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RELATÓRIO DE ESTÁGIO - A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE LEGALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: A IMPORTÂNCIA 
DO PROCESSO DE LEGALIZAÇÃO DAS EMPRESAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2023 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 Gustavo Soares Cunha – RA: F1041B-0 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: A importância do 
processo de Legalização das Empresas 
 
 
Estágio Curricular Supervisionado, 
apresentado ao Instituto de Ciências 
Sociais e Comunicação da Universidade 
Paulista, como parte dos requisitos 
necessários para obtenção do título de 
Bacharel em Ciências Contábeis sob 
orientação do Coordenador Derneval 
Gondim Freire. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2023 
 
 
 
 
3 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4 
1 APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ............................................................................ 5 
1.1 RAZÃO SOCIAL .............................................................................................................. 5 
1.2 ORIGEM ............................................................................................................................ 5 
1.3 EVOLUÇÃO ..................................................................................................................... 6 
1.4 ENDEREÇO ..................................................................................................................... 6 
1.5 RAMO DE ATIVIDADE ................................................................................................... 7 
1.6 FILIAIS .............................................................................................................................. 7 
1.7 MISSÃO, VISÃO E VALORES ...................................................................................... 7 
1.8 PRINCIPAIS CONCORRENTES .................................................................................. 8 
1.9 PRINCIPAIS SERVIÇOS................................................................................................ 8 
1.10 ORGANOGRAMA GERAL DA ORGANIZAÇÃO .................................................... 9 
2 APRESENTAÇÃO DA ÁREA ONDE SERÃO REALIZADAS AS ATIVIDADES 
(ÁREA DE ESTÁGIO) ............................................................................................................... 9 
2.1 NOME DO DEPARTAMENTO / SETOR ..................................................................... 9 
2.2 ORGANOGRAMA ......................................................................................................... 10 
3 DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NA FUNÇÃO 
EXERCIDA ................................................................................................................................ 12 
4 CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA ............................................................. 13 
4.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA NA ÁREA ESTÁGIADA ................................ 13 
4.2 ENCAMINHAMENTO DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA IDENTIFICADO .. 16 
4.3 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA OU LEGAL (FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA)
 ................................................................................................................................................. 27 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 31 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 32 
7 ANEXOS................................................................................................................................. 36 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Curricular Supervisionado visa contribuir para desenvolver nos 
alunos as competências requeridas aos futuros bacharéis e oportunizar, por 
meio de práticas contábeis dos fundamentos das disciplinas de Contabilidade, a 
observação, descrição e análise de importantes temas e desafios presentes em 
uma empresa/organização em situação real. 
A evolução dos processos de legalização de empresas torna-se cada vez 
mais ágil com o passar do tempo, proporcionando aos empresários e contadores 
maiores integrações das informações de diferentes órgãos para que sejam 
atualizadas mais facilmente. O Contador é essencial para o processo de 
legalização de empresas, visto que é de responsabilidade dele o estudo da 
legislação que sofre frequente alteração. Os principais órgãos relacionados ao 
processo de legalização de empresas são a Receita Federal (RFB), a Secretaria 
da Fazenda (SEFAZ) e as Prefeituras Municipais de diferentes localidades, cada 
um com suas particularidades e procedimentos. 
O objetivo deste Relatório de Estágio é apresentar qual a importância do 
processo de legalização de empresas, destacando seus procedimentos, etapas 
e fundamentando as principais normas e regras utilizadas para que as empresas 
estejam totalmente legalizadas, evitando problemas futuros relacionados ao seu 
Contrato Social ou ao cadastro em diferentes órgãos reguladores, fundamentado 
em teorias da Contabilidade, adquiridas durante os estudos do curso de Ciências 
Contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1 APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 
 
1.1 RAZÃO SOCIAL 
 
Razão Social: JCG AUDITORIA E CONTABILIDADE LTDA 
Nome Social: 
CNPJ: 96.478.649/0001-91 
 
1.2 ORIGEM 
 
A JCG foi fundada em 1993 e iniciou suas atividades no bairro da Vila 
Guilherme, onde permaneceu até hoje. 
A JCG Auditoria e Contabilidade LTDA, é um escritório de contabilidade 
atuante no estado de São Paulo, com atuação atrelada a atividade/CNAE 
principal 69.20-6-01 - Atividades de contabilidade, conforme informações 
fornecidas pela Receita Federal. 
O escritório iniciou suas operações com 5 funcionários e hoje se encontra 
com o total de 25 colaboradores distribuídos em diferentes áreas. 
A origem do nome JCG, está associada ao seu fundador Sr. José Carlos 
Godoy, sendo assim suas iniciais. 
O escritório fornece atendimento aos seus clientes, em sua grande 
maioria estabelecidos no Estado de São Paulo, com atividades relacionadas à 
Prestação de Serviços Contábeis em diferentes áreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
1.3 EVOLUÇÃO 
 
 Com tradição e busca no mercado, a JCG está em constante evolução, 
adquirindo experiências e criando relações com novos clientes de diferentes 
segmentos, aumentando o alcance e conquistando seu espaço na consultoria de 
grandes empresas em diferentes estados do Brasil. 
 Diante da alta demanda de clientes e serviços com o passar dos anos, a 
JCG chegou à marca de 250 empresas em sua cartela de clientes, a maioria 
destes, captados através das relações interpessoais da diretoria atual. 
Recentemente, em 2021, a JCG desenvolveu um software financeiro, o 
JCG Finance, uma ferramenta segura e eficiente disponibilizada na nuvem que 
pode ser integrada com o banco e contabilidade da empresa adquirente do 
produto para controle e administração de finanças. 
Além dos serviços e ferramentas disponibilizadas pela contabilidade, a 
JCG dispõe de excelentes funcionários para atendimento e comodidade de seus 
clientes. 
 
 
1.4 ENDEREÇO 
 
Rua Maria Cândida, 1372, Letra A - Vila Guilherme – São Paulo/SP - CEP 
02071-002. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
1.5 RAMO DE ATIVIDADE 
 
Principal: 
69.20-6-01 – Atividades de Contabilidade. 
Secundárias: 
Não possui. 
 
1.6 FILIAIS 
 
Não possui filiais. 
 
1.7 MISSÃO, VISÃO E VALORES 
 
1.7.1 MISSÃO 
 
 Ser uma empresa que proporciona aos nossos colaboradores um 
ambiente de trabalho estimulante e, através da nossa prestação de serviço, 
participar do sucesso de nossos clientes. 
 
1.7.2 VISÃO 
 
Ser uma organização contábil de referência no Brasil, reconhecida pelo 
profissionalismoda equipe e qualidade na prestação de serviços aos nossos 
clientes. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
1.7.3 VALORES 
 
Ética, Segurança, Transparência, Inovação, Responsabilidade, 
Comprometimento, Qualidade nos Serviços e Respeito ao Próximo. 
 
1.8 PRINCIPAIS CONCORRENTES 
 
As principais concorrentes da JCG são: B2Finance e SERAC. 
 
1.9 PRINCIPAIS SERVIÇOS 
 
Os principais serviços são assessorias nas áreas Contábil, Fiscal, 
Trabalhista/Previdenciária, Financeira e Societária para MEIs, Empresários 
Individuais, Sociedades Limitadas e Sociedades Anônimas, optantes pelo 
Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
1.10 ORGANOGRAMA GERAL DA ORGANIZAÇÃO 
 
Figura 1 – Organograma Geral da Organização. Fonte: Autor. 
 
2 APRESENTAÇÃO DA ÁREA ONDE SERÃO REALIZADAS AS 
ATIVIDADES (ÁREA DE ESTÁGIO) 
 
2.1 NOME DO DEPARTAMENTO / SETOR 
 
Societário / Legalização 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
2.2 ORGANOGRAMA 
 
 
Figura 2 – Organograma do Departamento Societário. Fonte: Autor. 
 
2.2.1 ORGANOGRAMA ESPECÍFICO DO 
DEPARTAMENTO/SETOR 
 
 
 
Figura 3 – Organograma da Equipe do Departamento Societário. Fonte: Autor. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
2.3 DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DO DEPARTAMENTO 
 
➢ Coordenador do Departamento Societário: Responsável por coordenar 
as atividades dos colaboradores do Departamento Societário, verificando 
quais os recursos, procedimentos, desenvolvimentos e prazos 
necessários para garantir o correto atendimento a solicitações de clientes, 
gerência ou diretoria, garantir o andamento dos processos de registros e 
a comunicação interna das alterações realizadas para toda organização. 
➢ Assistente do Departamento Societário: Responsável por analisar, 
administrar, planejar orçamento, viabilizar e executar os Registros de 
Documentos distintos em órgãos competentes, providenciar atualizações 
em sistemas internos, comunicar demais departamentos sobre eventuais 
alterações cadastrais dos clientes, além de fornecer suporte e orientação 
ao auxiliar em suas atividades. 
➢ Auxiliar do Departamento Societário: Responsável por planejar e 
controlar os indicadores de regularidade dos clientes solicitando 
esclarecimentos aos demais departamentos do escritório em relação às 
pendências em órgãos competentes, consultar processos em geral, 
controlar o vencimento de certificados digitais, certidões, senhas e 
acessos do escritório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
3 DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NA 
FUNÇÃO EXERCIDA 
 
O Assistente do Departamento Societário da JCG Auditoria e 
Contabilidade LTDA tem como principais atividades analisar, administrar, 
planejar orçamentos, viabilizar e executar os Registros de Documentos distintos 
em órgãos competentes, providenciar atualizações, comunicar demais 
departamentos sobre alterações, além de fornecer suporte e orientação ao 
auxiliar. 
O cargo tem a função receber solicitações de registros de documentos 
diversos de empresas parceiras ou confeccioná-los para registro, sendo esses 
Contratos Sociais, Alterações Contratuais, Atas, Estatutos, Laudos e Cartas em 
diferentes órgãos como Junta Comercial, Cartório ou OAB, providenciar o 
orçamento e proposta para aceite dos clientes, solicitar documentos e 
informações pertinentes para elaboração dos formulários de registro, 
providenciar atualizações em diferentes órgãos como Prefeitura Municipal e 
Secretaria da Fazenda – SEFAZ de diferentes municípios e estados do Brasil, 
além de emitir Alvará de Funcionamento. 
Atualizar o cadastro de clientes internos em softwares da organização, 
comunicar eventuais alterações aos demais departamentos e fornecer 
atendimento aos demais colaboradores relacionados a problemas com senhas 
e acessos do escritório são outras importantes atribuições do Assistente do 
Departamento Societário, que deve comunicar através de suas análises e 
procedimentos o andamento dos processos ao seu Coordenador. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
4 CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA 
 
4.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA NA ÁREA ESTÁGIADA 
 
 Identificamos, em grande maioria, os seguintes problemas presentes na 
rotina do Departamento Societário: documentos diversos e contratos sociais em 
desacordo, a ausência de cláusulas importantes ou descritas de maneira errada, 
ausência de alvará de funcionamento das sociedades, ausência de registro em 
órgãos de classe competentes, ausência de inscrição municipal ou estadual, 
razão social inadequada, confusões entre o registro das sociedades na Junta 
Comercial ou no RCPJ, adoção de porte empresarial, forma jurídica e regime de 
tributação inadequados. Reconhecemos essas falhas mediante a comparação 
dos documentos elaborados e procedimentos adotados com as Leis Nº 11.598, 
de 3 de dezembro de 2007, Nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002, Nº 8.934, de 18 
de novembro de 1994, Nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 e Instrução 
Normativa DREI Nº 81, de 10 de junho de 2020 que, juntamente às demais Leis 
citadas ao decorrer do relatório, designam os procedimentos, requisitos e 
integrações necessárias para conformidade legal dos processos empresariais. 
 Diante da burocracia apresentada pelos processos de abertura, alteração, 
encerramento e legalização de empresas, muitos empreendedores se colocam 
em situações vulneráveis, deixando de procurar e investir em profissionais 
capacitados para execução de serviços contábeis, correndo sérios riscos. Nesse 
cenário surge a informalidade, vista por muitos como uma maneira de sonegação 
de imposto ou estímulo para um comportamento econômico passivo de 
contrabando e diminuição do potencial da economia do país. 
 Arthur (1990) compreende que há muito tempo a informalidade é 
decorrência da carga tributária, fluxo de recursos financeiros direcionados da 
sociedade para o Estado, por isso os empresários em muitos casos preferem a 
 
 
 
 
14 
 
 
 
informalidade ou a ilegalidade perante os órgãos fiscalizadores das empresas, 
levando em consideração a burocracia já mencionada. 
Para Inês Schwingel e Gabriel Rizza (2013) é cada vez mais evidente a 
importância da simplificação, racionalização, desburocratização e desoneração 
no ambiente de negócios, visando à redução das exigências aos 
empreendedores, no momento da abertura, registro, legalização, alteração e 
baixa de seus empreendimentos. 
Em vista dos fatores mencionados acima, caso as empresas optem pela 
informalidade ou ilegalidade poderão sofrer consequências graves, que na 
maioria das vezes não são de conhecimento prévio dos empresários. 
Penalidades fiscais, impossibilidade de emissão de notas fiscais, autuações, 
interdições, multas decorrentes da ausência de alvará de funcionamento, 
impossibilidade da participação de licitações, denúncias e dificuldades de 
relacionamento com fornecedores são alguns dos riscos que os empresários 
correm, podendo comprometer até mesmo a permanência de seu negócio no 
mercado em que estão inseridos. 
Já segundo Dornelas (SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS 2008, p. 
6) embora muitos empreendedores vivam na informalidade, há uma quebra de 
barreiras significativa identificada através da observação pela internet. O 
momento atual é a era do empreendedorismo, pois os empreendedores estão 
se desenvolvendo cultural e comercialmente, renovando conceitos econômicos, 
gerando riquezas para a sociedade, encurtando distâncias, criando novas 
relações e novos empregos. 
A falta da orientação qualificada para a elaboração dos processos de 
legalização das empresas também é um problema presente no meio contábil, 
visto que nem todos os profissionais estão devidamente atualizados e são 
conhecedores de todos os procedimentos adotados por cada órgão fiscalizador 
para legalização. 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 Isto posto, foi analisado que na rotina do departamento societário são 
apresentados diversos problemas a serem solucionados, cada um comsua 
complexidade, sobre empresas diferentes e de segmentos diferentes, 
ocasionando a necessidade de constante pesquisa e atualização por parte de 
seus colaboradores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
4.2 ENCAMINHAMENTO DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA 
IDENTIFICADO 
 
 Com a finalidade de esclarecer quais os corretos meios para adequação 
e legalização das empresas, os contadores devem se atualizar continuamente 
com as alterações das legislações, procedimentos e sistemas estabelecidos 
pelos órgãos reguladores. Desta forma, se faz imprescindível o 
acompanhamento das etapas do processo legalização das empresas, que são 
os seguintes: 
4.2.1. Consultoria de planejamento para abertura e alteração da Empresa: 
Para abertura e alteração da empresa são necessários estudos preliminares 
relacionados ao local, tipo da sociedade, conceito da sociedade, ramo da 
atividade, licenças de funcionamento, forma de tributação, perspectiva de 
faturamento, quadro societário, concorrência, estratégias de marketing, riscos e 
metas de curto e longo prazo; 
 
4.2.2. Ferramentas de controle: Como auxílio no planejamento de abertura e 
alteração o contador precisa utilizar ferramentas de monitoramento de etapas e 
informações de todo o processo, sendo softwares ou planilhas dinâmicas, 
contendo as informações obtidas do cliente dono da sociedade. Algumas 
ferramentas são: Checklists iniciais de documentos necessários, questionário de 
informações de legalização preenchido pelo cliente, custo definido de cada 
processo, ficha cadastral dos sócios, CRM – Software de Gestão, entre outros; 
 
4.2.3. Entendimento das alterações no Código Civil (LEI Nº 10.406, DE 10 
DE JANEIRO DE 2002): No antigo código civil as empresas eram registradas de 
acordo com a sua atividade, empresas que possuíam atividade de prestação de 
serviço eram registradas no Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica e as 
que possuíam atividades de comércio eram registradas na Junta Comercial. 
 
 
 
 
17 
 
 
 
Com a chegada do novo Código Civil, as empresas passaram a ter sua 
classificação social determinada como Simples ou Empresária, diferenciando-se 
pelo modo como exercem sua atividade econômica. A Sociedade Simples 
exerce a atividade econômica por meio dos sócios (exemplos são sociedades 
entre médicos que se unem para exercer a própria atividade em conjunto), já a 
Sociedade Empresária exerce sua atividade econômica através da organização, 
tecnologia e da empresa como um todo. Além de mencionar o caminho correto 
para registro das sociedades, o Código Civil é a lei que regula as relações 
jurídicas entre pessoas físicas e jurídicas, regulamentando o Direito da Família, 
Direito de Sucessões, o Direito Empresarial e Contratual, tendo como princípios 
básicos a Eticidade, Socialidade e a Operabilidade. 
 
4.2.4. Forma Jurídica: Entender quais são as formas jurídicas é essencial para 
a abertura e alteração da empresa, sendo elas: 
 
➢ Microempreendedor Individual (MEI) – Ideal para empresários que trabalham 
por conta própria e precisam de um CNPJ para emitir notas fiscais, com 
limitação de até um funcionário e renda bruta anual inferior a 81 mil reais 
(instituída pela Lei complementar nº 128 de 19 de dezembro de 2008, que 
alterou a Lei Complementar 123/2006); 
➢ Empresário Individual (EI) – Opção para empresários que não querem ter 
sócios, atuando sem a separação de bens entre seu CPF e seu CNPJ, mas 
que constatam que seu faturamento mínimo será anualmente de 81 mil reais 
(Lei nº 10.406/02 do Código Civil); 
➢ Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) – Modelo de 
empreendimento instituído pela Lei 12.441, de 11 de julho de 2011 permitindo 
ao empresário legalizar seu negócio com finalidade limitada sem a 
obrigatoriedade de associar-se a outro empresário, exigindo a comprovação 
do capital social mínimo de 100 salários-mínimos. Porém, em 26 de agosto 
 
 
 
 
18 
 
 
 
de 2021 através da Lei Nº 14.195, a EIRELI foi extinta devido à transformação 
dela em Sociedade Limitada Unipessoal (SLU); 
➢ Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) – Modalidade que permite a abertura 
de uma empresa com um único sócio, sem limite mínimo de aporte de capital, 
separando os bens do empresário dos bens da empresa (instituída pela Lei 
Nº 13.874, de 20 de setembro de 2019); 
➢ Sociedade Empresária Limitada (LTDA) – Tipo de sociedade mais adotado 
pelos empreendedores, visto que a inclusão de sócios pode ser realizada por 
meio de um contrato Social, limitando a responsabilidade de cada sócio ao 
valor de suas quotas, considerando também a vantagem de ter os bens do 
empresário separados dos bens da empresa (regida pela Lei Nº 10.406, de 
10 de janeiro de 2002); 
➢ Sociedade Anônima (S.A.) – Ao invés de cotas empresariais, os sócios 
dividem o capital em ações, portanto deixam de ser chamados de sócios e 
passam a ser chamados de acionistas, possibilitando a compra e venda dos 
papéis da empresa (regida pela lei Lei Nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976). 
 
4.2.5. Porte Empresarial: Entender quais são as opções de porte empresarial 
é essencial para a abertura e alteração da empresa, sendo eles: 
 
➢ ME (Microempresa) – Permite a empresa a atingir um faturamento bruto 
anual de até 360 mil reais por ano (regida pela Lei Complementar Nº 123 
de 14 de dezembro de 2006); 
➢ EPP (Empresa de Pequeno Porte) – Permite que a empresa atinja um 
faturamento bruto anual de até 4,8 milhões (regida pela Lei Complementar 
Nº 123 de 14 de dezembro de 2006) 
➢ Demais – Porte adotado por empresas que não sejam ME nem EPP, 
atendendo todas as exceções. 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
4.2.6. Regime Tributário: Sistema que estabelece a cobrança de impostos para 
cada CNPJ, no Brasil as empresas podem optar pelos seguintes regimes: 
 
➢ Simples Nacional: Regime que tem por finalidade simplificar a apuração 
fiscal dos Microempreendedores e Pequenos Empresários, recolhendo 
diferentes impostos por uma única guia (o DAS) com a aplicação de 
menores taxas. Para ser optante é necessário ter um faturamento bruto 
inferior a 4,8 milhões e exercer apenas atividades previstas pelo regime 
(criado pela Lei Complementar Nº 123 de 14 de dezembro de 2006); 
➢ Lucro Presumido: Regime que tem uma estimativa de lucro e o segmento 
da empresa como base, para definição de alíquotas de cada imposto a 
ser pago. Para ser optante é necessário ter faturamento bruto anual 
abaixo de 78 milhões de reais (regido pela Lei Nº 9.718 de 27 de 
novembro de 1998); 
➢ Lucro Real: Regime que utiliza o lucro real da empresa para definição de 
alíquotas de cada imposto a ser pago. Para ser optante é necessário ter 
um faturamento bruto anual superior a 78 milhões de reais ou que as 
atividades empresariais sejam de bancos comerciais, bancos de 
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, 
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de 
crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e 
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de 
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros 
privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta 
(regido pela Lei Nº 9.718 de 27 de novembro de 1998); 
 
4.2.7. Titulares e Sócios, impedimentos e possibilidades: Os requisitos para 
ser titular de empresas são os seguintes: A idade mínima desde que sem 
impedimentos legais é de 18 anos, ou de 16 a 18 anos, emancipado. Pode ser 
sócio de uma sociedade apenas maiores de 18 anos, menores emancipados por 
 
 
 
 
20 
 
 
 
concessão dos pais, por sentença do juiz, pelo casamento, pelo exercício de 
emprego público efetivo (cargo de órgão da administração direta, autarquia ou 
fundação pública federal, estadual ou municipal), por colação de grau em curso 
superior ou estabelecimento civil ou comercial, por relação de empregodesde 
que o menor com 16 anos possua economia própria, menores assistidos, 
incapazes para a prática de atos jurídicos, os que pela enfermidade ou 
deficiência mental não possuem discernimento para os atos da vida civil, 
representados por pais, pelo tutor ou pelo curador. 
 
4.2.8. Viabilidade: A etapa de viabilidade é o momento em que o contador, após 
a reunião de todas as informações sobre a empresa que será constituída, envia 
um formulário com todos esses dados através do sistema online do respectivo 
Estado para que seja feita uma análise junto à Prefeitura do Município em que a 
empresa irá ser aberta. Mediante essa análise é constatado se a empresa 
poderá exercer as atividades escolhidas na localidade mencionada, tendo como 
base as leis de zoneamento e habitação específicas do município. 
 
4.2.9. Contrato Social e Cláusulas Contratuais: O Contrato Social é o 
documento de nascimento da empresa, onde serão estabelecidos a forma 
jurídica, regras de funcionamento e regras de liquidação da sociedade, sendo 
consideradas informações indispensáveis e obrigatórias para registro os 
seguintes dados (artigos 997 a 1.000 da Lei Nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002): 
 
➢ Nome, nacionalidade, estado civil, profissão e endereço dos sócios, se 
pessoas físicas; 
➢ Firma ou denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se pessoas 
jurídicas; 
➢ Atividade a ser desenvolvida pela empresa; 
➢ Capital social da sociedade, compreendendo quaisquer bens, expresso em 
moeda corrente do país; 
 
 
 
 
21 
 
 
 
➢ A divisão de quotas de cada sócio no capital, e o modo de realizá-la; 
➢ As obrigações de cada sócio, cuja contribuição seja estabelecida em 
serviços; 
➢ As pessoas naturais responsáveis pela administração da sociedade, suas 
atribuições e poderes; 
➢ A participação de cada um dos sócios nos lucros e perdas; 
➢ Cláusula específica mencionando os procedimentos adotados em caso de 
falecimento de sócio; 
➢ Responsabilidade dos sócios em responder subsidiariamente, ou não, pelas 
obrigações sociais. 
 
4.2.10. Nome empresarial e Nome Fantasia – Regras de Formação 
para diferentes tipos jurídicos: O nome empresarial é aquele pelo qual a 
empresa se identifica e se diferencia das demais, diferentemente do nome 
fantasia, que é o nome comercial ou de fachada pelo qual a empresa se torna 
conhecida pelos clientes. O nome empresarial é aquele sob qual o empresário 
individual, sociedades empresárias e cooperativas exercem suas atividades, 
atendendo os princípios da veracidade (deve expressar verdadeiramente o nome 
do sócio, tanto na firma como na denominação, com sincera indicação da 
atividade a ser desenvolvida) e da novidade (deve ser adotado um nome 
diferente de todos os outros existentes a fim de evitar erros e confusões nas 
identificações das empresas) e identificará, quando exigido em lei, o tipo jurídico 
da empresa, não podendo conter palavras ou expressões atentatórias a moral e 
aos bons costumes. O nome pode compreender duas espécies: Firma e 
Denominação. A firma é composta pelo nome civil de forma completa ou 
abreviada, é de uso obrigatório para o Empresário Individual e sociedade em que 
houver a responsabilidade ilimitada, e de uso facultativo de Sociedades 
Limitadas. A denominação é composta por quaisquer palavras de língua nacional 
ou estrangeira, é de uso obrigatório para as Sociedades Anônimas e Sociedades 
Cooperativas e de uso facultativo da Sociedade em Comandita por Ações e 
 
 
 
 
22 
 
 
 
Sociedade Limitada. Regras específicas sobre a formação do nome empresarial 
por cada Forma Jurídica: 
 
➢ Empresário Individual: Deve fazer o uso da “Firma” onde só poderá usar o 
próprio nome do empresário, acrescentando se quiser ou quando existir 
nome empresarial idêntico ou semelhante, designação mais precisa de sua 
pessoa ou atividade, figurando-o de forma completa, podendo abreviar os 
prenomes, nunca abreviando seu último sobrenome e não poderá suprimir as 
expressões “de”, “da”, “e” e “do”; 
➢ Sociedade em Nome coletivo e Sociedade em Comandita Simples: Devem 
fazer uso da “Firma”, se não individualizar todos os sócios, deverá conter o 
nome pelo menos de um deles, acrescido do aditivo “e companhia” ou, se for 
o caso, substituídos por expressão equivalente, tais como “e filhos” ou “e 
irmãos”, dentre outras, por extenso ou abreviado, podendo abreviar os 
prenomes; 
➢ Sociedade em Comandita por Ações: Poderá fazer uso da “Firma”, 
semelhantemente às regras e condições descritas para as Sociedade em 
Nome Coletivo e Sociedade em Comandita Simples, e da “Denominação”, 
onde é formada com uso de palavras de uso comum ou vulgar da língua 
nacional ou estrangeira, com expressões de fantasia, acompanhadas da 
indicação da atividade da sociedade, seguida da expressão “em comandita 
por ações” por extenso ou abreviada e não poderá conter expressões que 
denotem atividades não previstas na atividade e objeto social; 
➢ Sociedade Limitada: Poderá fazer uso da “Firma” se não individualizar todos 
os sócios e deverá conter o nome pelo menos de um deles, acrescido do 
aditivo “e companhia” ou, se for o caso, substituídos por expressão 
equivalente, tais como “e filhos” ou “e irmãos”, dentre outras, por extenso ou 
abreviado, podendo abreviar os prenomes, e da palavra “limitada” por 
extenso ou abreviada, e da “Denominação” formada por palavras de uso 
comum ou vulgar na língua nacional ou estrangeira, e ou com expressões de 
 
 
 
 
23 
 
 
 
fantasia, com a indicação da atividade da sociedade, seguida da palavra 
“limitada”, se enquadrada com o porte “ME” ou “EPP”, inclusive quando feito 
juntamente à constituição da sociedade, fica facultativa a inclusão da 
atividade. As expressões designativas do porte “ME” e “EPP”, não podem 
figurar no nome empresarial, nem palavras que denotem atividades não 
previstas na atividade e objeto social; 
➢ Sociedade Anônima: Deverá fazer uso da “Denominação” formada com 
palavras de uso comum ou vulgar da língua nacional ou estrangeira com 
expressões de fantasia, com indicação da atividade da sociedade, 
acompanhada da expressão “companhia” ou “sociedade anônima”, por 
extenso ou abreviada, vedada a utilização da primeira ao final, sem palavras 
ou expressões que denotem atividade não prevista na atividade da 
sociedade. A expressão “grupo” é de uso exclusivo dos grupos de sociedades 
organizados mediante convenção, na forma da Lei das S.A. (art. 1.158 da Lei 
nº 10.406/02 e Instrução Normativa DNRC nº 116, de 22 de novembro de 
2011. e IN DREI Nº 15, de 5 de dezembro de 2013). 
 
4.2.11. Corpo de Bombeiros: É o órgão responsável pelo combate à 
incêndios e preservação do patrimônio. Para iniciar suas atividades, as 
sociedades devem emitir o CLCB (Certificado de Licença do Corpo de 
Bombeiros) ou o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, utilizado para 
edificações de porte maior), junto a um engenheiro que se responsabilize pelas 
medidas de segurança, certificando que a edificação é de baixo potencial de 
risco à vida ou ao patrimônio e concluiu com êxito o processo de segurança 
contra incêndio. Prestadores de serviço ou autônomos que realizam a atividade 
empresarial fora do endereço indicado no CNPJ, sendo casa ou residência, ou 
Microempreendedores que realizam as atividades em sua casa ou residência 
estão isentos da obtenção do documento. 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
4.2.12. Busca de Nome: A busca de nome é um processo imprescindível 
para a abertura da sociedade, com finalidade de verificar se a Razão Social 
escolhida não gerará conflitos com as de empresas já existentes por identicidade 
ou semelhança. Caso a empresa tenha que ser registrada na Junta Comercial, 
a busca de nome deverá ser realizada no sistema da própria entidade, porém se 
for registrada no cartório deverá entrar em contato para verificação do 
procedimento de busca e pagamento de eventuais taxas a serem cobradas pelo 
serviço.4.2.13. Jucesp e RCPJ: Ao iniciar o processo de abertura da sociedade 
deverá ser verificada a forma em que irá exercer sua atividade a fim de definir 
onde será realizado o registro de seu contrato social. Na Jucesp são registradas 
as sociedades empresárias, que realizam as atividades econômicas através da 
própria organização, insumos, mão de obra e capital. Já no RCPJ são 
registradas as sociedades simples, que exercem as atividades econômicas por 
meio dos próprios sócios, como advogados e médicos que se juntam a fim de 
exercerem a atividade em conjunto, conforme o novo código civil. 
 
4.2.14. DBE: O DBE (Documento Básico de Entrada) é o documento 
utilizado para qualquer prática e/ou alteração relacionada ao CNPJ, desde a 
abertura até o encerramento das sociedades, que deve ser obtido pelo serviço 
disponibilizado pela Receita Federal através do Portal REDESIM (Rede de 
Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios) adotado 
desde 03 de dezembro de 2007 (Lei Nº 11.598), com a premissa básica de 
abreviar e simplificar os procedimentos e custos para registro de legalização de 
pessoas jurídicas. O deferimento deste documento pode ser realizado pela Junta 
Comercial do Estado competente, Cartório de Registro ou pela Receita Federal, 
dependendo do evento de alteração a ser tratado. É de suma importância que o 
Contador tenha familiaridade com o sistema apresentado, visto que se usado de 
 
 
 
 
25 
 
 
 
maneira correta poderá agilizar e simplificar a legalização necessária para o seu 
cliente. 
 
4.2.15. Inscrição Municipal e Estadual: A inscrição Municipal é o 
cadastro obrigatório para todas as empresas perante a Prefeitura do município 
onde está estabelecida, mesmo que possuam o estabelecimento apenas para 
recebimento de correspondências, utilizado para recolhimento do ISS (Imposto 
Sobre Serviço) e emissão de notas fiscais. Já a Inscrição Estadual é obrigatória 
para as sociedades que exercem atividades relacionadas à indústria e comércio 
para emissão de notas fiscais e recolhimento do ICMS (Imposto dobre Circulação 
de Mercadorias e Serviços). 
 
4.2.16. Previdência Social - INSS: O registro da empresa junto à 
Previdência Social também é essencial para que a empresa possa iniciar suas 
atividades e se manter em legalidade com a legislação tributária e trabalhista, 
mesmo sem funcionários. Após o cadastro, a pessoa jurídica passa a contribuir 
com a Previdência, por meio do pagamento de tributos, e cumprir obrigações 
ligadas à área trabalhista. 
 
4.2.17. Alvará de Funcionamento Municipal: É o documento obtido 
através da prefeitura do município onde a empresa está localizada que concede 
a ela autorização para que abra suas portas e exerça suas atividades. O 
processo de obtenção varia de município para município e de acordo com o ramo 
de atividade da empresa. Como base podemos listar alguns documentos 
necessários para obtenção, sendo eles: Alvará do Corpo de Bombeiros, Licença 
Sanitária, Licença Ambiental, IPTU e Habite-se. 
 
4.2.18. Licença da Vigilância Sanitária: É o documento obrigatório para 
empresas e estabelecimentos que possuem vínculos com a saúde, como 
farmácias, laboratórios, clínicas e restaurantes, obtido através da Vigilância 
 
 
 
 
26 
 
 
 
Sanitária do município da empresa a fim de promover a saúde pública por meio 
de fiscalizações e ações legais, que constata que a empresa possui um 
estabelecimento apropriado para exercer suas atividades. 
 
4.2.19. Certificado Digital: É um documento eletrônico de identidade 
presente em uma mídia adquirida pela empresa para utilização nas assinaturas 
de documentos, contratos, relatórios e demais demonstrativos contábeis, 
emissão de notas fiscais, transações financeiras acessos em diferentes órgãos 
Federais, Estaduais e Municipais, que garante que o documento ou acesso foi 
de fato realizado pela pessoa específica e autorizada para tal fim bem como o 
contador responsável pela sociedade. Os certificados podem ser emitidos em 
mídia física como um pen-drive e cartão para conectar à máquina de uso ou 
como uma mídia na nuvem ou como um arquivo para download e instalação na 
máquina. Algumas declarações e acessos são exclusivamente realizados pelo 
certificado digital, desta forma, se torna obrigatório para todas as sociedades. 
 
4.2.20. Licença Ambiental: É o documento obrigatório para empresas e 
estabelecimentos que possuem instalações ou operações que utilizam de 
recursos ambientais, com potencial risco de poluição e degradação ambiental 
como agricultura, aquicultura, aterros sanitários, bases de armazenamento, 
combustível derivado de resíduos, cemitérios, crematórios, estações de 
tratamento de água, hospitais, termoelétricas, usina de compostagem, usinas de 
reciclagem, entre outros segmentos. Tal documento passou a ser exigido através 
da através da Lei Nº 6.938, de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política 
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. 
 
4.2.21. Órgãos de Classe: Os órgãos de classe são entidades de amparo 
na regulamentação das atividades de profissões específicas, que fornecem um 
número de registro ao profissional para identificar sua legalidade de acordo com 
a Lei. Alguns exemplos de órgãos de classe são: OAB (Ordem dos Advogados 
 
 
 
 
27 
 
 
 
do Brasil), CFP (Conselho Federal de Psicologia), CFM (Conselho Federal de 
Medicina), CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), CONFEA 
(Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), entre outros. Para legalidade 
da empresa é necessário verificar se a atividade exercida necessita de registro 
em órgão de classe regulatório e providenciá-lo o quanto antes. 
 
4.3 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA OU LEGAL 
(FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA) 
 
 O estudo dos procedimentos a serem adotados pelo contador para o 
processo de legalização de empresas é essencial para todas as sociedades, sem 
exceções, pois preserva o correto funcionamento delas. Embora a burocracia 
encontrada em diferentes procedimentos de legalização ainda seja significativa, 
é papel do contador apresentar os benefícios da legalidade aos seus clientes e 
auxiliá-los nessa jornada. 
Requião (2011, p. 48) enfatiza que o sistema de registro e controle da 
atividade empresarial, no Brasil, encontra-se hipertrofiado nos três graus da 
administração direta e indireta e implica desestímulo à atividade produtiva e de 
incremento da ação informal. 
Pianovski e Barella (2016) verificaram que os gestores dos pequenos 
empreendimentos possuem pouco conhecimento sobre as principais 
ferramentas e sua importância na gestão do negócio. 
A Contabilidade Gerencial pode ser utilizada como ferramenta importante 
no processo de gestão das informações, em especial nas Micro e Pequenas 
Empresas (MPE). Prakash (2013) enfatiza que ela disponibiliza informações 
relevantes para a formulação de estratégias de negócios, atividades de 
 
 
 
 
28 
 
 
 
planejamento e controle, tomada de decisão, utilização eficiente dos recursos e 
otimização do desempenho, criação de valor da empresa e sua legalização. 
Diante da ausência de informações para a tomada de decisão ou na 
existência dessas, de sua pouca utilização, Sales, Barros e Pereira (2011) 
descrevem que as pequenas empresas têm enfrentado dificuldades na gestão 
dos negócios, levando assim, à mortalidade precoce, fato este corroborado pelo 
SEBRAE (2015), onde estas possuem uma expectativa de “vida” média de dois 
anos. 
Uma das premissas basilares da informação contábil é contribuir para a 
tomada de decisão, de modo que as melhores práticas sejam adotadas pelos 
gestores. Essas informações são necessárias para todo tipo de organização 
(Santos, Dorow & Beuren, 2016). 
A sincronia de procedimentos, observando-se métodos, prazos e 
consequências, é de extrema importância para a obtenção de sucesso em um 
trabalho de legalização. Se algo sair errado poderá ocorrerdispêndio de tempo, 
dinheiro, multas, e outros prejuízos até mais graves. Dentre as diversas aptidões 
de um profissional contábil, esta é apenas mais uma: sua atuação no processo 
de legalização de empresas (LIMA, 2016, p. 3). 
Segundo Ferronato (2011, p. 22) é claro que as políticas adotadas pelos 
governos, quando exigem procedimentos em demasia, desempenham um papel 
que pode criar verdadeiros gargalos com graves percalços, às vezes 
intransponíveis, para os negócios minúsculos. Assim, é suficiente dizer que uma 
sequência de regulamentações governamentais, certamente, interfere no 
processo empreendedor. 
Segundo Motta e Vasconcelos (2013, p. 134) De fato, seguir as regras, 
não importa quais sejam, torna-se um fim, e não um meio, o que atrapalha a 
eficiência organizacional. Seguem-se as regras, nesse caso, porque devem-se 
 
 
 
 
29 
 
 
 
segui-las, não importa quais sejam, e esse procedimento torna-se um ritual 
burocrático, desvinculando-se das preocupações com eficiência ou com 
considerações práticas. Perdem-se de vista o conteúdo e a concretização dos 
objetivos organizacionais, uma vez que o apego excessivo à rotinas, regras e 
formalismo não deixa margem a nenhuma flexibilidade ou questionamento do 
sistema em questão. 
Para Maximiano (2011, p. 35) A abertura (ou registro) de uma empresa 
compreende os procedimentos burocráticos necessários para formalização de 
um empreendimento. O registro de uma empresa varia de acordo com a região 
onde ela se encontra e depende do tipo de sociedade que será constituída. No 
Brasil, é um processo extremamente demorado, que toma centenas de dias. Em 
determinados países, é possível abrir uma empresa em poucos dias. A lista de 
exigências é extensa. Além de operações básicas, como solicitação de alvarás, 
licenças, livros ou documentos em diversos órgãos, há, em certos casos, 
necessidade de um profissional habilitado responsável, com devido registro no 
Conselho Regional de sua categoria. 
Para Marion (1998, p. 128) “A contabilidade pode ser considerada como 
sistema de informação destinado a prover seus usuários de dados para ajudá-
los a tomar decisão”. 
Requião (2011, p. 146) destaca que o Registro Público de Empresas 
Mercantis é exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos 
federais e estaduais, com a finalidade de: dar garantia, publicidade, 
autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, 
submetidos a registro; cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em 
funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes; 
proceder às matrículas dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu 
cancelamento. 
 
 
 
 
30 
 
 
 
Panucci Filho e Almeida (2010) enfatizam que para as empresas em 
crescimento alcançarem a sua maturidade, em termos de gerenciamento e 
tomada de decisão, torna-se essencial à utilização da contabilidade no processo 
de gestão, considerada como importante instrumento de controle. 
Para Dornelas (2012, p. 218) o processo de criação de uma empresa às 
vezes é tedioso e estressante, mas todo empreendedor deve entender a 
legislação à qual sua empresa está enquadrada, buscando sempre tirar 
vantagem competitiva desse processo. 
Segundo Botrel (2007, p. 280) “O ato de registro é requisito para que a 
atividade econômica organizada seja desenvolvida de maneira regular”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O relatório apresentado atingiu o objetivo proposto de examinar cada 
etapa para legalização de uma sociedade, tarefas exigidas na área estagiada. 
Por meio deste, foram adquiridos maiores conhecimentos sobre as atividades 
das empresas, órgãos fiscalizadores e suas particularidades, através de 
fundamentação teórica, sugeridas melhorias de gestão das etapas a serem 
monitoradas pelo setor. 
 Com os estudos realizados, ficaram evidentes as necessidades de 
melhorias nos processos de monitoramento do setor, principalmente do 
comportamento investigativo, e como a falta de planejamento pode influenciar 
diretamente no resultado do departamento e do cliente, que poderá sofrer com 
a espera dos órgãos competentes, a cobrança de taxas indevidas ou até mesmo 
fiscalizações, todos levando ao prejuízo financeiro. 
A sugestão de melhoria está sendo aplicada no departamento, com 
constante atualização das legislações através de ferramentas de pesquisa e um 
checklist elaborado por planilha em excel, como meio mais rápido e efetivo para 
melhoramento da gestão de atividades da área estagiada. Os meios escolhidos 
para tal melhoria poderão proporcionar alterações de acordo com cada perfil 
empresarial. 
Por fim, nenhum conhecimento e fundamentação teórica adquiridas 
ocasionará em resultados financeiros e operacionais se não aplicados junto a 
responsabilidade e comprometimento dos colaboradores da área e dos demais 
departamentos do escritório, visto que os resultados são de interesse comum. 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Paulo: Atlas, 
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facilitação do comércio exterior, sobre o Sistema Integrado de Recuperação de 
Ativos (Sira), sobre as cobranças realizadas pelos conselhos profissionais, sobre 
a profissão de tradutor e intérprete público, sobre a obtenção de eletricidade, 
 
 
 
 
36 
 
 
 
sobre a desburocratização societária e de atos processuais e a prescrição 
intercorrente na Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) e dá outras 
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br/assuntos/drei/legislacao/arquivos/legislacoes-
federais/indrei152013alteradapelain632019.pdf>. Acesso em: 30 de mar. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
7 ANEXOS 
 
 
 
JCG Consultoria 
Rua Maria Cândida, 1372A - Vila Guilherme 
São Paulo/SP – CEP: 02071-002 
 
 
 
Ilmo. Sr. Derneval Gondim Freire 
Coordenador do Programa de Estágio Curricular Supervisionado 
Curso de Ciências Contábeis 
Campus: Norte 
Universidade Paulista – Unip 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ref. Estágio 
 
 
 
 
 
Atestamos para os devidos fins, que o(a) aluno(a) desta Universidade 
Gustavo Soares Cunha RA nº F1041B-0, realizou sob orientação dos 
responsáveis pelas respectivas áreas, estágio nesta empresa, no 1º Semestre 
do ano de 2023, um total de 300 horas. 
 
 
 
 
 
 
Atenciosamente, 
 
 
 
 
 
 
_______________________________ 
 
Assinatura 
 
Nome Legível: Dayana Sayed Alves 
Cargo: Coordenadora do Departamento Societário 
 
		2023-05-19T10:27:04-0300
	DAYANA SAYED ALVES:35202035888
		2023-05-19T10:27:29-0300
	DAYANA SAYED ALVES:35202035888
		2023-05-19T10:28:10-0300
	DAYANA SAYED ALVES:35202035888
		2023-05-19T10:33:56-0300
	JCG AUDITORIA E CONTABILIDADE LTDA:96478649000191

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