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Constituição de Roraima – Do Processo Legislativo – Noções Gerais II
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE RORAIMA
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 CONSTITUIÇÃO DE RORAIMA
DO PROCESSO LEGISLATIVO – NOÇÕES GERAIS II 
OObs.:� Prerrogativa que o governador tem relacionada aos projetos que ele apre-
sentou.
Arts 42s O Governador poderá solicitar que os Projetos de sua iniciativa e exclusiva 
competência tramitem em regime de urgência.
OObs.:� Em regime de urgência – vai ser estabelecido um prazo para que a Assem-
bleia discuta e vote esse projeto de competência do governador.
O arts 64, § 1º, da CF dispõe que o Presidente da República poderá solicitar 
urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa. A CF não exige que o 
assunto seja de competência exclusiva do PR.
• De acordo com a Constituição do estado, tem-se competência comum e 
exclusiva (privativa). Na comum, ele não pode solicitar urgência. Na exclu-
siva, pode solicitar urgência.
OObs.:� Na CF pode, e o que importa é se foi o Presidente que apresentou o projeto.
§ 1º Se a Assembleia Legislativa não deliberar em até 45 (quarenta e cinco) dias 
o projeto de que trata este artigo, o mesmo será incluído na ordem do dia até que 
seja ultimada a sua votação.
Tramita segundo os prazos previstos no regimento interno da Assembleia 
Legislativa. Mas, quando o governador solicita urgência, o que não precisa ser 
concomitante com a apresentação do projeto, ele estabelece um prazo para que 
a Assembleia discuta e vote.
Combinando tal artigo com o art. 64 da CF, tem-se que o dispositivo ordena 
que haverá um sobrestamento da pauta se em 45 dias não tiver discutido e 
votado, o projeto do Governador será colocado em pauta e, enquanto a Assem-
bleia não decidir, não poderá votar mais nada.
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§ 2º O prazo de 45 (quarenta e cinco) dias de que trata o §1º não corre nos períodos 
de recesso da Assembleia Legislativa, nem se aplica aos projetos de código.
Exemplo.:
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P2
Arts 43s Aprovado o Projeto de Lei na forma regimental, será ele enviado ao Gover-
nador, que, aquiescendo, o sancionará e o promulgará.
Etapa de deliberação executiva na qual o governador pode sancionar o pro-
jeto se concordar com ele ou pode vetá-lo total ou parcialmente se não concor-
dar com ele.
Exemplo.: O governador sanciona o projeto se achar que é constitucional e 
atende o interesse público; mas, se achar inconstitucional, faz o veto jurídico. Se 
for contrário ao interesse público, pode vetar por razão política.
Tanto no veto jurídico quanto no veto político, o governador tem que motivar, 
justificar, dar as razões. Depois disso, há o prazo de 48 horas para encaminhar 
os motivos do seu veto ao Presidente da Assembleia Legislativa.
§ 1º Se o Governador julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou con-
trário do interesse público, veta-lo-á, total ou parcialmente, dentro de 15 (quinze) 
dias úteis, contados a partir da data do recebimento, incluída esta, comunicando, 
dentro de 48 (quarenta e oito) horas do mencionado prazo, ao Presidente da As-
sembleia Legislativa as razões do Veto e publicando-as.
OObs.:� A Assembleia Legislativa poderá manter o veto (ou seja, a decisão do 
Governador irá prevalecer) ou é possível que rejeite o veto (sanção legis-
lativa, com isso, transforma o projeto em uma lei).
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Exemplo.: 
sanção expressa em 15 dias úteis
veto expresso em 15 dias úteis
sanção tácita após os 15 dias úteis
aprovação
da AL
gov p/
sanção ou
veto
§ 2º Veto parcial deverá abranger por inteiro o artigo, o parágrafo, o inciso, o item 
ou alínea.
Não pode vetar palavras, somente o texto integral – por exemplo, tem que 
vetar o parágrafo inteiro, ou seja, ao vetar, todos os dispositivos que são subor-
dinados ao parágrafo vão embora.
§ 3º Sendo negada a sanção, os motivos do Veto serão comunicados ao Presidente 
da Assembleia Legislativa dentro do prazo para sua aposição e publicado imedia-
tamente.
§ 4º Decorrido o prazo em silêncio, considerar-se-á sancionado o projeto, sendo 
obrigatória sua promulgação pelo Presidente da Assembleia Legislativa no prazo 
de 10 (dez) dias.
OObs.:� É diferente da CF. 
O § 4º aborda que, se o governador não se manifestar em 15 dias, considera-
-se sancionado o projeto (sanção tácita).
§ 5º O veto será apreciado em sessão única, dentro de trinta dias, a contar de seu 
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto contrário da maioria absoluta dos 
membros do Poder Legislativo, em votação ostensiva.
OObs.:� Votação ostensiva – cada um é chamado pelo nome para dar seu voto.
A partir do momento que a Assembleia recebe o motivo do veto, começa a 
contar o prazo de 30 dias para que ela delibere sobre o assunto (pode manter o 
veto ou rejeitar o veto).
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§ 6º Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no §5º, o veto será incluído 
na ordem do dia da sessão imediata, até a sua votação final.
OObs.:� A CF aborda que tem que sobrestar a pauta.
§ 7º Se o veto for rejeitado, o Projeto de Lei será enviado ao Governador do Estado 
para promulgação.
OObs.:� Sanção legislativa.
§ 8º Se, na hipótese do §7º, a Lei não for promulgada dentro de 48 (quarenta e oito) 
horas pelo Governador, o Presidente da Assembleia Legislativa promulgará, e, se 
este não o fizer, em igual prazo, caberá ao Primeiro Vice-Presidente fazê-lo.
§ 9º Não sendo promulgada a Lei pelo Poder Executivo, este fornecerá os meios 
indispensáveis para o feito pelo Poder Legislativo, no prazo do § 8º.
Se o Governador não quiser promulgar por alguma razão, não pode proibir 
que o Poder Legislativo promulgue o projeto.
Arts 44s Ressalvados os projetos de iniciativa exclusiva, a matéria constante de 
Projeto de Lei rejeitado somente poderá ser renovada, na mesma sessão legislati-
va, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa
Foi escrito de uma forma que não está na CF, pois não tem a ressalva.
Privativa → Não é possível reapreciação. Somente algumas autorida-
des podem apresentar o projeto, então os deputados não podem se 
juntar mesmo em maioria absoluta e apresentar em lugar dele.
PL
Comum → É possível a reapresentação na mesma sessão legislativa 
por apresentação de projeto de lei da maioria absoluta dos mesmos da 
Assembleia Legislativa.
OObs.:� Princípio da irrepetibilidade relativa. Em relação às PECs, o princípio da 
irrepetibilidade absoluta.
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Direto do concurso
1. (CETAP/2010) Quanto ao processo legislativo na Constituição do Estado de 
Roraima, assinale a alternativa CORRETA:
a. O processo legislativo compreende a elaboração somente de Emendas 
à Constituição, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Leis Delegadas e 
Decretos Legislativos.
b. É expressamente admitida a iniciativa popular para proposta de Emenda 
à Constituição.
c. As Leis Complementares serão aprovadas pelo voto favorável de, pelo 
menos, dois terços dos membros da Assembleia Legislativa, em dois tur-
nos de votação.
d. A instituição de Planos Plurianuais pode ser objeto de Lei Delegada.
e. Aprovado o Projeto de Lei na forma regimental,será ele enviado ao Gover-
nador, que, aquiescendo, o sancionará e o devolverá à Mesa da Assem-
bleia Legislativa para promulgação.
Comentário
a. Não é somente, faltou abordar as resoluções.
b. Essa possibilidade só é possível na Constituição de Roraima.
OObs.:� 5% no mínimo do eleitorado tem que apresentar a PEC.
c. É pela maioria absoluta em 2 turnos de votação.
d. Nenhuma Lei Orçamentário pode, nem LOA, nem LDO.
OObs.:� Não podem competências privativas da Assembleia Legislativa, matérias 
reservadas à LC, e matéria de iniciativa de outros órgãos (Judiciário, MP, 
Tribunal de Contas, Defensoria).
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e. Se é projeto de lei, o governador do estado sanciona e depois promulga para 
publicar. A Mesa da Assembleia promulgará as emendas à Constituição.
OObs.:� Decretos e resoluções são pela Assembleia Legislativa.
GABARITO
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�������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Ismael Noronha. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.
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