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FACULDADE SANTO ANTÔNIO
COLEGIADO DE FISIOTERAPIA
EMILLY SANTOS DE SOUZA
GESSICA ALCANTARA DO NASCIMENTO
LAURIELE SANTOS ARAÚJO
LAVÍNIA BEATRIZ CARMO DE ALMEIDA
NATYANE SANTOS DE OLIVEIRA
NAYR DHYELLE CARDOSO ESTRELA
RENATA DOS SANTOS OLIVEIRA
SÁVIO LUIZ DA CRUZ MOREIRA
PNEUMONIA
ALAGOINHAS – BA
05/2023
EMILLY SANTOS DE SOUZA
GESSICA ALCANTARA DO NASCIMENTO
LAURIELE SANTOS ARAÚJO
LAVÍNIA BEATRIZ CARMO DE ALMEIDA
NATYANE SANTOS DE OLIVEIRA
NAYR DHYELLE CARDOSO ESTRELA
RENATA DOS SANTOS OLIVEIRA
SÁVIO LUIZ DA CRUZ MOREIRA
PNEUMONIA
Trabalho apresentado na Faculdade Santo Antônio de Alagoinhas (FSAA) no componente curricular Fisioterapia Pneumofuncional, sob a orientação da Profa. Me. Marilene Gonçalves.
ALAGOINHAS – BA
05/2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................5-8
2.1. Pneumonia.......................................................................................................5-6
2.1.1. Conceito.........................................................................................................5
2.1.2. Epidemiologia e Prevalência.......................................................................5-6
2.1.3. Fisiopatologia.................................................................................................6
2.1.4. Sinais Clínicos…………...............................................................................6-7
2.1.5. Diagnóstico Clínico.........................................................................................7
2.1.6. Tratamento Clínico.........................................................................................7
2.2. Tratamento Fisioterapêutico...........................................................................8-12
2.2.1. Diagnóstico Funcional....................................................................................8
2.2.2. Fisioterapia Respiratória.................................................................................9
2.2.3. Recursos Fisioterapêuticos.......................................................................9-12
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................12
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................12-14
1. INTRODUÇÃO
A Pneumonia é considerada uma reação inflamatória nos pulmões, consequente de uma infecção que se instala neste órgão, a qual pode ser ocasionada por diversos microrganismos, gerando um desequilíbrio no sistema respiratório do indivíduo acometido. Diferentemente do vírus da gripe que há um alto teor de infectividade, os agentes infecciosos que causam a pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente (DA SILVA, et al., 2016).
Segundo Santos et al. (2009), os principais sinais e sintomas da pneumonia são: tosse, febre, vômitos, palidez ou cianose. Além disso, pode ter também desconforto respiratório, como: taquipneia, batimento de asa de nariz, retrações intercostais, dor torácica, alterações do murmúrio vesicular, dispnéia e presença de sopro brônquico.
Diante disso, a fisioterapia tem um papel de extrema importância na manutenção das vias aéreas e pulmões desobstruídos, especialmente, quando se trata de patologias de gênese hipersecretiva estão associadas ou quando ocorre disfunções neuromusculares que tornam a tosse ineficaz (GOMES et al., 2014).
De acordo com De Oliveira et al. (2020), a fisioterapia respiratória possui técnicas que são capazes de serem usadas para melhorar as infecções respiratórias. Desse modo, tais técnicas têm como finalidade tornar a tosse eficaz para possibilitar a expulsão das secreções, melhorando a funcionalidade do paciente e permitindo que não haja complicações para os mesmos.
Portanto, o presente trabalho teve como objetivo abordar sobre a Pneumonia, trazendo seu conceito, epidemiologia e prevalência, fisiopatologia, sinais clínicos, diagnóstico funcional, tratamento clínico, e as principais técnicas da fisioterapia respiratória utilizadas no tratamento diante dessa patologia.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Pneumonia
2.1.1. Conceito
A Pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar, ou seja, uma doença inflamatória pulmonar aguda causada por agentes infecciosos que acomete as vias aéreas terminais, espaços alveolares e interstício, tendo como agentes causadores diversos microrganismos (vírus, fungos, bactérias ou até mesmo produtos tóxicos). É uma das principais causas de mortalidade em países desenvolvidos, pode ser fatal para qualquer pessoa, mas principalmente em bebês, crianças abaixo de 5 anos e idosos acima de 65 anos (MELO et al., 2021).
Segundo Melo et al (2021), a classificação da pneumonia pode ser quanto ao local que ocorreu a contaminação: na comunidade ou hospitalar; quanto ao tempo de evolução: aguda e crônica; quanto ao tipo de comprometimento: lombar, infiltrado intersticial, broncopneumonia e derrame pleural; e agente causador: infeccioso e não infeccioso, como iremos ver a seguir.
Quanto ao agente causador, a Pneumonia pode ser viral, provocada por vírus que atingem os alvéolos pulmonares, mais comum em bebês devido ao seu sistema imunológico enfraquecido. Já a pneumonia bacteriana, causada por bactérias, muito comum e uma de suas formas mais grave, as bactérias mais comuns são o streptococcus pneumoniae e haemophilus inflenzae, maior índice de incidência crianças e adultos acima de 60 anos. Ademais, a pneumonia fúngica é causada por fungos, muito comum em pessoas com problemas de saúde crônicos ou sistema imunológico debilitado. E por fim, a pneumonia química, sendo o tipo menos conhecido da doença, ocasionado por inalação de produtos tóxicos como fumaça, produtos químicos ou agrotóxicos (DE SOUZA et al., 2020).
2.1.2. Epidemiologia e Prevalência
No ranking das doenças infecciosas que mais matam em nível global, encontra-se a Pneumonia, sendo o Brasil um dos países que apresenta uma das maiores incidências. Ainda no território brasileiro, entre janeiro e agosto do ano de 2022, foram registrados que 417.924 pacientes foram hospitalizados por causa de pneumonia, sendo registrado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 600 mil internações por Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) e Influenza anualmente. Ademais, as internações resultaram em 44.523 mortes por pneumonia no mesmo período (CANINDÉ et al., 2023). 
A UNICEF – Fundo da Nações Unidas para a Infância descreveu em um estudo de 2019 que 01 criança morre por pneumonia a cada 43 segundos, sendo previsto uma explosão de mortes do público infantil se não forem aplicadas medidas urgentes para que esse público seja contemplado pelos serviços de saúde com o básico, como oxigênio e antibióticos (UNICEF, 2022).
2.1.3. Fisiopatologia
A fisiopatologia das pneumonias resume-se na infecção dos alvéolos por um agente infeccioso (podendo ser vírus, bactéria ou fungos) que passou pelos mecanismos de defesa, são eles: filtração aerodinâmica, mucosa, epitélio da naso e orofaringe, depuração mucociliar e tosse; responsáveis pela proteção das vias aéreas. Assim, a Pneumonia pode ser desenvolvida pela deficiência da ação dos mecanismos de defesa ou pela saturação dos mecanismos de defesa pelos agentes. Quanto à patogênese desta patologia, pode ser: viral e bacteriana, podendo haver coinfecção (MONTENEGRO, 2020).
Após o agente vencer os mecanismos de barreiras chegando até à região alveolar, desencadeará um processo inflamatório, que ocasionará vasodilatação, dificultando o processo de difusão o que favorece o edema por extravasamento de plasma e células inflamatórias. Dessa forma, ocorre a diminuição da complacência local e, por conta disso, a ventilação pulmonar será limitada (hipoventilação) (NOGUEIRA, 2021). 
2.1.4. Sinais Clínicos
Entre os principais sinais e sintomas desta patologia, estão: a taquipneia, dispneia, caracterizada por sensação de falta de ar nos pulmões;alteração na ausculta respiratória (como os estertores), tosse, febre e dificuldade respiratória, mal-estar generalizado, alterações da pressão arterial (PA), secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada, toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue), febre alta e fraqueza muscular (MELO et al., 2021). 
No público infantil, em que o sistema imunológico ainda se encontra fraco e a criança pode não saber diferenciar o lugar exato da dor, é importante se atentar para queixas de dor no abdome. Ademais, é importante salientar que os sintomas são muitos, todavia, é possível observar a diferença de expressão desses sintomas, logo, um paciente pode apresentar alguns desses sintomas, tendo um ou outro com maior veemência (VARELLA, 2023).
2.1.5. Diagnóstico Clínico
O Tratamento Clínico é realizado através dos exames de radiografia do tórax, exame indispensável tanto para o diagnóstico quanto para avaliação da gravidade, bem como, para identificar condições coexistentes como derrame pleural, cavitações, número de lobos acometidos e obstrução brônquica (SCHWARTZMANN et al., 2010).
Outrossim, exame hematológico complementa a avaliação clínica, e pode ser útil na caracterização de gravidade quando há critérios para SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica) no leucograma: Leucocitose (>12.000) ou leucopenia (<4000) ou mais de 10% de formas jovens.
2.1.5. Tratamento Clínico
Concluindo com diagnóstico o médico entra com uso de tratamento de medicamentos, com azitromicina e claritromicina, a penicilina e derivados, como a amoxicilina, cujo têm papel importante no combate ao Streptococcus pneumoniae, o agente causador mais comum. Pacientes com comorbidades, como DPOC, insuficiência cardíaca ou renal, diabetes mellitus devem usar fluoroquinolonas respiratórias, como levofloxacino, ou beta-lactâmicos associados à macrolídeos. A mesma conduta deve ser feita para pacientes que necessitam de internação (PORTO et al., 2011).
2.2. Tratamento Fisioterapêutico
2.2.1. Diagnóstico funcional
O diagnóstico funcional é feito pelo fisioterapeuta com base na condição de saúde (doença) e demais influências que afetam a funcionalidade deste paciente. Este diagnóstico é essencial para assertividade das intervenções, precedendo a avaliação, que servirá para confecção do plano terapêutico com estabelecimento de metas a curto, médio e longo prazo (DE OLIVEIRA et al., 2020).
No caso dos pacientes com Pneumonia, pode-se observar na avaliação fisioterapêutica, os seguintes achados:
1. Ausculta pulmonar: sons anormais (como estertores e/ou roncos, sibilos inspiratórios) ou diminuição dos sons normais.
2. Percussão: som maciço.
3. Palpação: edema e expansibilidade reduzida.
4. Tosse: hipersecreção produtiva.
5. Padrão músculo respiratório (PMV): taquipneia ou dispneia intensa, uso da musculatura acessória.
Sabendo-se que cada paciente é único e não existe padrão do diagnóstico funcional, no entanto, pode-se apresentar alguns dos seguintes achados. O primeiro deles é a consolidação alveolar ou hipoventilação focal, sendo possível observar em exames de imagem; o segundo a hipersecreção, observada pela tosse produtiva e pela ausculta pulmonar. Também pode-se verificar redução dos volumes e capacidades pulmonares, representada por redução da capacidade inspiratória em decorrência das alterações no parênquima pulmonar, sendo avaliado na espirometria. Além do mais, a diminuição da complacência e da expansão pulmonar (DE OLIVEIRA et al., 2020).
Ademais, redução da oxigenação (hipoxemia - SpO2 <92%), observado pelo oxímetro de pulso. E em casos mais graves, insuficiência respiratória aguda, devido a fraqueza dos músculos respiratórios e déficit da musculatura acessória. Tudo isso, ocorre devido à alteração na unidade alvéolo-capilar por um agente infeccioso (CAPONE et al., 2020).
2.2.2. Fisioterapia Respiratória
Yokota et al. (2006) afirmaram que a fisioterapia respiratória tem como objetivo melhorar a função respiratória, promover e manter os níveis adequados de oxigenação na circulação, preservando a função pulmonar e revertendo ou minimizando disfunções ventilatórias. Caracterizam a fisioterapia respiratória, seguindo os pilares: da higiene brônquica, ou seja, a remoção das secreções retidas; da manutenção da expansibilidade pulmonar e do fortalecimento da musculatura respiratória.
Segundo Tomaz et al. (2022) a fisioterapia respiratória pretende atuar na desobstrução das vias aéreas através de técnicas manuais e mecânicas, podendo prevenir, identificar, tratar disfunções agudas e crônicas do sistema cardiopulmonar onde pode-se incluir a Pneumonia.
Vale ressaltar que em casos de pacientes com Pneumonia, a fisioterapia respiratória irá eliminar as secreções pulmonares e melhorar a ventilação pulmonar através de um melhor aporte de oxigénio e prevenir quadros clínicos de hipóxia, obstrução brônquica, atelectasias e infecções, melhorar o transporte mucociliar e aumentar a expansibilidade (MELO et al., 2019).
2.2.3. Recursos Fisioterapêuticos
No que diz a respeito das técnicas e dos recursos fisioterapêuticos, podem-se citar as manobras de fisioterapia relacionadas ao sistema respiratório consistem em técnicas manuais, posturais e cinéticas dos componentes toracoabdominais, que podem ser aplicadas isoladamente ou em associação com outras técnicas.
Um exemplo de técnica é a Técnica de Higiene Brônquica (THB), compreende as manobras de drenagem postural, pressão manual torácica, vibrocompressão, facilitação da tosse, e aspiração de vias aéreas superiores. O objetivo principal é auxiliar na mobilização e remoção das secreções retidas, com o propósito de melhorar o intercâmbio gasoso e reduzir o trabalho respiratório. Elas são indicadas quando a função do sistema muco ciliar está debilitada ou quando há uma lesão importante nas vias aéreas.
Outrossim, a drenagem postural (DP) constitui no auxílio da mobilização de secreções através da ação da gravidade, a técnica consiste em posicionar o paciente em decúbito que favoreçam o deslocamento das secreções brônquicas, por meio do auxílio da força da gravidade associada à anatomia e nessas posições permanecer de 3 a 15 minutos. Segundo o guia prático da American Association for Respiratory Care (AARC, 1994), as principais indicações para a drenagem postural são: dificuldade para eliminar a secreção; retenção de secreção; em patologias como fibrose cística, bronquiectasia ou pneumopatia com cavitação; atelectasia causada por tamponamento mucoso.
Além dessas técnicas citadas acima, a facilitação da tosse pode ser utilizada como recurso, podendo ser assistida ou induzida. Na tosse assistida o fisioterapeuta posiciona uma de suas mãos na região póstero-superior do tórax do paciente, o qual deve estar sentado, enquanto a outra mão apoia a região anterior. O paciente inspira e, em conjunto com a expiração, o fisioterapeuta exerce uma pressão a qual aumenta a força compressiva durante a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirado, simulando com isso, o mecanismo natural da tosse (RAPOSO et al., 2019). Quando o paciente está restrito ao leito, a elevação da cabeceira da cama favorece a realização da técnica. A tosse induzida é uma manobra que estimula o reflexo de tosse quando se estimula mecanicamente os receptores laríngeos comprimindo a região abaixo da traqueia ou acima da fúrcula esternal, sendo utilizada quando a tosse voluntária está abolida ou em pacientes não cooperativos.
De acordo com Mota (2020), a Técnica de Expiração Forçada (TEF) ou Técnica de Huffing pode ser utilizada no tratamento, consiste em um ou dois esforços expiratórios (huffs) realizados com a glote aberta com objetivo de remoção de secreções brônquicas com a menor alteração da pressão pleural e menor probabilidade de colapso bronquiolar.
Além do mais, há necessidade de promover reexpansão pulmonar, em que as técnicas se baseiam na utilização de posturas e posições que permitem uma maior expansão alveolar na região pulmonar. Com a sua aplicação procura-se aumentar a distensibilidade dazona, diminuindo a distensibilidade por meio de contenção torácica. O decúbito lateral favorece o abaixamento do hemidiafragma do lado elevado e o esvaziamento do pulmão apoiado. O decúbito ventral e a posição de quadrupedia favorecem a expansão dos segmentos posteriores. A sedestação ou a bipedestação favorecem a expansão dos vértices. A inclinação lateral da ráquis condiciona uma ventilação assimétrica que favorece a expansão do pulmão da convexidade e reduz a distensibilidade do pulmão do lado da concavidade. A orientação e o controle manuais por parte do terapeuta são importantes para conseguir uma expansão localizada eficaz e evitar a mobilização desnecessária de volumes demasiado elevados (MOTA, 2020).
O paciente em decúbito lateral, com o pulmão o qual necessita ser tratado sobre a superfície de apoio. Para a manobra o membro superior do hemicorpo livre deve ficar em flexão de ombro e cotovelo a 90°. Já o membro inferior, também do hemicorpo livre, deve estar com flexão de quadril e joelho a 90°. O fisioterapeuta então se coloca na região posterior do paciente, com uma das mãos sobre a parte inferior e lateral do hemitórax livre, enquanto a outra mão se posiciona na região inferior e lateral do abdômen que está em contato com a superfície. Os comandos verbais são dados ao paciente, para encher os pulmões, colocar a língua para fora e soltar o ar dos pulmões lentamente, mantendo a língua para fora. Enquanto o paciente expira lentamente, o profissional produz um movimento de rotação “empurrando” o tórax em direção à superfície de apoio e “puxando” o abdômen no sentido oposto. O reflexo de tosse é um sinal positivo, porém não é condizente seu aparecimento durante a execução da manobra, e sim após concluir toda expiração. As repetições devem ser suficientes para mobilização da secreção para as vias aéreas proximais, estimulando a tosse do paciente e a expectoração.
É válido salientar, que a Pneumonia muitas vezes leva a necessidade de exposição do paciente às vias aéreas artificiais que são tubo orotraqueal e cânula de traqueostomia, que possibilitam adaptação à ventilação mecânica e maior facilidade para remoção de secreções, por meio do procedimento de aspiração (OLIVEIRA et al., 2018)
Ademais, durante os procedimento e técnicas o fisioterapeuta deve agir com cautela, garantindo a permeabilidade das vias aéreas, trabalhando de forma branda a reexpansão pulmonar para evitar desconforto respiratório, fadiga e descompensação cardiovascular, além de realizar exercícios de pouca intensidade, com intenção de preservar a amplitude de movimento (ADM) existente.
Em seguida, após ter o controle da infecção, os exercícios aeróbicos e de fortalecimento devem ser incluídos para avançar a tolerância ao esforço e promover a reintegração do indivíduo às duas atividades diárias (AVD’s). O principal cuidado é com a adição das técnicas nos momentos corretos, evitando complicações cardiorrespiratória (TOMAZ et al., 2022) 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base na literatura recolhida para este trabalho, percebeu-se que a pneumonia é uma patologia infecciosa, causada por um agente infeccioso, podendo ser fatal principalmente em crianças e idosos. Ressaltando a atuação fisioterapêutica no tratamento desta disfunção respiratória, é imprescindível o papel da fisioterapia respiratória nesses casos, pois irá promover a desobstrução, reexpansão e fortalecimento dos músculos respiratórios, sendo assim, diminuirá as complicações das disfunções pulmonares e, consequentemente, melhorar a função respiratória.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANINDÉ, Lizandra Silva et al. Pneumonia adquirida na comunidade por vírus sincicial respiratório e rinovírus humano: uma revisão de literatura. Publicações, 2023.
CAPONE, Domenico et al. Diagnóstico por imagem na pneumonia por COVID-19. Pulmão RJ, Brasil, v. 29, n. 1, p. 22-27, 2020.
CASTAGNA, Yasmin Redi et al. Ensino do exame respiratório: o que é história e o que é necessidade?. Medicina (Ribeirão Preto), v. 55, n. 3, 2022.
DA SILVA, Clarice Nascimento et al. ÓBITOS DE IDOSOS POR PNEUMONIA NO BRASIL (2012-2016).
DE OLIVEIRA, Amanda Ferreira et al. Principais modalidades fisioterapêuticas em idosos com pneumonia em um hospital privado de Goiânia: fisioterapia em idosos internados com pneumonia. Revista Educação em Saúde, n. 8, p. 15-4, 2020.
DE SOUZA, Elaine Roberta Leite et al. Fisiopatologia da pneumonia nosocomial: uma breve revisão. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, v. 9, n. 5, p. 485-492, 2020.
GOMES, André Jander Aranha et al. A importância da fisioterapia respiratória e suas técnicas de higiene brônquica, 2014.
MELO, Andréa Paula da Silva et al. Pneumonia viral: principais sintomas, fisiopatologias, diagnóstico, tratamento e prevenção. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 7, p. 68673-68679, 2021.
MELO, Mariane Menezes et al. Pneumonia associada à ventilação mecânica: conhecimento dos profissionais de saúde acerca da prevenção e medidas educativas. Rev Fund Care Online, v. 11, n. 2, p. 377-382, 2019.
MONTENEGRO, Rodrigo Campos. Fisiopatologia da Pneumonia Viral Adquirida na Comunidade em Crianças. SEMPESq-Semana de Pesquisa da Unit-Alagoas, n. 8, 2020.
MOTA, Nayane. A fisioterapia respiratória e o procedimento de aspiração na prevenção e no tratamento da pneumonia nosocomial em pacientes sob ventilação mecânica: revisão de literatura. Revista Cathedral. v. 2 n. 1. 2020.
NOGUEIRA, Fernanda Aparecida et al. Fisiopatologia pneumônica: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento. Revista Científica da Faculdade Quirinópolis, v. 3, n. 11, p. 122-147, 2021.
OLIVEIRA, Luís Henrique Sales et al. Comparação da expectoração em pacientes com pneumonia tratados com os dispositivos de fisioterapia respiratória FLUTTER® VRP1 e SHAKER®. Revista Ciências em Saúde, v. 8, n. 4, p. 2-6, 2018.
PORTO, Ana Carolina Rusca Correa et al. Rhodococcus equi Parte 1: epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. Ciência Rural, v. 41, p. 2143-2150, 2011.
RAPOSO, Pedro Nunes et al. Reabilitação da função respiratória na pessoa com pneumonia bacteriana secundária ao influenza a: estudo de caso. Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação, v. 2, n. 2, p. 53-64, 2019.
SANTOS, Anaíres de Goes et al. Análise do Impacto da Fisioterapia Respiratória em Pacientes Pediátricos com os Sinais Clínicos apresentados na Pneumonia. Revista Inspirar, p. 15, 2009.
SCHWARTZMANN, Pedro V. et al. Pneumonia comunitária e pneumonia hospitalar em adultos. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, v. 43, n. 3, p. 238-248, 2010.
UNICEF, Fundo da Nações Unidas para a Infância. Pneumonia. Unicef – For Every child, 2022. Disponível em: https://data.unicef.org/topic/child-health/pneumonia/.
VARELLA, Drauzio. Pneumonia. Biblioteca Virtual em Saúde – MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2023. Disponínel em: https://bvsms.saude.gov.br/pneumonia-5/
TAVARES, Noémia de Barros Veiga. Eficácia da fisioterapia respiratória em pacientes adultos com pneumonia: revisão sistemática. 2016.
TOMAZ, Julia Emilly Tres et al. A importância da fisioterapia no tratamento das disfunções relacionados a pneumonia. Revista Científica Rumos da Informação, v. 3, n. 1, p. 100-117, 2022.
ZUBA, Márcia Caroline Simões. Fisioterapia respiratória em pacientes adultos com pneumonia
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