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Pontuação deste teste: 60 de 60 Enviado 2 de jul de 2022 em 10:48 Esta tentativa levou 16 minutos. 5 / 5 ptsPergunta 1 “Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.” Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que: Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil. Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade. Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano. Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade. No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas. Correto!Correto! 5 / 5 ptsPergunta 2 “Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito”. Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que: Há uma impossibilidade de produção de ciências se estudamos fatos sociais, Todas as Ciências têm a mesma metodologia. As Ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da contextualização na busca de um entendimento mais exato dos fenômenos. A precisão conceitual é uma das características marcantes de conceitos e teorias voltadas às Ciências humanas e sociais. Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências humanas e sociais. Correto!Correto! 5 / 5 ptsPergunta 3 “A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas” Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que: Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas. Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo. Correto!Correto! As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los. Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento. Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais. 5 / 5 ptsPergunta 4 Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social. Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que: Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais. O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca. Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas. Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas. Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado. Correto!Correto! 5 / 5 ptsPergunta 5 ”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.” Quando falamos em participação democrática: Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua. É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado. Estamos falando apenas de votos e eleições. A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais. Correto!Correto! Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos. 5 / 5 ptsPergunta 6 “O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade.” Em Marx, a sociedade se explica a partir da: Da organização de suas crenças e suas religiões Da forma como as mesmas organizam sua política externa. Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas. Da forma dada à organização de suas relações de parentesco. Na forma como as mesmas organizam a sua produção. Correto!Correto! 5 / 5 ptsPergunta 7 “Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia “positiva” (com a pertinente ambiguidade do termo) de “progresso”. Ademais, no que diz respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e procura”. Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no final, tudo acabaria bem.” Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que: Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral,fortemente militarizadas e belicistas. Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade. Correto!Correto! Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente, militarizadas e hierarquizadas. Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em determinações genéticas para orientar a organização social. Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam princípios de orientação religiosa. 5 / 5 ptsPergunta 8 “Durante a Modernidade, fez-se o controle da desordem em nome da Razão Suprema que toma o lugar do Deus único. O racionalismo triunfante fará da ciência a teologia do mundo moderno. A Modernidade levou mais de dois séculos para edificar a política racional e esta submergiu sob violentas ondas; pois contemporaneamente vivenciamos que o coletivo tende a prevalecer, para o bem ou para o mal, vivendo fortes emoções, seja na desafeição em massa referente à ação política, seja na violência das gangues, seja nas diversas aglomerações que pontuam a vida social” Acerca da modernidade, podemos afirmar que: Podemos defini-la, historicamente, como um período marcado por patamares de igualdade social. Absolutamente contrária ao espírito científico, busca na religiosidade soluções para os problemas que vivencia. Historicamente, podemos afirmá-la como marcada pelo surgimento de movimentos orientados por princípios de reforço a ordem absolutista vigente anteriormente. Busca em elementos como a ciência e a razão as soluções para os problemas que vivencia. Correto!Correto! Tem como característica cada radical princípios de orientação religiosos. 10 / 10 ptsPergunta 9 “Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito. Frequentemente, deparamo-nos com evidências de que o emprego da palavra não garante por si só o compartilhamento intersubjetivo de significados, podendo ocorrer a produção de significados não desejada por aqueles que buscam se comunicar. Por outro lado, buscar um significado unívoco, sem ambiguidades e sem polissemias, para termos que operam abstrações significativas nas Sua Resposta: Ciências Sociais nos parece improvável, senão impossível. Improvável porque o que confere sentido aos termos abstratos, as generalizações, é a teoria, e esta, nas Ciências Sociais, é inescapavelmente plural.” (Cotanda, Fernando Coutinho. A POLISSEMIA DOS CONCEITOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SOCIOLOGIA: OS USOS DO TERMO “SISTEMA”. In: Educ. Soc., Campinas, v. 35, nº. 128, p. 629-996, jul.- set., 2014. P 830) Partindo do que você estudou em aula, das leituras indicadas e do excerto acima, produza um texto argumentativo acerca da polissemia dos conceitos nas ciências humanas e sociais. A existência de múltiplos sentidos para a mesma expressão - é uma característica das Ciências Humanas e, apesar de, em certo grau, representar uma limitação, não necessariamente é um defeito, pois a polissemia permita que duas interpretações sobre o mesmo fenômeno, que partem de perspectivas diferentes, coexistam sem que uma perspectiva tenha de se impor sobre a outra. Contudo, não é por não ter "leis" mecânicas que as Ciências Humanas devam ser consideradas como não-confiáveis: mesmo que os fenômenos sociais não expliquem 100% dos comportamentos que pretendem explicar, ajudam a compreendê-lo parcialmente e, no mínimo, basear políticas públicas em estatísticas, de modo que, na medida do possível, as ciências humanas explicam algo difícil de explicar e influenciam positivamente os seus indicadores. 10 / 10 ptsPergunta 10 Então o “amor” será, segundo Freire Costa (1998), o que ele chama de “crença emocional”, assim como Giddens (1991) define a “confiança” como quase atrelada à ideia de uma “aposta”. A ideia de crença emocional é fundamental para compreendermos as relações no interior da conjugalidade. Estas “emoções amorosas”, sentidas quando se está no “calor” do relacionamento, são vividas como reais, e essa realidade é que impulsiona os sujeitos a pensarem no amor como algo transcendental, vivido de forma imortalizada pelos que estão envolvidos. Esta emoção é experienciada como julgamentos irrefletidos, e faz com que os amantes sintam possuir a mesma identidade do companheiro, já que o amor permite aos sujeitos dar estabilidade a algo que é instável, como se caracterizam hoje as relações sociais. A partir desse momento, compreenderemos que na Modernidade o amor se constituirá como um importante elemento para a conjugalidade. O amor, para Freire Costa, é uma invenção que nada mais fez do que tornar os seres humanos caçadores deste suposto sentimento. Em tempos contemporâneos as pessoas se sentem fracassadas quando não encontram alguém para amar, ou ainda quando encontram, ainda mais se o amor não se constitui como o desejado; ou seja, o amor é um tipo de objetivo que o ser humano contemporâneo tende a nunca encontrar. Ainda assim, é interessante pensar que esta insegurança ou “desesperança” não deva levar as pessoas a desistirem dele, ao contrário, faz com que cada vez mais ele seja buscado.” Oltramar, Leandro Castro. AMOR E CONJUGALIDADE NA CONTEMPORANEIDADE: UMA REVISÃO DE LITERATURA. In Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 4, p. 669-677, out./dez. 2009) Sua Resposta: A partir do excerto acima, das discussões feitas em aula e das leituras recomendadas, apresente de forma resumida os argumentos apresentados por Anthony Giddens acerca do amor confluente. Giddens refere-se a uma transição do modelo de amor romântico para o amor confluente. Essa transição está diretamente associada com as transformações operadas no estatuto social das mulheres, transformações essas que decorrem da exigência de homens e mulheres partilharem relações íntimas igualitárias. O amor confluente diz respeito então à tendência para um comprometimento afetivo e emocional igualitário entre os sexos. As mudanças que vêm acontecendo na vida privada, sobretudo na família e nas relações sociais de género, com a emergência de novos modelos de sexualidade, de parentalidade e de amor, contribuem decisivamente para a reconfiguração dos papéis das mulheres e dos homens na sociedade e, mais especificamente, no contexto doméstico.
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