentos 
ou induções para que faça alguma coisa. 
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3 - Sugestão ( ) Forçar ou constranger mediante pressão ou compulsão. 
4 - Emulação 
( ) Colocar ou apresentar um plano, uma ideia ou uma proposta a uma 
pessoa ou grupo, para que considere, pondere ou execute. 
Marque a sequência correta. 
a) 3, 1, 4, 2 
b) 4, 2, 1, 3 
c) 2, 4, 3, 1 
d) 1, 2, 4, 3 
COMENTÁRIOS: 
Fazendo as associações de acordo com o que aprendemos: 
1 -Coação 
(4) Procurar imitar com vigor, para igualar ou ultrapassar, ou, pelo menos, 
chegar a ficar quase igual a alguém. 
2 - Persuasão 
(2) Prevalecer sobre uma pessoa, sem forçá-la, com conselhos, argumentos 
ou induções para que faça alguma coisa. 
3 - Sugestão (1) Forçar ou constranger mediante pressão ou compulsão. 
4 - Emulação 
(3) Colocar ou apresentar um plano, uma ideia ou uma proposta a uma 
pessoa ou grupo, para que considere, pondere ou execute. 
Gabarito: B 
 
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Referências 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração, 3ª edição. 
Manole, 2015. 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 5ª edição. Manole, 2015. 
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional, 3ª edição. Manole, 2014. 
CURY, Antônio . Organização e Métodos: uma visão holística, 9ª edição. Atlas, 2016. 
MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estrutura em cinco partes. Atlas, 2003. 
MOREIRA, Elisabete de Abreu e Lima. Administração Geral e Pública. Juspodvium, 2018. 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estrutura Organizacional: uma abordagem para resultados e 
competitividade, 3ª edição. Atlas: 2014. 
ROBBINS, Sthephen P. Comportamento Organizacional, 11ª edição. Pearson Prentice Hall, 2005. 
RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos, 2ª edição. Elsevier, 2013. 
 
 
 
 
 
 
i Max Weber citado por Stephen Robbins. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2014. 
 
ii FEPESE, JUCESC, Analista Técnico em Gestão de Registro Mercantil, 2013 
 
iii FGV, ALERO, Assistente Legislativo – Técnico em Logística, 2018. 
iv QUADRIX, CREF 8, Agente de Orientação e Fiscalização, 2018. 
 
v FUNDATEC, CM Triunfo,Oficial Legislativo, 2018. 
 
vi Robbins, S. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014, p.259. 
 
vii Robbins, S. Comportamento Organizacional. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.301. 
 
viii Robbins, S. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014, 
p.260. 
 
ix Robbins, S. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014, p.262. 
 
x Robbins, S. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014, p.262-
263. Robbins, S. Comportamento Organizacional. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.285. 
 
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xi Exemplo retirado do livro TED Talks: O guia oficial do TED para falar em público de Chris Anderson. 
 
xii Maximinano, A. Administração para Concursos. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 2016. 
 
xiii Robbins, S. Comportamento Organizacional. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p.285.

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