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INTRODUÇÃO
O pescado é uma fonte de alimento muito importante por ser rico em nutrientes com alto teor de proteínas, lipídios e baixo teor de colesterol, considerado um alimento funcional, por reduzir os riscos de doenças coronarianas (FERREIRA et al., 2014). Ele se destaca, nutricionalmente, por conter vitaminas e minerais como cálcio, fósforo, ferro, cobre, selênio e, no caso dos peixes de água salgada, iodo (DEZANI et al, 2014).
A busca por uma alimentação saudável e menos calórica tem contribuído para o aumento do consumo de peixes e frutos do mar. Em 2009, o consumo de pescado no mundo foi de 116.960 mil toneladas, correspondendo a 17 kg por habitante (FAO, 2010).
Entende-se por "entreposto de pescado" o estabelecimento dotado de dependências e instalações adequadas ao recebimento, manipulação, frigorificação, distribuição e comércio do pescado, podendo ter anexas dependências para industrialização e, nesse caso, satisfazendo ás exigências fixadas para as fábricas de conservas de pescado, dispondo de equipamento para aproveitamento integral de subprodutos não comestíveis (Regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, 1952)
A produção mundial de pescado atingiu aproximadamente 168 milhões de toneladas de pescado em 2010. Países como a China, Indonésia, Índia e o Japão fazem parte dos maiores produtores mundiais. Neste cenário o Brasil ocupa o 19º lugar. Quanto à produção brasileira, o Estado de Santa Catarina em 2011 ocupou o primeiro lugar em produção de pescado com 194. 866,6 toneladas, seguido pelos Estados do Pará com 153.332,3 toneladas e pelo Maranhão, com 102.868,2 toneladas (BRASIL, 2011).
O comércio de peixe em feiras livres e mercados públicos merece bastante atenção, pois quando não armazenado adequadamente, sua deterioração é favorecida pelos fenômenos enzimáticos, oxidativos e bacterianos, sendo a ação desse último, sem dúvida, o fator que mais se destaca na alteração do pescado fresco, devido aos elevados valores de Potencial Hidrogeniônico de atividade da água e à riqueza de nutrientes disponíveis para o crescimento microbiano (SANTOS et al, 2016)
Esse trabalho tem por objetivo conhecer e analisar as condições higiênicos sanitárias em que são comercializados os pescados, no Entreposto do peixe em Teresina-PI.
CONCLUSÃO
As condições higiênico sanitárias observadas no entreposto do peixe de Teresina- PI, não estão de acordo com as legislações vigentes e por isso podem apresentar risco à saúde do consumidor e por isso faz-se necessário que sejam adotadas as devidas medidas de fiscalização e ações de educação para que se obtenham melhorias na qualidade de conservação e de manipulação dos pescados comercializados no mercado em estudo, incluindo nas condições de trabalho dos próprios manipuladores.
FAO - Organização das nações unidas para a agricultura e alimentação. El estado mundial de la pesca y la aquicultura, 2010. 
FERREIRA, E.M.; LOPES, I.S.; PEREIRA, D.M.; RODRIGUES, L.C.; COSTA, F.N. Qualidade microbiológica do peixe serra (Scomberomerus brasiliensis) e do gelo utilizado na sua conservação. Arquivos do Instituto Biológico, v. 81, 2014.
Dezani AA, Batista JCV, Theodoro RN, Dezani R. A percepção do idoso quanto aos fatores determinantes no consumo de pescado. Rev Adm Fatea, 2014.
Decreto Nº 30.691, de 29 de março de 1952. Regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Rio de Janeiro, 29 de março de 1952; 131º da Independência e 64º da República.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2914 de 12 de dezembro de 2011. Procedimentos de Controle e de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Potabilidade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 dez. 2011.
SANTOS, Edithe Helena de Brito et al. Avaliação das Condições Higiênico-Sanitárias no Comércio de Pescados em um Mercado do Peixe. Journal of Health Sciences, v. 18, n. 3, p. 151-8, 2016.

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