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slides da aula 3 de logística com obs

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Logística
Introdução
 Logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes.
A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o estágio da matéria-prima (extração) até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de informação. Materiais e informações fluem tanto para baixo quanto para cima na cadeia de suprimentos.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é definido como a coordenação estratégica sistemática das tradicionais funções de negócios e das táticas ao longo dessas funções de negócios no âmbito de uma determinada empresa e ao longo dos negócios no âmbito da cadeia de suprimentos, com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho a longo prazo das empresas isoladamente e da cadeia de suprimentos como um todo.
Introdução
Suprimento é o item administrado, movimentado, armazenado, processado e transportado pela logística, são os atores principais de toda a cadeia e é com base nas características dos suprimentos, que a logística define seus parâmetros de lead time, tipos de embalagem, as características dos equipamentos de movimentação, modais de transporte, áreas de armazenamento e os recursos humanos e financeiros necessários.
Entre os tipos de suprimento pode-se citar equipamentos, peças de reposição, produtos acabados, matéria-prima, materiais de apoio a produção, alimentos, material para reciclagem, material não produtivo entre outros. 
A Logística Reversa cuida dos fluxos de materiais que se iniciam nos pontosde consumo dos produtos e terminam nos pontos de origem, com o objetivode recapturar valor ou de disposição final. Por exemplo, as latas de alumínio, de refrigerantes e de cerveja são hoje coletadas por pessoas de baixa renda, compactadas em volumes menores e retornadas às fábricas, num processo de reciclagem economicamente importante, tendo em vista o custo relativamente alto do metal.
Introdução
Atividades logísticas na cadeia de suprimentos imediata da empresa.
Introdução
Introdução
Um modelo do gerenciamento da cadeia de suprimentos.
 Introdução
fluxos direto e reverso
Introdução
ciclo das garrafas de vidro
Introdução
Cadeia totalmente flexível => essas cadeias estão associadas a alto custo, projetadas para solucionar problemas imprevistos com rapidez. Este tipo de cadeia subdivide-se em outros dois: a cadeia de valor totalmente flexível para ‘evento de negócio’ e a cadeia de valor totalmente flexível para ‘resposta de emergência/ humanitária’. Como os nomes sugerem, a primeira é encontrada em geral no ambiente empresarial e tem pouca sensibilidade ao custo por se tratar de uma solução para um evento isolado e com fundos substanciais. A segunda se diferencia da primeira pela sua sensibilidade ao custo, já que os fundos destinados a esta cadeia se originam de doações para emergências. A proposta de valor, para ambos os casos acima citados, é “[...] atender a demandas não programadas e não planejáveis com soluções rápidas, eficazes e centradas no consumidor, que geralmente não estariam disponíveis em circunstâncias normais” 
PAULO (P) - DHL ha hecho una especie de arte el lidiar con desafíos extremos casi diariamente. El
pedido de reemplazo de un equipo que se rompió en una mina en un lugar alejado, o
el transporte de acervos importantes para galerías y museos, o incluso el transporte de
cargas peligrosas, son actividades que están dentro de las habilidades de la empresa,
aunque requieran una atención intensiva del personal creativo y con experiencia en encontrar
soluciones innovadoras –ultra rápido–.
Introdução
Cadeias ágeis => os clientes são exigentes, fazendo com que o foco da cadeia seja rapidez e inteligência no alinhamento com os clientes. Paralelamente, o desafio para as empresas é saber como satisfazer seus clientes quando estes saem dos ambientes operacionais previsíveis para os imprevisíveis, requerendo a habilidade de prever a capacidade de operação com elevada precisão, de forma a permitir que a produção de alta prioridade tenha benefícios em detrimento de outras em alguns momentos. É importante saber diferenciar quando a demanda é urgente ou não para que se saiba quando é imprescindível a resposta rápida. Além disso, o atendimento a clientes exigentes está associado a um custo incremental, que será pago por aqueles que realmente necessitam desses serviços urgentes, caracterizando menor sensibilidade ao preço. Pode-se comparar a atual venda de passagens aéreas a esse tipo de cadeia, uma vez que há a reserva de capacidade para clientes de última hora. Os passageiros que optam por realizar a compra com pequena antecedência em relação à data do voo, têm um custo superior ao dos clientes que compraram as passagens anteriormente, evidenciando o trade-off custo – antecipação de compra. 
PAULO (P) - Los automóviles de Toyota, conocidos para su confi abilidad y rendimiento perfecto, tienen
una cadena de suministro y un diseño de producto integrados. Los renombrados
diseños modulares de Dell se corresponden con su supply chain estandarizada para múltiples
distribuidores. Nokia emplea un enfoque híbrido deliberadamente diseñado, con
un semiconductor modular y núcleo de software, componentes altamente integrados
para el resto y un diseño de supply chain complementario
Introdução
Cadeia de suprimentos enxuta => Essa cadeia se caracteriza por ter baixos custos (como sugere o nome “enxuto”), os quais são atingidos por meio de processos básicos e bem executados. O desejo do mercado é pela eficiência/consistência, que leva a expectativas em relação a preço e previsibilidade, com estabilidade da demanda. Clientes desse mercado comparam preços, sem desenvolver lealdade, e, por isso, a informação é estratégica, de forma que não há compartilhamento entre compradores e vendedores. Esses clientes oferecem poucas oportunidades aos fornecedores de se diferenciarem na proposição de valor, de forma que o valor é um serviço confiável, em que o cliente sabe o que vai receber. Ao considerar as características desse tipo de cadeia, pode-se afirmar que a estrutura de compra de commodities se encaixa na descrição acima e pode ser considerada como cadeia de valor enxuta. 
PAULO (P) - Las cadenas de suministro no tienen que ser increíblemente complicadas para
ser efi cientes, efi caces y apropiadas a la cultura. Los Dabbawallahs de Mumbai
(antes conocido como Bombay) pertenecen a una casta especial en la India que
desarrolló un servicio de entrega diario de manera efi caz de más de 150,000
almuerzos caseros cocinados en un recipiente redondo de metal llamado dabba.
Organizaron la entrega del almuerzo de la casa de una persona a su lugar de
trabajo y luego el retorno del recipiente del almuerzo a la casa, todo a un nivel de
exactitud mucho mayor que Six Sigma.
Introdução
Cadeia de suprimentos de reabastecimento contínuo => característica mais específica dessa cadeia é o comportamento de compra verdadeiramente colaborativo dos clientes, que são responsáveis por puxar a cadeia. Nesse tipo de cadeia, o comportamento de compra é previsível e a demanda geralmente se dá por produtos maduros e entregas regulares. A confiança é prioritária no relacionamento, sendo que há compartilhamento de informações entre os membros dessas mesmas cadeias, em busca de aperfeiçoamento de desempenho. Outros fatores que devem ser ressaltados são aqueles em que os clientes colaborativos não são tão sensíveis aos preços, e em que o custo de servi-los é relativamente baixo, devido à estabilidade na demanda apresentada anteriormente. O comportamento de compra apresentado pelas montadoras de veículos se aproxima desse tipo de cadeia, pois enviam a seus fornecedores previsões de compras, e têm contratos nos quais a estabilidade de compra é consolidada. Dessa forma, os fornecedores podem se programar para atender constantemente à demanda das montadoras,não somente em quantidade, mas também em pontualidade e qualidade.
PAULO (P) - Un ejemplo más contemporáneo puede ser encontrado en Joe White Maltsters, una división
de la compañía ABB Grain, una de las empresas de comercio y manejo de cereales
más importantes de Australia, con base en Adelaide. Todos los años, Joe White cierra
más del 55 por ciento de su producción de 450,000 toneladas a principio de año. Con
el tiempo ha desarrollado relaciones de colaboración con seis cervecerías asiáticas muy
importantes, que se llevan un promedio de 50,000 toneladas de malta por año cada una,
a precios previamente negociados, cerrados vía contratos fi rmes de hasta cuatro años
por adelantado. Estas cervecerías suministran pronósticos de demanda de tres meses
por adelantado y fi jan programas de envíos cada dos semanas. Por consiguiente, Joe
White sabe exactamente qué producir y cuándo, y envía un fl ujo constante de malta en
grano por container en un programa de envíos regular y convenido previamente cada
año. ¡Miles de ellos! Éstos son clientes soñados, y un ejemplo excelente de una cadena
de suministro de reabastecimiento continuo en acción2.
Introdução
Assuntos do curso:
1- Da Logística ao Supply Chain Management
2- Canais de Distribuição
3- Focalizando o Nível de Serviço ao Consumidor
4- A Cadeia de Valor e a Logística
5- Distribuição Física: Conceitos e Condicionantes
6- Operadores Logísticos
Introdução
=> Bibliografia: Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição /
Antônio Galvão Novaes. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007
 
=> Avaliações: a cada aula será passado um trabalho para ser entregue na aula seguinte(2,5 ptos/avaliação)
=> 1ª avaliação: de acordo com os capítulos 2 e 4 do livro de apoio(Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição /Antônio Galvão Novaes. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007) responda às questões a seguir
Introdução
=> 1ª avaliação: de acordo com os capítulos 2 e 4 do livro de apoio(Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição /Antônio Galvão Novaes. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2007) responda às questões a seguir: 
1. Em qual das quatro fases da Logística você colocaria a empresa Li & Fung? Justifique.
2. Considere as seguintes funções logísticas: (a) suprimento, (b) manufatura (c) transportador (d) distribuidor, (e) atacadista, (f) representante, (g) comerciante e (h) varejista. Quais dessas funções a Li & Fung exerce? Justifique.
3. No texto, se fala muito pouco sobre o transporte de insumos e componentes dentro da região, bem como sobre a distribuição de produtos acabados a partir da Ásia para a Europa e para a América do Norte. Discuta os requisitos e os condicionantes para que esse subsistema logístico consiga oferecer satisfatoriamente o nível de serviço exigido pelas operações da Li & Fung.
4. Considere a seguinte situação para a fabricação de um certo tipo de roupa no Brasil, destinada à exportação: (a) planejamento e coordenação em São Paulo; (b) tecido produzido em Santa Catarina, na região de Blumenau; (c) zíperes e botões fabricados em Minas Gerais; (d) confecção da roupa no Ceará e no Sul de Minas; (e) despacho pelo porto de Santos. Você acha viável adotar o esquema da Li & Fung para as condições hoje vigentes no Brasil? O custo final seria competitivo? Discutir os efeitos de tal prática no desempenho logístico final, caso esse sistema fosse implantado.
Introdução
5. Num mercado envolvendo US$165 bilhões por ano, com concorrentes muito fortes, como a Walgreens, a CVS e a Rite Aid, Jed Smith decidiu implantar uma drogaria ponto-com. Resuma sua estratégia e as justificativas para tal decisão, pensando convencer um investidor hipotético a dar suporte financeiro ao projeto.
6. Que vantagens comparativas um consumidor tem ao comprar produtos através da Drugstore.com, considerando: a) apenas remédios com receita; b) apenas produtos e remédios que não exigem receita; c) mix de produtos dos dois tipos?
7. Por que Jed Smith decidiu terceirizar as operações logísticas num primeiro instante e, posteriormente, resolveu implantar e operar seu próprio centro de distribuição? 
8.Analise e critique as estruturas de cobrança de taxas de expedição e o lead-time, hoje prevalecentes na Drugstore.com
9. Questão oral sobre o capítulo 2.
10. Questão oral sobre o capítulo 4.
Observação: as questões de 1 a 4 referem-se ao capítulo 2 e as questões de 5 a 8 referem-se ao capítulo 4.
Introdução
Próxima aula 28/03 (entrega do primeiro trabalho)_aula a distância.
Código da sala virtual: https://classroom.google.com/c/NTk3NDQwNjA2NjY5?cjc=eowip4e
Aula 2
Fases da Logística/SCM
Primeira fase: atuação segmentada.
=> A capacidade ociosa(tecnologias, recursos materiais e pessoas qualificadas) disponível nos EUA após a segunda guerra mundial foi empregada para a produção de carros, eletrodomésticos e bebidas e outros produtos que atenderiam a demanda do principal foco da indústria na época, ou seja, a família estadunidense média. Em geral os produtos eram padronizados, com poucas opções de modelos.
=> A comunicação dentro da empresa, entre empresas e entre empresas e clientes ainda dependia de telefones fixos e serviços de correio, assim poucas informações estavam disponíveis para os entes envolvidos nas negociações. Tipicamente, quando um cliente solicitava uma geladeira o vendedor estaria ciente dos produtos em estoque, assim um pedido era manualmente preenchido e enviado ao depósito, que separava o produto e programava sua entrega.
PAULO (P) - Cadeia de valor, cadeia de suprimentos e cadeia produtiva são conceitos relacionados à gestão de operações e logística, mas têm significados diferentes. Aqui está uma definição e a diferença entre cada um:
Cadeia de valor: A cadeia de valor é uma representação visual de como uma empresa cria valor para seus clientes. Ela descreve todas as atividades e processos envolvidos na produção, desde aquisição de matérias-primas até a entrega do produto final para o cliente. A cadeia de valor é uma ferramenta importante para identificar oportunidades de redução de custos, aumento da eficiência e melhoria da qualidade.
Cadeia de suprimentos: A cadeia de suprimentos é uma rede de empresas, pessoas, tecnologias e recursos envolvidos na criação e entrega de um produto ou serviço. Ela inclui todas as atividades necessárias para levar um produto do fornecedor de matéria-prima até o cliente final, incluindo produção, transporte, armazenamento, distribuição e logística reversa. A cadeia de suprimentos tem como objetivo otimizar o fluxo de materiais, informações e dinheiro entre as empresas envolvidas.
Cadeia produtiva: A cadeia produtiva é um conjunto de atividades interdependentes realizadas por diferentes empresas e instituições que têm como objetivo produzir um produto ou serviço. Ela inclui todas as fases do processo produtivo, desde a pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto final. A cadeia produtiva é importante para entender como as diferentes etapas do processo de produção afetam a qualidade e o custo final do produto.
Em resumo, a cadeia de valor descreve as atividades internas da empresa, a cadeia de suprimentos descreve a rede de empresas e recursos necessários para produzir e entregar um produto ou serviço, e a cadeia produtiva descreve todo o processo de produção de um produto ou serviço, desde a pesquisa até a comercialização.
Aula 2
=> O nível de estoque dos itens era periodicamente revisto tendo em vista sua reposição para atender demandas futuras. Considerando-se que na aquisição e armazenagem de um produto há trocas compensatórias entre o custo do pedido e o custo de armazenagem, foi elaborado um sistema de lotes econômicos e métodos de reposição baseados na ideia da EOQ( economic order quantity). 
=> A redução de custos era o grande objetivo e a busca por fretes mais baratos era constante, em detrimento de outros atributos relativos ao serviço da empresa, como rapidez e confiabilidade.
=> Os custos logísticos, embora já fossem uma grande preocupação, eram tratados de forma estritamente corporativa,ou seja, a redução de custos não era obtida em conjunto pelos entes da cadeia de suprimento.
PAULO (P) - Existem vários métodos de ressuprimento de estoques e tipos de lote econômico que podem ser utilizados para gerenciar o estoque de uma empresa. Aqui estão alguns exemplos:
Métodos de ressuprimento de estoque:
Reabastecimento contínuo: também conhecido como método de ponto de reabastecimento, envolve a reposição do estoque sempre que ele atinge um determinado nível mínimo (ponto de reabastecimento). Este método requer monitoramento constante do nível de estoque para evitar escassez ou excesso de estoque.
Reabastecimento periódico: neste método, a reposição do estoque é feita em intervalos regulares de tempo. O intervalo de tempo é determinado com base na demanda média, no tempo de entrega do fornecedor e no estoque de segurança.
Ressuprimento sob demanda: este método é utilizado quando o tempo de entrega do fornecedor é muito curto e a demanda é imprevisível. O estoque é reposto sob demanda, geralmente em pequenas quantidades.
Tipos de lote econômico:
Lote econômico de compra (LEC): é a quantidade ideal de compra de um produto que minimiza os custos totais de compra e armazenamento. O LEC é determinado pela equação que iguala os custos de pedido e os custos de armazenamento.
Lote econômico de produção (LEP): é a quantidade ideal de produção que minimiza os custos totais de produção e armazenamento. O LEP é determinado pela equação que iguala os custos de produção e os custos de armazenamento.
Lote econômico de transporte (LET): é a quantidade ideal de produtos que minimiza os custos de transporte. O LET é determinado pela equação que iguala os custos de transporte e os custos de armazenamento.
Em resumo, os métodos de ressuprimento de estoque determinam quando e em que quantidade os produtos devem ser repostos no estoque, enquanto os tipos de lote econômico determinam a quantidade ideal de compra, produção ou transporte que minimiza os custos totais da empresa.
Aula 2
PAULO (P) - Existem vários tipos de estoque que as empresas podem manter para garantir a disponibilidade dos produtos e serviços para seus clientes. Aqui estão os tipos de estoque mais comuns:
Estoque de matéria-prima: é o estoque que contém as matérias-primas e componentes que serão utilizados na produção de produtos ou na prestação de serviços.
Estoque de produto acabado: é o estoque que contém os produtos prontos para venda ou entrega aos clientes.
Estoque de produtos em processo: é o estoque que contém produtos que estão em diferentes estágios do processo de produção. Esse estoque é composto por materiais e produtos parcialmente acabados que estão sendo processados para se tornarem produtos acabados.
Estoque de segurança: é o estoque mantido como uma reserva para lidar com flutuações imprevisíveis na demanda ou atrasos na entrega de fornecedores. Esse estoque ajuda a garantir que a empresa possa atender à demanda do cliente, mesmo em situações inesperadas.
Estoque sazonal: é o estoque que as empresas mantêm para lidar com as flutuações na demanda sazonal. Por exemplo, as empresas que vendem produtos relacionados com o Natal podem manter um estoque sazonal para garantir que tenham produtos suficientes para atender a demanda durante a temporada de férias.
Estoque em trânsito: é o estoque que está sendo transportado entre fornecedores, armazéns ou lojas. Esse estoque pode estar sujeito a atrasos e outros problemas logísticos.
Em resumo, os tipos de estoque mais comuns incluem estoque de matéria-prima, estoque de produto acabado, estoque de produtos em processo, estoque de segurança, estoque sazonal e estoque em trânsito. Cada tipo de estoque tem sua própria finalidade e é importante gerenciá-los adequadamente para garantir que a empresa possa atender à demanda do cliente de forma eficiente e eficaz
Aula 2
Segunda fase: integração rígida.
=> Avanços no marketing em conjunto com uma situação econômica estável criaram consumidores que desejavam produtos diferenciados, com novas cores, tamanhos diferentes e com diversos acabamentos.
=> Neste contexto novos produtos foram sendo incorporados ao cotidiano, como a televisão, aparelhos de som e fornos de micro-ondas.
=> No setor de supermercados, uma quantidade muito grande de novos produtos alimentícios, como cereais matinais, café solúvel, salgadinhos, bebidas variadas, entre outros, passaram a ser incorporados aos hábitos alimentares dos consumidores.
=> Ao mesmo tempo os processos produtivos na manufatura foram se tornando mais flexíveis, possibilitando maior variedade, sem aumento significativo nos custos de fabricação.
PAULO (P) - Na década de 1970, o consumidor passou a demandar maior variedade e modelos de produtos em um contexto de mudanças econômicas e sociais significativas. Esse período foi marcado pelo aumento da concorrência entre as empresas, o crescimento da renda disponível das pessoas e o aumento do acesso à informação e à tecnologia. Esses fatores levaram a uma mudança no comportamento do consumidor, que passou a ter mais opções de produtos e a exigir maior variedade e qualidade.
Além disso, as empresas começaram a perceber que poderiam aumentar sua participação no mercado e lucros ao oferecer uma ampla variedade de produtos e modelos para atender às necessidades e desejos específicos dos consumidores. Essa tendência também foi impulsionada pelo desenvolvimento de novas tecnologias de produção em massa, como a automação e a robótica, que permitiram às empresas produzir produtos mais diversificados e em menor escala.
Assim, na década de 1970, o consumidor passou a demandar maior variedade e modelos de produtos em um contexto de mudanças econômicas, sociais e tecnológicas que permitiram às empresas atender a essa demanda e, ao mesmo tempo, aumentar sua participação no mercado e lucratividade
Aula 2
=> Tais circunstâncias ocasionaram um aumento acentuado nos estoques ao longo da cadeia produtiva, ensejando uma maior racionalização da cadeia de suprimentos visando a redução de custos e aumento da eficiência.
=> Durante a primeira metade da década de 1970 acontece a crise do petróleo, encarecendo subitamente o transporte de mercadorias.
=> Paralelamente, a concentração crescente de pessoas nas regiões urbanas, juntamente com o crescimento da frota de veículos, gerou a expansão territorial das cidades, os congestionamentos de tráfego e as restrições de movimentação de caminhões no horário comercial.
PAULO (P) - A crise do petróleo na década de 1970 foi um período de instabilidade econômica e social decorrente da elevação do preço do petróleo, que teve seu auge em 1973 e se prolongou até meados dos anos 1980. Essa crise foi desencadeada pelo embargo imposto pelos países árabes produtores de petróleo aos países ocidentais, em retaliação ao apoio desses países aos Israelenses durante a Guerra do Yom Kippur.
As consequências da crise do petróleo foram graves para a indústria e o comércio, em particular para as economias mais dependentes de petróleo. A elevação do preço do petróleo levou a um aumento generalizado dos preços e da inflação, o que teve um impacto negativo sobre a economia global. As indústrias que utilizavam petróleo como matéria-prima ou como fonte de energia foram especialmente afetadas pela crise, sofrendo com os altos custos de produção e a queda na demanda por seus produtos.
Além disso, muitos países desenvolvidos enfrentaram problemas de balança comercial negativa, pois eram importadores líquidos de petróleo e, portanto, tiveram que gastar mais dinheiro em sua importação. Isso levou a uma crise econômica generalizada e a um aumento do desemprego em muitos países.
Por outro lado, a crise do petróleo também estimulou a busca por fontes alternativas de energia e por tecnologias mais eficientes em termos energéticos. A longo prazo, isso contribuiu para uma maior diversificação da matriz energética global e para uma redução da dependência do petróleo, o que foi positivo para a indústria e o comércio em termos de segurança energética e sustentabilidade.PAULO (P) - Existem diversas ferramentas e softwares que podem ser utilizados para otimizar as operações de transporte na cadeia de suprimentos. Algumas delas são:
Sistema de Gerenciamento de Transporte (TMS): é uma plataforma que auxilia na gestão das operações de transporte, desde a programação de coletas e entregas, planejamento de rotas, até o rastreamento das cargas e o controle dos custos.
Sistema de Gerenciamento de Armazéns (WMS): pode ser integrado ao TMS e é utilizado para gerenciar o estoque e as operações de armazenagem, permitindo a otimização dos processos logísticos e redução dos custos.
Sistema de Gerenciamento de Frota (FMS): é utilizado para gerenciar a frota de veículos, controlando a manutenção, os custos e a produtividade dos motoristas, além de permitir a programação de manutenções preventivas e corretivas.
Sistemas de Roteirização: são softwares que utilizam algoritmos para otimizar a roteirização de veículos, considerando diversos fatores como a distância, o tempo, as restrições de trânsito, entre outros.
Sistemas de Telemetria: são utilizados para monitorar o desempenho dos veículos em tempo real, permitindo o acompanhamento da velocidade, consumo de combustível, entre outros dados relevantes para a gestão das operações de transporte.
Sistemas de Integração: são ferramentas que permitem a integração entre diferentes sistemas utilizados na cadeia de suprimentos, facilitando a troca de informações e permitindo uma gestão mais eficiente e integrada das operações logísticas.
Sistemas de Business Intelligence (BI): são utilizados para análise de dados e geração de relatórios gerenciais, permitindo o acompanhamento dos indicadores de desempenho e a identificação de oportunidades de melhoria na gestão das operações de transporte.
Aula 2
=> Outro fator que gerou a criação de novas alternativas de escoamento dos fluxos logísticos foi a utilização intensiva da multimodalidade no transporte de mercadorias. Usos combinados de caminhão, navio, trem, e mesmo avião, começaram a ser explorados, visando à redução de custos e ao aproveitamento da capacidade ociosa nas diversas modalidades.
=> Os modelos de otimização de estoques, de sequenciamento da produção no
chão de fábrica (job shop scheduling), de localização otimizada de centros de
distribuição, entre muitos outros, só foram possíveis de serem aplicados, na
prática empresarial, com o auxílio do computador.
Terceira Fase: integração flexível.
Quarta fase: integração estratégica (SCM).
PAULO (P) - Transporte multimodal é aquele em que duas ou mais modalidades de transporte (por exemplo, rodoviário, ferroviário, marítimo, aéreo) são combinadas para transportar uma carga de um ponto a outro. Nesse tipo de transporte, a carga é transferida de um veículo para outro durante o trajeto, geralmente em pontos específicos chamados de terminais ou pátios de transbordo.
O transporte intermodal, por sua vez, é uma forma específica de transporte multimodal em que a carga é transportada em um único contêiner ou embalagem unitizada, que pode ser facilmente transferido entre diferentes modos de transporte, sem a necessidade de desembalar e reembalar a carga. Isso torna o transporte mais eficiente, seguro e ágil, reduzindo o tempo e os custos de movimentação da carga.
Existem também outras formas de transporte que utilizam mais de um modal, como o transporte combinado, que é uma forma de transporte multimodal em que a carga é transportada por ferrovias e rodovias em conjunto, utilizando vagões com rodas. Outro exemplo é o transporte fluvial-ferroviário, em que a carga é transportada por barcos em rios ou canais e, em seguida, transferida para trens para completar o restante do trajeto. Há ainda o transporte aeromarítimo, que envolve o uso combinado de aeronaves e navios para transportar cargas aéreas e marítimas.
PAULO (P) - Os métodos de otimização de estoques são técnicas e modelos matemáticos que auxiliam na gestão eficiente de estoques, buscando maximizar o nível de serviço ao cliente, minimizar o custo de manutenção dos estoques e evitar a falta ou excesso de produtos.
Entre os principais métodos de otimização de estoques, destacam-se:
Ponto de Pedido (PP): é um método de reposição de estoques baseado na demanda e no tempo de ressuprimento do produto. Esse método define um nível mínimo de estoque, abaixo do qual um novo pedido deve ser feito, para evitar a falta de produtos em estoque.
Lote Econômico de Compra (LEC): é um método que busca determinar a quantidade ideal de produtos a serem comprados de uma só vez, levando em consideração o custo de aquisição, o custo de manutenção de estoques e a demanda esperada.
Análise ABC: é uma técnica que classifica os produtos de acordo com sua relevância em termos de faturamento ou lucratividade. Essa classificação permite priorizar a gestão dos produtos mais importantes, evitando excessos de estoque de itens menos relevantes.
Just In Time (JIT): é uma técnica que visa reduzir ao máximo os estoques, trazendo os produtos para a linha de produção apenas no momento em que são necessários, evitando assim o acúmulo de produtos em estoque.
Reposição Contínua: é um método de reposição de estoques que utiliza a informação em tempo real da demanda do produto, mantendo o estoque sempre em níveis adequados para atender à demanda do cliente.
Gestão de estoques sazonais: é uma técnica utilizada em produtos que possuem demanda variável ao longo do ano, onde é necessário ajustar a capacidade de estoque para atender a variação da demanda sazonal.
Gestão de estoques através da curva de vida do produto: é uma técnica que leva em consideração o ciclo de vida do produto, onde o estoque é gerenciado de acordo com o momento do ciclo em que o produto se encontra, para evitar excessos de estoque em produtos que estão no final de seu ciclo de vida.
Esses são alguns dos principais métodos de otimização de estoques, que podem ser aplicados de forma isolada ou em conjunto para obter uma gestão mais eficiente do estoque de uma empresa.
Aula 2
Os elementos-chave de racionalização foram a otimização de atividades e o planejamento, entretanto o planejamento da produção era realizado e implementado pelo setor de fabricação, segundo seus próprios critérios e objetivos, e era alterado sem maiores consultas às demais áreas da empresa. Essa prática, é óbvio, gerava estoques excessivos em toda a cadeia de suprimento.
 Uma forma de reduzir esses efeitos negativos era ampliar a abrangência do planejamento, incorporando outros setores da empresa, bem como fornecedores e clientes. Mensalmente, os centros de distribuição da indústria consultavam os varejistas, seus clientes, e faziam previsões de demanda. Essas previsões eram então encaminhadas à sede, que compatibilizava as previsões e as encaminhava à manufatura.
PAULO (P) - A evolução dos métodos de planejamento e controle da produção (PCP) foi significativa desde a década de 1950 até o ano de 2020, impulsionada principalmente pela evolução tecnológica e pela globalização dos mercados. Alguns dos principais marcos dessa evolução incluem:
Década de 1950 a 1970: Nesse período, o PCP era baseado principalmente em técnicas de planejamento hierárquico, com foco na previsão da demanda e na definição do plano mestre de produção. As técnicas de sequenciamento eram simples e baseadas em regras heurísticas, como a regra do menor tempo de processamento ou a regra do menor tempo de adiantamento.
Década de 1980 a 1990: Com a evolução dos sistemas de informação e a popularização dos computadores pessoais, surgiram as primeiras soluções informatizadas de PCP, baseadas em softwares de MRP (Material Requirements Planning) e MRPII (Manufacturing Resource Planning). Esses sistemas permitiam a integração de diferentes áreas da empresa e a geração de planos de produção mais precisos e detalhados. As técnicas de sequenciamento evoluíram com a introdução de algoritmos mais sofisticados, como o algoritmo de Johnson e o algoritmo de Smith.
Década de 2000 a 2010: Com o surgimento dos sistemasde ERP (Enterprise Resource Planning), o PCP passou a ser integrado a outros sistemas de gestão da empresa, como finanças, compras e logística. Surgiram também novas técnicas de planejamento, como o S&OP (Sales and Operations Planning), que buscava integrar o planejamento estratégico da empresa com o planejamento de produção. As técnicas de sequenciamento evoluíram com o surgimento de soluções de APS (Advanced Planning and Scheduling), que utilizam algoritmos mais avançados e otimização matemática para definir a ordem de produção mais eficiente.
Década de 2010 a 2020: Com a popularização da internet e a evolução das tecnologias de cloud computing e big data, surgiram novas soluções de PCP baseadas em plataformas web e em análise de dados em tempo real. A gestão de estoques e a cadeia de suprimentos passaram a ser integradas ao PCP, permitindo uma visão mais ampla e integrada da produção. As técnicas de sequenciamento evoluíram com o surgimento de soluções de IOT (Internet of Things) e de inteligência artificial, que permitem a coleta de dados em tempo real e a utilização de algoritmos mais sofisticados para a otimização da produção.
Em resumo, a evolução dos métodos de PCP foi marcada pela incorporação de novas tecnologias e técnicas de gestão, que permitiram uma visão mais integrada e eficiente da produção. As técnicas de sequenciamento evoluíram de regras heurísticas simples para soluções mais sofisticadas baseadas em algoritmos matemáticos e inteligência artificial.
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=> A manufatura elaborava o planejamento da produção e transmitia ao setor de compras as necessidades de matéria-prima e de componentes referentes ao mês seguinte. Os fornecedores recebiam então as previsões de compras, planejava-se a alocação de mão de obra para o mês, e assim por diante. Esse enfoque está por trás de sistemas de programação da produção do tipo MRP e MRP II.
=> Não havia nenhuma flexibilidade nessa forma de planejamento: uma vez elaborado, permanecia imutável, pelo menos no papel.
=> O setor de vendas muitas vezes fechava novos contratos com clientes ou alterava as programações de vendas em carteira sem consultar a manufatura. Fornecedores, por sua vez, atrasavam a entrega de componentes ou matéria-prima, e assim por diante.
PAULO (P) - O APS (Advanced Planning and Scheduling) é uma ferramenta mais avançada e completa do que o MRP2 (Manufacturing Resource Planning) e o CRP (Capacity Requirement Planning) quando se trata de planejamento e controle da produção, especialmente no que diz respeito à capacidade finita. Algumas vantagens do APS sobre esses outros sistemas são:
Maior precisão na previsão de demanda: o APS utiliza algoritmos mais avançados para previsão de demanda, levando em consideração diversos fatores, como sazonalidade, tendências, promoções, entre outros, o que torna as previsões mais precisas e confiáveis. reprogramação rápida da produção.
Planejamento mais detalhado: o APS permite o planejamento mais detalhado da produção, incluindo a programação de máquinas e equipamentos, alocação de recursos, planejamento de manutenção, entre outros, o que permite uma gestão mais eficiente e integrada da produção.
Consideração da capacidade finita: o APS leva em consideração a capacidade finita de máquinas e equipamentos, permitindo o planejamento de produção dentro das limitações de capacidade, evitando sobrecargas e gargalos na produção.
Simulação de cenários: o APS permite a simulação de diferentes cenários de produção, possibilitando a análise de diferentes alternativas e a escolha da opção mais viável, levando em consideração diversos fatores, como prazos de entrega, capacidade de produção, custos, entre outros.
Integração com outros sistemas: o APS é capaz de se integrar com outros sistemas utilizados na cadeia de suprimentos, como o ERP (Enterprise Resource Planning) e o SCM (Supply Chain Management), o que permite uma gestão mais eficiente e integrada da produção e da cadeia de suprimentos como um todo.
Melhoria da eficiência: a utilização do APS pode levar a uma melhoria significativa na eficiência da produção, reduzindo os tempos de setup, minimizando o tempo de espera entre as operações, melhorando o planejamento da manutenção, entre outros fatores que impactam na eficiência da produção.
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=> Podemos caracterizar essa segunda fase como uma busca inicial de racionalização integrada da cadeia de suprimento, mas ainda muito rígida, pois não permitia a correção dinâmica, real time, do planejamento ao longo do tempo.
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Terceira Fase: integração flexível.
=> Essa fase é caracterizada pela integração dinâmica e flexível entre os agentes da cadeia de suprimento, em dois níveis: dentro da empresa e nas inter-relações da empresa com seus fornecedores e clientes.
=> Na terceira fase o intercâmbio de informações entre dois elementos da cadeia de suprimento passou a se dar por via eletrônica, através do EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados), anteriormente digitalizadas e passadas ao computador. Assim, quando a informação se tornava disponível, não havia mais condições de agir diretamente sobre grande parte das operações, assim as informações serviam basicamente para uma avaliação histórica, importante para a tomada de futuras decisões, mas sem serventia para correções imediatas.
PAULO (P) - Existem diversas ferramentas e tipos de intercâmbio eletrônico de dados usados na logística, sendo algumas das principais:
EDI (Electronic Data Interchange): é um sistema de troca eletrônica de dados entre empresas que permite a transmissão de informações de forma padronizada e automática, sem a necessidade de intervenção humana. O EDI é amplamente utilizado na logística para a troca de informações entre fornecedores, transportadoras e clientes, por exemplo, para a emissão de ordens de compra, notas fiscais, comprovantes de entrega, entre outros.
XML (Extensible Markup Language): é uma linguagem de marcação utilizada para a criação de documentos eletrônicos padronizados, que podem ser compartilhados entre diferentes sistemas e aplicativos. Na logística, o XML é utilizado para a troca de informações entre diferentes sistemas, como o sistema de gestão de estoques, o sistema de transporte e o sistema de gestão financeira.
GPS (Global Positioning System): é um sistema de navegação por satélite que permite a localização e rastreamento de veículos em tempo real. Na logística, o GPS é utilizado para o monitoramento da frota de veículos, permitindo o acompanhamento da entrega de mercadorias e a identificação de possíveis problemas durante o transporte.
RFID (Radio Frequency Identification): é uma tecnologia que utiliza sinais de rádio para a identificação automática de objetos. Na logística, o RFID é utilizado para o controle de estoque e o monitoramento da movimentação de mercadorias, permitindo a identificação automática de produtos em tempo real.
WMS (Warehouse Management System): é um sistema de gestão de armazéns que permite o controle de estoque e a gestão de processos logísticos dentro de um armazém. O WMS é utilizado para a otimização do espaço de armazenagem, a redução de erros de picking e a melhoria da eficiência operacional.
Essas são apenas algumas das principais ferramentas e tipos de intercâmbio eletrônico de dados utilizados na logística. Cada uma delas possui características específicas e pode ser utilizada de acordo com as necessidades e particularidades de cada empresa.
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A introdução do código de barras de forma extensiva nos supermercados possibilitou a integração flexível das vendas com o depósito ou centro de distribuição, fornecendo um importante mecanismo para controle de estoques, o produto passa pelo check-out, os dados são registrados diretamente no computador. Ao fim de um período determinado, o computador local transmite os dados para o computador central, que faz um balanço entre as vendas e o estoque disponível, definindo as remessas do produto para as lojas da empresa. 
 O EDI permite também o intercâmbio eletrônico de dados com fornecedores e clientes.Na segunda fase da Logística, a programação das operações era de difícil correção no dia a dia, pois o planejamento era rígido, cobrindo períodos razoavelmente longos (em geral um mês). Na terceira fase, em contrapartida, a introdução do EDI flexibiliza o processo de programação, permitindo ajustes frequentes.
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Nessa fase há maior preocupação com a satisfação plena do cliente, entendendo como tal não somente o consumidor final, como também todos os elementos intermediários, que por sua vez são clientes dos fornecedores que os antecedem na cadeia de suprimento.
Outra tendência notada nessa fase é a busca, aparentemente utópica, do estoque zero. Sabemos que estoque zero é impossível de se obter, mas a ideia por trás desse slogan é perseguir reduções continuadas nos níveis de estoque, não se satisfazendo com resultados parciais, ou seja, a redução dos estoques deve ser uma busca permanente, a ser obtida com melhorias paulatinas no processo.
PAULO (P) - O Just in Time (JIT) é um sistema de produção que tem como objetivo produzir apenas o necessário, no momento certo e na quantidade adequada, eliminando o desperdício e reduzindo os estoques. Para atingir esse objetivo, são utilizados vários métodos no JIT, tais como:
Kanban: é um sistema de sinalização visual que controla a produção e o fluxo de materiais. O Kanban indica o momento exato em que um novo lote de material deve ser produzido ou entregue, evitando o acúmulo de estoques desnecessários.
Fluxo contínuo: é um método que busca produzir em fluxo contínuo, sem interrupções, evitando a produção em lotes e a necessidade de grandes estoques intermediários.
Takt Time: é o tempo máximo permitido para a produção de uma peça, de forma que a demanda do cliente seja atendida sem estoques excessivos.
Setup rápido: é um método que visa reduzir o tempo de preparação das máquinas e equipamentos para a produção de diferentes produtos, permitindo a produção em pequenos lotes e reduzindo os estoques intermediários.
Manutenção produtiva total (TPM): é um sistema de gestão da manutenção que busca reduzir as paradas não programadas das máquinas e equipamentos, aumentando a disponibilidade e a confiabilidade dos mesmos.
Trabalho padronizado: é um método que busca padronizar as atividades de produção, de forma a evitar variações no processo e garantir a qualidade e a eficiência.
Esses são alguns dos principais métodos utilizados no Just in Time. O JIT é uma filosofia de produção que exige um comprometimento de todos os envolvidos no processo, desde os fornecedores até os clientes, para que seja possível atingir os objetivos de redução de estoques, melhoria da qualidade e aumento da eficiência.
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Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)
Nessa fase ocorre um salto qualitativo da maior importância: as empresas da cadeia de suprimento passam a tratar a questão logística de forma estratégica, as empresas participantes da cadeia de suprimento passaram a buscar soluções novas, usando a Logística para ganhar competitividade e para induzir novos negócios.
Os agentes da cadeia de suprimento passaram a trabalhar mais próximos, trocando informações, antes consideradas confidenciais, e formando parcerias. A Logística passou então a ser usada como elemento diferenciador, de cunho estratégico, na busca de maiores fatias do mercado. As razões básicas para isso são a globalização e a competição cada vez mais acirrada entre as empresas.
PAULO (P) - A fase de integração estratégica da cadeia de suprimentos envolve a criação de parcerias e a colaboração entre os membros da cadeia, visando aumentar a eficiência e reduzir os custos. Algumas das ferramentas e técnicas mais utilizadas nessa fase são:
Planejamento colaborativo (Collaborative Planning): é uma técnica que envolve a colaboração entre os membros da cadeia para a elaboração de um plano de produção e distribuição conjunto. O objetivo é sincronizar as demandas e as capacidades dos membros da cadeia, reduzindo a variabilidade da demanda e melhorando a previsibilidade.
Compartilhamento de informações (Information Sharing): consiste em compartilhar informações relevantes sobre a cadeia de suprimentos, como previsões de demanda, estoques, prazos de entrega, entre outras. Isso ajuda a alinhar os planos de produção e a reduzir a variabilidade da demanda.
Alinhamento estratégico (Strategic Alignment): é um processo de alinhamento dos objetivos estratégicos dos membros da cadeia, visando criar sinergias e aumentar a eficiência. Isso envolve a criação de acordos e contratos que incentivem a colaboração entre os membros da cadeia.
Gestão de relacionamento com fornecedores (Supplier Relationship Management - SRM): é um processo que envolve a gestão do relacionamento com os fornecedores, visando melhorar a qualidade, a eficiência e a inovação. Isso inclui a seleção de fornecedores estratégicos, a criação de parcerias de longo prazo e o compartilhamento de riscos e benefícios.
Gestão de relacionamento com clientes (Customer Relationship Management - CRM): é um processo que envolve a gestão do relacionamento com os clientes, visando entender as suas necessidades e oferecer produtos e serviços de qualidade. Isso inclui a criação de parcerias de longo prazo, a personalização dos produtos e serviços e a melhoria da experiência do cliente.
Essas são algumas das ferramentas e técnicas mais utilizadas na fase de integração estratégica da cadeia de suprimentos. A integração estratégica é fundamental para o sucesso da cadeia de suprimentos, pois permite criar sinergias, reduzir os custos e melhorar a eficiência.
PAULO (P) - Os KPIs (Key Performance Indicators) são indicadores-chave de desempenho que permitem avaliar a performance dos processos da cadeia de suprimentos e identificar oportunidades de melhoria. Eles são importantes na integração da cadeia de suprimentos por diversos motivos, tais como:
Alinhamento dos objetivos: Os KPIs permitem alinhar os objetivos dos diferentes membros da cadeia de suprimentos, de forma que todos trabalhem em direção a um mesmo objetivo comum.
Monitoramento do desempenho: Com os KPIs é possível monitorar o desempenho dos processos da cadeia de suprimentos em tempo real, o que permite identificar rapidamente eventuais desvios em relação aos objetivos estabelecidos e tomar ações corretivas.
Tomada de decisão: Os KPIs fornecem informações objetivas e quantificáveis sobre o desempenho da cadeia de suprimentos, o que permite tomar decisões mais informadas e embasadas em dados.
Comunicação efetiva: Os KPIs são uma forma de comunicação efetiva entre os diferentes membros da cadeia de suprimentos, permitindo que todos entendam claramente o desempenho dos processos e os objetivos estabelecidos.
Melhoria contínua: Os KPIs permitem identificar oportunidades de melhoria na cadeia de suprimentos, o que contribui para a melhoria contínua dos processos e para a maximização da eficiência e da eficácia.
Dessa forma, os KPIs são fundamentais para a integração da cadeia de suprimentos, pois permitem monitorar e avaliar o desempenho dos processos, identificar oportunidades de melhoria e tomar ações corretivas de forma ágil e efetiva.
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Quarta Fase: Integração Estratégica (SCM)
Um novo elemento passa a ser bastante utilizado, o postponement (postergação), visando à redução dos prazos e das incertezas ao longo da cadeia de suprimento.
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=> Um exemplo típico de postponement(adiamento) é o da Benetton, que encomenda as confecções de suas roupas no Extremo Oriente (China, Coreia, Formosa) e tem de distribuí-las por suas lojas no mundo todo. Sendo a moda bastante volátil, as previsões quanto às cores preferidas pelos consumidores, numa certa estação, podem não se realizar plenamente. Assim, confecções totalmente acabadas podem terminar encalhadas nas prateleiras das lojas, caso sua coloração não esteja de acordo com as expectativas do mercado na hora da compra. Por isso, a Benetton produz muitas de suas roupas em cinza neutro (cor de fundo) e executa o tingimento em locaismais próximos aos centros de consumo, pouco antes de distribuí-las às lojas.
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=>Outro exemplo de postponement ocorre na distribuição de automóveis na Europa e no Japão. Muitos dos acessórios de veículos fabricados na França e destinados à Espanha, por exemplo, vão sendo montados durante a viagem de trem, desde a fábrica até o destino. Limpadores de para-brisa, rádios, frisos e outros componentes, que não exigem mão de obra e maquinário sofisticados, e que podem ser montados fora da fábrica, são agregados ao veículo dessa forma. Ganha-se tempo com isso, mas reduzem-se também os custos de estoque, pois os componentes são entregues à montadora num esquema just-in-time, pouco antes da partida do carregamento.
PAULO (P) - A estratégia de postponement, também conhecida como adiamento de diferenciação, consiste em atrasar a personalização de um produto até o último momento possível na cadeia de suprimentos. Isso permite que a empresa reduza seus custos de produção e estoque, além de aumentar a flexibilidade em relação às demandas do mercado.
No caso da produção de alimentos, a estratégia de postponement pode ser aplicada de diversas maneiras, por exemplo:
Embalagem final: A empresa pode produzir o alimento sem embalagem ou com uma embalagem genérica, e deixar a personalização da embalagem final para ser realizada no centro de distribuição ou até mesmo no ponto de venda. Isso permite que a empresa atenda a diferentes mercados e demandas específicas de forma mais ágil e eficiente.
Preparação final: No caso de alimentos congelados ou pré-cozidos, a empresa pode deixar a personalização final para o momento do preparo, como por exemplo, adicionar temperos ou molhos personalizados. Dessa forma, é possível reduzir o tempo de produção e o estoque de produtos acabados, além de atender a diferentes gostos e preferências dos consumidores.
Composição final: Em alguns casos, a empresa pode deixar a personalização final para a composição dos ingredientes. Por exemplo, em um kit de bolo, a empresa pode produzir a massa e o recheio separadamente e deixar para o cliente final a montagem do bolo de acordo com a sua preferência.
Em resumo, a estratégia de postponement na produção de alimentos permite que a empresa personalize seus produtos de acordo com a demanda do mercado de forma mais ágil e eficiente, reduzindo custos e estoques, além de aumentar a flexibilidade e a qualidade do atendimento ao cliente.
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Nesse contexto surgem as empresas virtuais, também chamadas de agile enterprises(empresas ágeis), que são fabricantes de produtos de grande valor agregado, em geral eletrônicos, que se localizam junto a grandes aeroportos e que atuam de forma ágil, tanto na ponta de marketing como na ponta dos fornecedores.
Por exemplo, a empresa Dell, fabricante de microcomputadores, que recebe pedidos customizados via Internet. Esses pedidos são automática mente convertidos em encomendas de acessórios e componentes junto aos fornecedores, também via Internet. Esses elementos são produzidos e envia dos rapidamente ao fabricante por via aérea, na forma de carga parcelada.
A indústria sem fumaça (smokeless industry) monta o aparelho e o envia rapidamente ao comprador. Na região de Dallas/Forth Worth, no Texas, foi implantado um aeroporto que não atende passageiros, mas tão somente empresas que usam intensivamente o transporte aéreo de mercadorias para agilizar seus negócios. O sistema de comércio eletrônico via Internet, por outro lado, pode ser também equiparado a esse tipo de atuação.
PAULO (P) - Smokeless industry, ou indústria sem fumaça em tradução livre, é um termo utilizado para descrever setores da economia que não emitem poluentes atmosféricos, como a indústria de tecnologia e serviços. Já agile enterprises, ou empresas ágeis em tradução livre, são organizações que adotam uma abordagem ágil em seus processos de negócios, focando em flexibilidade, inovação e colaboração.
Alguns exemplos de smokeless industry são:
Indústria de Tecnologia: Empresas como Apple, Google e Amazon são exemplos de empresas que estão dentro da indústria de tecnologia, que produzem softwares, hardwares e serviços digitais, sem emitir poluentes atmosféricos.
Indústria de Serviços: Empresas de serviços, como consultoria, advocacia, contabilidade e outras, também são consideradas parte da smokeless industry, pois não produzem bens materiais e, portanto, não emitem poluentes.
Já alguns exemplos de agile enterprises são:
Spotify: A empresa de streaming de música é conhecida por sua cultura ágil e inovadora, utilizando metodologias como Scrum e Kanban para desenvolver seus produtos e serviços de forma colaborativa e flexível.
Zappos: A empresa de comércio eletrônico de calçados é outro exemplo de empresa ágil, focada em inovação, experimentação e atendimento ao cliente. A Zappos utiliza uma abordagem holística para gestão de pessoas e processos, baseada em valores como transparência, autonomia e responsabilidade.
Em resumo, tanto a smokeless industry quanto as agile enterprises representam tendências importantes na economia atual, com empresas buscando formas mais sustentáveis e flexíveis de operar e inovar.Scrum é uma metodologia ágil de gestão de projetos, que foi criada para gerenciar projetos de desenvolvimento de software. Ela é baseada em um framework de processos iterativos e incrementais, que permite que equipes multifuncionais trabalhem juntas de forma colaborativa e flexível, com o objetivo de entregar produtos de alta qualidade em ciclos curtos de tempo.
O Scrum é composto por três papéis principais: o Scrum Master, que é responsável por garantir a aderência ao framework e pelo coaching da equipe; o Product Owner, que é responsável por definir e priorizar as funcionalidades do produto; e a equipe de desenvolvimento, que é responsável por entregar as funcionalidades do produto.
A metodologia também é composta por quatro cerimônias: a Sprint Planning, que é uma reunião de planejamento da sprint; a Daily Scrum, que é uma reunião diária de alinhamento da equipe; a Sprint Review, que é uma reunião de revisão do progresso da sprint; e a Sprint Retrospective, que é uma reunião de análise e melhoria contínua do processo.
O Scrum também utiliza artefatos, como o Product Backlog, que é uma lista de funcionalidades do produto ordenada por prioridade; o Sprint Backlog, que é uma lista de tarefas a serem realizadas na sprint; e o Incremento do Produto, que é a soma de todas as funcionalidades entregues ao final da sprint.
Em resumo, o Scrum é uma metodologia ágil de gestão de projetos, que permite que equipes trabalhem de forma colaborativa e flexível, entregando produtos de alta qualidade em ciclos curtos de tempo. Ele é utilizado principalmente em projetos de desenvolvimento de software, mas pode ser aplicado em outras áreas de negócios.
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Por exemplo, a empresa Dell, fabricante de microcomputadores, que recebe pedidos customizados via Internet. Esses pedidos são automáticamente convertidos em encomendas de acessórios e componentes junto aos fornecedores, também via Internet. Esses elementos são produzidos e envia dos rapidamente ao fabricante por via aérea, na forma de carga parcelada.
A indústria sem fumaça (smokeless industry) monta o aparelho e o envia rapidamente ao comprador. Na região de Dallas/Forth Worth, no Texas, foi implantado um aeroporto que não atende passageiros, mas tão somente empresas que usam intensivamente o transporte aéreo de mercadorias para agilizar seus negócios. O sistema de comércio eletrônico via Internet, por outro lado, pode ser também equiparado a esse tipo de atuação.
Outro importante fator é a grande preocupação, sobretudo na Europa, com os impactos da Logística no meio ambiente. Hoje se fala muito em Logística Verde, sendo muito provável a exigência, num futuro próximo, do selo verde para as operações logísticas.
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Nota-se também um crescente interesse pela Logística Reversa, que trata do processo de recuperação de materiais diversos (alumínio, papel, plástico, baterias,pilhas) através da reciclagem. Para que a reciclagem seja possível e economicamente viável, é preciso dispor de um sistema de coleta, transporte e tratamentodo material a ser aproveitado.
A quarta fase da Logística se distingue principalmente das outras pelo surgimento de uma nova concepção no tratamento dos problemas logísticos. Trata-se do SCM – Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimento). Nessa nova abordagem, a integração entre os processos ao longo da cadeia de suprimento continua a ser feita em termos de fluxo de materiais, de informação e de dinheiro, mas, agora, os agentes participantes atuam em uníssono e de forma estratégica, buscando os melhores resultados possíveis em termos de redução de custos, de desperdícios e de agregação de valor para o consumidor final.
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Há, assim, uma quebra de fronteiras, que antes separavam os diversos agentes da cadeia logística. Nas outras fases, cada elemento da cadeia de suprimento tinha um papel bem delineado: o fornecedor entregava a matéria-prima para o fabricante, a indústria fabricava o produto e o entregava ao varejista, e este o comercializava em suas lojas. Na quarta fase essa separação já não é mais nítida, havendo uma interpenetração de operações entre elementos da cadeia.
A competição entre as empresas, num ambiente globalizado, passou também a exigir custos reduzidos e prazos curtos no ciclo do pedido. Para se conseguir essa façanha de melhorar o nível de serviço e ao mesmo tempo reduzir custos, as empresas lançaram mão, em larga escala, da tecnologia da informação (IT, em inglês). Por outro lado, abrindo suas fronteiras antes muito protegidas, e buscando se concentrar nas atividades de seu core competence, as empresas de classe mundial passaram a terceirizar muitas de suas atividades e buscaram parcerias com fornecedores e clientes.
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O que distingue essa fase significativamente das demais são:
-ênfase absoluta na satisfação plena do consumidor final;
- formação de parcerias entre fornecedores e clientes, ao longo da cadeia de suprimento; 
- abertura plena, entre parceiros, possibilitando acesso mútuo às informações operacionais e estratégicas; 
- aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência.
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Canais de Distribuição.
=> O processo de abastecer a manufatura com matéria-prima e componentes é denominado Inbound Logistics na literatura internacional. Mais frequentemente, no Brasil, é chamado de logística de suprimento. É uma parte importante da Logística, por seu cunho estratégico e pela grande importância econômica a ela associada pelos governantes e pelas empresas quando da instalação de novas unidades industriais. Para as atividades de varejo, no entanto, é o segmento da Logística que desloca os produtos acabados desde a manufatura até o consumidor final, denominado distribuição ou Outbound Logistics, que assume importância mais imediata.
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=>Na prática, a distribuição de produtos é analisada sob diferente perspectiva funcional pelos técnicos de Logística, de um lado, e pelo pessoal de marketing e de vendas, de outro. Os especialistas em Logística denominam distribuição física de produtos ou resumidamente distribuição física os processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o ponto de fabricação até o ponto em que a mercadoria é finalmente entregue ao consumidor. Em geral, esse ponto final da distribuição física é a loja de varejo, mas há muitos casos de entrega do produto na casa do consumidor, situação essa observada principalmente com produtos pesados e/ou volumosos. Assim, os responsáveis pela distribuição física operam elementos específicos, de natureza predominantemente material: depósitos, veículos de transporte, estoques, equipamentos de carga e descarga, entre outros.
PAULO (P) - A logística de suprimento e a logística de distribuição são duas áreas distintas da gestão da cadeia de suprimentos, com funções e objetivos diferentes.
A logística de suprimento é responsável por gerenciar todas as atividades relacionadas à aquisição e recebimento de materiais e produtos acabados necessários para a produção de bens e serviços. Essa área da logística inclui atividades como gerenciamento de fornecedores, programação de entregas, armazenamento e gestão de estoques, transporte e recebimento de mercadorias.
Por outro lado, a logística de distribuição é responsável por gerenciar todas as atividades relacionadas à entrega de produtos aos clientes finais. Isso inclui a gestão de pedidos, o armazenamento e o gerenciamento de estoques, o planejamento de rotas de entrega, a coordenação do transporte e a entrega eficiente dos produtos aos clientes.
As principais diferenças entre a logística de suprimento e a logística de distribuição estão no escopo das atividades e no foco das operações. A logística de suprimento é voltada para a obtenção de materiais e produtos, enquanto a logística de distribuição é focada na entrega de produtos aos clientes. Além disso, a logística de suprimento geralmente lida com grandes volumes de produtos, enquanto a logística de distribuição é mais voltada para o gerenciamento de pedidos individuais.
Em resumo, a logística de suprimento e a logística de distribuição são áreas distintas da gestão da cadeia de suprimentos, com funções e objetivos diferentes. Enquanto a logística de suprimento é responsável por adquirir materiais e produtos para a produção, a logística de distribuição é responsável por entregar os produtos aos clientes finais.
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Já o pessoal de marketing e de vendas encara a cadeia de suprimento focalizando mais os aspectos ligados à comercialização dos produtos e à sua propriedade. A maior parte dos produtos comercializados no varejo chega às mãos dos consumidores através de intermediários: o fabricante que produz o objeto, o atacadista ou distribuidor, o varejista e eventualmente outros intermediários.
 Sob esse enfoque, um canal de distribuição representa a sequência de organizações ou empresas que vão transferindo a posse de um produto desde o fabricante até o consumidor final. Por exemplo, o canal de distribuição de um determinado produto pode envolver os seguintes setores:
 - Fabricante;
 - Atacadista;
 - Varejo;
 - Serviços pós-venda (montagens, assistência técnica).
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=>Em função da estratégia competitiva adotada pela empresa, é escolhido um esquema de distribuição específico. As atividades logísticas relacionadas à distribuição física são então definidas a partir da estrutura planejada para os canais de distribuição. 
=>A definição do canal (ou canais) de distribuição, com os serviços a ele associados, não prescinde, por outro lado, de uma análise criteriosa de suas implicações sobre as operações logísticas. Algumas vezes, as soluções imaginadas no papel podem se revelar muito onerosas na prática. Assim, como quase tudo em Logística, é necessário adotar um enfoque sistêmico na definição dos canais de distribuição e na estruturação da distribuição física decorrente. Outro aspecto importante a considerar é que os canais de distribuição selecionados por uma empresa são de difícil alteração, mantendo-se fixos por muito tempo, pois envolvem outras empresas, agentes, acordos comerciais etc.
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Evolução das Formas de Distribuição
Por que existem intermediários no processo de comercialização de produtos? Os grandes varejistas, por exemplo, poderiam fabricar eles mesmos os produtos que comercializam. Mas, na prática, oferecem aos consumidores uma gama razoavelmente ampla de mercadorias.
Dedicar-se à fabricação de uma variedade de produtos, numa situação dessas, implicaria aportes excepcionais de recursos financeiros, além de forçar a empresa a atuar fora de seu core competence. Uma forma intermediária utilizada por grandes varejistas para penetrar, ainda que marginalmente, o setor da manufatura é encomendar a fabricação de produtos commarcas e especificações próprias. Por exemplo, a empresa Marks and Spencer, tradicional varejista da Grã-Bretanha, comercializa roupas com sua marca St. Michael, as quais são produzidas por fabricantes selecionados, dentro de especificações rígidas por ela definidas.
 
PAULO (P) - O conceito de "core competence" ou competência essencial na logística é uma capacidade distintiva da empresa, que a diferencia das concorrentes e que lhe permite criar valor para os clientes. É um conjunto de habilidades, conhecimentos, processos e tecnologias que são utilizados para executar as atividades logísticas de maneira eficiente e eficaz, proporcionando uma vantagem competitiva para a empresa.
Na logística, as competências essenciais podem incluir habilidades em gestão de estoques, gerenciamento de cadeia de suprimentos, distribuição, transporte, entre outras. A competência essencial pode ser vista como uma vantagem competitiva porque permite que a empresa ofereça serviços de melhor qualidade, com menor custo e maior eficiência do que seus concorrentes.
Por exemplo, uma empresa de transporte pode ter como competência essencial a habilidade de realizar entregas rápidas e confiáveis, utilizando tecnologias avançadas de rastreamento de cargas e gerenciamento de rotas. Outra empresa pode ter como competência essencial a habilidade de gerenciar de forma eficiente seus estoques, garantindo que sempre tenha os produtos necessários em estoque, mas evitando o excesso de estoque.
Em resumo, a competência essencial na logística é uma habilidade ou capacidade que a empresa possui e que lhe permite criar valor para os clientes, gerando vantagem competitiva. É importante que a empresa identifique suas competências essenciais e as desenvolva continuamente para se manter competitiva no mercado.
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A situação inversa, com a manufatura se incumbindo de todas as funções do canal, inclusive as vendas no varejo, também não é economicamente produtiva. Isso porque, para atingir um volume de vendas que justificasse as instalações e as equipes na ponta do varejo, a empresa seria eventualmente forçada a comercializar produtos de seus concorrentes. 
=> Uma loja de eletrodomésticos, por exemplo, oferece televisores de diversos tipos e de diversas marcas. Provavelmente, não seria a situação desejada por qualquer indústria. Se fosse forçada a tanto, uma indústria talvez acabasse optando por lojas de menores dimensões, oferecendo somente seus produtos, o que não seria economicamente viável e não atenderia aos interesses dos consumidores.
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=> Por trás dessa especialização, está o ganho de eficiência que a empresa pode obter através da concentração no seu core competence. Cada tipo de negócio pode obter um retorno maior quando concentra seus investimentos no seu ramo principal de atividades. Assim, a utilização de intermediários na cadeia de suprimento se justifica por sua maior eficiência na colocação dos pro dutos no mercado. Considerando a cadeia de valor, um canal de distribuição pouco eficiente seria logo substituído por outro mais produtivo. É o que se vem observando hoje, à mercê da evolução da tecnologia da informação
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=> No processo de distribuição dos produtos, desde a fábrica que o produz, até o consumidor final na cadeia de suprimento, podem ocorrer situações diversas, formando canais típicos de comercialização. As principais situações são as seguintes:
- o fabricante abastece diretamente as lojas de varejo;
- o fabricante abastece seus próprios depósitos ou centros de distribuição e, a partir desses pontos, abastece as lojas de varejo;
- o fabricante abastece os centros de distribuição do varejista que, por sua vez, abastece as lojas;
- o fabricante abastece os depósitos do atacadista ou distribuidor que, por sua vez, abastece as lojas;
o fabricante distribui seus produtos para o centro de distribuição de um operador logístico, que posteriormente faz as entregas às lojas de varejo;
o fabricante entrega o produto diretamente no domicílio do consumidor final, utilizando o correio ou serviço de courier (vendas pela Internet, telefone ou fax; vendas por meio de catálogo e outras).
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Quanto aos objetivos e funções dos canais de distribuição é possível identificar alguns fatores gerais, que estão presentes na maioria dos casos. São eles:
garantir a rápida disponibilidade do produto nos segmentos do mercado identificados como prioritários. Mais especificamente, é importante que o produto esteja disponível para venda nos estabelecimentos varejistas do tipo certo. E uma vez identificados os tipos de varejo adequados para o produto, garantir que o sistema de distribuição física mais apropriado seja selecionado para atingir esse objetivo;
intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto em questão. Por exemplo, buscar as parcerias entre fabricante e varejista que permitam a exposição mais adequada do produto nas lojas. Definir quem fará o arranjo da mercadoria nas lojas (fabricante ou varejista). Prever, se necessário, equipes para demonstração in loco. Analisar a necessidade de promoções especiais do produto etc.;
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buscar a cooperação entre os participantes da cadeia de suprimento no que se refere aos fatores relevantes relacionados com a distribuição. Por exemplo, definir lotes mínimos dos pedidos, uso ou não de paletização ou de tipos especiais de acondicionamento e embalagem, condições de descarga (tempos de espera, tamanho dos veículos, equipamentos), restrições de tempo nas entregas (períodos para recebimento dos produtos, restrições diversas);
garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de suprimento;
garantir um fluxo de informações rápido e preciso entre os elementos participantes;
buscar, de forma integrada e permanente, a redução de custos, atuando não isoladamente, mas em uníssono, analisando a cadeia de valor no seu todo.
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 Os canais de distribuição desempenham quatro funções básicas: 
- indução da demanda;
- satisfação da demanda;
- serviços de pós-venda;
- troca de informações.
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 Os canais de distribuição desempenham quatro funções básicas: 
- indução da demanda;
- satisfação da demanda;
- serviços de pós-venda;
- troca de informações.
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Tipos de Canais.
=> Canais Verticais: Os canais de distribuição eram tradicionalmente vistos, numa primeira fase, como estruturas mercadológicas verticais, onde a responsabilidade ia sendo transferida de um segmento da cadeia de suprimento para o seguinte, como um bastão é passado numa corrida de revezamento. O fabricante envia um caminhão carregado com seu produto (lotação completa) ao armazém do atacadista, onde a carga é desconsolidada. O atacadista vende o produto a diversos varejistas. O varejista estoca a mercadoria nas lojas e a vende ao consumidor final. Serviços pós-venda (instalação, atendimento a reclamações, informações sobre uso etc.) são realizados diretamente pelo varejista, quando solicitados pelos clientes finais. Assim Os estoques nos diversos segmentos do processo, conforme vimos, exercem a função de pulmão (buffer). Nesse tipo de estrutura vertical, os demais elementos da cadeia de suprimento, além do varejista, desempenham papéis de apoio, atuando nos bastidores do processo.
PAULO (P) - Os canais de distribuição são os caminhos que um produto segue desde a sua produção até chegar ao consumidor final. Existem vários tipos de canais de distribuição, cada um com suas características e vantagens. Entre os principais tipos de canais de distribuição, destacam-se:
Canal de distribuição vertical: também conhecido como canal direto, é aquele em que o produto é vendido diretamente pelo fabricante ao consumidor final, sem a utilização de intermediários. Esse tipo de canal é comum em indústrias que possuem lojas próprias ou vendem seus produtos pela internet.
Canal de distribuição híbrido: é aquele em que o produto passa por uma ou mais empresas intermediárias antes de chegar ao consumidor final. Nesse tipo de canal, o fabricante pode vender seus produtos para atacadistas,distribuidores ou varejistas, que por sua vez vendem para o consumidor final. Esse tipo de canal é comum em indústrias que precisam distribuir seus produtos para uma grande quantidade de pontos de venda.
Canal de distribuição múltiplo: é aquele em que o produto passa por vários intermediários antes de chegar ao consumidor final. Nesse tipo de canal, o fabricante vende seus produtos para distribuidores, que por sua vez vendem para atacadistas ou outros distribuidores, que vendem para varejistas, que por fim vendem para o consumidor final. Esse tipo de canal é comum em indústrias que possuem uma grande quantidade de pontos de venda e precisam distribuir seus produtos para diferentes regiões.
Além desses três principais tipos de canais de distribuição, existem outros tipos menos comuns, como:
Canal de distribuição reverso: é aquele em que os produtos são retornados ao fabricante ou distribuidor para serem reciclados, reutilizados ou descartados de forma adequada. Esse tipo de canal é comum em indústrias que produzem produtos que precisam ser descartados de forma segura, como produtos químicos, medicamentos, eletrônicos, entre outros.
Canal de distribuição exclusivo: é aquele em que o fabricante seleciona cuidadosamente um único distribuidor ou varejista para vender seus produtos. Esse tipo de canal é comum em indústrias que possuem produtos de alto valor agregado, como produtos de luxo, joias, carros, entre outros.
Canal de distribuição intensivo: é aquele em que o fabricante vende seus produtos para o maior número possível de intermediários e pontos de venda. Esse tipo de canal é comum em indústrias que produzem produtos de baixo valor agregado, como alimentos, bebidas, produtos de higiene, entre outros.
Em resumo, os canais de distribuição são os caminhos que os produtos percorrem desde a sua produção até chegar ao consumidor final. Cada tipo de canal de distribuição tem suas próprias características e vantagens, e a escolha do canal mais adequado depende das características do produto, do mercado e dos objetivos da empresa.
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=> O atacadista desconsolida lotes completos, de vários fabricantes, e vende os produtos em pequenos lotes aos varejistas. No entanto, o atacadista e o fabricante não têm acesso direto ao consumidor. É o varejista que interpreta as preferências do consumidor, as tendências da demanda, as necessidades de serviços pós-venda etc. Mesmo considerando outras formas de distribuição a satisfação das necessidades do cliente é sempre exercida, nesse tipo de distribuição, pelo último elemento da cadeia de suprimento, aquele que atende diretamente o consumidor.
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=> Os papéis de alguns intermediários na cadeia de suprimento, incluindo
principalmente o atacadista e o distribuidor, estão sendo revistos. Em muitos
tipos de comércio, a participação desses intermediários está ameaçada. Novas
formas de canais diretos estão surgindo. Os canais indiretos, por sua vez,
estão se tornando mais curtos (menor número de intermediários). Todas essas
mudanças visam obter maior valor final para o consumidor, tirando partido
das mudanças tecnológicas e de mercado observadas atualmente.
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=>O que mudou efetivamente foi a forma de enfocar o problema da distribuição. Em lugar de resolver a questão procurando escolher os intermediários da cadeia de suprimento para se chegar ao consumidor final, agora o processo se inverteu. Parte-se do consumidor final, analisando-se suas necessidades e preferências, bem como as vantagens oferecidas a ele pela concorrência, e se vai atrás da melhor estrutura de distribuição que possa atendê-lo satisfatoriamente. Ou seja, parte-se do consumidor e não do fornecedor, e o foco da análise se concentra nas funções do canal de distribuição e não nos intermediários em si. A escolha do canal não é realizada ao fim do processo de planejamento da empresa, mas deve ser formulada como uma parte integrante de sua estratégia competitiva geral. Discutiremos, a seguir, as tendências mais importantes observadas hoje na estruturação dos canais de distribuição.
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=>Canais Híbridos: Neste tipo de estrutura, uma parte das funções ao longo do canal é executada em paralelo por dois ou mais elementos da cadeia de suprimento, quebrando o esquema vertical rígido descrito anteriormente. Por exemplo, a divisão Vacutainer, da indústria americana Becton-Dickinson, fabricante de agulhas para coletar sangue, seringas e acessórios, negocia a venda de seus produtos diretamente com os setores de compras dos grandes hospitais. Quando a transação é consumada, a indústria entrega ao hospital uma lista de seus distribuidores autorizados. O distribuidor escolhido se encarrega, por sua vez, da distribuição física dos produtos adquiridos, formalização dos pedidos, armazenagem e entrega dos lotes ao hospital nos tempos certos e nas quantidades desejadas. O fabricante, que dispõe dos especialistas com o know-how sobre o uso dos produtos comercializados, se encarrega dos serviços de pós-venda.
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=> Exemplo: De um lado, a Becton-Dickinson valoriza o contato direto com os grandes consumidores, não somente por questões mercadológicas, mas também para melhoria de sua linha de produtos e desenvolvimento de novos itens. Para os grandes hospitais, a aquisição de lotes maiores lhes traz descontos expressivos, que não conseguiriam se comprassem através dos atacadistas. A utilização de distribuidores por parte da Becton-Dickson é vantajosa, pois eles atendem um grande elenco de fornecedores e conseguem oferecer assim serviços logísticos com mais eficiência e com menores custos.
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=>A adoção de um canal híbrido traz consigo o problema da compensação financeira aos elementos da cadeia de suprimento que realizam novas funções. Agora, o elemento da cadeia de suprimento que tem relacionamento direto com o cliente não é mais responsável por executar todas as funções do canal. Então, torna-se necessário realizar uma compensação monetária entre os elementos da cadeia, o que obriga as partes a uma grande transparência na troca de informações e maior precisão no cálculo dos custos envolvidos. Além disso, é necessário definir esquemas de parcerias bem estruturados, com compromissos de médio e longo prazo e objetivos claros. Um dos problemas encontrados em canais híbridos do tipo descrito é a duplicidade de atuação de alguns dos elementos da cadeia de suprimento. Por exemplo, no caso da empresa Becton-Dickison, os distribuidores trabalham também para outros canais concorrentes.
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Canais Múltiplos: Uma outra forma de melhorar o desempenho no gerenciamento da cadeia de suprimento é utilizar mais de um canal de distribuição. Isso ocorre em função da diversidade de tipos de consumidor. Por exemplo, o comprador em potencial de um microcomputador pode adquiri-lo por telefone ou pela Internet, a partir de uma lista publicada numa revista de informática, ou poderá se dirigir a uma loja especializada, que lhe pedirá um preço um pouco mais alto, mas onde conseguirá informações mais detalhadas e atendimento personalizado. Assim, o consumidor que já tem um conhecimento mais aprofundado do produto, de seus possíveis usos e eventuais problemas, sendo ao mesmo tempo mais sensível ao preço, poderá ser atraído a fazer sua compra através de uma lista publicada na mídia. Já outro comprador, que não acompanha de perto as evoluções tecnológicas dos produtos de computação, pode necessitar de um maior volume de informações para escolha da marca, do tipo e da versão da mercadoria procurada.
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=> Admitamos que um dos canais seja direcionado para grandes consumidores, que adquirem quantidades maiores, a preços unitários mais reduzidos. Os clientes desse canal compram normalmente um produto mais sofisticado P1 e, ocasionalmente, um número menor de unidades de um produto P2 para alguns setores da empresa. O distribuidor A é encarregado de atender com exclusividade esse mercado. O distribuidor B, por outro lado, se dedica a atender pequenos consumidores, vendendo somente

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