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Enzzo Norbim

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QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?

1. Os fatores genéticos podem influenciar os níveis de PA entre 30-50%.
2. Com o envelhecimento, a PAS torna-se um problema mais significante, resultante do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam HA, e deve-se considerar a transição epidemiológica que o Brasil vem sofrendo, com um número ainda maior de idosos (≥ 60 anos) nas próximas décadas, o que acarretará um incremento substancial da prevalência de HA e de suas complicações.
3. Em faixas etárias mais jovens, a PA é mais elevada entre homens, mas a elevação pressórica por década se apresenta maior nas mulheres. Assim, na sexta década de vida, a PA entre as mulheres costuma ser mais elevada e a prevalência de HA, maior. Em ambos os sexos, a frequência de HA aumenta com a idade, alcançando 61,5% e 68,0% na faixa etária de 65 anos ou mais, em homens e mulheres, respectivamente.
4. A etnia é um fator de risco importante para a HA, mas condições socioeconômicas e de hábitos de vida parecem ser fatores mais relevantes para as diferenças na prevalência da HA do que a implicação étnica propriamente dita.
5. Parece haver uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de PA.
6. A ingestão elevada de sódio tem-se mostrado um fator de risco para a elevação da PA, e consequentemente, da maior prevalência de HÁ. De maneira inversa, o aumento na ingestão de potássio reduz os níveis pressóricos. Deve ser salientado que o efeito da suplementação de potássio parece ser maior naqueles com ingestão elevada de sódio e entre os indivíduos da raça negra.
7. Há uma associação direta entre sedentarismo, elevação da PA e da HÁ.
8. Há maior prevalência de HA ou elevação dos níveis pressóricos naqueles que ingeriam seis ou mais doses ao dia.
9. Entre os fatores socioeconômicos, podemos destacar menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, como fatores de risco significativo para HA.
10. Há clara evidência que sustenta a relação entre a AOS e a HA e o aumento do risco para HA resistente. Os graus leve, moderado e grave da AOS mantém uma relação dose-resposta com a HA. Existe uma associação mais forte de caucasianos e pacientes do sexo masculino à AOS

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Questões resolvidas

QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?

1. Os fatores genéticos podem influenciar os níveis de PA entre 30-50%.
2. Com o envelhecimento, a PAS torna-se um problema mais significante, resultante do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam HA, e deve-se considerar a transição epidemiológica que o Brasil vem sofrendo, com um número ainda maior de idosos (≥ 60 anos) nas próximas décadas, o que acarretará um incremento substancial da prevalência de HA e de suas complicações.
3. Em faixas etárias mais jovens, a PA é mais elevada entre homens, mas a elevação pressórica por década se apresenta maior nas mulheres. Assim, na sexta década de vida, a PA entre as mulheres costuma ser mais elevada e a prevalência de HA, maior. Em ambos os sexos, a frequência de HA aumenta com a idade, alcançando 61,5% e 68,0% na faixa etária de 65 anos ou mais, em homens e mulheres, respectivamente.
4. A etnia é um fator de risco importante para a HA, mas condições socioeconômicas e de hábitos de vida parecem ser fatores mais relevantes para as diferenças na prevalência da HA do que a implicação étnica propriamente dita.
5. Parece haver uma relação direta, contínua e quase linear entre o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de PA.
6. A ingestão elevada de sódio tem-se mostrado um fator de risco para a elevação da PA, e consequentemente, da maior prevalência de HÁ. De maneira inversa, o aumento na ingestão de potássio reduz os níveis pressóricos. Deve ser salientado que o efeito da suplementação de potássio parece ser maior naqueles com ingestão elevada de sódio e entre os indivíduos da raça negra.
7. Há uma associação direta entre sedentarismo, elevação da PA e da HÁ.
8. Há maior prevalência de HA ou elevação dos níveis pressóricos naqueles que ingeriam seis ou mais doses ao dia.
9. Entre os fatores socioeconômicos, podemos destacar menor escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, como fatores de risco significativo para HA.
10. Há clara evidência que sustenta a relação entre a AOS e a HA e o aumento do risco para HA resistente. Os graus leve, moderado e grave da AOS mantém uma relação dose-resposta com a HA. Existe uma associação mais forte de caucasianos e pacientes do sexo masculino à AOS

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Nome: Enzzo Fayssander Norbim – 3 Período 
QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA? 
1. Genética: Os fatores genéticos podem influenciar os níveis de PA entre 30-50%. 
2. Idade: Com o envelhecimento, a PAS torna-se um problema mais significante, resultante 
do enrijecimento progressivo e da perda de complacência das grandes artérias. Em 
torno de 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentam HA, e deve-se considerar a 
transição epidemiológica que o Brasil vem sofrendo, com um número ainda maior de 
idosos (≥ 60 anos) nas próximas décadas, o que acarretará um incremento substancial 
da prevalência de HA e de suas complicações. 
3. Sexo: Em faixas etárias mais jovens, a PA é mais elevada entre homens, mas a elevação 
pressórica por década se apresenta maior nas mulheres. Assim, na sexta década de vida, 
a PA entre as mulheres costuma ser mais elevada e a prevalência de HA, maior. Em 
ambos os sexos, a frequência de HA aumenta com a idade, alcançando 61,5% e 68,0% 
na faixa etária de 65 anos ou mais, em homens e mulheres, respectivamente 
4. Etnia: A etnia é um fator de risco importante para a HA, mas condições socioeconômicas 
e de hábitos de vida parecem ser fatores mais relevantes para as diferenças na 
prevalência da HA do que a implicação étnica propriamente dita. 
5. Sobrepeso/Obesidade: Parece haver uma relação direta, contínua e quase linear entre 
o excesso de peso (sobrepeso/obesidade) e os níveis de PA. 
6. Ingestão de sódio e potássio: A ingestão elevada de sódio tem-se mostrado um fator de 
risco para a elevação da PA, e consequentemente, da maior prevalência de HÁ. De 
maneira inversa, o aumento na ingestão de potássio reduz os níveis pressóricos. Deve 
ser salientado que o efeito da suplementação de potássio parece ser maior naqueles 
com ingestão elevada de sódio e entre os indivíduos da raça negra. 
7. Sedentarismo: Há uma associação direta entre sedentarismo, elevação da PA e da HÁ. 
8. Álcool: O impacto da ingestão de álcool foi avaliado em diversos estudos 
epidemiológicos. Há maior prevalência de HA ou elevação dos níveis pressóricos 
naqueles que ingeriam seis ou mais doses ao dia. 
9. Fatores Socioeconômicos: Entre os fatores socioeconômicos, podemos destacar menor 
escolaridade e condições de habitação inadequadas, além da baixa renda familiar, como 
fatores de risco significativo para HA. 
10. Apneia Obstrutiva do Sono (AOS): Há clara evidência que sustenta a relação entre a 
AOS e a HA e o aumento do risco para HA resistente. Os graus leve, moderado e grave 
da AOS mantém uma relação dose-resposta com a HA. Existe uma associação mais forte 
de caucasianos e pacientes do sexo masculino à AOS 
 
REFERÊNCIAS 
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de 
Cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021.

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