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231GGR0636A_ Unidade 4

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22/05/2023, 12:36 Design do Mobiliário
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DESIGN	DO	MOBILIÁRIO
UNIDADE 4 – SUSTENTABILIDADE
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Introdução
Sabemos que o Design de Mobiliário é um campo de amplo crescimento no paı́s. No entanto, algumas
vertentes baseadas em conceitos sustentáveis vêm se destacando muito em função da atual crise e crescente
escassez dos recursos naturais, fonte de uma das principais matérias-primas da área em questão. Neste
sentido surgem alguns questionamentos: Você sabe qual o papel do designer na sustentabilidade do planeta?
Neste sentido, como o próprio consumidor pode colaborar para o processo sustentável do planeta? Como os
problemas ambientais atingem o setor do design?
Já sabemos que não basta apenas substituir a matéria-prima por outra de natureza arti�icial, pois devemos
pensar no ciclo da cadeia sustentável no âmbito da produção, e�iciência energética, produção de resı́duos e
ainda descarte do produto. A sustentabilidade é uma das discussões mais importantes da nossa época,
responsável por movimentos de conscientização de ações efetivas, numa busca que provavelmente se
estenderá por muitos anos. As discussões e pesquisa na área vem crescendo e novas alternativas para a
produção do design vem se apresentando. 
Além da sustentabilidade também veremos como os produtos podem ser testados pelos usuários antes de
serem inseridos no mercado.
Os pro�issionais do design que simplesmente ignoram o uso de recursos naturais e o ciclo de vida do produto
não devem servir de exemplo para a humanidade. Os designers devem ser conscientes do planeta que temos.
Sempre é possı́vel conciliar projetos e meio ambiente.
Vamos estudar esse conteúdo a partir de agora, acompanhe! 
4.1 Design e sustentabilidade
A sustentabilidade é o assunto da nossa época. Vivemos numa fase onde todas as formas de criação, produção
e descarte são questionadas, pois o planeta vem aos poucos mostrando as consequências de anos de violação
das leis da natureza.
Grandes problemas, tais como a destruição de reservas naturais, aquecimento global ou grandes questões
sociais nos mostram o quanto a humanidade está fragilizada frente a estes fatos. A crescente necessidade de
preservação ambiental tem levado ao uso de tecnologias que utilizam os recursos naturais de maneira mais
econômica e menos destruidora, ao tempo em que, buscam-se soluções para a diminuição, ou mesmo
eliminação de resı́duos industriais.
A sustentabilidade é uma das discussões mais importantes da nossa época, responsável por movimentos de
conscientização de ações efetivas, numa busca que provavelmente se estenderá por muitos anos.
Teixeira (2007) a�irma que a ênfase na produção de produtos ecologicamente corretos e sustentáveis vem
crescendo, assim como, novas abordagens teóricas surgem para fundamentar essas tendências. Entre elas se
destaca a Ecologia Industrial, cujos conceitos explicam a importância da aplicação de materiais e produtos
ecológicos como meio de prevenção da poluição.
O Eco Design é uma ferramenta utilizada pela Ecologia Industrial para operacionalizar as matérias primas,
com as quais são construı́dos os produtos e demais bens de consumo no ciclo fechado de material.
Teixeira (2005) a�irma que o Eco Design, conhecido também como DfE (Design	 for	Environment	ou Projeto
para o Ambiente), é uma especialização do design que leva em consideração requisitos ambientais em todo
ciclo de vida dos produtos, além dos requisitos tradicionais como os requisitos ergonômicos, por exemplo.
Assim, o projeto orientado ao ambiente deve permitir produtos que devem poluir menos, usar menos
recursos naturais, menos energia, e ainda devem ser de fácil aquisição, buscando respeitar culturas locais.
Tais produtos devem manter estas caracterı́sticas em todo seu ciclo de vida, desde o momento em que é
obtida a matéria prima de fabricação até seu descarte �inal.
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Mendes (2011) a�irma que o termo sustentabilidade é relativamente recente, sendo uma, dentre muitas
vertentes da educação ambiental.
A sua origem relaciona-se à biodiversidade, subsumindo um equilı́brio e uma interdependência
profunda - o equilı́brio ecológico - que sempre existiu na natureza, anteriormente às intervenções
humanas com alto impacto ambiental. Avanços tecnológicos, econômicos e estilos de vida
consumistas acabaram degradando drasticamente o meio ambiente nas últimas décadas. Modelos
produtivos vigentes, especialmente de grandes empresas, passaram a ser questionados,
provocando, assim, movimentos para discutir alternativas de redução dos impactos negativos ao
meio ambiente. (MENDES, 2011, p. 71.)
Viemos, ao longo de muitos séculos, extraindo recursos naturais, adequando às nossas necessidades e
descartando tudo de forma absurda e sem nenhum controle, o que hoje acarreta em um grande problema de
ordem mundial. 
Um dos principais responsáveis, portanto, pela degradação ambiental vem do modelo produção e consumo já
que se base na ideia de que o meio ambiente é um fornecedor ilimitado de energia e matéria-prima
abundantes, assim como um receptor também, por ocasião do descarte dos resı́duos, conforme apresenta o
esquema.
Figura 1 - Vários são os elementos inseridos dentro da cadeia da sustentabilidade.
Fonte: Trueffelpix, Shutterstock, 2019.
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Através deste modelo que interpreta que a geração de resı́duos é inevitável ao processo produtivo e ao
consumo, a solução encontrada passa a ser a redução da poluição gerada na produção. 
Buscando remediar os prejuı́zos ambientais do atual sistema produtivo, tais tecnologias não são e�icientes já
que agem após a geração de resı́duos, acarretando enormes gastos �inanceiros e pouco e�icientes. Atualmente
já não existem mais �lorestas nativas para retirar matéria-prima como no passado e o local de descarte, que
antes era remoto e que estava contaminado, passou a estar ao alcance das vistas, pois vem crescendo
desordenadamente. 
Figura 2 - Ciclo de recursos in�indáveis do planeta + produção de resı́duos acarretando o comprometimento
da cadeia sustentável.
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
VOCÊ SABIA?
O papel é um dos produtos mais sustentáveis que existe, de acordo com a Two
Sides, uma organização sem �ins lucrativos que reúne representantes de
comunicação impressa. A indústria de papel possui cerca de 30 sistemas de
certi�icações respeitados, que garantem que o papel que você utiliza veio de uma
fonte sustentável. Ficou curioso? Leia mais em <http://sintrapel-
limeira.org.br/index.php/sete-fatos-e-curiosidades-sobre-a-sustentabilidade-do-
papel/ (http://sintrapel-limeira.org.br/index.php/sete-fatos-e-curiosidades-
sobre-a-sustentabilidade-do-papel/)>.
http://sintrapel-limeira.org.br/index.php/sete-fatos-e-curiosidades-sobre-a-sustentabilidade-do-papel/
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A exploração madeireira, por exemplo, que ocorreu desde a descoberta do Brasil no século XVI foi
devastadora. Inúmeros espécies da mata Atlântica foram comprometidas naquela ocasião, começando então a
supressão de uma das maiores �lorestas brasileiras. O pensamento era o mesmo retratado por Sachs (2009),
que a natureza era a despensa de onde se tiraria, sem parcimônia, o máximo possı́vel. Com o passar dos anos
e a continuidade da extração, esse recurso natural apresentou inúmeras outras utilidades, seja na produção
energética, na habitação, fomentando cada vez mais a exploração. 
No Designdo Mobiliário o uso de recurso naturais, amplamente utilizado, também sofre com os impactos
ambientais. Zenid (2009) aponta como exemplo o uso da madeira sem nenhuma certi�icação na construção
civil leve interna decorativa com peças de madeira serrada e bene�iciada, como forros, painéis, lambris e
guarnições. Segundo Burdek (2010), no começo dos anos 70, o crescimento continuado e exponencial das
nações industrializadas teria perdido sua base, principalmente em função do rápido esgotamento das
matérias-primas, do aumento da taxa populacional, assim como com a crescente e gradativa degradação do
meio ambiente. Todos estes aspectos contribuı́ram para a desestabilização e a quebra da sociedade industrial,
in�luenciando diretamente no design, que estabeleceu as primeiras exigências de caráter ambiental que, por
sua vez, permaneceram por muito tempo desapercebidas.
Mendes (2011) também ressalta sobre a importância da década de 70 no consumismo e industrialização, que
as crı́ticas à sociedade de consumo, ao consumismo e as polı́ticas de contestação e resgate da autonomia do
“terceiro mundo”, a partir dos anos 1970, contaminaram também o campo do design, dando origem a
movimentos que questionaram o projeto desenvolvimentista, o funcionalismo, o racionalismo e o processo
industrial em massa, que não previa as consequências futuras e os impactos ambientais da produção e
descarte massi�icados.
Neste cenário de industrialização e modernização, o campo de atuação do designer se fortaleceu e junto com
as demandas capitalistas, inicia-se um perı́odo de criação de artefatos e formas de produção que facilitaram o
acesso a bens materiais e ao consumo, no entanto, valorizando o efêmero, o transitório e uma cultura do
VOCÊ QUER LER?
Em 1972 uma publicação emblemática do design foi o livro de Victor Papaneck1, o
primeiro autor a difundir a ideia do ecodesign. O livro apresenta as consequências na
natureza diante de impactos da poluição ambiental. Nas palavras do autor “o único
aspecto importante do design é como ele se relaciona com as pessoas”. Um livro
atemporal e que apresenta os problemas que podemos vivenciar. Quer saber mais
sobre o tema e o livro? Acesse <http://www.coletivoverde.com.br/design-para-o-
mundo-real/ (http://www.coletivoverde.com.br/design-para-o-mundo-real/)>.
http://www.coletivoverde.com.br/design-para-o-mundo-real/
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descarte. Os produtos eram produzidos para serem rapidamente descartados. Esta situação, obviamente, teve
e está tendo seus impactos ambientais visı́veis nos dias de hoje com mares, rios e despejos de produtos
contaminados. 
Fica notável que o processo de escolha na matéria-prima para a fabricação está ente as etapas mais
importantes, já que deveriam ser eco e�icientes em todo o ciclo de vida de um produto. 
As matérias-primas podem ser eco e�icientes se reincorporados aos processos industriais ou retornando as
fontes naturais por ocasião do seu descarte. Desta forma é possı́vel implementar o que é conhecido como
conceito da circulação de recursos e do ciclo de vida. 
Teixeira (2005) a�irma que os materiais podem ser classi�icados tanto quanto a disponibilidade na natureza
quanto à possibilidade de sua reintegração destes materiais nos processos produtivos e nos processos
naturais. 
No que diz respeito ao Design do Mobiliário, a relação entre sustentabilidade x processos produtivos, se deu
principalmente pelas possibilidades e limites de extração de matéria-prima do meio ambiente e da emissão de
substâncias no meio ambiente e os consequentes efeitos poluentes durante a produção e descarte tanto do
produto em si quanto dos resı́duos da sua produção. 
Figura 3 - Cada tipologia de materiais existentes no meio ambiente possui seu caráter sustentável.
Fonte: TEIXEIRA, 2005, p. 6.
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Mendes (2011) a�irma que existem algumas etapas do ciclo de vida de móveis relacionados a (clique para
ler):
Aquisição
de
matéria-
prima
O projeto de móveis observa um sistema de identi�icação da procedência da matéria-
prima e dos processos de obtenção que atendam a processos de certi�icação
ambiental. Designers desempenham papel importante com relação a este item,
exigindo e estimulando a prática das certi�icações, a utilização de materiais
recicláveis, retornáveis ou renováveis, preferencialmente oriundos de produção local
e transmitindo essas informações aos consumidores �inais.
Transform
ação	do
material
Gastar menos energia e gerar menos resı́duos (preferencialmente próximos de zero)
ambientais na transformação da matéria-prima.
Fabricaçã
o	do
móvel
Projetar soluções para a melhor utilização de materiais, processos produtivos,
recursos hı́dricos e energéticos. O uso de materiais eco compatı́veis, a redução de
perdas de material, a utilização e reaproveitamento dos resı́duos, assim como, as
substâncias usadas no processo, devem ser pesquisadas para, se necessário, buscar
outras menos nocivas.
Logística
Redução de impactos causados durante a distribuição, como a exemplo do gasto de
combustı́vel e a poluição atmosférica pelo transporte em longas distâncias. Buscar
consumidores próximos à produção e móveis que simpli�iquem a embalagem e a
estocagem podem diminuir os efeitos negativos do transporte.
Uso
Considerar implicações de consumo e danos provocados ao meio ambiente e à saúde
de usuários durante o uso. Pós-uso – prever atualização, reparos dos artefatos e, no
caso de descarte, facilitar a desmontagem, coleta e reciclagem dos produtos e
componentes utilizados. Se houver necessidade de descarte de algum componente
em aterros sanitários, minimizar os efeitos contaminantes do solo e lençóis d’água. 
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Silva (2017) propõe alguns critérios a serem considerados para se con�igurar um design sustentável dentre os
quais se destacam:
reduzir a utilização de recursos naturais e de energia; 
usar materiais não esgotáveis;
usar materiais não prejudiciais (danosos e perigosos);
usar materiais reciclados, recicláveis e renováveis;
usar um só material;
codificar os materiais para facilitar a sua identificação;
escolher técnicas de produção alternativas; 
diminuir os processos produtivos;
gerar menos resíduos;
reduzir a variabilidade dos produtos; 
reduzir o consumo de energia;
utilizar tecnologias apropriadas e limpas; 
assegurar a estrutura modular do produto; 
aumentar a confiabilidade e durabilidade; 
eliminar embalagens ou projetar embalagens recicláveis ou
reutilizáveis; 
tornar a manutenção e reparos mais fáceis.
VAMOS PRATICAR?
No quadro apresentado acima conhecemos os principais materiais existe
meio ambiente e seu grau de sustentabilidade. Agora, na sua casa, f
levantamento rápido, em cada cômodo, do tipo de material mais enc
(inclua mobiliário, materiais de acabamentos, objetos de decoração) e
compare e classi�ique os ambientes quanto a quantidade de m
sustentáveis existentes. 
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Pensar em design sustentável é, apesar de controverso e na contramaré do capitalismo, promover a
desmaterialização do consumo e mudanças em cenários de vida, re�letindo sobre as relações
sujeito/artefato/cultura/história e ética na busca de melhorias em �luxos da cadeia produtiva existente.
E� possı́vel propor também o redesign de produtos na busca de materiais e processos eco e�icientes, pela
análise do ciclo de vida dos produtos (matéria-prima, produção, distribuição, uso e descarte). Neste sentido
Vezzoli (2007) propõe que seria a transição do centramento do design para o Ciclo de Vida ou Eco Design para
o design de sistemas ecoe�icientes. A proposta do Design de Sistemas para a sustentabilidade pode
contemplar tanto o design de produtos quanto de serviços voltados ao cuidado com o meio ambiente e,
principalmente, o design para a coesão e igualdade social. 
O design sustentável ainda se refere à visão do mercado e sua viabilidade enquanto empreendimento, e
também ao ambiente, e sua conservação como repositório de recursos.
Trata-se de uma ação pautada na reutilização de substâncias nocivas ao meio ambiente, gerando perspectivas
importantes de discussão sobre o futuro do planeta.
VOCÊ QUER VER?
O documentário TERRA	 -	 O	 Filme, produzido por Yann Arthus-Bertrand e Michael
Pitiot, Hope Production, apresenta nosso planeta visualmente deslumbrante e sua rica
diversidade. E� considerado por crıt́icos da área um tributo à raça humana, que mostra
claramente que ainda somos capazes de mudar o nosso futuro apenas olhando de
forma diferente para a vida. 
Assista o documentário completo no link <https://www.youtube.com/watch?v=31P-
XBa48K8 (https://www.youtube.com/watch?v=31P-XBa48K8)>.
4.2 Orçamento e Prototipagem
E� muito comum a crença de que o design é uma área apenas para as classes abastadas e que só pode ser
utilizado por grandes empresas e desenvolvido para grandes marcas, em função do glamour que existe em
torno da atividade, ou até pela falta de informação a respeito. Pensa-se que investir design implica
necessariamente em altos custos �inanceiros. 
Löbach (2000) ressalta que todo processo de design é tanto um processo criativo como um processo de
solução de problemas, concretizado em um projeto industrial que incorpora caracterı́sticas que possam
satisfazer as necessidades humanas, podendo ser desenvolvido de forma complexa, dependendo da amplitude
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do problema.
No entanto, é importante ressaltar que a gestão do design apresenta uma visão integrada dos potenciais do
design direcionados para os objetivos estratégicos de caráter corporativos.
Neste contexto, Gorb (1990) a considera como o emprego efetivo dos recursos de design disponı́veis numa
organização de acordo com os seus objetivos estratégicos.
E� fundamental considerarmos a importância da gestão do design como uma área que integra aspectos da
comunicação corporativa com o objetivo de reforçar a marca e a identidade de uma empresa, assim como no
desenvolvimento da imagem e da personalidade da mesma.
Entretanto é importante ressaltar que nos dias de hoje, os impactos revolucionários que as organizações vêm
enfrentando conduzem-nas a buscar melhores resultados nos mercados em que atuam. E� justamente nisso que
o design se insere como planejamento estratégico, incluindo projeto, produção, gestão da produção e
orçamento. 
Um sistema de orçamento nada mais é que uma combinação de �luxo de informação, processos e
procedimentos administrativos que são parte integral do planejamento de uma empresa. 
E� válido a�irmar que a importância dos produtos fı́sicos não está apenas em sua posse, mas também nos
serviços oferecidos por eles. E� muito comum pensarmos apenas no produto e na excelência no seu
acabamento e esquecermos dos serviços que o circundam que incluem entregas, valores �inais, prazos etc. 
Numa sociedade contemporânea baseada na informação rápida, empresas com melhores sistemas de
informações e feedback obtêm uma vantagem competitiva já que podem escolher melhor seu mercado,
disponibilizar melhores ofertas e, assim, executar melhor seu planejamento de marketing. A in�luência e a
CASO
As peças de design de Bruno Jahara têm como ênfase as questões sustentáveis tanto
na concepção, escolha de matérias-primas quanto na fase da produção. O designer
carioca morou muito anos na Europa e hoje mora em São Paulo, onde está a sede de
seu Jahara Studio. Seus produtos se caracterizam principalmente pela reciclagem de
material industrial. A linha de luminárias e vasos ‘batucada’, por exemplo, foi
inspirada em instrumentos de percussão e é feita de alumıńio reciclado. As peças
tiveram um processo de acabamento sustentável, pintadas por meio de uma técnica
de coloração que dispensa substâncias tóxicas. Esta coleção foi lançada em 2010 no
Brasil e foi desenhada com o objetivo de chamar a atenção para a questão da
reciclagem, já que o nosso paıś é um dos que mais recicla alumıńio no mundo, e
também com o intuito social de valorizar o trabalho dos catadores. O designer procura
utilizar em seus trabalhos, diferentes materiais como alumıńio, madeira, latão,
porcelana, vidro, plástico e papel compõem as peças expostas. A mistura, segundo
Jahara, representa a forte in�luência que a cultura brasileira exerce sobre ele. 
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importância da inserção do design, que incluem liderança e gestão, no delineamento das estratégias
empresariais, é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da indústria criativa no nosso paı́s.
Portanto cabe ao designer a gestão do seu produto, incluindo todo o processo de produção e orçamento para
que possa gerar estratégias competitivas de mercado.
Hamel e Prahalad (1995) a�irmam que a face da liderança do design visa proporcionar uma visão de futuro
que a empresa deseja atingir. As empresas com uma postura de vanguarda sempre buscam se posicionar à
frente de suas concorrentes visualizando o futuro antes mesmo que elas sejam capazes de desenvolvê-lo.
Bonsiepe (1984) a�irma que a metodologia de gestão não tem �inalidade em si mesma, é só uma ajuda no
processo projetual, fornecendo uma orientação no procedimento do processo e técnicas e métodos que podem
ser usados em certas etapas. Desta forma, o autor menciona que o designer é o ator que controla e decide a
melhor alternativa a ser investida.
4.3 Prototipagem
A prototipagem é um recurso utilizado no design estritamente vinculado a con�iabilidade do produto, pois
garante uma con�iabilidade dos recursos reais do produto em relação a sua qualidade, ou seja, do conjunto de
caracterı́sticas que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades do cliente.
O enfoque no processo construtivo da fase de prototipagem é conhecido no design. Diversos recursos
metodológicos utilizam modelos tridimensionais para separar as percepções subjetivas das informações
objetivas. Os objetivos da elaboração de protótipos são permitir que as ideias sejam demonstradas e
comunicadas, para que se haja um melhor entendimento e permitir que elas sejam materializadas, a �im de
avaliar sua viabilidade de construção e funcionamento. Incialmente é possı́vel realizar os testes com os
próprios designers e posteriormente serão efetuados os testes com usuários reais. 
O processo de prototipagem ocorre em ciclos, cada qual com a construção de protótipos com �inalidades
diferentes, conforme se avança no desenvolvimento do projeto e na convergência das ideias.
Mas o que é o protótipo? Segundo essa conceituação, protótipo trata de um modelo em geral construı́do em
escala 1:1, ou seja, no tamanho real, no material indicado no projeto, mas fabricado artesanalmente, com o
objetivo de fazer a avaliação �inal da aplicação dos conhecimentos em situações de uso previstas no inı́cio do
projeto. Desta forma, é possı́vel veri�icar possı́veis falhas na manipulação do produto. 
Existe ainda o chamado mock	up que também é um protótipo mais rápido de ser feito, pois não precisa ser
elaborado com o mesmo material indicado pelo projeto. Um mock	 up de uma cadeira pode ser feito em
papelão por exemplo. 
Nas imagens é possı́vel veri�icar duas fases importantes de testes na indústria automobilı́stica no que se
refere ao uso de mock	ups. Na primeira, os designers elaboraram um mock	up menor e conseguem avaliar
inicialmente as questões projetuais maisprimordiais. 
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Na segunda imagem o mock	up já está numa escala maior o que permite análises mais avançadas. Além disso,
nesta fase já vem com a alterações observadas no primeiro mock	up. Trata-se, portanto, de um processo de
validação em várias etapas. 
O inconveniente em relação ao protótipo está em seu custo alto e tempo longo de construção, enquanto um
mock	up pode ser construı́do rapidamente e a custo baixo. 
Figura 4 - Exemplo de um mock up de um carro na fase 1. Desta forma, mesmo numa escala reduzida, já é
possı́vel analisar aspectos de ergonomia e design no produto.
Fonte: Gorodenkoff, Shutterstock, 2019.
Figura 5 - Na segunda fase o mock up do carro já é desenvolvido numa escala maior onde é possı́vel analisar
aspectos mais especı́�icos do design.
Fonte: Gorodenkoff, Shutterstock, 2019.
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Protótipos de baixa �idelidade podem ser uma maneira valiosa de descobrir problemas nos
produtos que estão por vir, especialmente no princı́pio do processo de design, quando ainda
existem muitas questões e não é prudente dedicar muito tempo em um único problema. (SADE,
1998, p. 33.)
Existem também os modelos digitais ou simulações digitais que também auxiliam na visualização do produto
porem impedem que testes com usuários reais possam ocorrer.
Independente do modelo a ser utilizado, mock	 up ou protótipo, os testes veri�icam questões de caráter de
resistência dos materiais, antropometria, segurança, conforto e aspectos ergonômicos em geral. Para Chua et
al (1999) a prototipagem virtual refere-se à análise e simulação realizadas totalmente em modelos
computacionais, tal qual é feito em modelos fı́sicos. Assim, um modelo virtual tem a total capacidade de
substituir um protótipo fı́sico no desenvolvimento de testes e análise.
Segundo Baxter (2006), o objetivo do projeto conceitual, além de satisfazer as exigências do consumidor, é
diferenciar o novo produto de outros já existentes. Depois de de�inido seu conceito, os processos de
modelagem tridimensional e fabricação digital agilizam e aperfeiçoam seu desenvolvimento.
Segundo Chua et al (2010), existem três aspectos principais em um protótipo (clique para ler): 
grau de aproximação: variante de representação
grosseira a réplica exata;
forma: virtual ou fıśica;
implementação: produto ou sistema por
completo ou subcomponentes.
Os protótipos fı́sicos podem ser elaborados com diferentes técnicas de manufatura, não existindo um método
correto para o desenvolvimento do modelo. A forma de elaboração deverá estar em conformidade com o tipo
de projeto, materiais utilizados e objeto a ser manufaturado. 
Enquanto alguns protótipos mais básicos podem ser construı́dos com ferramentas e materiais básicos como
papel, tesoura e cola, outros requerem a aplicação de técnicas mais avançadas de conformação 
Wheelwright e Clark (1992) listaram quatro boas práticas que devem ser aplicadas ao planejamento da
prototipagem, independentemente do tipo (clique para ler): 
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Protótipos de baixo custo
O processo de prototipagem deve ser iniciado com a criação de
modelos mais simples e de baixo custo e então evolui-se para a
confecção de modelos mais realistas e custosos.
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“Complementares a isso, as técnicas de modelagem e prototipagem digital também auxiliam a reduzir o tempo
de lançamento de um produto por meio de simulações e correções rápidas no projeto” (ESPINOZA; SCHAFFER,
2004, p. 13.). Estes fatores são determinantes para o sucesso do produto, considerando que os custos com
correções no desenvolvimento do projeto aumentam signi�icativamente na medida em que as etapas do
projeto avançam.
Dentre os benefı́cios da prototipagem podemos utilizar a usabilidade. A usabilidade é o conceito utilizado
para descrever a qualidade da interação de uma interface diante de seus usuários. A interface de um sistema é
o meio pelo qual o diálogo entre o programa e o ser humano é estabelecido. Itiro (2005) a�irma que a
usabilidade implica que o sistema deve oferecer sua funcionalidade de tal maneira que o usuário seja capaz de
controlá-lo e utilizá-lo sem constrangimentos demasiados sobre suas capacidades e habilidades. Problemas
de usabilidade ocorrem quando um usuário ou grupo de usuários encontra di�iculdades para realizar uma
tarefa. 
Qualidade do processo
Tempo e sequenciamento
Geração de conhecimento
Muitas vezes se cometem erros durante o processo de prototipagem,
pela má interpretação dos desenhos, escolha inapropriada dos
materiais ou falhas no emprego das técnicas de manufatura.
Não se deve sobrepor ciclos de prototipagens, de modo que não se
perca a rastreabilidade do estado atual do projeto.
Documentar e entender os casos de fracasso e sucesso em cada um
dos ciclos de prototipagem ajuda construir um corpo de
conhecimento útil para os ciclos seguintes. 
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A qualidade e a con�iguração de modelos dependem do tipo de teste que se pretende realizar. Na medida em
que o projeto se aproxima das fases �inais, aumenta o grau de importância do ambiente no processo de testes,
que, por sua vez, acelera o desenvolvimento do produto reduzindo custos. 
As principais vantagens dos testes com protótipos são:
indicar reações durante o uso dos usuários potenciais;
mostrar problemas e falhas no sistema de funcionamento do
produto;
fornecer ideias de projetos através de sugestões dos usuários.
Os testes dos modelos nada mais são que simulações das atividades requeridas e devem ser �ilmadas ou
fotografadas. Os testes visam veri�icar o quanto as soluções propostas a partir dos requisitos atendem às
necessidades dos usuários. Os resultados poderão ser qualitativos ou quantitativos. Podem ser feitos de
forma direta ou indireta, dependendo do objetivo de cada produto. Nos testes diretos os usuários podem ser
observados em seu local de trabalho, anotando seu comportamento como sequência de ações utilizadas no
protótipo. Já nos testes indiretos, são feitos usos de diferentes câmeras, sem a presença de observadores no
local. 
VOCÊ O CONHECE?
O designer mineiro Domingos Tótora é um dos designers sustentáveis brasileiros mais
aclamados do momento. Seus protótipos e mock ups são desenvolvidos num processo
simultâneo 100% artesanal assim como seus produtos, onde concepção e execução
andam juntas e se complementam em todos os nıv́eis, da matéria prima aos aspectos
econômicos e sociais. Quer ler mais sobre este designer? Acesse
<https://www.domingostotora.com.br/domingos/domingos.html
(https://www.domingostotora.com.br/domingos/domingos.html)>.
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Técnicas de construção e de simulações são utilizadas para avaliar resultados, antecipar problemas e corrigir
desvios de objetivos. Não basta, portanto, construir modelos.
A maioria das classi�icações de modelos tem como foco as caracterı́sticas tridimensionais, os
tipos de materiais e processos utilizados em sua construção. Nesse caso os tipos de modelos
mais citados são: modelos de cenário, modelos volumétricos, modelos reduzidos, modelos de
funcionamento, modelos de fabricação, mock	up e protótipo. (SANTOS, 1999, p. 33.)
E� preciso, antes de tudo, planejar os testes e identi�icar os modelos mais adequados às informações
requeridas. Os resultados podem ser quantitativos ou qualitativos e devem permitir veri�icações na prática
para que as modi�icações observadas possam ser realizadas. 
VAMOS PRATICAR?
Sabemos quea usabilidade é um dos recursos utilizados para se te
prototipagem a e�iciência de um determinado produto. Para isso vamos
seguinte exercıćio: escolha um produto eletrônico e faça uma lista de tare
tempo cronometrado para um outro usuário elaborar. Se você for util
celular por exemplo, escolha um modelo operacional diferente daquel
usuário esteja acostumado a utilizar. Só assim, saberá se o sistema t
usabilidade ou não. 
Síntese
Chegamos ao �inal da unidade. Aprofundamos e ampliamos nossos conhecimentos sobre as questões
sustentáveis e suas consequências e ainda sobre a formulação e importância da gestão �inal do design. Além
disso pudemos aprender sobre os principais conceitos de sustentabilidade e onde o design de mobiliário se
insere neste contexto.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
compreender a importância da elaboração da validação no
design com a fabricação e testes com mock ups e protótipos;
compreender a responsabilidade social do designer enquanto
influenciador de tendências;
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aprender sobre quais são os desafios de se trabalhar numa
realidade contemporânea onde a sustentabilidade e a finitude dos
recursos naturais são proeminentes;
estudar o papel do designer enquanto gestor do próprio negócio
sabendo ligar com orçamentos e gerenciamentos administrativos
ligados a produção. 
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Bibliografia
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