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3 1 A responsabilidade moral

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1. Sobre a responsabilidade ética e moral em Lévinas podemos afirmar que ela:
A.  nasce da razão.
De acordo com esse autor, a ética é anterior à razão, não estando a ela ligada, necessariamente.
B.  cresce com o desenvolvimento racional.
A ética para esse autor não estaria fundada nas aquisições morais.
C.  é o atributo apenas de uma parcela de seres humanos.
Essa afirmação é já discriminatória.
D.  é o elemento que cria nossa subjetividade.
É atributo apenas de uma parcela de seres humanos, pois para esse autor apenas nos tornamos éticos e humanos quando em relação com o outro, a partir do rosto. Nossa subjetividade nos é dada pelo outro.
E.  só é cobrada mediante leis.
A ética é uma maneira de agir que antecede a necessidade legal.
2. Qual autor pensa a ética da alteridade?
A.  Kant.
A ética de Kant pode ser chamada ética do dever.
B.  Aristóteles.
A ética de Aristóteles pode ser chamada de ética eudaimonista. Que busca o meio termo e tem, como fim, a felicidade.
C.  Derrida.
Este pensador não criou uma teoria propriamente ética.
D.  J.S. Mill.
Este autor pensou uma ética utilitarista. Que tem como fim a felicidade do maior número de pessoas.
E.  Lévinas.
Este autor foi quem criou a teoria que é chamada ética da alteridade, ou seja, uma ética fundada no outro.
3. Quando falamos que o “eu” é um refém do outro, queremos dizer que:
A.  o outro é nosso inimigo.
O outro, nessa teoria, é quem nos alberga, criando nossa própria existência.
B.  devemos libertar o eu.
Essa ética está pautada no outro, e sermos reféns significa que nossa existência depende da nossa relação com esse outro.
C.  apenas na responsabilidade pelo outro iniciamos a existência.
Aí reside a questão, ou seja, apenas podemos dizer do eu na perspectiva do outro, enquanto nos responsabilizamos pela sua existência.
D.  a alteridade pode nos matar.
Apesar de não ser uma impossibilidade, o outro não se caracteriza como um inimigo.
E. a individualidade não se relaciona nunca com um outro, ela é liberta.
Esse outro é quem nos cria condições para habitarmos o mundo eticamente.
4. Segundo Lévinas, sou responsável pelo outro apenas quando:
A.  ele me reconhece como igual.
A responsabilidade pelo outro nessa teoria é infinita.
B.  quando ele me faz bem.
Essa não é uma teoria focada no eu egoísta, que apenas quer vantagem na relação.
C.  quando ele me trata como amigo.
Essa afirmação retira da relação ética todos os demais que não estiverem sob a ideia de amizade. O inimigo, também por ele, sou responsável.
D.  em qualquer circunstância.
O ser humano dentro da ética da alteridade não possui distinção de raça, sexo ou cor e é recebido em sua infinita singularidade.
E.  apenas em tempos de paz.
Como dito, até o inimigo deve ser tratado como humano, antes da própria inimizade, e para além dela.
5. A ética e a moral, em Lévinas, querem superar qual paradigma?
A.  Logos ocidental.
Este Logos imagina uma ética anterior à razão.
B.  Logos oriental.
A razão oriental não impede o rumo da ética da alteridade.
C.  Religioso.
Este paradigma, de alguma maneira, colabora com o pensamento de Lévinas.
D.  Político.
A questão política está inserida em toda relação ética, apesar de, no caso de Lévinas, esta ser anterior a todo paradigma.
E. Técnico.
Este paradigma não está ao encontro da ética da alteridade, por não ser ainda um paradigma a ser superado.