Intolerancia a Lactose 2

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INSTITUTO TOCANTINENSE ÂNTONIO CARLOS- ITPAC 
FACULDADE ITPAC CRUZEIRO DO SUL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
 
 
 
 
 
 
HANNA LIS NOGEUIRA PEQUENO 
 
 
 
 
 
 
INTOLERÂNCIA À LACTOSE 
 
 
 
 
 
CRUZERIO DO SUL- AC 
2023 
1. Qual o motivo da diarréia que ocorre nos pacientes portadores de Intolerância 
à Lactose após o consumo de derivados do leite? 
No caso de intolerância alimentar, a presença de lactose no intestino pode 
aumentar o líquido no lúmen intestinal devido aos efeitos osmóticos do dissacarídeo, 
levando à diarreia. 
2. Qual o motivo desta intolerância? 
A lactose ingerida dos alimentos é convertida em glicose e galactose por 
uma enzima chamada lactase. A hidrólise da lactose depende de enzimas produzidas 
pelos enterócitos. A galactase é então sintetizada no fígado e convertida em glicose, 
que o corpo usa como fonte de energia. Se a lactase estiver ausente ou insuficiente, 
a lactose não será absorvida. A lactose se acumula no intestino até sofrer a ação de 
bactérias da flora intestinal, onde são produzidos propionato, acetato e butirato. Como 
a lactose não é absorvida pelo organismo como energia, ela é recuperada pela 
absorção de ácidos graxos por bactérias presentes na mucosa do intestino grosso. 
Após ser absorvido no intestino, o gás é exalado pelos pulmões. 
3. Existe algum exame capaz e fazer o diagnóstico deste problema? 
Sim. Métodos que avaliam o nitrogênio respiratório podem ser usados para 
diagnosticar alterações da lactase. Este teste de respiração usa a medição de 
hidrogênio na respiração para diagnosticar a intolerância à lactose e é o padrão ouro 
para o diagnóstico. Contudo, outros métodos podem ser utilizados como, exames de 
fezes, exame de sangue e biópsia do intestino. 
 
REFERÊNCIAS 
 
DE ALMEIDA BARBOSA, Nathalia Emanuelle et al. Intolerância a lactose: revisão 
sistemática. Pará Research Medical Journal, v. 4, p. 0-0, 2020. 
BRANCO, Maiara de Souza Castelo et al. Classificação da intolerância à lactose: uma 
visão geral sobre causas e tratamentos. Revista de Ciências Médicas, v. 26, n. 3, p. 
117-125, 2017.