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Rua XXXX, Bairro, Cidade/RJ Telefone: 0000-0000, e-mail: advogado@advogado.adv.br EXMO. SR. DR. JUÍZO DE DIREITO __ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL/MG MÉVIO, brasileiro, união estável, pedreiro, portador do documento de identidade nº:... ,expedido pelo:..., inscrito(a) no CPF sob o nº:..., residente e domiciliado na Rua: Estrada dos esquilhos Nº77, Bairro:Novo Horizonte, Belo Horizonte,MG, CEP:20.555-026, e- mail:mevio@gmail.com, por seu advogado infra assinado, com Escritório na Rua:... ,Bairro:... ,Cidade:...,UF:..., CEP:... , onde receberá intimações, com esquete na Lei 8,078/90 e demais dispositivos, e perante a V. Exa. Formular a presente: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS C/C TUTELA DE URGENCIA em face de DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA CHARITAS ENERGIA ELÉTRICA LTDA, pessoa juridica de direito privado, inscrita no CNPJ nº:..., a ser citada na pessoa do seu representante legal, situada na Rua:Estrada das Caravelas nº1.010, Bairro:Azul, Cidade:Belo Horizonte, MG, CEP:25555-000, e-mail:..., pelos fatos e fundamentos que se seguem: I - DOS FATOS Inicialmente informa a V.Exa. que a parte autora é cliente da ré, é no dia 27/09/2020 a parte ré, sem motivos, interrompeu os serviços de energia elétrica na residência do autor, muito embora todas as contas estejam pagas. Ato contínuo, no mesmo dia em questão a parter autora entrou em contato com a parte ré via telefonema e obtém protocolode reclamação de nº 202012485789, sendo informado na ocasião que a fatura referente ao mês vigente com vencimento em 05/09/2020 no valor de R$ 178,58, estava em aberto e não constava o pagamento de tal fatura no sistema. mailto:advogado@advogado.adv.br Rua XXXX, Bairro, Cidade/RJ Telefone: 0000-0000, e-mail: advogado@advogado.adv.br Mesmo após a parte autora informar que havia realizado realizado o pagamento da fatura em questão e agindo de boa fé e se propor a enviar o comprovante de pagamento via e-mail a parte ré, a parte ré aduziu a parte autora a pagar novamente a fatura para que tais serviços essenciais seja restabelecidos em sua residência. Assim, a parte autora realiza reclamação junto a Agência reguladorade energia elétrica de sua cidade sob protocolo nº 20206669878987, bem como no Procon de sua região sob protocolo nº 202077714544, ambos no mesmo dia da paralização dos serviços essenciais de sua residencia. Como se não fosse o suficiente, diante de tal situação humilhante e vexatória, a parte autora tivera todos os alimentos armazenados em sua geladeira estragados por conta da falta de energia elétrica, no valor de R$ 375,28, conforme comprovado por nota fiscal dos supermercados XYZ. Desde a exata data de hoje continua-se cessado os serviços de energia que a parte autora pagou para ter e nao lhe foi negado pela parte ré. II - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS É oportuno ainda, observarmos que ficou evidente que através de seus atos, a empresa demandada não prestou o serviço de forma adequada, sendo totalmente responsável pelos danos advendos da má prestação do serviço,nos rermos do artigo 14 do Código de Defesa Do Consumidor (Lei 8,078 de 11/09/1990), que diz: “Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. Hodiernamente, é inconteste a natureza da relação jurídico-material que se estabelece entre as partes, qual seja: relação juridica de consumo. Aplicabilidade, portanto, das disposições do código de defesa do consumidor para o caso concreto, é inevitável, senão vejamos: “Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade mailto:advogado@advogado.adv.br Rua XXXX, Bairro, Cidade/RJ Telefone: 0000-0000, e-mail: advogado@advogado.adv.br de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995) I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; Diante da situação narrada e dos documentos que acompanham a incial, não restam dúvidas acerca de dever de indenizar, pois a autora não recebeu nem um aviso de corte de seu fornesimento de energia em sua residencia, para que a parte autora podesse tormar as providências cabíves, tendo em vista que o corte de energia de sua residencia acarreta prejuízos morais e materias. Cabe salientar aqui que, de acordo com a resolução normativa nº 414, de 9/09/2010 da ANATEEL. Resolução Normativa Nº417/10: “Art. 176. A distribuidora deve restabelecer o fornecimento nos seguints prazos, contados ininterruptamente.” III – 4 (quatro) horas, para religação de urgência de unidade consumidora localizada em área urbana. O corte de energia é reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça fere a dignidade da pessoa humana, todo e qualquer dano moral ou material deve ser reparada pelas empresas que deixar de cumprir suas obrigações. “Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.” Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código. Mediante as perdas de seus alimentos que ficavam e suas geladeira cabe a parte autora sua demanda a relação ao danos materiais como a lei preve o Art. 5º, inc. X, da CF/88 junto ao Art. 6º, inc. VI, do CDC: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:.” X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das mailto:advogado@advogado.adv.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9008.htm#art7 Rua XXXX, Bairro, Cidade/RJ Telefone: 0000-0000, e-mail: advogado@advogado.adv.br pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; “Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: VI - A efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos; “ III - DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA O Código de Processo Civil autoriza o juiz conceder a tutela de urgência quando presentes a "probabilidade do direito" e o "perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo", conforme art.300 da Lei 13.105/2015. No presente caso, estão presentes os requisitos e pressupostos para a concessão da tutela requerida, existindo verossimilhança das alegações, que se vislumbra cabalmente, nesta lide, através do extrato de pagamento de todas as contas de energia, que prova não haver motivo para que esta se encontre desligada, no imóvel do Autor. E o periculum in mora, a qual está patente, pela exposição fática acima apresentada, que dão conta, notadamente, da essencialidade do serviço, o que proíbe a interrupção abrupta e injusta. Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. § 3º Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. IV – CONCLUSÃO E PEDIDOS Em face do exposto de forma cristalina, forma-se demonstrada a indiscutivel a conduta abusiva e irresponsável da parte ré. Nessas condições, e confiando na sensibilidade jurídica a experiência profissional que notabilizam V. Exa., espera a requer a parte autora, á luz da Lei e do melhor direito, o seguinte: a) Que derernube a inversão do ônus da prova em favor da parte autora, mailto:advogado@advogado.adv.br Rua XXXX, Bairro, Cidade/RJ Telefone: 0000-0000, e-mail: advogado@advogado.adv.br condorme preconiza o artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa Do Consumidor; b) A citação da demandada no endereço preambulamente declinado para comparecer á audiência de conciliação, sob pena de revelia e confissão ficta da matéria de fato e julgamento antecipado da lide; c) A observância da prioridade de tramitação processual; d) Tutela provisória de natureza antecuoada de urgência; e) Seja julgado procedente o pedido para a ré RESTITUIR a títulos de denos materiais o valor de R$ 178,58 (cento e setenta e oito reais e cinquenta e oito centavos) corrigidos e atualizados monetaríamente referente aos produtos estragados na geladeira, em favor da parte autora; f) Seja julgado procedente o pedido para indenizar a parte autora o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais) pelos danos morais a ré causou diante de todos os fatos aqui narrados. V – DAS PROVAS Pugna pela produção de todas as provas admitidas, em especial, o depoimento pessoal da parte ré, documental superveniente e testemunhal. VI – DO VALOR DA CAUSA Atribui-se a causa, para efeito de alçada o valor de R$7.178,58 (sete mil cento e setenta e oito reais e cinquenta e oito centavos). Termos em que pede deferimento. Loca, XX de XXXX de 20XX. ADVOGADO OAB/RJ nº XXXXXXX QUESTÕES OBJETIVAS 1) D 2) B 3) B 4) D 5) A mailto:advogado@advogado.adv.br Rua XXXX, Bairro, Cidade/RJ Telefone: 0000-0000, e-mail: advogado@advogado.adv.br mailto:advogado@advogado.adv.br
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