PROCESSO PENAL - PROVAS - DIREITO PENAL

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PROVASPROVAS
PROCESSOPROCESSO
PENALPENAL
GIOVANA RIBEIRO BARBOSA
1
A PROVA É TODO E QUALQUER ELEMENTO QUE DÊ
VERACIDADE PARA O PROCESSO EM ANDAMENTO
DA JUSTIÇA. A PROVA SE DÁ POR 3 PRINCIPIOS:
O ATO DE PROVAR
OS MEIOS
RESULTADO DA AÇÃO
 DE PROVAR
A PROVA PODE SER APRESENTADA OBEDECENDO
OS PRINCIPIOS LEGAIS PREVISTOS NA LEI, E ALÉM
DAS PROVAS QUE FORAM PRODUZIDAS PARA
AQUELE PROCESSO QUE FORAM PRODUZIDOS
PARA AQUELE PROCESSO DE MANEIRA ESPECÍFICA,
HÁ TAMBÉM A CHAMADA PROVA EMPRESTADA,
QUE FOI UTILIZADA EM OUTRO PROCESSO E PODE
SERVIR COMO MEIO PARA COMPROVAR A
VERACIDADE DO FATO DAQUELE PROCESSO, QUE SE
ENCONTRA PREVISTO NO ARTIGO 372/CPP
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TODAVIA, NEM TODA PROVA É VÁLIDA, VISTO QUE
DEVE RESPEITAR OS LIMITES DA LEI E SER
PRODUZIDA CONFORME ORDENAR O CÓDIGO, AS
PROVAS QUE UTILIZEM MEIOS INCONSTITUCIONAIS
PARA SEREM PRODUZIDAS SÃO NULAS E NÃO
TERÃO UTILIDADE NO DEVIDO PROCESSO LEGAL.
O ÁLIBI É UMA PROVA QUE TEM COMO MEIO
CONVENCER O JUIZ ATRAVÁS DO QUE ELE
TESTEMUNHOU NO MOMENTO DO DELITO.
A PROVA TERÁ O MOMENTO CERTO PARA SER
PRODUZIDA DURANTE O PROCESSO, E SOMENTE EM
ALGUNS CASOS SERÁ PERMITIDA A PRODUÇÃO
ANTECIPADA DAS PROVAS.
COMO HÁ MUITA DIFICULDADE EM LOCOMOVER OS
DETENTOS PARA SEREM OUVIDOS, O JUDICIÁRIO
ATUALMENTE CONTA COM A TECNOLOGIA A SEU
FAVOR POR MEIO DAS VIDEOCONFERENCIAS.
PROVA ILÍCITA
PRODUZIDA E OBTIDA MEDIANTE VIOLAÇÃO DE
NORMA DE DIREITO MATERIAL, COM PREVISÃO
CONSTITUCIONAL OU LEGAL.
EXEMPLO
VIOLAÇÃO DE DOMICILIO SEM AUTORIZAÇÃO
JUDICIAL
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O MOMENTO DA PRODUÇÃO É ANTERIOR OU
CONCOMITANTE AO PROCESSO (USUALMENTE
FORA DO PROCESSO)
CONSEQUENCIA: DIREITO DE EXCLUSÃO (ARTIGO
157, PARAGRAFO 3°/ CPP )
O IDEAL É QUE A DECISÃO DE RETIRADA OCORRA O
QUANTO ANTES PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO 
 DE OUTRAS PROVAS.
APÓS A PRECLUSÃO DA DECISÃO, AS PROVAS
SERÃO INUTILIZADAS.
TEORIA DA PROVA ILICITA
POR DERIVAÇÃO 
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TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA (EUA -
1939)
SÃO OS MEIOS PROBATÓRIOS QUE, EMBORA SEJAM
PRODUZIDOS VALIDAMENTE EM MOMENTO POSTERIOR,
ENCONTRAM-SE AFETADOS PELO VÍCIO DA ILICITUDE
ORIGINÁRIA, QUE A ELES SE TRANSMITE POR NEXO
CAUSAL
TERÁ A MESMA CONSEQUÊNCIA DA PROVA ILÍCITA
ADOTADA PELOS TRIBUNAIS SUPERIORES EM JULGADOS
DOS ANOS 90 
ENTROU NO ORDENAMENTO JURÍDICO POR MEIO DA LEI
11.690/08 - ART. 157, §1º, CPP 
ONUS DA PROVA
ÔNUS: IMPERATIVO DO SEU PRÓPRIO INTERESSE.
 ALGO QUE ESTÁ A SUA DISPOSIÇÃO PARA EXERCITAR 
NÃO HÁ PENALIZAÇÃO AO NÃO EXERCÍCIO 
EXEMPLO: RECURSOS
ÔNUS DA PROVA: ENCARGO QUE RECAI SOBRE AS
PARTES DE PROVAR A VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES
POR ELAS FORMULADAS AO LONGO DO PROCESSO,
RESULTANDO DE SUA INATIVIDADE UMA SITUAÇÃO DE
DESVANTAGEM PERANTE O DIREITO 
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REQUISITOS PARA 
INTERROGAÇÃO POR
 VIDEOCONFERÊNCIA/
PROCEDIMENTOS E 
ATOS PROCESSUAIS E 
VIDEOCONFERÊNCIA
OS REQUISITOS FORMAIS DIZEM RESPEITO AOS
ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS A SUSTENTAÇÃO DA
DECISÃO JUDICIAL: 
EXCEPCIONALIDADE: CONSAGRA O 
INTERROGATÓRIO PRESENCIAL A REGRA,
 DE MODO QUE O REALIZADOR 
POR MEIO DA VIDEOCONFERÊNCIA,
 UMA EXCEÇÃO. TORNA – SE INADMISSÍVEL
 INVERTER ESSA IMPOSIÇÃO LEGAL,
 VULGARIZANDO-SE A FORMA 
DE INTERROGATÓRIO OU COLETA
 DE DEPOIMENTOS POR MEIO ELETRÔNICO.
FUNDAMENTAÇÃO: PROPICIA A CONSAGRAÇÃO
 DE QUE AS DECISÕES DO 
JUDICIÁRIO SÃO FUNDAMENTADAS 
(ART.93,IX,CF) E ESTABELECE A EVIDENCIA
 DE SENTENÇA INTERLOCUTÓRIA A QUE 
AUTORIZA O USO DE VIDEOCONFERÊNCIA, 
NÃO SE TRATANDO DE DESPACHO 
DE MERO EXPEDIENTE.
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NECESSIDADE: CONSAGRA A FORMULA 
DA NECESSIDADE DE ATO PROCESSUAL 
SER REALIZADO DE DETERMINADA
FORMA, POIS DE OUTRA, NÃO 
ATINGIRIA A SUA FINALIDADE.
O NECESSÁRIO E INDISPENSÁVEL,
EQUIVALENTE DIZER QUE, SE NÃO
FOR FEITO DE CERTO MODO, NÃO SE PERFAZ. 
SÃO REQUISITOS ALTERNATIVOS, QUANDO
OBSERVADOS OS INCISOS I A IV DO §2º DO ART.185:
PREVENIR RISCO À SEGURANÇA PÚBLICA,
QUANDO EXISTA FUNDADA SUSPEITA DE
QUE O PRESO INTEGRE ORGANIZAÇÃO 
CRIMINOSA OU DE QUE, POR OUTRA
RAZÃO, POSSA FUGIR DURANTE O DESLOCAMENTO.
VIABILIZAR A PARTICIPAÇÃO DO RÉU NO 
REFERIDO ATO PROCESSUAL,
QUANDO HAJA RELEVANTE 
PARA SEU COMPARECIMENTO 
EM JUÍZO, POR ENFERMIDADE 
OU OUTRA CIRCUNSTÂNCIA PESSOAL.
IMPEDIR A INFLUÊNCIA DO RÉU 
NO ÂNIMO DE TESTEMUNHA OU DA 
VÍTIMA, DESDE QUE NÃO SEJA 
POSSÍVEL COLHER O DEPOIMENTO
 DESTAS POR VIDEOCONFERÊNCIA, 
NOS TERMOS DO ART. DO CPP.
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NECESSIDADE: CONSAGRA A FORMULA 
DA NECESSIDADE DE ATO PROCESSUAL 
SER REALIZADO DE DETERMINADA
FORMA, POIS DE OUTRA, NÃO 
ATINGIRIA A SUA FINALIDADE.
O NECESSÁRIO E INDISPENSÁVEL,
EQUIVALENTE DIZER QUE, SE NÃO
FOR FEITO DE CERTO MODO, NÃO SE PERFAZ. 
SÃO REQUISITOS ALTERNATIVOS, QUANDO
OBSERVADOS OS INCISOS I A IV DO §2º DO ART.185:
PREVENIR RISCO À SEGURANÇA PÚBLICA,
QUANDO EXISTA FUNDADA SUSPEITA DE
QUE O PRESO INTEGRE ORGANIZAÇÃO 
CRIMINOSA OU DE QUE, POR OUTRA
RAZÃO, POSSA FUGIR DURANTE O DESLOCAMENTO.
VIABILIZAR A PARTICIPAÇÃO DO RÉU NO 
REFERIDO ATO PROCESSUAL,
QUANDO HAJA RELEVANTE 
PARA SEU COMPARECIMENTO 
EM JUÍZO, POR ENFERMIDADE 
OU OUTRA CIRCUNSTÂNCIA PESSOAL.
IMPEDIR A INFLUÊNCIA DO RÉU 
NO ÂNIMO DE TESTEMUNHA OU DA 
VÍTIMA, DESDE QUE NÃO SEJA 
POSSÍVEL COLHER O DEPOIMENTO
 DESTAS POR VIDEOCONFERÊNCIA, 
NOS TERMOS DO ART. DO CPP.
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 RESPONDER À GRAVÍSSIMA QUESTÃO DE
ORDEM PÚBLICA, CONSIDERANDO-SE SER 
GRAVÍSSIMA A SITUAÇÃO NO LOCAL ONDE 
A INFRAÇÃO PENAL ACONTECEU E
ESTÁ SENDO APURADA, PODENDO 
LEVAR O JUIZ, INCLUSIVE EM NOME DA
SEGURANÇA DO RÉU, A REALIZAR O
INTERROGATÓRIO E OUTROS ATOS
POR MEIO DE VIDEOCONFERÊNCIA.
PROCEDIMENTO PARA
O USO DA
VIDEOCONFERÊNCIA
DEVE O JUIZ, AO DETERMINAR A REALIZAÇÃO DO
INTERROGATÓRIO POR MEIO DE VIDEOCONFERÊNCIA,
EM SUA DECISÃO FUNDAMENTADA, MANDAR INTIMAR
AS PARTES COM PELO MENOS 10 DIAS DE
ANTECEDÊNCIA (ART.185, §3º, CPP). PODENDO DESIGNAR
A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO CASO SE
TRATAR DE SITUAÇÃO ANORMAL, E, AO MESMO TEMPO,
DETERMINAR O USO DA VIDEOCONFERÊNCIA. NA MAIOR
PARTE DOS PROCEDIMENTOS, O INTERROGATÓRIO
DESLOCA-SE PARA O FIM DA INSTRUÇÃO, RAZÃO PELA
QUAL, APÓS A OITIVA DAS TESTEMUNHAS, NA AUDIÊNCIA
DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, O RÉU SERÁ OUVIDO
PELO JUIZ.
PORTANTO, O USO DA VIDEOCONFERÊNCIA DEVE
ABRANGER TODO ESSE UNIVERSO: TODAS AS
INQUIRIÇÕES REALIZADAS, FINALIZANDO COM O
INTERROGATÓRIO DO ACUSADO.
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TERÁ O RÉU O DIREITO DE SER ACOMPANHADO POR
ADVOGADO, TANTO NA AUDIÊNCIA, QUANTO NO
INTERROGATÓRIO, PODENDO COM SEU DEFENSOR
ENTREVISTAR-SE RESERVADAMENTE ANTES DE SER
OUVIDO PELO O JUIZ. 
QUANDO REALIZADO O ATO PROCESSUAL DO
INTERROGATÓRIO, POR VIDEOCONFERÊNCIA, HAVERÁ
UM DEFENSOR NO PRESÍDIO ONDE SE ENCONTRA O
ACUSADO E OUTRO, NA SALA DE AUDIÊNCIAS.
OUTROS ATOS PROCESSUAIS E VIDEOCONFERÊNCIA.
A INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS E A TOMADA DAS
DECLARAÇÕES DO OFENDIDO FAZEM PARTE DE ATOS
EXECUTADOS DURANTE A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO. 
A ACAREAÇÃO (ART.229,CPP) É UM INSTITUTO
DESACREDITADO, POIS SIGNIFICA O ENCONTRO ENTRE
PESSOAS QUE DERAM DECLARAÇÕES DIVERGENTES.
EFETIVIDADE DA 
AMPLA DEFESA
 E A INTERFERÊNCIA 
DO DEFENSOR ANTES
DO INTERROGATÓRIO
É NECESSÁRIO, E IMPRESCRITÍVEL QUE O JUIZ
POSSIBILITE AO RÉU, QUE NÃO POSSUA ADVOGADO
CONSTITUÍDO, AVISTAR-SE COM O DEFENSOR PÚBLICO
OU DATIVO NOMEADO, RESERVADAMENTE, PARA QUE
POSSA SER ORIENTADO DAS CONSEQUÊNCIAS DE SUAS
DECLARAÇÕES, DE MODO A NÃO PREJUDICAR SUA
DEFESA.
CLASSIFICAÇÃO DO 
INTERROGATÓRIO
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HÁ TRÊS PARTES DO INTERROGATÓRIO QUE MERECE
DESTAQUE: 
INTERROGATÓRIO DE QUALIFICAÇÃO
 INTERROGATÓRIO DE INDIVIDUALIZAÇÃO
 INTERROGATÓRIO DE MÉRITO.
QUANDO A INTERROGATÓRIO DE QUALIFICAÇÃO,
SIGNIFICA QUE PERANTE A AUTORIDADE, DEVE O RÉU (OU
INDICIADO, CONFORME O CASO) FORNECER SEUS DADOS
IDENTIFICADORES, COM NOME, A NATURALIDADE, O
ESTADO CIVIL, A IDADE, A FILIAÇÃO, A RESIDÊNCIA, A
PROFISSÃO OU O MEIO DE VIDA, O LUGAR QUE A EXERCE
E SABE LER E ESCREVER.
A SEGUNDA ETAPA (INTERROGATÓRIA DE
INDIVIDUALIZAÇÃO), QUE SE VOLTA À OBTENÇÃO DE
DADOS SOBRE A PESSOA DO ACUSADO, CUIDA DO
ESTÁGIO DE INDIVIDUALIZAÇÃO DO SER HUMANO EM
JULGAMENTO, GARANTINDO A COLHEITA DE
IMPORTANTES ELEMENTOS PARA A FIXAÇÃO DE PENA.
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A TERCEIRA ETAPA ENVOLVE O INTERROGATÓRIODE
MÉRITO, CONCEDENTE A IMPUTAÇÃO PROPRIAMENTE
DITA, OBTENDO O MAGISTRADO DADOS SOBRE FATOS E
DEMAIS DETALHES.
PROCEDIMENTO DO 
INTERROGANTE E
 DO INTERROGADO:
O INTERROGANTE DEVE SER NEUTRO, ABSOLUTAMENTE
IMPARCIAL, EQUILIBRADO E SERENO. 
NÃO PODE O JUIZ GERAR NO RÉU MEDO, INSEGURANÇA,
NEM TAMPOUCO REVOLTA E RANCOR.
 O MOMENTO É DE AUTODEFESA, PRIMORDIAL.
O JUIZ PASSARÁ À SEGUNDA FASE (INTERROGATÓRIO DE
INDIVIDUALIZAÇÃO) INDAGANDO SOBRE OS MEIOS DE
VIDA OU PROFISSÃO DO ACUSADO, A RESPEITO DE SUAS
OPORTUNIDADES SOCIAIS, DADOS DA FAMÍLIA.
A TERCEIRA FASE (INTERROGATÓRIO DO MÉRITO) É
QUANDO O ACUSADO, RESOLVENDO UTILIZAR O DIREITO
AO SILÊNCIO, RESPONDE ÀS SEGUINTES PERGUNTAS: SE
É VERDADE A ACUSAÇÃO QUE LHE FOI FEITA, SE
CONHECE A PESSOA OU PESSOAS QUE POSSAM TER
COMETIDO O CRIME.
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COLABORAÇÃO DAS
PARTES NO 
INTERROGATÓRIO
PERMITE-SE ÀS PARTES QUE, AO FINAL DO
INTERROGATÓRIO, POSSAM COLABORAR COM O JUIZ,
LEMBRANDO-O DE QUE ALGUMA INDAGAÇÃO
IMPORTANTE DEIXOU DE SER FEITA, DENTRE TANTAS
PREVISTAS NO ART.187.
INTERROGATÓRIO
EM SEPARADO
E A FORMA CORRETA DE SE EVITAR QUE HAJA
INFLUÊNCIA DE UM CORREU SOBRE OUTRO, LEVANDO-
OS, MUITAS VEZES A CONFISSÕES OU ACUSAÇÕES
FALSAS (ART.194, CPP).
FORMALIZAÇÃO DO
INTERROGATÓRIO
SENDO QUE O TERMO O INTERROGATÓRIO, COMO
REGRA, O JUIZ FAZ A PERGUNTA, OUVE A RESPOSTA É
DITA, TANTO UMA QUANTO OUTRA, PARA O ESCREVENTE
PRESENTE NA SALA DE AUDIÊNCIA, QUE OS REDUZ A
TERMO.
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EXAME DE CORPO 
DE DELITO
CORPO DE DELITO: VESTÍGIOS
 DEIXADOS PELA INFRAÇÃO
EXAME DE CORPO DE DELITO: PERÍCIA CUJO
OBJETO É COMPROVAR A
MATERIALIDADE DOS VESTÍGIOS 
DEIXADOS PELA INFRAÇÃO
EX.: HOMICÍDIO (CADÁVER E REVÓLVER)
OBRIGATORIEDADE
SE O CRIME DEIXAR VESTÍGIOS O EXAME DE CORPO DE
DELITO É OBRIGATÓRIO
A CONFISSÃO DO RÉU NÃO SUPRE A FALTA DO EXAME DE
CORPO DE DELITO
A AUSÊNCIA DE PERÍCIA PODE SER SUPRIDA PELA PROVA
TESTEMUNHAL (ART. 167, CPP)
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CONCEITO DE 
CONFISSÃO
DEVE-SE CONSIDERADO CONFISSÃO APENAS O ATO
VOLUNTÁRIO (PRODUZIDO LIVREMENTE PELO O AGENTE,
SEM NENHUMA COAÇÃO), EXPRESSO (MANIFESTADO,
SEM SOMBRA DE DÚVIDA, NOS AUTOS) E PESSOAS
(INEXISTE CONFISSÃO, NO PROCESSO PENAL, FEITA POR
PROPOSTO OU MANDATÁRIO, O QUE ATENTASSE
CONTRA A SEGURANÇA DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO
DE INOCÊNCIA).
ESPECIES DE 
CONFISSÃO:
SÃO DUAS ESPÉCIES:
 QUANDO AO LOCAL, ELA PODE SER
 JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
 QUANTO AOS EFEITOS GERADOS, 
A CONFISSÃO PODE SER SIMPLES
 OU QUALIFICADA.
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FUNDAMENTOS DA
CONFISSÃO
REMORSO - CONFESSA O RÉU 
OU INDICADO, COLHIDO PELO
O SENTIMENTO DE CULPA.
ARREPENDIMENTO - SITUAÇÃO DO AGENTE
 QUE, COMPREENDENDO O ASPECTO
 NEGATIVO DO QUE REALIZOU, 
PASSA ADMITIR O SEU CASTIGO.
ALÍVIO INTERIOR - SENDO A SENSAÇÃO 
DE LIBERDADE PROVOCADA 
PELA ADMISSÃO DA CULPA.
NECESSIDADE DE SE EXPLICAR-E 
NECESSIDADE DO AGENTE DE JUSTIFICAR,
 PERANTE A COMUNIDADE ONDE VIVE, 
O ATO CRIMINOSO PRATICADO.
DIVISIBILIDADE DA 
CONFISSÃO
ADMITE A LEI SER PERMITIDA A DIVISIBILIDADE DA
CONFISSÃO (ART.200,CPP), E PODE O JUIZ APROVEITÁ-LA
POR PARTES, CRENDO NUM TRECHO E NÃO TENDO A
MESMA IMPRESSÃO QUANTO A OUTRA.
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RETRATABILIDADE DA
CONFISSÃO
A LEI EXPRESSAMENTE ADMITE A POSSIBILIDADE DE O
RÉU RETRATAR-SE, A QUALQUER MOMENTO, NARRANDO
A VERSÃO CORRETA DOS FATOS, NA SUA VISÃO (ART.
200, CPP).
O OFENDIDO: AQUELE INDIVÍDUO QUE TEVE
DIRETAMENTE O SEU INTERESSE OU BEM JURÍDICO
VIOLADO PELA PRÁTICA DE INFRAÇÃO PENAL
CONCEITO DE DELAÇÃO
DELATAR SIGNIFICA ACUSAR, DENUNCIAR OU REVELAR.
DELAÇÃO PREMIADA E
SUAS FONTES LEGAIS
NO CÓDIGO PENAL, ENCONTRAMOS A DELAÇÃO
PREMIADA NO ART.159, § 4° (SE O CRIME É COMETIDO EM
CONCURSO, O CONCORRENTE QUE O DENUNCIAR À
AUTORIDADE A LIBERTAÇÃO DO SEQUESTRADO, TERÁ
SUA PENA REDUZIDA DE 1 (UM) A 2/3 (DOIS TERÇOS).
VÍDEO: AURY LOPES
JUNIOR
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O PROFESSOR CITA QUE COMO O CÓDIGO DE PROCESSO
PENAL É UM CÓDIGO ANTIGO, NO PERÍODO QUE FOI
CRIADO NÃO HAVIA A TAXATIVIDADE DE DETERMINADAS
PROVAS E AS SEPARA EM:
PROVA TÍPICA: É AQUELA CUJO PROCEDIMENTO
PROBATÓRIO ESTÁ PREVISTO EM LEI 
PROVA ATÍPICA: É AQUELA CUJO PROCEDIMENTO
PROBATÓRIO NÃO ESTÁ PREVISTO EM LEI 
PRESUNÇÃO DA 
INOCÊNCIA
DIREITO DE NÃO SER DECLARADO CULPADO, SALVO
APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA PENAL
CONDENATÓRIA, AO FIM DE UM PROCESSO, QUE TENHAM
SIDO OBSERVADAS TODAS AS GARANTIAS DO DEVIDO
PROCESSO LEGAL 
É UMA REGRA DE JULGAMENTO E COMO CONSEQUÊNCIA
A CARGA PROBATÓRIA FICA COM O ACUSADOR 
DEVE HAVER SUPERAÇÃO DA DÚVIDA RAZOÁVEL