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A Contabilidade Como Elemento Fundamental Na Atividade Empresarial

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
GEOVANNA ASSUNÇÃO SILVA 
NILO REZENDE DE BARROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR 
A Contabilidade Como Elemento Fundamental Na Atividade Empresarial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia – GO 2020 
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GEOVANNA ASSUNÇÃO SILVA 
NILO REZENDE DE BARROS 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR 
A Contabilidade Como Elemento Fundamental Na Atividade Empresarial 
 
 
 
 
Projeto Integrador apresentado à 
Pontifícia Universidade Católica de 
Goiás, como parte das exigências para a 
obtenção do Título de Bacharelado em 
Administração. 
 
Goiânia, 14 de junho de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
 
Prof. Alessandro Penna 
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“Não há nada mais gratificante que participar do nascimento de 
novos negócios, de contribuir de maneira direta e indireta pelo 
crescimento da economia do nosso país, de enxergar o que para 
muitos só são números aleatórios em soluções”. 
(Pedro Wilson) 
3 
RESUMO 
 
As micro e pequenas empresas estão adquirindo uma crescente importância para a economia do 
Brasil, visto que são grandes geradoras de empregos e riquezas, o que contribui de maneira 
significativa para o aumento do PIB – Produto Interno Bruto do país, segundo o Serviço 
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE (2014). 
Portanto, a contabilidade é um instrumento necessário para todas as entidades e também para as 
pessoas físicas ajudando no processo de toda de decisões de pequenos e grandes negócios. A 
contabilidade, com seu papel de fornecer ao gestor informações úteis e relevantes é uma 
ferramenta indispensável para que qualquer empresa sobreviva, independente do seu porte. O 
presente trabalho teve por objetivo verificar qual o nível da utilização da contabilidade pelos 
gestores da Pastarosa Serviços, quais são os serviços utilizados, o tipo de negócio e quais leis 
regem o seguimento dessa microempresa etc. Trazendo uma perspectiva da contabilidade na 
atividade empresarial. 
 
PALAVRAS CHAVE: Contabilidade, Micro e Pequenas Empresas, Gestão. 
 
 
ABSTRACT 
 
Micro and small companies are acquiring an increasing importance for the economy of Brazil, 
since they are great generators of jobs and wealth, which contributes significantly to the increase 
of the GDP - Gross Domestic Product of the country, according to the Service Brazilian Support 
for Micro and Small Enterprises - SEBRAE (2014). 
Therefore, accounting is a necessary tool for all entities and also for individuals helping in the 
whole decision making process for small and large businesses. Accounting, with its role of 
providing the manager with useful and relevant information is an indispensable tool for any 
company to survive, regardless of its size. The objective of this study was to verify the level of 
use of accounting by the managers of the micro-enterprise Pastarosa services, which are the 
services used, the type of business and which laws govern the follow- up of this micro-company, 
etc. Bringing an accounting perspective on business activity. 
 
KEY WORDS: Accounting, Micro and Small Enterprises, Management. 
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
AMMA - Agência Municipal do Meio Ambiente 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
Art. – Artigo 
CC - Código Civil 
 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade 
CRC – Conselho Regional de Contabilidade 
DREI - Departamento de Registro Empresarial e Integração 
ISO - International Organization for Standardization 
MS – Ministério da Saúde 
PIB – Produto Interno Bruto 
 
RDC - Resolução da Diretoria Colegiada 
RT – Responsável Técnico 
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
5 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 6 
2. DESENVOLVIMENTO................................................................................................ 
2.1. Conceito de Contabilidade.................................................................................. 
2.2. Grupos de Usuários e Usos da Contabilidade..................................................... 
2.3. Atividade Empresarial......................................................................................... 
2.4. Pastarosa Serviços............................................................................................... 
7 
7 
7 
9 
11 
3. CONCLUSÃO................................................................................................................ 16 
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 17 
6 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Muito se discute a importância da Contabilidade nas empresas, a contabilidade vem 
ganhando seu espaço nas empresas, e com o passar dos anos ela evoluiu juntamente com a 
sociedade, buscando aprimorar e gerenciar todas as informações para a tomada de decisão. A 
Contabilidade tem por função ser a mais precisa das ferramentas para as gestões econômica, 
financeira, administrativa, social e ambiental. Seu objetivo é o registro da movimentação, da 
geração e distribuição da riqueza dos seus usuários (BARBOSA, 2011). 
O objetivo geral desse trabalho é mostrar a importância da Contabilidade em uma 
determinada microempresa prestadora de serviços em controle de pragas urbanas, que tem em 
sua organização um departamento Contábil terceirizado. Pequenas empresas precisam estar 
atentas a tudo aquilo que pode fazer a diferença em sua área de atuação. A contabilidade é um 
bom exemplo. Com ela, é possível garantir melhor gestão tributária para o negócio e ter acesso a 
informações que oferecem melhores condições para a tomada de decisões, algo fundamental para 
qualquer organização. Contar com uma equipe especializada para fazer esse tipo de trabalho para 
sua empresa pode ser o grande diferencial para o seu crescimento. 
Muitas vezes, novos empreendedores decidem tomar para si a responsabilidade sobre 
questões burocráticas. A justificativa seria econômica, uma vez que, desta forma, eles evitariam 
pagar por algo que eles próprios poderiam fazer. Este erro pode levar à instabilidade do negócio e, 
muitas vezes, até mesmo à falência. Profissionais especializados estão capacitados para realizar 
atividades cotidianas que exigem grande dedicação, algo que não poderia ser feito por alguém 
sem a mesma formação e experiência profissional. 
A definição do tema foi motivada pela grande necessidade de se destacar a importância da 
contabilidade e de sua finalidade em processar informações vantajosas aos usuários da ciência 
contábil, para o procedimento de tomada de decisão, e de ressaltar a contabilidade como vital à 
administração das empresas. 
7 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1. CONCEITO DE CONTABILIDADE 
 
Segundo Barros (2003, p. 01) pode-se definir a Contabilidade como uma ciência social 
que estuda e pratica as funções de controle e de registro relativas aos atos e fatos da 
Administração e da Economia. Mais especificamente, trata-se do estudo e do controle do 
patrimônio das entidades (empresas). Isto é feito por meio dos registros contábeis dos fatos e das 
respectivas demonstrações dos resultados produzidos. 
Assim, a origem da contabilidade está ligada à necessidade de registros do comércio, 
como forma de avaliar a riqueza do homem, bem como os acréscimos ou decréscimos de sua 
riqueza (MARION, 2011). 
A contabilidade é necessária para toda e qualquer empresa independente do seu porte, 
seguimento e da sua forma de tributação. O objetivo da contabilidade pode ser resumido no 
fornecimento de informações econômicas para vários usuárioscomo: Investidores, Fornecedores, 
Bancos, Governo, Sindicatos, Funcionários. 
O objetivo principal da contabilidade, portanto, conforme a Estrutura Conceitual Básica da 
Contabilidade, é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação 
econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas 
tendências futuras (MARION, 2005. p. 26). 
A contabilidade mede os resultados das empresas avalia o desempenho dos negócios, 
dando direcionamento para a tomada de decisões. O ramo vem evoluindo proporcionando aos 
seus usuários informações com maior precisão através dos sistemas de contabilidade, patrimônio, 
contas a receber, contas a pagar. As demonstrações contábeis geradas pela contabilidade são de 
extrema importância para os seus usuários como: Balanço Patrimonial; Demonstração do 
Resultado do Exercício; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; Demonstração de 
Origens e Aplicação de Recursos (SILVA, 2012). 
2.2. GRUPOS DE USUÁRIOS E USOS DA CONTABILIDADE 
 
O objetivo principal da contabilidade é o de permitir a cada grupo de usuários a avaliação 
da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências 
sobre suas tendências futuras (MARION, 2009). 
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Os usuários da contabilidade são aquelas pessoas que utilizam das informações 
fornecidas pela contabilidade para alguma finalidade. Cada usuário terá um interesse específico 
nessa utilização, visto que a ciência contábil serve a várias finalidades. 
Segundo Franco (2009), pode-se dividir esses usuários em dois grandes grupos, quais 
sejam os usuários internos e os usuários externos. Os usuários internos são pessoas que 
trabalham na entidade, tais como diretores, gerentes e administradores, nos diversos níveis. Esses 
usuários utilizam as informações contábeis para ajudar no processo de decisão. Segundo a autora, 
um gerente de uma empresa, por exemplo, necessita da informação sobre determinado produto, 
como se seu atual preço de venda gera um resultado positivo ou negativo, para então decidir pela 
continuidade ou não da produção. Da mesma forma, uma empresa que tem lojas em diferentes 
cidades pode verificar em qual delas o desempenho é melhor. Assim, quando a contabilidade é 
utilizada por usuários internos, ela é chamada de contabilidade gerencial. 
Os usuários externos são aqueles que utilizam as informações sobre a entidade para a 
tomada de suas decisões em relação a investir ou não em determinada empresa. É possível 
destacar: acionistas, clientes, fornecedores, bancos, governo, sindicato etc. Segundo Franco 
(2009), esses usuários se diferenciam dos internos por não estarem envolvidos diretamente com a 
entidade. Em decorrência disso, o nível de informação recebida desses usuários é mais limitado 
do que o dos usuários internos. 
A ciência contábil se ramifica em diversos setores de atuação, tornando-se cada vez mais 
especializada. Conforme o art. 1º da Resolução nº. 1.494 do Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC), de 20 de novembro de 2015, [...] somente poderá exercer a profissão contábil, em 
qualquer modalidade de serviço ou atividade, segundo normas vigentes, o Contador ou o Técnico 
em Contabilidade registrado em CRC”. (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 
2015). 
Relacionando o campo de atuação da contabilidade, Marques (2004) sintetiza que a 
contabilidade atua de maneira ampla, porque possui qualidade de metodologia especialmente 
concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as 
situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer entidade. 
A atuação da contabilidade sobre o patrimônio das entidades possibilita respostas às 
necessidades informacionais dos sócios ou acionistas das organizações. Sua importância 
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ultrapassa a fronteira dos negócios com fins lucrativos, abarcando, inclusive, organizações sem 
fins lucrativos e pessoas físicas. Afinal, a economia percorre qualquer relação de troca e o 
controle efetivo de recursos só pode ser atingido quando se pratica a filosofia contábil que 
oferece as ferramentas necessárias para o alcance da efetividade (BONHO, 2018). 
2.3. ATIVIDADE EMPRESARIAL 
 
Na primeira fase do Direito comercial, a sua atividade era caracterizada por uma 
perspectiva subjetiva proveniente do registro das pessoas nas corporações de ofício e respaldo 
em usos e costumes. Posteriormente, surgiu a teoria dos atos do comércio de natureza objetivista, 
a qual influenciou o Direito brasileiro. Após a edição do atual Código Civil (CC), adotou-se a 
teoria da empresa de caráter subjetivista, mas com a peculiaridade de que ser empresário 
independe, em regra, de inscrição, bastando apenas o cumprimento de certos requisitos 
(SANTOS, 2018). 
Por uma interpretação do art. 966 do CC brasileiro, entende-se que a atividade 
empresarial é aquela econômica, organizada e exercida profissionalmente para a produção ou a 
circulação de bens e serviços. Segundo Ramos (2016, p. 38): “[...] só restará caracterizada a 
empresa quando a produção ou circulação de bens ou serviços destinar-se o mercado, e não ao 
consumo próprio”. Assim, no âmbito da teoria da empresa adotada no Brasil por influência 
italiana, o conceito de atividade empresarial decorre de uma interpretação doutrinária e 
jurisprudencial acerca da definição legal de empresário. 
A lei afirmou, expressamente, que não “[...] se considera empresário quem exerce 
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de 
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa” 
(BRASIL, 2002). 
Quem pratica uma atividade empresarial tem alguns deveres a cumprir de natureza 
formal, entre eles, o de se registrar na Junta Comercial (COELHO, 2017). Nesse sentido, o art. 
967 do Código Civil é categórico: “É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de 
Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade” (COELHO, 2017, 
p. 105). Atuar sem o registro, portanto, importa em irregularidade. Assim, o profissional irá se 
direcionar à Junta Comercial da capital da unidade federativa (Estados ou Distrito Federal) para 
realizar o registro do ato constitutivo da empresa, observando as instruções normativas do 
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Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI). Afinal, a ela incumbe o registro 
pelo arquivamento. 
Quanto à capacidade do empresário, a Lei considera que são incapazes, para o exercício da 
atividade empresarial, os absolutamente incapazes consistentes nos menores de 16 anos (art. 3º, 
caput, do Código Civil), bem como os relativamente, os quais são os seguintes: Os maiores de 
dezesseis e menores de dezoito anos; Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não 
puderem exprimir sua vontade; Os pródigos. (BRASIL, 2002). 
Entretanto, há uma relevante exceção à exigência da maioridade para a capacidade civil 
com repercussão direta no Direito empresarial. Nessa hipótese, há a emancipação civil, ou seja, a 
capacidade civil pelo estabelecimento civil ou comercial que gera economia própria ao menor 
com 16 anos ou mais. Outra situação interessante a ser estudada é a possibilidade excepcional de 
o empresário individual exercer a sua atividade, mesmo sendo incapaz. Assim, o art. 974 dispõe 
que poderá, “[...] o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a 
empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança” 
(BRASIL, 2002). 
É fundamental que a empresa realize os devidos registros, pois, o registro público 
preserva informações importantes em repartições oficiais, além de dar-lhes publicidade para a 
segurança dos envolvidos e de terceiros. Assim, sócios, “credores, trabalhadores, clientes e o 
próprio Estado podem necessitar de informações, atuais ou passadas, socorrendo-lhes o registro 
mercantil” (MAMEDE,2018, p. 54). 
As finalidades de tal registro são “[...] dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança 
e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis” (art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.934/94); e “[...] 
cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as 
informações pertinentes”. Além disso, o registro empresarial tem como objetivo, ainda, a “[...] 
proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento” (art. 
1º, inciso III, da Lei nº 8.934/94) (BRASIL, 1994). 
Entretanto, mesmo com as relevantes finalidades apontadas acima, ressalta-se, para a 
caracterização da atividade empresarial, que não há necessidade de registro, ainda que seja 
inegável o fato de, pelo reconhecimento de sua situação irregular, haver restrições (SANTOS, 
2018). 
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2.4. PASTAROSA SERVIÇOS 
 
A empresa Pastarosa Serviços, criada em dezembro de 1997 se localiza em Goiânia, 
Goiás; o seu principal objetivo é desenvolver soluções para o gerenciamento integrado de pragas 
urbanas tais como: controle de pragas, higienização de caixa d’água, sanitização, entre outros. 
Atua no ramo de prestação de serviços em Manejo Integrado de Pragas Urbanas e 
Desinsetização. Atende sob o regime de contrato mais de 1000 estabelecimentos comerciais, 
industriais e de serviços, proporcionando à Pastarosa a condição de maior controladora de pragas 
do Centro-Oeste Brasileiro e uma das maiores do país, considerando o volume de 
estabelecimentos contratados ativos. Em média, são emitidas 80 ordens de serviços diariamente, 
estabelecendo uma média de 40.000 (quarenta mil) quilômetros percorridos, mensalmente. 
Conta com equipe de ponta para atender as inúmeras demandas do mercado, dentre elas: 
supervisão e RT full-time, Logística de Operações, Coordenação de Equipe, Gerência de 
Recursos Humanos, Coordenação de Vendas, Gerência Financeira, Diretoria atuante, 
Operadores, todos devidamente treinados e capacitados para proporcionar ao cliente ‘excelência 
no gerenciamento de pragas urbanas’. 
A Pastarosa possui ainda equipe para elaboração de gráficos, mapas, medição do grau de 
satisfação dos clientes e apoio aos diversos departamentos, visando oferecer agilidade e 
qualidade aos estabelecimentos. 
Com a aprovação da Certificação internacional ISO 9001:2008, há dois anos, bem como a 
implantação do Sistema de Gerenciamento dos Serviços (on-line, em tempo real) a empresa se 
credenciou a oferecer o melhor ao cliente contratante, tornando-se referência em seu segmento. 
MISSÃO 
 
Conquistar a excelência no "Gerenciamento Integrado de Pragas Urbanas", com o firme 
propósito de prestar serviços de alta qualidade e competência, satisfazendo as necessidades e 
desejos dos clientes, colaboradores e parceiros. 
VISÃO 
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Ser reconhecida como a melhor organização de "Gerenciamento Integrado de Pragas 
Urbanas" do país, tendo como referenciais, qualidade, seriedade, ética e inovação de processos e 
serviços, proporcionando aos clientes excelência em todas as atividades desenvolvidas. 
POLÍTICA DE QUALIDADE 
 
Desenvolver soluções para o Gerenciamento Integrado de Pragas Urbanas empenhadas 
em: 
- Desinfestar e auxiliar na higienização e manutenção de ambientes isentos de pragas urbanas; 
- Melhorar continuamente os processos, os produtos, os serviços e o desempenho ambiental do 
Sistema de Gestão Integrado; 
- Contribuir para a preservação do meio ambiente, desenvolvendo ações para minimizar os 
impactos ambientais, tais como: prevenção da poluição e redução da exposição de produtos 
tóxicos nos clientes contratantes; 
- Promover a saúde e segurança dos colaboradores, zelando pelo bem-estar de toda a equipe; 
- Proporcionar efetividade nos serviços, confiabilidade e satisfação aos clientes; 
- Atender aos requisitos legais, procurando o aperfeiçoamento constante dos serviços prestados. 
 
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 
 
A Empresa Pastarosa é caracterizada como prestadora de serviço, pois, de acordo com a 
Lei Federal 8.078/1990 executa atividades contratadas por pessoas físicas ou jurídicas. Nesse 
caso, o lucro da empresa vem exclusivamente da prestação de serviços, ou seja, da obrigação de 
fazer algo a alguém mediante remuneração, sem venda ou fabricação de um produto. 
A Pastarosa Serviços possuí sua contabilidade terceirizada. As atividades que competem 
ao serviço de contabilidade são: folha de pagamento; registro admissional e demissional; 
cálculos para tributos e imposto. 
A empresa se enquadra como microempresa (possui receita bruta anual igual ou inferior a 
R$ 360.000,00) de acordo com as categorias estabelecidas pela Lei Geral (LEI 
COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006), também conhecida como 
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, criada para regulamentar 
tratamento favorecido, simplificado e diferenciado a esse setor, conforme disposto na 
Constituição Federal. 
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LEGISLAÇÃO RELACIONADA AO SEGMENTO DA EMPRESA 
 
A Pastarosa é regida pela Resolução nº 52 da ANVISA sob fiscalização da Vigilância 
Sanitária no Município de Goiânia. São eles que concedem o Alvará de autorização sanitária 
para o desenvolvimento de suas atividades. A licença para funcionamento é anual e exige-se 
localização adequada, bem como adequação do imóvel para se estabelecer como Controlador de 
Pragas, além de várias outras exigências e taxas para a liberação do Alvará da Vigilância 
Sanitária e Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA). As principais leis e resoluções que 
dão as diretrizes de funcionamento da empresa encontram-se abaixo citadas. 
• RDC Nº 52, DE 22 DE OUTUBRO DE 2009 Dispõe sobre o funcionamento de 
empresas especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas e dá 
outras providências. 
• RDC Nº 20, DE 12 DE MAIO DE 2010 Dá nova redação ao disposto no Art. 9º, da 
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 52 de 22 de outubro de 2009, que dispõe sobre o 
funcionamento de empresas especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e 
pragas urbanas e dá outras providências, sendo ela: "Art. 9º As instalações da empresa 
especializada são de uso exclusivo, sendo vedada a instalação do estabelecimento operacional 
em prédio ou edificação de uso coletivo, seja comercial ou residencial, atendendo às legislações 
relativas à saúde, segurança, ao ambiente e ao uso e ocupação do solo urbano.". 
• LEI Nº 20.598, DE 09 DE OUTUBRO DE 2019. Dispõe sobre o exercício da atividade 
de prestação de serviços de controle de vetores e pragas urbanas no Estado de Goiás e dá outras 
providências. 
DIREITOS E DEVERES DA EMPRESA PASTAROSA 
 
De acordo com a RDC Nº 52, as empresas deste segmento devem cumprir os seguintes 
critérios: 
Art. 5º - A empresa especializada somente pode funcionar depois de devidamente licenciada 
junto à autoridade sanitária e ambiental competente. 
14 
§1° A empresa instalada em cidade que não possua autoridade sanitária e ambiental 
competente municipal está obrigada a solicitar licença junto à autoridade sanitária e ambiental 
competente regional, estadual ou distrital a que o município pertença. 
Art. 6º - A contratação de prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas somente 
pode ser efetuada com empresa especializada. 
Art. 7º - Para a prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas somente podem ser 
utilizados os produtos saneantes desinfestantes de venda restrita a empresas especializadas, ou de 
venda livre, devidamente registrados na Anvisa. 
Art. 8º - A empresa especializada deve ter um responsável técnico devidamente habilitado para o 
exercício das funções relativas às atividades pertinentes ao controle de vetores e pragas urbanas, 
devendo apresentar o registro deste profissional junto ao respectivo conselho. 
§1° Considera-se habilitado para a atividade de responsabilidade técnica, o profissional 
que possua comprovação oficialda competência para exercer tal função, emitida pelo seu 
conselho profissional. 
§2° A empresa especializada deve possuir registro junto ao conselho profissional do seu 
responsável técnico. 
Art. 9º - As instalações da empresa especializada são de uso exclusivo, sendo vedada a 
instalação do estabelecimento operacional em prédio ou edificação de uso coletivo, seja 
comercial ou residencial, atendendo às legislações relativas à saúde, segurança, ao ambiente e ao 
uso e ocupação do solo urbano. 
Art. 10º - As instalações operacionais devem dispor de áreas específicas e adequadas para 
armazenamento, diluição ou outras manipulações autorizadas para saneantes desinfestantes e 
vestiário para os aplicadores, com chuveiro e local para higienização dos EPI. 
Art. 11º - A licença sanitária deverá ser afixada em local visível ao público. 
 
Art. 12º - A empresa especializada deve ter letreiro em sua fachada indicando seu nome de 
fantasia, os serviços prestados e o número da licença sanitária. 
Em âmbito estadual, a LEI Nº 20.598, DE 09 DE OUTUBRO DE 2019 estabelece que: 
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Art. 1º - A empresa que exercer as atividades de prestação dos serviços de controle de vetores e 
pragas urbanas, para atuar no Estado de Goiás, deverá estar devidamente sediada dentro do 
Estado e licenciada pelos órgãos de fiscalização competentes, conforme previsão na Resolução da 
RDC n° 52/2009 da ANVISA. 
16 
3. CONCLUSÃO 
 
 
A pesquisa objetivou apresentar um panorama da contabilidade dentro de uma 
determinada empresa tendo em vista que na contabilidade os fatos ocorridos na empresa se 
transformam em lançamentos contábeis, que, por sua vez, geram dados que poderão ser 
transformados em informações gerenciais capazes de dar suporte às mais diversas decisões 
tomadas pela organização. 
Portanto na empresa Pastarosa percebe-se que a contabilidade é terceirizada. A vantagem 
dessa terceirização contábil é ganhar mais tempo para lidar com a parte estratégica do negócio, o 
que é essencial para uma microempresa, e como visto a contabilidade também tem sua 
importância nessa organização. Sendo uma empresa prestadora de serviços precisa cumprir com 
as exigências de diversas normas legais: fiscais, contábeis, trabalhistas, previdenciárias, entre 
outras. Conhecer a legislação de cada uma delas é inviável para um empreendedor que está 
focado no desenvolvimento do seu negócio, por isso a contabilidade se encarrega disso. 
Deve-se recolher diversos tributos, obedecer às normas trabalhistas, elaborar uma folha de 
pagamento, apresentar diversas demonstrações contábeis, recolher as contribuições 
previdenciárias, obedecer às exigências da prefeitura do município. E essas são apenas algumas 
das exigências que a contabilidade se encarrega. 
Muitos negligenciam o uso da contabilidade, presume-se que por não terem 
conhecimento na área contábil não entendem a dimensão de informações contábeis úteis na 
gestão de uma empresa. Por fim, conclui-se que o nível da utilização da contabilidade nesta 
empresa é de suma importância pois sem ela não poderia cumprir com as principais obrigações 
contábeis de uma empresa. 
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REFERÊNCIAS 
 
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 20, 12 de maio de 2010. Ministério da 
Saúde - MS. Brasília: Anvisa, 2010. 
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 52, 22 de outubro de 2009. Ministério da 
Saúde - MS. Brasília: Anvisa, 2009. 
BARBOSA, S. A contabilidade como ferramenta de gestão. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 
27 abr. 2011. Disponível em: <https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/24136/a-
contabilidade-como-ferramenta- de-gestao>. Acesso em: 29 mai. 2020. 
BARROS, S. F. Contabilidade Básica. Coleção prática IOB, p. 01. São Paulo, 2003. 
BONHO, F. T. Contabilidade Básica: Contabilidade e Campo de atuação. Porto Alegre: 
SAGAH, 2018. 
BRASIL, 2006. Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional 
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Diário Oficial da União. Brasília, 14 dez. 
2006. 
BRASIL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, lei 8078/90. Disponível em: 
<https://bit.ly/2MVIlbx>. Acesso em 28 de mai. de 2020. 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF, 2002. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 28 
mai. 2020. 
BRASIL. Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994. Dispõe sobre o Registro Público de 
Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências. Brasília, DF, 1994. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8934.htm>. Acesso em: 28 mai. 2020. 
COELHO, F. U. Curso de direito comercial: direito empresa. 21. rev., atual. São Paulo: Revista 
dos Tribunais, 2017. v. 1. p.105. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº. 1.494, de 20 de 
novembro de 2015. Brasília: CFC, 2015. 
FRANCO, H. Contabilidade geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
GOIÁS, 2019. Lei Nº 20.598, de 09 de outubro de 2019. Dispõe sobre o exercício da atividade 
de prestação de serviços de controle de vetores e pragas urbanas no Estado de Goiás e dá outras 
providências. Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Goiás, 09 out. 2019. 
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