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Intoxicação por Tintas e Vernizes

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Intoxicação por Tintas e Vernizes
As tintas e vernizes produtos indispensáveis na indústria da construção civil configura-se também como uma fonte de contaminação dos trabalhadores. Isso porque em sua formulação encontram-se os solventes, agente químico que tem como principal meio de acesso ao nosso organismo as vias respiratórias.
Os solventes utilizados na indústria de tintas e vernizes são os aromáticos tolueno e xileno, e a aguarrás mineral, este da família dos alifáticos. A exposição a estes agentes pode trazer perturbações mentais, fraqueza e fadiga, além disso, irritação da mucosa respiratória e ocular.
Ao executar trabalhos de pintura o profissional ainda corre o risco de contaminação por chumbo. Este metal tóxico se acumula no organismo onde permanece durante anos, causando danos sem que a pessoa perceba. Alguns sintomas da intoxicação podem ser confundidos com os de outras doenças e a única maneira da pessoa saber se está contaminada é fazendo exames especiais indicados pelos médicos.
De acordo com a lei nº 11.762/2008 de 1º de agosto de 2008, que fixou o limite máximo de chumbo permitido nas tintas comercializadas no Brasil para uso imobiliário, uso infantil e escolar, vernizes e materiais similares de revestimento de superfícies o valor máximo de presença do metal nas tintas brasileiras seria de 600 ppm ou seja, partes por milhão. Portanto teoricamente se a indústria estiver cumprindo a legislação os trabalhadores não estariam correndo mais o risco de contaminação no momento da aplicação das tintas, porém ainda existe muitas casas que foram pintadas antes da legislação entrar em vigor e conseqüentemente foram utilizadas tintas com alta concentração de chumbo, o que pode representar um risco de contaminação principalmente no momento de desbastar a parede para retirada da tinta velha. Esta ação é realizada em reformas quando uma parede vai receber uma nova pintura.

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