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Pesquisa de Patologia 01

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01 -Ramon 
A escoliose congênita em bebê é caracterizada por um desvio lateral da coluna que ocorre devido à malformação vertebral durante as fases de desenvolvimento embrionário. Ela ocorre por um defeito na anatomia da vértebra. 
Tipos de escoliose congênita em bebê
As malformações congênitas da coluna são classificadas em três tipos:
•Falha de formação: quando parte da vértebra não se desenvolve, o que leva a um desvio lateral progressivo;
•Falha de segmentação: ocorre quando uma vértebra não se separa completamente da outra durante o desenvolvimento, resultando em duas ou mais vértebras coladas. Como normalmente elas ficam coladas de um lado só, o crescimento vertebral não acontece nesse pedaço, causando a curvatura da coluna;
•Defeito misto: falhas na formação e na segmentação das vértebras podem levar à escoliose congênita em bebê.
Crianças com escoliose congênita podem apresentar desde alterações muito leves ou mesmo imperceptíveis, até deformidades complexas em mais de uma região da coluna. A incidência estimada da escoliose congênita é de 1 em 1000 crianças. 
Como é o tratamento da escoliose congênita
em bebêO tratamento da escoliose congênita em bebê visa impedir 
precocemente a piora da curvatura da coluna. Quando a criança apresenta uma curvatura considerada pequena, inicialmente a alteração deve ser apenas monitorada para garantir que o quadro não se agrave com o passar do tempo. Há casos em que as curvas de escoliose podem crescer à medida que a coluna vertebral da criança se desenvolve, fazendo com que a deformidade se torne mais perceptível com o passar dos anos.
O uso de coletes pode ser indicado para tentar fazer com que a coluna se mantenha no lugar, porém, nem sempre os resultados são eficientes no caso de escoliose congênita em bebê. O tratamento pode ainda incluir fisioterapia, uso de gesso e outras terapias individualizadas que têm o objetivo de impedir a acentuação da curvatura.
Nos casos em que a escoliose congênita em bebê se apresenta com curvas muito severas e que foram se acentuando com o passar dos anos, ou para aqueles que estão desenvolvendo um problema neurológico por causa do desvio espinhal — ou, ainda, nos casos em que a deformidade está prejudicando o bem-estar e a qualidade de vida —, a cirurgia é o tratamento mais indicado.
A escolha sobre qual a técnica mais adequada vai depender do grau de curvatura, do tipo de defeito encontrado, da velocidade de progressão e da idade da criança. O procedimento cirúrgico mais comum é a artrodese (fusão) da coluna, feita por meio da colocação de implantes metálicos e enxerto ósseo que auxiliam na correção e na manutenção da coluna na posição adequada.
O diagnóstico e o tratamento precoces da escoliose congênita em bebê são importantes porque, quando a condição não é tratada, a curvatura das vértebras tende a se acentuar.
Como a escoliose congênita em bebê se apresenta
A escoliose congênita em bebê pode ser observada por meio das seguintes alterações:
•Inclinação lateral da cabeça;
•Desvio na bacia (pelve);
•Encurtamento aparente dos membros inferiores, devido ao desnível na bacia, principalmente nas curvas lombares;
•Ombros irregulares e inclinados;
•Um dos lados do quadril mais alto do que o outro;
•Em casos raros, a criança pode apresentar fraqueza, dormência ou falta de coordenação.
Na maioria dos casos, a criança com escoliose não sente dor ou qualquer desconforto na coluna, exceto em quadros mais graves.
O diagnóstico da escoliose congênita em bebê deve ser feito por um ortopedista especializado em coluna e é realizado por meio de um exame radiológico panorâmico da coluna vertebral.

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