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Capítulo 15 – Ações eleitorais 5.5.2021LEGENDA Conceito Prazo Destaque Cai em prova Jurisprudência/súmula Revisão 1: Ação de impugnação ao registro de candidatura (AIRC) · Art. 3º e seguintes da LC 64/90 · Instrumento para indeferimento do pedido de registro da candidatura · Objetivo: · Reconhecimento judicial da inelegibilidade do candidato · Impedir a candidatura por ausência de condição de elegibilidade ou por incidência de causa de inelegibilidade · Legitimidade ativa: para ajuizar AIRC · Candidato · Partido político · Não pode recorrer se não impugnou inicialmente, SALVO matéria constitucional · Súmula 11, TSE · Coligação · Ministério Público Eleitoral · Pode recorrer de decisão que deferiu pedido de registro ainda que não tenha impugnado inicialmente · ***Eleitor: o eleitor não tem legitimidade ativa para ajuizar AIRC, mas pode noticiar incidência de causa de inelegibilidade ao juiz eleitoral · Juiz eleitoral: pode conhecer de ofício causa de inelegibilidade ou ausência de condição de elegibilidade · Súmula 45, TSE · Resguardados contraditório e ampla defesa · Legitimidade passiva: · Pré-candidatos que: · Incorreram em causa de inelegibilidade · Não cumpriram causa de elegibilidade · Não cumpriram condição do registro · Não há formação de litisconsórcio passivo em AIRC · Súmula 39, TSE · Prazo para ajuizamento: · 5 dias, contados da publicação do edital com relação nominal dos pedidos de registro de candidatura (art. 3º, LC 64/90) · MPE também deve obedecer ao prazo contado da publicação · Exceção à regra da intimação pessoal · Preclui se descumprido o prazo, salvo matéria constitucional · Se envolver matéria constitucional, a inelegibilidade pode ser arguida posteriormente por recurso contra a expedição do diploma · Competência: · Juiz eleitoral: pré-candidatos a · Prefeito · Vice-prefeito · Vereador · TRE: pré-candidatos a · Governador · Vice-governador · Senador · Suplente de senador · Deputados: · Federal · Estadual · Distrital · TSE: pré-candidatos a · Presidente · Vice-presidente · Procedimento: · Legitimados devem especificar desde logo os meios de prova que pretendem produzir · Arrolar diretamente as testemunhas: máximo 6 testemunhas · Abre prazo de 7 dias para contestação · Contestação: com documentos e provas · 4 dias seguintes ao término do prazo de contestação: inquirição das testemunhas de ambos · Ouvidas, nos 5 dias seguintes o juiz ou relator procede às diligências necessárias · De ofício ou a requerimento · Após dilação probatória: prazo comum de 5 dias para alegações finais (inclusive MP) · Conclusão para sentença ou acórdão · Eleição municipal: juiz tem 3 dias para proferir sentença · Eleições gerais: vistas ao Procurador Geral Eleitoral para parecer em 2 dias · Julgamento em mesa em 3 dias, independentemente de publicação de pauta · Decisão do juiz, TRE ou TSE: · Recurso: prazo de 3 dias · Transitada em julgado: se declarou inelegibilidade, nega o registro da candidatura · Se já tem pedido deferido, o registro da candidatura é cancelado · Se o candidato já foi diplomado, declara nulo o diploma · Até 20 dias antes da eleição todos os pedidos de registro de candidatura devem ter sido julgados · Aplica-se apenas às instâncias ordinárias (art. 16, §1º, lei 9.504/97) · Os prazos da LC 64/90 são peremptórios e contínuos · Correm em secretaria ou cartório · A partir da data do encerramento do prazo de registro de candidatos, não se suspendem aos sábados, domingos e feriados (art. 16) Ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) · Art. 22, LC 64/90 · Objetivo: · Coibir prática de ato de abuso de poder econômico ou político · Assegurar a normalidade e legitimidade das eleições · Apuração de: · Uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou poder de autoridade · Abuso de poder: imposição da vontade de um indivíduo sobre a de outro, com base no exercício de poder em afronta à lei · É verificado quando atentar contra a normalidade ou legitimidade do processo democrático, que pode causar desequilíbrio ao pleito · Abuso do poder político ou abuso de autoridade: utilização ilícita de recursos públicos em favor de candidato · O agente público usa de sua condição funcional para beneficiar candidatura própria ou de outro, com desvio de finalidade · Abuso do poder econômico: utilização inadequada de recursos patrimoniais controlados pelo agente · Ex: distribuição de cesta básica em troca de voto, contração de cabo eleitoral em número incompatível · Utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou partido político · Deve haver prova da gravidade do abuso de poder para AFETAR A NORMALIDADE E LEGITIMIDADE DAS ELEIÇÕES · Art. 22, XVI, LC 64/90 · Jurisprudência do TSE no mesmo sentido · Para configurar ato abusivo não se considera a potencialidade de o fato alterar o resultado das eleições, mas apenas a gravidade das circunstâncias · TSE: para caracterizar abuso de poder impõe-se a comprovação da gravidade dos fatos imputados, demonstrada: · Verificação do alto grau de reprovabilidade da conduta (aspecto qualitativo) · Significativa repercussão a fim de influenciar o equilíbrio da disputa eleitoral (aspecto quantitativo) · Mensuração dos reflexos eleitorais da conduta: julgador deve ponderar, mas não constitui fator determinante para a ocorrência do abuso de poder · Abuso de poder é revelado substancialmente pelo desvalor de comportamento · Legitimidade ativa: · Partido · Coligação · Candidato · MPE · Pode haver litisconsórcio, sem contagem de prazo em dobro · Eleitor não pode propor AIJE mas pode noticiar fato ao MPE, juiz eleitoral ou TRE · AIJE não pode ser instaurada de ofício · Legitimidade passiva: ajuizada em face de · Candidato · TSE: eleições majoritárias = há litisconsórcio passivo necessário entre candidato e vice ou suplente, quando puder acarretar perda do mandato · Cidadão não candidato que tenha concorrido para o ato de abuso de poder econômico ou político · Há litisconsórcio passivo necessário entre autor do ilícito e beneficiário/candidato · Não pode ajuizar em face somente do candidato (TSE) · Pessoa jurídica não pode integrar polo passivo da AIJE · As sanções previstas em lei (inelegibilidade, cassação do registro ou diploma) somente são aplicáveis a pessoas físicas · Partido ou coligação pode intervir como assistente simples · Há interesse na sentença · Prazo: lei não prevê · TSE: deve ser proposta após o registro da candidatura · Pode examinar fatos ocorridos antes mesmo das convenções partidárias · Termo final para ajuizamento: data da diplomação dos candidatos eleitos · Competência para instrução: ajuizamento perante as Corregedorias (art. 22, LC 64/90) · Juiz eleitoral: eleições municipais · Prefeito · Vice-prefeito · Vereador · Corregedor-Regional Eleitoral: eleições estaduais ou federais · Governador · Vice-governador · Senador · Suplente de senador · Deputados · Federal · Estadual · Distrital · Corregedor-Geral Eleitoral: eleições presidenciais · Presidente · Vice-presidente · Competência para julgamento: TSE, TRE e juiz eleitoral · Nas eleições municipais, os TREs expedem resolução indicando o juízo competente para representações que versarem sobre cassação do registro e diploma, e para AIJEs e AIMEs, além da instrução de recursos contra a expedição de diploma, em municípios com mais de uma zona eleitoral · Procedimento: · Ajuizamento · Juiz ou corregedor determina a notificação do representado para apresentar defesa · Defesa em 5 dias · Junto apresenta documentos e rol de testemunhas · Juiz pode determinar a suspensão do ato que motivou a representação, no caso de relevância do fundamento e se o ato puder resultar a ineficiência da medida · Juiz pode indeferir a inicial de plano · Quando não for o caso de representação ou · Quando faltar requisito legal · Com ou sem defesa, prazo de 5 dias para inquirição das testemunhas · Até 6 testemunhas para cada parte · Se o representado não apresenta defesa não há revelia, diante do interesse público da ação eleitoral · Nos 3 dias seguintes, corregedor procede a diligências,de ofício ou a requerimento · Alegações finais em 2 dias · Remete ao juiz ou corregedor para relatório do apurado · Apresenta relatório em 3 dias · Encaminhamento do relatório ao tribunal competente com pedido de inclusão imediata em pauta · No tribunal: · Procurador geral ou regional eleitoral tem vista por 48h para se manifestar · Julgamento · Decisão de mérito: cabe recurso interposto junto com as razões · Recurso em 3 dias, endereçado ao próprio juiz eleitoral · Recorrido em 3 dias para contrarrazões · Remessa ao TRE · Recurso: segue rito dos arts. 268 e seguintes, CE · Efeitos da procedência da AIJE · Inelegibilidade do representado · Ainda que já proclamado eleito · Inelegibilidade dos que contribuíram a prática do ato · Sanções (para todos): · Inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos 8 anos subsequentes a eleição em que se verificou o ato impugnado · Só pode ser aplicada mediante prova da responsabilidade subjetiva · TSE: encerramento do mandato não afasta a possibilidade de se discutir a aplicação de inelegibilidade (não há perda do objeto) · A inelegibilidade é autônoma · Cassação do registro do candidato diretamente beneficiado · Basta ser beneficiário do ato · *Nem toda procedência de AIJE leva aos dois efeitos · Remessa ao MPE para instauração de processo disciplinar ou processo-crime · Não há litispendência entre a AIJE, AIME e recurso contra a diplomação: tem objetivos distintos Representações por condutas vedadas aos agentes públicos · Condutas vedadas: espécies tipificadas de abuso de poder político, que se manifestam através do desvirtuamento dos recursos materiais, humanos, financeiros e de comunicação da administração pública · Praticado em regra por agente público · Conduta capaz de afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos, tornam a disputa desigual · Maioria das condutas constitui ato de improbidade administrativa · Visam garantir a isonomia entre os candidatos · Descumprimento das vedações do art. 73 e seguintes: · Suspensão imediata da conduta vedada · Sujeição do responsável à multa e possibilidade de cassação do registro ou diploma · Prazo: representação pode ser proposta até a data da diplomação (art. 72, §12, lei 9.504/97) · Legitimidade ativa: · MPE · Candidatos · Partidos · Coligações · Legitimidade passiva: · *Nas eleições majoritárias deve haver litisconsórcio passivo entre o candidato e o vice ou suplente = a pena de cassação atinge toda a chapa · TSE: também há litisconsórcio passivo necessário com o agente público responsável pela conduta vedada · TSE: dispensável quando o agente pratica a conduta vedada ou o ato abusivo na condução de mero mandatário do beneficiário que integra a demanda · Efeitos da procedência da representação: · Multa aos responsáveis, partidos, coligações e candidatos beneficiários · Cabível ao agente público ainda que não seja candidato · Reincidência: multa em dobro a cada reincidência · Basta a ocorrência do fato lesivo para a condenação em multa · Suspensão imediata da conduta · Cassação do registro ou diploma do candidato beneficiado · Aqui para haver a cassação, não basta a simples anuência à conduta vedada praticada por outrem. Se o candidato consentir mas não contribuir com a prática do ato ou não seja beneficiário, não será condenado · Deve observar o princípio da proporcionalidade, de acordo com a gravidade dos fatos · Arts. 74, 75 e 77, lei 9.504/97: condutas que importam em cassação do registro ou diploma = não há previsão de pena de multa · Exclusão dos partidos beneficiados da distribuição do fundo praticado · Atos de improbidade ainda estão sujeitos a punição administrativa nos termos da lei · Rito adotado: do art. 22, da LC 64/90 e do art. 73, lei 9.504/97 · Recurso da decisão em sede de representação: 3 dias contados da intimação da sentença · Condutas vedadas (hipóteses): art. 73, lei 9.504/97 · Ler lei · *TSE: vedação a inauguração de obras públicas nos 3 meses que antecedem as eleições · TSE permite que a participação ocorra de forma discreta e sem participação ativa na solenidade Ação de impugnação de mandato eletivo (AIME) · Natureza constitucional: art. 14, §10, CF · Objetivo: invalidação do diploma conferido ao candidato · Mandato impugnado em 15 dias contados da diplomação · Provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude · TSE: cabível AIME que aponta como causa de pedir fatos configuradores de abuso do poder político quando imbricados ao abuso do poder econômico · Tramita em segredo de justiça (§11) · Legitimidade ativa: · Candidato · Partido · Tem legitimidade para ajuizar dentro da circunscrição onde atua (art. 11, §ú, lei 9.096/95) · Coligação · MPE · *Eleitor não tem legitimidade · Legitimidade passiva · Candidato eleito e diplomado · Incluídos os suplentes · Eleições majoritárias: deve incluir cabeça e vice · Princípio da indivisibilidade de chapa · Competência · Juiz eleitoral: nas eleições municipais, os TREs expedem resolução indicando o juiz competente para representações sobre cassação de registro e diploma, AIJEs e AIMEs e recursos contra expedição de diploma (em municípios com mais de uma zona eleitoral) · Prefeitos · Vice-prefeito · Vereadores · TRE: · Governador · Vice-governador · Senadores · Suplentes de senador · Deputados · Federal · Estadual · Distrital · TSE: · Presidente · Vice-presidente · Procedimento: · Prazo para ajuizamento: 15 dias contados da diplomação · Termo inicial: dia seguinte ao da diplomação · Prazo decadencial: não se suspende ou interrompe · TSE: mesmo sendo decadencial, se o termo final cair em feriado ou dia sem expediente normal, prorroga-se para o primeiro dia útil seguinte · Instrução com provas do abuso do poder econômico, corrupção ou fraude · Na AIJE não precisa, mas na AIME sim · Até a sentença: rito previsto para a AIRC = art. 3º e seguintes da LC 64/90 · Fase recursal: rito previsto no Código Eleitoral · Prazo de 3 dias para recurso (arts. 258, 276, §1º e 281, CE) · 3 dias para contrarrazões · Trâmite em segredo de justiça: art. 14, §11, CF · Se aplica apenas à tramitação do feito · O julgamento é público: art. 93, IX, CF · Não há litispendência entre a AIJE, AIME e recurso contra a diplomação: tem objetivos distintos Representações por descumprimento à lei 9.504/97 · Art. 96, lei 9.504/97: reclamações ou representações · Denominadas: representações em sentido estrito e as demais de representações específicas · Legitimidade ativa: · Candidato · Partido · Coligação · MPE · Não é incluído expressamente, mas a jurisprudência é pacífica para conferir legitimidade ao membro do MP investido na função eleitoral · Art. 96-B, §1º: “não impede a ação do MP no mesmo sentido” · Competência: · Juiz eleitoral: eleições municipais · Se a circunscrição abranger mais de uma zona eleitoral, o TRE designará um juiz para apreciar as reclamações ou representações · TRE: eleições federais, estaduais e distritais · Tribunal designa 3 juízes auxiliares · TSE: eleições presidenciais · Tribunal designa 3 juízes auxiliares · Rito: art. 96 · Exceto: art. 23, 30-A, 41-A, 45, VI, 73, 74, 75 e 77 · Procedimento: · Recebida a reclamação ou representação · Notificação do representado para apresentar defesa em 48h · Com defesa ou não, é proferida decisão sobre a representação · Publica a decisão em 24h · Recurso contra a decisão em 24h · Contrarrazões em 24h · Tribunais (plenário): julga o recurso em 48h · Não sendo julgado, pode pedir para ser dirigido ao órgão superior · Prazos: são contínuos e peremptórios · Não se suspendem em finais de semana ou feriados, ou entre 15 de agosto do ano da eleição e a data do pleito · Sanções: não se estendem ao partido Representação por captação ilícita de sufrágio (art. 41-A, lei 9.504/97) · Art. 41-A, lei 9.504/97 · Objetivo: proteger a liberdade do voto · Não se exige potencialidade lesiva de influir na legitimidade e normalidade do pleito · Captação ilícita de sufrágio: dar, prometer, oferecer ou entregar qualquer bem ou vantagem de cunho pessoal ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto · A mera violação da liberdade dovoto já basta · Não exige a potencialidade de influir no pelito · Só é caracterizado quando evidenciado o fim especial de agir = intenção de obter voto · Requisitos para caracterizar a conduta: · Realização de qualquer dos verbos acima: doar, oferecer, prometer ou entregar bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza a eleitor, inclusive emprego ou função pública · Dolo específico de obter voto do eleitor · Participação ou anuência do candidato beneficiado · Ocorrência dos fatos desde o registro da candidatura até o dia do pleito · Exige-se prova robusta e inconteste da ocorrência · Desnecessária a prova do pedido explícito de voto · Devem demonstrar a intenção da mercancia do voto na conduta do candidato · Pode configurar crime eleitoral do art. 299, CE = corrupção eleitoral · Legitimidade ativa: · Candidato · Partido · Coligação · MPE · Legitimidade passiva: somente o candidato pode ser réu (TSE) · Doutrina diverge: defende que qualquer pessoa que concorreu para a prática pode responder · TSE: interpretação literal do art. 41-A = terceiro não candidato não tem legitimidade para figurar no polo passivo da representação · Eleição majoritária: todos da chapa devem compor o polo passivo = cassação atinge a chapa inteira · Prazo: termo inicial é o registro da candidatura · Ação pode ser proposta até a data da diplomação dos candidatos eleitos: art. 41-A, §3º · Procedimento: rito da AIJE, do art. 22, da LC 64/90 · Sanção: · Multa · Cassação do registro ou diploma · TSE: sanções são cumulativas · TSE: terminado o mandato, TSE entende pela impossibilidade de prosseguimento para aplicação da multa · Inelegibilidade é efeito secundário da condenação = PRESCINDE declaração judicial · Art. 1º, I, “j”, LC 64/97 · Somente é verificada em eventual pedido de registro de candidatura · Recurso: art. 41-A, §4º · 3 dias · Contrarrazões em 3 dias Representação por captação ou gastos ilícitos de recursos (art. 30-A, lei 9.504/97): p. 149 · Art. 30-A, lei 9.504/97 · Objetivo: proteção das normas relativas à arrecadação e gastos eleitorais · Quebra de isonomia entre os candidatos · Não é necessária potencialidade lesiva, basta relevância jurídica do ato ilícito · Precisa demonstrar recebimento de valores de fonte vedada ou utilização de bens na divulgação da candidatura não declarados à JE · Precisa demonstrar responsabilidade subjetiva do candidato · É um procedimento autônomo em relação à prestação de contas · Legitimidade ativa: · Partido político · Coligação · MPE · Legitimidade passiva: · Qualquer candidato · Suplentes · Majoritária: litisconsórcio passivo necessário entre candidato e vice ou candidato e suplente · Sanção: · Denegação ou cassação do diploma · Inelegibilidade por 8 anos · Procedimento: · Art. 22, LC 64/90 · Prazo: 15 dias depois da diplomação · Recurso: prazo de 3 dias Recurso contra a expedição de diploma (RCED) · Art. 262, código eleitoral · Objetivo: desconstituição do diploma, afastando o eleito do exercício do mandato eletivo · Natureza de ação desconstitutiva do ato administrativo de diplomação · Ação autônoma de impugnação · Cabimento: · Inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional não arguida em AIRC · Superveniente: art. 262, §2º = alterações fáticas ou jurídicas ocorridas até a data fixada para os partidos e coligações apresentarem requerimentos de registro de candidatos (15 de agosto do ano da eleição) · Ausência de condição de elegibilidade · Legitimidade ativa: · Partidos políticos · Coligações · Candidatos · MPE · Legitimidade passiva: · Candidatos, vices e suplentes · Litisconsórcio passivo necessário · Competência · TRE: eleições municipais · Endereçado ao juiz eleitoral · Intimação do recorrido para razões · Vista do recorrente · 48h para subir ao TER · TSE: eleições federais, estaduais e presidenciais · Endereçado ao presidente do TRE quando federais ou estaduais · Endereçado ao TSE quando presidenciais · Prazo: 3 dias após o último dia fixado para a diplomação · Suspenso entre 20 de dezembro e 20 de janeiro · Sanção: · Cassação do diploma/perda do mandato · Não gera inelegibilidade · Não há condenação em multa Ação rescisória eleitoral · Art. 22, I, “j”, CE · Competência: TSE somente · Casos: inelegibilidade · Somente dos próprios julgados do TSE · Não cabe de decisão de TRE ou juiz eleitoral · Prazo: 120 dias da decisão irrecorrível · Legitimidade ativa: · Doutrina: partidos e MPE · TSE: somente aquele que tiver sido declarado inelegível · Legitimidade passiva: aquele que ajuizou a ação que resultou na inelegibilidade · Pressupostos: · Decisão transitada em julgado · Versar sobre inelegibilidade · Prazo decadencial de 120 dias da decisão transitada em julgado · Casos do CPC sobre rescisória (art. 966) · Foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do Juiz; · Foi proferida por Juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; · Resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; · Ofender a coisa julgada; · Violar manifestamente norma jurídica; · For fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; · Obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; · For fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. · Será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito; · Impeça nova propositura da demanda; ou · Impeça a admissibilidade do recurso correspondente
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