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Tarefa da Unidade 2 - Microscopia 1- Um esquema ilustrativo contendo os componentes mecânicos e ópticos de um microscópio de luz, explicando as respectivas funções de cada estrutura. Oculares: Em geral, com um aumento de até 15x, é a lente utilizada diretamente pelo observador. Canhão: Utilizado como suporte para as lentes. Pinça: Ajudam à fixação da preparação. Platina: Local onde se apoia a lâmina para observação da amostra. Condensador: Concentra os feixes de luz sobre a amostra. Diafragma: Regula a quantidade de luz que entra no condensador. Lâmpada: Geralmente, trata-se de uma iluminação de baixa voltagem. Braço: É um suporte para as demais peças do microscópio. Revólver: Disco que acomoda as objetivas, possibilitando a modificação da lente através da rotação. Objectiva: são as lentes mais importantes do equipamento e geralmente se encontram em número de quatro. Parafusos Macrométrico e micrométrico: Responsáveis por focar a amostra ao movimentar a platina. Pé ou Base: Peça que dá sustentação ao microscópio. 2- Breve história da invenção do microscópio de luz. O holandês Zacharias Janssen construiu o primeiro microscópio composto no séc XVI, em 1595, que possibilitava a visualização de imagens de objetos ampliados em até 10 vezes. Mas, foi somente no século XVII que os microscópios passaram a ser amplamente utilizados, merecendo destaque cientistas como Robert Hooke e Antonie Van Leeuwenhoek, com contribuições importantes na biologia microscópica. No entanto, as lentes destes equipamentos produziam imagens borradas. Em 1827, Giovanni Amici introduziu as primeiras lentes acromáticas, e mais tarde, em 1840, Amici introduziu as lentes de imersão possibilitando melhora na qualidade da imagem obtida. Paralelamente as descobertas em microscopia, importantes descobertas na física possibilitaram o avanço na visualização de estruturas microscópicas. Assim, nomes como Michael Faraday que propôs a natureza dual da luz; James Maxwell que determinou matematicamente a velocidade da luz e das ondas eletromagnéticas; Henrique Hertz comprovou as descobertas de Maxwell; Thomas Edison criou a lâmpada elétrica de bulbo. Estes nomes são incluídos na história da microscopia e não podem ter sua importância negligenciada. Ainda no século XIX, Ernst Abbe introduziu conceitos de correlação entre comprimento de onda (λ) e abertura numérica (AN) das lentes do microscópio para calcular o limite de resolução da imagem (LR). Já na última década do século XIX surgiram os microscópios binoculares e o primeiro estereoscópio. No século XX, Frits Zernike descobre os princípios de contraste de fase que permite a visualização de objetos internos em estruturas transparentes. Este fato possibilitou o desenvolvimento dos microscópios de emissão de campo. Pouco depois, Georges Nomarski patenteou a microscopia de contraste de interferência diferencial que permite a visualização pseudo tridimensional de estruturas, sem a necessidade de adição de corantes. Marvin Minsky inventou o microscópio de varredura confocal, que toma corpo a partir da invenção do laser e começa a ser usado em 1969. Graças ao trabalho deste, e de outros cientistas, é que se fez possível a obtenção de imagens num microscópio confocal multifóton moderno. Muito do que se sabe hoje de mundo microscópico é devido ao trabalho de tais cientistas, e conhecendo algo de sua história podemos dar crédito a tal contribuição. 3- Explicação sucinta do mecanismo de funcionamento do microscópio de luz. O funcionamento do microscópio baseia-se na refração e no aumento de luz. A luz é refletida pelo objeto que se quer observar e passa através de um conjunto de lentes, que aumenta o tamanho da imagem do objeto. Os objetos observados através do microscópio aparecem mais brilhantes quando iluminados por luz polarizada. .
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