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Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)

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Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 
(CCIH) 
Portaria n° 2616 – 12/maio de 1998 – Ministério 
da Saúde 
Estrutura da CCIH 
 ✓ Membros consultores: equipe multidisciplinar 
representada pelos serviços médico, 
enfermagem, farmácia, laboratório de 
microbiologia, administração. ✓ Membros 
executores: representam o SCIH e são 
responsáveis pela vigilância, elaboração e 
execução das ações de controle de infecção. 
Legislação Portaria MS 2.616/98 
✓ Diretrizes e normas para prevenção e controle 
das infecções hospitalares 
 ✓ Programa de Controle de Infecções – Ações 
sistemáticas – Redução máxima da incidência e 
gravidade das IH C 
competências da CCIH – Definir Programa de 
Controle de Infecção: 
➢ elaborar, implementar, manter e avaliar 
➢ Implantar um sistema de vigilância 
epidemiológica das IH 
✓ Adequar, implementar e supervisionar a 
aplicação de normas e rotinas para prevenção e 
tratamento das IH 
✓ Capacitar profissionais 
✓ Racionalizar o uso de antimicrobianos, 
germicidas e materiais médicohospitalares 
Portaria MS 2.616/98 Competências da CCIH 
➢Avaliar indicadores epidemiológicos 
➢Investigação epidemiológica de surtos 
 ➢Elaborar e divulgar relatórios periódicos 
 • Medidas de precaução e isolamento - Limitar a 
disseminação de agentes 
• Notificar as doenças de notificação compulsória 
• Notificar Surtos devido insumos ou produtos 
Resolução RDC nº 48/2000 
• Roteiro de Inspeção do Programa de Controle 
de Infecção Hospitalar 
 ✓Avalia o cumprimento das ações do Programa 
de Controle de Infecção Hospitalar. 
Roteiro de Inspeção – RDC 48/00 
Critério de avaliação === RISCO POTENCIAL de 
cada item 
✓ IMPRESCINDÍVEL (I) – ítem que pode influir em 
grau crítico na qualidade e segurança do 
atendimento hospitalar. 
✓ NECESSÁRIO (N) – ítem que pode influir em 
grau menos crítico na qualidade e segurança do 
atendimento hospitalar. 
✓ RECOMENDÁVEL (R) – ítem que pode influir 
em grau não crítico na qualidade e segurança do 
atendimento hospitalar. 
✓ INFORMATIVO (INF) – oferece subsídios para 
melhor interpretação dos demais ítens, sem 
afetar a qualidade e a segurança do atendimento 
hospitalar. 
Roteiro de Inspeção – RDC 48/00 
Não cumprimento de um item 
✓IMPRESCINDÍVEL – deve ser estabelecido um 
prazo para adequação imediata. (Passível de 
sanções) 
✓NECESSÁRIO – deve ser estabelecido um prazo 
para adequação, de acordo com a complexidade 
das ações corretivas que se fizerem necessárias. 
(Passível de sanções) 
✓RECOMENDÁVEL – a Unidade Hospitalar deve 
ser orientada com vistas à sua adequação. 
PCIH – IMPRESCINDÍVEL 
▪ CCIH formalmente nomeada 
 ▪ PCIH elaborado 
❑CCIH: elaborar regularmente relatórios 
contendo dados informativos e indicadores do 
Controle de Infecção Hospitalar (anexar o mais 
recente). 
 ▪ Existir normas e rotinas, visando limitar 
disseminação de micro-organismos de doenças 
infectocontagiosas em curso no hospital, por 
meio de medidas de precaução e isolamento. 
 ▪ Todos os setores do hospital dispor de 
lavatórios com água corrente, sabão e ou 
antisséptico e papel toalha, para a lavagem das 
mãos dos profissionais. 
▪ Na ausência de núcleo epidemiológico, cabe a 
CCIH notificar aos órgãos de gestão do SUS casos 
suspeitos ou diagnosticados de doenças de 
notificação compulsória. 
 ▪ A CCIH deve contar com membros executores. 
 ▪ Existir Sistema de Vigilância Epidemiológica das 
Infecções Hospitalares. 
▪ Utilização de coletor de urina fechado com 
válvula anti refluxo. 
 ▪ Existir EPI (Equipamento de Proteção 
Individual) para realização de procedimentos 
críticos. ▪ Possuir laboratório de microbiologia. 
 PCIH - NECESSÁRIO 
▪ A CCIH deve estabelecer programa de 
treinamento para o serviço de limpeza. 
 ▪ CCIH divulgar relatórios entre o Corpo Clínico 
do Hospital 
 ▪ CCIH comunicar periodicamente à Direção e à 
Comissão Estadual/Distrital a situação do CIH 
 ▪ O hospital dispor de mecanismo para detecção 
de casos de Infecção hospitalar pós alta: 
ambulatório de egressos, telegrama, busca 
telefônica 
 ▪ Existir política de utilização de antimicrobianos 
definida em cooperação com a Comissão de 
Farmácia e Terapêutica. 
 ▪ Existir formulário para a prescrição de 
antimicrobianos 
▪ Existir rotina de limpeza de cada caixa d’água 
que abastece o hospital. 
 ▪ Existir programas de imunização ativa em 
profissionais de saúde em atividade de risco. 
▪ Existir coleta de dados sobre Infecção Hospitalar 
▪ Indicar quais os indicadores e documentar 
▪ Existir avaliação e priorização dos problemas 
com base nestes indicadores. Os membros 
executores da CCIH realizarem análise do Sistema 
de Vigilância Epidemiológica, que permite a 
identificação de surto em tempo hábil para 
medidas de controle. 
 
Vigilância em UTI 
• Densidade de incidência de infecções: 
 ✓ pneumonia x ventilação mecânica 
infecção urinária x sonda vesical 
✓ infecção sanguínea x cateter central 
 •Taxas de utilização de dispositivos: 
✓ ventilador mecânico 
 ✓ sonda vesical de demora 
✓ cateter central 
Vigilância em Maternidades 
 1. Taxa – Infecções pós partos Numerador: nº de 
infecções pós partos (cesariana + vaginais) 
período Denominador: total de partos período x 
100 
2. Taxa de infecções pós cesariana Numerador: nº 
de infecções pós cesariana período Denominador: 
total de partos cesarianas x 100 período 
Avaliação de indicadores 
Monitoramento das taxas : 
✓ Identificação de problemas e prioridades 
✓ Avaliação da efetividade do controle de 
infecção 
✓ Processo efetivo para a redução das taxas de 
infecção 
Avaliação Interna: 
 ✓ Monitoramento das taxas na série histórica da 
instituição 
Método: Diagrama de controle – estabelecer 
níveis endêmicos 
 – Média, limite superior e inferior (IC 95%) 
✓ Acompanhar suas taxas de acordo com o 
percentil das taxas divulgadas (10, 25, 50, 75, 90): 
Benchmarking 
Avaliação – Sistema de Vigilância Epidemiológica 
 • Estratégia 
 ✓ Simplicidade: fáceis de compreender e de 
implementar e pouco dispendiosos 
✓ Flexibilidade:facilidade de adaptar-se 
facilmente as novas necessidades 
Aceitabilidade: disposição favorável dos 
profissionais e das instituições ao sistema, 
gerando informações exatas, consistentes e 
regulares 
✓ Consistência: uso de critérios bem definidos 
✓ Sensível:respeitando as limitações 
diagnósticas das instituições e identificando um 
maior número de casos 
 ✓ Específico: definições precisas e 
investigadores treinados 
Infecção Hospitalar (IH) 
Infecção adquirida dentro do ambiente hospitalar 
(> 48h de internação hospitalar), podendo 
manifestar-se durante a internação do paciente 
ou após a sua alta hospitalar 
Fatores que contribuem para a aquisição de IH 
✓Condições básicas do paciente 
✓ Tempo de hospitalização 
✓Frequência de procedimentos invasivos 
✓Utilização de 
antimicrobianos/imunossupressores 
✓Escassez de recurso material e humano 
✓Falta de atenção/má qualificação dos 
profissionais 
✓Ausência de um programa de controle das 
infecções hospitalares 
Infecções hospitalares:Controlar é possível? 
 Controle do ambiente 
Uso racional de antimicrobianos 
Vigilância dos processos 
 Vigilância ativa das IH 
Controle do ambiente 
 – Medidas Básicas Higienização da mãos 
 ▪ Retirar adereços durante o horário de trabalho 
 ▪ Lavagem básica ou simples das mãos – antes e 
após: 
✓Prestar cuidados aos pacientes em geral 
✓Atos fisiológicos pessoais 
✓Usar luvas de procedimentos 
❑ Tempo mínimo de 15 segundos. 
❑ ÁLCOOL GEL – DESINFECÇÃO DAS MÃOS 
Controle do ambiente 
 Precauções básicas e específicas 
 ▪ Precauções básicas (universais) 
▪ Indicadas sempre, independente do diagnóstico 
do paciente. 
▪ Precauções específicas 
❑Indicadas de acordo com o modo de 
transmissão do agente infeccioso: Contato (direto 
x indireto), Aérea, Gotículas 
 ▪ Limpeza e desinfecção de superfícies e 
equipamentos 
▪ Realizar os procedimentos com máximaatenção 
▪ Respeitar as técnicas assépticas Vigilância 
microbiológica – bactérias multirresistentes 
 
Fatores de Risco para Patógenos MR 
✓ Terapia antimicrobiana prévia (3 meses 
anteriores) 
✓ Tempo de hospitalização atual – 5 dias 
 ✓ Internação em Unidade de Terapia Intensiva 
✓ Alta incidência de resistência antimicrobiana 
em determinado setor do hospital 
✓ Programa de Diálise 
 ✓ Doença ou terapia imunossupressora 
✓ Instituições de longa permanência, homecare, 
“hospital dia” 
O AMBIENTE INIMADO COMO FONTE DE 
TRANSMIÇÃO 
✓ Considerar todos os mobiliários e aparelhos de 
um paciente colonizado 
✓ Todo equipamento deve ser manuseado, 
prevenindo a transmissão do microrganismo para 
o profissional de saúde, o ambiente e os outros 
pacientes. 
✓ Os equipamentos não críticos (aparelho de 
pressão, termômetro, estetoscópio) devem ser 
restritos a este paciente. 
 
Vigilância ativa das IH 
Pneumonia Associada à Ventilação 
Mecânica(PAV) 
Infecção da corrente sanguínea relacionada a 
cateter vascular (ICS-RC) 
Vigilância dos processos 
Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica 
Medidas de Prevenção Intervenções efetivas 
✓Programa de Controle de Infecção Hospitalar 
 ✓Monitorar infecções em UTI 
✓Via oral para tubo traqueal e gástrico 
 ✓Evitar reintubação 
✓Não permitir acúmulo de condensado nos 
circuitos ventilatórios (drenagem programada) 
✓Aspiração subglótica continua 
✓Manter pressão do cuff adequada 
 ✓Higienização das mãos entre pacientes 
✓Cabeceira elevada (30° a 45°) 
✓Nutrição via enteral (evitar NPT) Intervenções 
efetivas em cenários selecionados 
➢ Clorexidina oral (pacientes submetidos à 
cirurgia cardíaca ===descontamiação digestiva 
seletiva em situações de surto de MR 
Intervenções sem impacto 
✓ Troca rotineira do circuito ventilatório 
 ✓ Troca diária umidificador 
✓ Fisioterapia ventilatória 
 ✓ Uso rotineiro de profilaxia ATB, clorexidina 
oral, descontaminação seletivado trato digestivo 
Intervenções de efetividade indeterminada 
✓ Mudança postural (camas cinéticas com 
benefício em pacientes cirúrgicos e 
neurocirúrgicos) 
✓ Prevenção de úlcera gástrica com sucralfato 
(antiulceroso) 
Infecção da Corrente Sanguínea Relacionada ao 
Cateter Vascular 
Medidas de Prevenção 
✓Usar apenas quando necessário 
✓Usar o cateter correto 
✓ Cuidados na inserção 
✓ Protocolos de manutenção 
✓ Retirar assim que possível 
 Higiene das Mãos e Técnica Asséptica – IA 
Inserção de cateteres venosos centrais – IA: 
 >Risco infecção>nível de precauções de barreira 
necessário 
• Higiene das mãos com clorexidina ou PVPI 
degermante. 
 • Uso de precauções de barreira máxima: 
máscara, gorro, capote e luvas estéreis, campos 
estéreis ampliados 
• Higiene das Mãos e Técnica Asséptica – IA 
 • Diminuição da taxa de ICS – RC em até 6 vezes. 
Local de Inserção do CVC - IA FATORES: 
• Risco de tromboflebite 
 • Densidade da flora microbiana cutânea no local 
(PRINCIPAL) Risco de infecção em adultos: 
extremidades inferiores >superiores. 
Escolha do sítio de inserção: 
1ª opção subclávia 
2ª opção jugular 
3ª opção femural 
4ª opção dissecção venosa Considerar: 
experiência do profissional, características do 
paciente 
Bundle do Cateter 
O QUE É UM BUNDLE? 
❑ É um “pacote” de medidas que, QUANDO 
APLICADAS DE FORMA CORRETA E EM 
CONJUNTO, são EFICAZES em prevenir uma 
determinada infecção hospitalar. 
OBJETIVO DO BUNDLE DO CATETER: 
❑ Reduzir a taxa de infecção da corrente 
sanguínea relacionada a cateter vascular central 
nos diversos setores do hospital. 
MEDIDAS: 
1. Degermação correta das mãos antes do 
procedimento: técnica e uso de clorexidina 
degermante 
2. Escolha do sítio de punção: VEIA SUBCLÁVIA 
3. Paramentação estéril máxima:máscara, gorro, 
luvas e capote estéreis, campo estéril ampliado 
4. Limpeza da pele: CLOREXIDINA ALCOÓLICA 
5. Reavaliação diária da necessidade de manter o 
cateter 
 
Medidas para Prevenção e Controle de 
Microrganismos Resistentes 
 USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICO 
 É o emprego adequado de antibiótico para a 
resolução da infecção e para o controle da 
resistência bacteriana no hospital 
 
Uso Racional de Antibiótico 
 ➢ Indicação: 
✓ Evitar o uso desnecessário 
✓ Tempo de uso menor possível 
➢ Finalidade: 
✓ Profilaxia ou Tratamento 
➢ Condições do paciente: 
✓ História de alergia, Comorbidade, Idade, 
Gravidez, Obesidade, Presença de prótese 
➢ Fatores da infecção: 
✓ Escolha empírica adequada e ajuste após 
cultura: antibiograma e MIC 
➢ Fatores do antibiótico: 
✓ Posologia mais eficaz; 
✓ Evitar associação desnecessária 
✓ Controle de nível sérico 
Importância 
✓ Eficácia do tratamento ou da profilaxia 
 ✓ Minimizar efeitos colaterais 
✓ Combater a resistência bacteriana 
PAV – Tratamento e resposta ao tratamento 
▪ Resposta ao tratamento: melhora CLÍNICA inicia 
após 48 -72 horas do início do ATB (não trocar 
esquema nesse período, exceto se piora ou 
isolado germe não contemplado) 
 ▪ Duração do tratamento: estudos mostram que 
ciclos de 7- 8 dias são tão eficazes quanto 14 -15 
dias, com poucas exceções discutíveis.

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