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Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com I- Nome(s) completo(s) da/o/as/os aluna/o/as/os e respectivo(s) R.A.(s) a) Adriane Iasmim Vieira Alves, R.A. 00340715; b) Camila da Silva Melo, R.A. 00337435; c) Egberto Faria Mello Pereira, R.A. 00342223; d) Marcelo Simas Gomes, R.A. 00343048; e) Marshal Gomes de Castro, R.A. 00341614; f) Natalye Fernanda dos Reis, R.A. 00221032; g) Rafael Cordeiro de Mello, R.A. 00349668. II- Semestre cursado, Período e Unidade. 3º semestre, período noturno, unidade Mooca. III- E-mail válido a) E-mail: adriane.iasmim@gmail.com b) E-mail: cmelocamargo@gmail.com c) E-mail: egbertojuh@gmail.com d) E-mail: marcelinhopalestra@gmail.com e) E-mail: marshalgomescastro@gmail.com f) E-mail: reis.natalye@gmail.com g) E-mail: rafahamello0603@gmail.com IV- A vertente escolhida para reflexão: OS EFEITOS DA CRACOLÂNDIA V- Disciplinas e nome(s) dos professores que a/o(s) cursam presencialmente Direito Civil – Teoria Geral dos Contratos e Contratos em Espécie – Profº Drº João Batista Amorim de Vilhena Nunes; Direito Civil – Teoria Geral das Obrigações – Profª Drª Ana Carla Vastag Ribeiro de Oliveira; Organização dos Poderes – Profª Drª Solange Gonçalves Dias.o Civil - Teoria Geral dos Contratos e Contratos em Espécie mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com OS EFEITOS DA CRACOLÂNDIA Adriane Iasmim Vieira Alves Natalye Fernanda dos Reis Marcelo Simas Gomes Egberto Faria Mello Pereira Camila da Silva Melo Marshal Gomes de Castro Rafael Cordeiro de Mello 1. INTRODUÇÃO Através desse artigo, iremos tratar de assuntos que são considerados complexos, como saúde pública, tratamento do Estado em relação aos dependentes químicos, entre outros fatores. Vivemos em uma sociedade que ainda possui dificuldade em entender o que realmente é a realidade de um dependente químico. Isso também se reflete as famílias do mesmos, pois não há um tratamento adequado a esses grupos. Também tratamos aqui sobre assuntos relacionados à depreciação de imóveis. Abordando esse tema, traremos soluções para a população que sofre com esse problema por não ter o aconselhamento adequado. Também falaremos da conduta do Estado em relação a isso, como é aceito a reclamação do proprietário do imóvel, e quais os meios corretos para a proteção do patrimônio público e privado. Um assunto muito importante a ser tratado, é a questão da segurança pública em nosso país e como isso tem sido “tratado” pelo Estado no que diz respeito à eficácia com a nossa população. Também falaremos sobre a dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho, um tema muito necessário para ser discutido em nossa sociedade no cenário atual. Traremos para a discussão a política da saúde, falaremos sobre o sistema único de saúde (SUS) e como esse tema é tratado atualmente. Dentre todos esses temas o nosso artigo trás a tona temas complexos mas que precisam ser discutidos. 2. A FAMILIA DO DEPENDENTE QUÍMICO Geralmente, é muito falado a respeito do lado do dependente químico que sofre com os vícios, porém é importante ser discutido também o lado da família do mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com viciado, sabemos que o dependente precisa passar por tratamentos e reabilitações de força psiquiatra para ajudar em sua reabilitação; porém durante a pesquisa realizada para a realização desse trabalho, é possível perceber nitidamente que a família do viciado também precisa de tratamento, de acompanhamento para passar por todo esse processo junto ao dependente dando forças um ao outro. Um dos depoimentos mais marcantes encontrados para a realização desse trabalho foi de uma mãe, que teve seu depoimento publicado no site Uol em forma de texto para ajudar outras famílias e gostaria de compartilhar um pouco desse relato que é tão marcante. Neusa Brotto de 47 anos vem travado uma batalha intensa no caminho da reabilitação de seu filho de 27 anos, diferente do que muitas pessoas pensam ele nunca foi um menino problemático, afirma a mãe. Porém inesperadamente após o término de sua adolescência e inicio da juventude, começou a beber e foi conhecendo as drogas pouco a pouco até se tornar completamente dependente do uso de entorpecentes. Foram ao longo dos últimos anos três internações acompanhadas de programas de reabilitação, mas a parte mais emocionante é saber que a mãe se sentiu acolhida pelo grupo de reabilitação familiar de sua cidade, onde pode se tornar mais forte para enfrentar todo esse processo. Hoje Neusa tem um blog na internet onde ajuda também outras mães e familiares que tem travado a mesma luta que ela na reabilitação de seus entes queridos, porém isso só foi possível porque ela encontrou e tem encontrado apoio quando preciso para falar do assunto com especialistas que estão ali de braços abertos para ajudar seu filho e ela também. Que assim como a história de Neusa que tem encontrado forças e ajuda para lutar, possamos também encontrar outras histórias assim, de famílias que estão vencendo juntas a luta contra o vício. 2.1. A ESTRUTURA DO TRAFICO NA CRACOLÂNDIA DE SÃO PAULO. Atualmente, São Paulo tem a maior Cracolândia do pais, resultando em um verdadeiro retrato do caos. De acordo com a investigação da Policia Civil existe uma organização criminosa que movimenta até duzentos milhões com a venda de drogas, mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com informação corroborada por um estudo da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Os relatóriosde investigação e depoimentos apontam que há uma organização criminosa vinculada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que teria organizado o chamado “fluxo” da Cracolândia, ou seja, uma estrutura de comercialização de crack e outras drogas, com ocupação de locais específicos, papéis definidos e atuação subordinada ao comando do PCC. A estrutura da organização se divide a partir dos “fluxos” os quais são estruturas presentes nos chamados “vagões”. Os “vagões” ou “feira da droga”, como também são nomeados por membros da Polícia Civil, são bancas montadas em frente à chamada “feira do rolo”, onde ocorre a venda de produtos como celulares, computadores, roupas e bicicletas, frequentemente oriundos de roubos e furtos. Há uma diferença visual entre os “vagões” e a “feira do rolo”, enquanto a “feira do rolo” ocorre a céu aberto, os “vagões” são cobertos por lonas plásticas, alguns em tendas com armação metálica, e as vezes são utilizados guarda-chuvas. Somente pessoas autorizadas pelo PCC podem vender nos chamados “vagões”. Os traficantes que estão autorizados a comercializar nas barracas são obrigados a “arrendar um espaço”, pagando uma quantia de duzentos e cinquenta reais por semana onde esse pagamento garante a ele que não será roubado ou agredido. Assim, esse traficante é obrigado a comprar a carga maior de crack do próprio “fluxo” a vinte e quatro reais o grama e revenda a droga por trinta e cinco reais. O PCC deixa a droga no começo do dia e recolhe um valor fixo no final do dia, da mesma forma funcionam os “vagões”, os quais é determinado pela facção um pagamento fixo para comercio da droga. Outro depoente ouvido pela Polícia Civil diz que: “todos os traficantes que têm prato na Cracolândia pagam para a facção”. A referência ao “prato ”deve-se ao fato de muitos traficantes usarem pratos para porcionar peças maiores de crack nas chamadas “pedras”, porções menores, destinadas ao consumo. Em sua maioria todo dinheiro direcionado ao PCC é recolhido pelos membros da facção responsáveis pelo cumprimento das determinações da organização, esses chamados de “ disciplinas”, os quais fazem uso de punições físicas e assassinatos para solucionar conflitos entre traficantes, usuários e demais participantes do fluxo. mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com Quando um traficante fica devendo valores ao “comando”, é colocado no prazo. Ser colocado no prazo, ´´e quando os disciplinas concedem um prazo para o traficante pagar o que deve, caso contrário, será sentenciado muitas vezes com morte, braço ou pernas quebradas. Os disciplinas ainda tem outras funções na facção além de receberem os valores das mensalidades, são encarregados de resolver as pendencias, realizando reuniões periódicas para tratar assuntos relacionados ao código de ética da organização no interior de locais denominados como “QG´s”, localizados na região central de São Paulo em hotéis, armazenando o estoque de drogas e até ocultação de cadáveres. Outros papeis que fazem parte da organização, são os papeis identificados na estrutura no “fluxo” são os “salveiros”, os “travessias” e os “barraqueiros”. O papel dos “salveiros” é dar a ordem para a movimentação do “fluxo”. Aos “travessias” cabe a função de transitar com celulares, dinheiro e drogas das barracas, ou durante a montagem dos “vagões”, para que os traficantes não andem com nada ilícito. Os “barraqueiros” são responsáveis por montar e desmontar as barracas dos “vagões” de acordo com a necessidade do “fluxo”. Grande movimentações de usuários na Cracolândia, se dá basicamente com ações de limpeza da prefeitura, que em geral ocorrem duas vezes por semana nas áreas onde o “fluxo” se concentra. Essas três funções mais operacionais desempenhados pelos usuários de crack cooptados pelo crime organizado, são conhecidas como “lagartos”. Portanto, medidas são necessárias para remediar o problema. De acordo com especialista em segurança pública é necessário um trabalho de longo prazo para diminuir o chamado “fluxo”, por meio da diminuição da quantidade de crack e cocaína que entra na Cracolândia mas para isso é necessária investigação, em especial que quem abastece o nomeado “fluxo” da Cracolândia. Desta forma tornando mais difícil e caro o tráfico de drogas. 2.2. POLÍTICA ASSISTENCIAL. A lei 11.343/2006 dispõe sobre a lei de drogas, e na maioria das vezes ela é vista apenas pelo aspecto criminal, mas veremos que ela também institui o Sistema Nacional de Politicas Públicas sobre Drogas – SISNAD que prevê medidas de mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, assim descrito no art. 1º dessa lei. O ponto que abordaremos aqui será referente a inserção social dos usuários através da internação não voluntária e sobre esse pilar entenderemos os pros e contra de tal medida. A discussão se tornou mais calorosa quando no mandato passado do governo de São Paulo a prefeitura pediu à justiça autorização para internação compulsória de vários usuários que viviam na Cracolândia; os que não apoiaram o pedido entenderam que a manobra do governo foi “prender” os dependentes ou se ja colocar a internação como centro de politica pública, já os apoiaram entenderam que o ato se tratava de uma parte da ‘politica” não o centro dela, mas, em que vem sendo fundamentada a internação compulsória? Na lei 10.216/01 a qual dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de doenças mentais. A lei possibilita três tipo de internação: Internação voluntária – Com consentimento do paciente Internação involuntária – Busca salvaguardar a liberdade da pessoa humana sem consentimento do paciente, mas com pedido de terceiros sendo obrigado o estabelecimento de saúde notificar o MP em até 48h. Internação compulsória – Determinação judicial, não é necessário consentimento família, mas é obrigatório laudo médico atestando a falta de capacidade de decisão do paciente. Desse modo, para os não apoiadores equiparar os doentes mentais aos dependentes químicos fere a dignidade da pessoa humana, privando-os de sua liberdade e até mesmo em momentos de crise sendo apresentado um laudo médico que não condiz com sua realidade cotidiana, sendo assim, para alguns é até inconstitucional a utilização da lei para esse fim, levando a pessoa a deixar de ser sujeito de direito para se tornar objeto de direito, perdendo sua liberdade e sujeito a vontades de terceiros. Por outro lado, a aqueles que entendem que os dependentes não estão em condições psiquiátricas para discernimento do que é bom ou ruim parasi, baseando-se no CID apresentado pelos médicos – CID F19.1 Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – Entendendo que o melhor a se fazer é ‘Isolar, mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com conhecer e tratar” trazendo assim o dependente que está a margem da sociedade para ser novamente reinserido. 2.3. POLÍTICA DE SAÚDE. O Brasil é um dos poucos países no mundo onde a assistência médica é gratuita onde toda a sua população tem acesso ao serviço sem qualquer tipo de custo. Tendo em vista ser um direito básico do cidadão brasileiro , assegurado pela constituição federal conforme art. 5º. Vivemos em um Estado Democrático de Direito e nossa Constituição Federal estabelece, em seu art. 196, que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. O art. 198 dispõe que as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um Sistema Único de Saúde - SUS. Cabe ressalvar que as ideias propostas na implementação do SUS estão longe de serem implementadas na sua integralidade, tudo isso em função da grande demanda pelo tamanho populacional brasileiro e da falta de estrutura proporcionada pelo estado, onde seus trabalhadores por sua grande maioria buscam fazer com excelência o serviço demandado e esbarram na falta de estrutura proporcionado pelo seu gestor(o estado). As dificuldades para que o Estado desempenhe bem suas atribuições devem- se a diversos fatores. De início podemos citar três desses aspectos: O primeiro diz respeito ao excessivo número de normas lançadas pelo Ministério da Saúde, que faz com que Estado e Municípios mal tenham tempo de se adaptar às normas antes que surjam novas mudanças, gerando um processo de permanentes adaptações e readaptações nas ações de saúde. O segundo refere-se à excessiva centralização dos recursos na esfera federal e à interdependência entre o cumprimento de tantas normas e o recebimento dos recursos. O terceiro envolve o despreparo da maioria dos Municípios para arcar com as responsabilidades que atualmente lhes cabem. Apesar dos muitos problemas que ainda estão por se resolver, é inegável que a já trouxe significativas mudanças para o país. No que se refere à política de saúde, mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com notamos que, embora haja atropelos, o sistema tem priorizado as ações preventivas e cresce entre os profissionais a consciência da importância do olhar atento para a realidade local. Lembremos, ainda, que o espaço aberto à participação das comunidades locais na gestão do sistema propicia, ainda que lentamente, uma mudança cultural rumo a uma sociedade civil mais ativa na construção do nosso Estado Democrático de Direito. 2.4. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E VALOR SOCIAL DO TRABALHO. No último dia 20 de março de 2023, o centro da maior cidade do País, presenciou horas de guerra entre usuários de drogas e policiais, infelizmente uma cena que se tornou mais do que comum, que mostra a ineficiência do poder público e joga na lata de lixo o artigo 1º inciso III e IV da Constituição Federal. Nunca houve por parte do poder público um trabalho minimamente eficaz para conter o avanço dos usuários de drogas espalhados pelo centro da cidade, bem como, uma politica de segurança pública, que tivesse como objetivo principal a prisão dos traficantes, fazendo com que a oferta e demanda fossem reduzidas, entretanto, o que se vê na região é um Estado mostrando toda a sua incompetência e desesperado, atirando bombas em indivíduos alucinados, muitos deles com problemas de ordem psiquiátrica e que estão há horas sobre o efeito de drogas. A dignidade do cidadão começa quando o mesmo tem a liberdade para exercer sua atividade, levando sustento para sua casa e proporcionando qualidade de vida aos seus familiares, no entanto, todos os caoses criados numa região que já foi o berço da elite paulistana no início do século XX, tem afastado comerciantes, fechado diversas lojas, bares, restaurantes, oficinas e contribuindo para o aumento do desemprego, bem como, a diminuição no recolhimento de impostos. Em apenas 3 meses, 23 comerciantes fecharam as portas na região da Santa Cecília, Júlio Cesar, comerciante com mais de 30 anos de Centro, foi obrigado deixar sua loja especializada em motos, tendo em vista, que usuários de drogas se instalaram na sua porta, fazendo com que seus clientes deixassem de frequentar o local. A pergunta que fica neste caso: onde foi parar os direitos humanos do Senhor Júlio, dos usuários de drogas e de tantos outros? mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com 2.5. SEGURANÇA PÚBLICA. Partindo do Art.144. da constituição federal de 1988, à segurança pública é um direito dos cidadãos brasileiros, nela como bem descrita, é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. No estrito cumprimento do dever legal, a prestação de serviço ostensivo da polícia militar perante à sociedade, é de extrema importância. Sobre essa estrutura, no seu sentido mais âmplo, a máquina pública é vista como malha "opressora". há uma distância entre Estado e população. Desde que foi declarada universalmente os Direitos Humanos (ONU,1948) e positivada na CF88, referência de direitos fundamentais, profissionais que atuam nesta área, trabalham de forma para que esse direito não seja violado, mas nem sempre é eficiente essa conta. Fazendo-se uma pequena análise, de um lado institucional, por outro social, ambos enfrentam problemas mútos que atravessa gerações. Problemas como falta de efetivo, reajuste salarial, acompanhamento psicológico continuo que somam na atuação militar, vale destacar também que grande parte da população brasileira vive às margens, como se observa, são de baixa renda e pouca escolaridade. Para efeito destes conjuntos de variáveis, excedendo muitas vezes o limite da legalidade polícial durantea ação. Estátisticas que comprovam esses fatos, se observa nos morros cariocas (RJ), também nas atuações da cracolândia (SP), tema do presente trabalho. Ressalvo, com modelos de grandes potências globais e mais investimentos, poderíamos obter eficácia na somatória de ações por parte institucional face ao Estado. Falar em condições acessíveis e transparentes para todos, é manter a isonomia perante à sociedade. 2.6. DEPRECIAÇÃO DOS IMÓVEIS. A depreciação dos imóveis refere- se à queda no valor de propriedades imobiliárias ao longo do tempo, devido a fatores como desgaste, obsolescência, mudanças no mercado imobiliário e depreciação do bairro. Isso pode ter mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com consequências financeiras para os proprietários, e pode afetar o desenvolvimento econômico e urbano de uma área. No entanto, a depreciação dos imóveis pode ser exacerbada por fatores externos, como desastres naturais, crises econômicas ou instabilidade política. Nesses casos, os governos podem implementar políticas de ajuda para minimizar os impactos financeiros e ajudar os proprietários a se recuperar. É importante lembrar que a depreciação dos imóveis não afeta apenas os proprietários individuais, mas também pode ter consequências sociais e econômicas mais amplas, como o declínio da qualidade de vida em uma comunidade, a diminuição dos impostos sobre a propriedade e a perda de investimentos. Por isso, é importante buscar soluções que considerem tanto os interesses individuais quanto os coletivos. A falta de investimento em manutenção e reparos leva a uma maior depreciação, o que por sua vez leva a uma diminuição do valor de mercado da propriedade e menor disponibilidade de crédito. Isso pode afetar desproporcionalmente as comunidades de baixa renda e minorias étnicas, que muitas vezes enfrentam mais dificuldades para acessar o crédito e os recursos financeiros necessários para manter suas propriedades. Portanto, é importante que os governos e as comunidades trabalhem juntos para encontrar soluções que promovam a estabilidade e a valorização dos imóveis, especialmente em áreas de baixa renda e em risco de depreciação. Isso pode incluir a criação de programas de financiamento acessíveis, incentivos fiscais para investimentos em propriedades, políticas de planejamento urbano que visem revitalizar áreas degradadas e o envolvimento das comunidades locais em processos de tomada de decisão. Em resumo, a depreciação dos imóveis é um problema complexo que pode ter consequências financeiras, sociais e ambientais significativas. Para enfrentá-lo, é importante adotar uma abordagem abrangente e integrada que leve em consideração tanto os interesses individuais quanto os coletivos, incluindo a implementação de políticas governamentais, a promoção da sustentabilidade ambiental, o acesso a informações e recursos, e o envolvimento das comunidades locais. Por fim, é importante lembrar que a depreciação dos imóveis pode estar ligada a fatores estruturais mais amplos, como desigualdades socioeconômicas, crises mailto:adriane.iasmim@gmail.com mailto:cmelocamargo@gmail.com mailto:egbertojuh@gmail.com mailto:marcelinhopalestra@gmail.com mailto:marshalgomescastro@gmail.com mailto:rafahamello0603@gmail.com mailto:reis.natalye@gmail.com Graduandos(as) do 3 ° Semestre Período Noturno do Curso de Direito do Centro Universitário das Américas. RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com econômicas, falta de investimento em infraestrutura urbana e discriminação racial e de gênero. Portanto, abordar efetivamente a depreciação dos imóveis requer uma abordagem mais ampla e holística que leve em consideração esses fatores estruturais e busque promover a equidade e a justiça social em todas as suas dimensões. 3. CONCLUSÃO Nosso artigo indicou temas de extrema importância, assuntos delicados que fazem parte da realidade da nossa sociedade mas que são invisíveis aos olhos de muitos. Esperamos que ao ler esse artigo possa ser esclarecido a cada leitor a realidade de nossa população e como cobrar de nosso Estado o cuidado necessário para com todas as classes. Sabemos que o trabalho de conscientização não é fácil, pode ser demorado mas é necessário estar atento ao que acontece ao nosso redor para cobrar nossos direitos como parte da população. REFERÊNCIAS BARROS, Ciro. Como o tráfico funciona e se estruturou na Cracolândia de São Paulo? Brasil de Fato, São Paulo, 21 jun. 2022. Disponível em: < https://www.brasildefato.com.br/2022/06/21/como-o-trafico- funciona-e-se-estruturou-na-cracolandia-de-sao-paulo >. Acesso em: 7 abr. 2023. BARROS, Ciro. Como o tráfico funciona e se estruturou na Cracolândia de São Paulo? Brasil de Fato, São Paulo, 21 jun. 2022. Disponível em: < https://www.brasildefato.com.br/2022/06/21/como-o-trafico- funciona-e-se-estruturou-na-cracolandia-de-sao-paulo >. Acesso em: 7 abr. 2023. BRANDALISE, Camila. "Vi a droga desmanchar meu filho", diz mãe que criou um blog sobre vício. Universa, UOL, 18 jan. 2019. Disponível em: < https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/01/18/mae-de-dependente-quimico.amp.htm >. Acesso em: 06 abr. 2023. COELHO, Isabel; OLIVEIRA, Maria Helena Barros de. Internação compulsória e crack: um desserviço à saúde pública. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 38, n. 101, p. 223-234, abr./jun. 2014. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/sdeb/a/rpggZzTqr6CPQDZ5PmBcP4f/?lang=pt# >. Acesso em 01 abr. 2023. 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RA n° 00340715; R.A. 00337435; R.A. 00342223; R.A. 00343048; R.A. 00341614; R.A. 00221032; R.A. 00349668. E-mail: adriane.iasmim@gmail.com; cmelocamargo@gmail.com; egbertojuh@gmail.com; marcelinhopalestra@gmail.com; marshalgomescastro@gmail.com; rafahamello0603@gmail.com; reis.natalye@gmail.com FRANÇA, Andrea de. Lei de direitos humanos e segurança pública: o papel constitucional do estado na aplicação dos direitos fundamentais aos agentes da segurança pública. Núcleo do Conhecimento, v. 5, n. 8, p. 1-12, 2019. Disponível em: < https://www.nucleodoconhecimento.com.br/lei/direitos- fundamentais >. Acesso em: 10 abr. 2023. MORAES JR., Martim de. Segurança pública, direitos humanos e polícia. [Vídeo]. Leandro Cordioli, 2021. 1 vídeo (1h 39min 18s). Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Pj4298aeaMM&ab_channel=LeandroCordioli >. Acesso em: 03 abr. 2023. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração Universal dos Direitos Humanos. 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