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Módulo 1 - Gamificação no Ensino Inclusivo de Surdos (1)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
Os materiais produzidos para os cursos ofertados na Plataforma Eskada e intermediados pelo UEMAnet/
UEMA são licenciados nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – 
Compartilhada, podendo a obra ser remixada, adaptada e servir para criação de obras derivadas, desde 
que com fins não comerciais, que seja atribuído crédito ao autor e que as obras derivadas sejam licenciadas 
sob a mesma licença.
Professoras Conteudistas
Ilka Márcia R. de Souza Serra
Lílian de Sousa Sena
Designer de Linguagem
Lucirene Ferreira Lopes
Maria das Dores de M. Coutinho
Designer Pedagógico 
Erica Costa Sousa
Lidiane Saraiva Ferreira Lima
Projeto Gráfico e Diagramação
Nayana Gatinho da Silva
Reitor 
Gustavo Pereira da Costa
Vice-Reitor
Walter Canales Sant´ana
Pró-Reitora de Graduação
Fabíola de Jesus Soares Santana
Núcleo de Tecnologias para Educação
Ilka Márcia Ribeiro S. Serra - Coordenadora Geral
Sistema Universidade Aberta do Brasil
Ilka Márcia R. S. Serra - Coord. Geral
Maria das Graças Neri Ferreira - Coord. Adjunta | 
Coord. de Curso
Coordenação do Design Educacional
Cristiane Peixoto - Coord. Administrativa
Danielle Martins Leite Fernandes Lima - Coord. 
Pedagógica
Sena, Lílian de Sousa
Gamificação no ensino inclusivo de surdos [ebook]. / Lílian de 
Sousa Sena, Ilka Márcia R. de Souza Serra. – São Luís: UEMAnet, 2022.
50 f.
ISBN:
1.Gamificação. 2.Inclusão de Surdos. 3.Práticas Pedagógicas.. 
I.Serra, Ilka Márcia R. de Souza II.Título.
CDU: 376-05.34:004
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
3
APRESENTAÇÃO
Neste território digital de aprendizagem, seremos parceiros de jornada e pretendemos 
cumprir uma missão muito importante para a comunidade escolar e para a sociedade 
em geral, que é ampliar nosso conhecimento sobre o uso da gamificação e a inclusão de 
estudantes surdos. 
Em nosso trajeto, faremos leituras e solucionaremos enigmas que nos levarão às chaves 
que desbloqueiam as próximas fases. Assim, empenhados em avançar em cada etapa, 
conquistaremos nossos objetivos, que são o conhecimento e a inclusão. 
Em nossa trilha, compreenderemos o conceito de Gamificação e como esta proposta 
pode contribuir para a potencialização da aprendizagem e inclusão de estudantes sur-
dos. Além disso, faremos uma reflexão sobre a educação escolarizada destes e, no posto 
final, conheceremos experiências didáticas exitosas com Gamificação. 
Este e-book é o nosso mapa e nos levará a três módulos: 
No módulo 1 - Educação Escolarizada de Surdos, você conhecerá as conquistas legais 
relacionadas à educação escolarizada de pessoas surdas; os aspectos culturais e a cons-
tituição identitária de Surdos, além da importância da visualidade e da Pedagogia Visual 
para a aprendizagem;
Já no módulo 2 – Gamificação, Interação e Aprendizagem, você conhecerá o conceito e 
alguns elementos de Gamificação, a importância da mediação nos processos interativos e 
de que maneira a ludicidade contribui para a aprendizagem e o desenvolvimento humano;
Por fim, no módulo 3 – Vivências Pedagógicas Gamificadas para a Educação de Surdos, 
conheceremos algumas vivências pedagógicas gamificadas. 
Que a aventura...
COMECE!
Caro(a) cursista!
SUMÁRIO
1 Educação escolarizada de surdos 05 
1.1 Aspectos legais da educação de surdos 06
1.2 Cultura surda 10
1.3 Pedagogia Visual 13
RESUMO 17
REFERÊNCIAS 18
2 Gamificação, interação e aprendizagem 21 
2.1 Percurso introdutório 22
2.2 Conceituando gamificação 24
2.3 Interação em ambientes de aprendizagem 25
2.4 Aprendizagem lúdica 28
RESUMO 31
REFERÊNCIAS 32
3 Vivências pedagógicas gamificadas para
a educação de surdos 34
3.1 Competências e habilidades do ensino médio 35
3.2 Competências gerais da educação básica 36
3.3 Aprendizagem inventiva 38
3.4 Inventando possibilidades 40
RESUMO 48
REFERÊNCIAS 49
EDUCAÇÃO 
ESCOLARIZADA 
DE SURDOS
MÓDULO 1
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
6
EDUCAÇÃO 
ESCOLARIZADA 
DE SURDOS
“Olho do mesmo modo como que poderia escutar. Meus olhos 
são meus ouvidos. Escrevo do mesmo modo que me exprimo por 
sinais. Minhas mãos são bilíngues. Ofereço-lhes minha diferença. 
Meu coração não é surdo a nada neste duplo mundo...”
Emmanuelle Laborit 
Listar as conquistas legais relativas à educação escolarizada de Surdos no Brasil;
Descrever os aspectos culturais dos Surdos;
Definir a Pedagogia Visual.
OBJETIVOS
1.1 Aspectos legais da educação de surdos 
Iniciamos, aqui, mais uma etapa da nossa jornada de leituras. Dessa forma, é importante 
partirmos do entendimento de que as políticas públicas voltadas às pessoas surdas são 
resultado de muitas reivindicações individuais e coletivas tanto de surdos quanto ouvin-
tes por direitos, inclusão e acessibilidade à comunidade surda que, apesar das conquis-
tas, ainda necessita de representatividade nos diferentes espaços sociais.
É importante pontuar que alguns avanços legais foram percebidos ao longo da história 
e que as conquistas não significam que na prática aconteçam. Conhecer a legislação é 
importante, pois a hegemonia ouvinte e o padrão de “normalidade” até o momento são, 
infelizmente, barreiras que precisam ser transpostas pelas pessoas surdas. E estas bar-
reiras são, principalmente, atitudinais.
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
7
Vamos, então, observar a linha do tempo que apresenta os decretos e as leis relativos à 
educação escolarizada de pessoas surdas no Brasil, a partir do ano de 2000.
Lei Federal nº 10.098: dispõe sobre a 
formação de profissionais intérpre-
tes de escrita em braile, língua de 
sinais e de guias-intérpretes, para 
facilitar qualquer tipo de comunica-
ção direta à pessoa com deficiência 
sensorial e com dificuldade de 
comunicação.
Decreto nº 5626: trata sobre a formação 
e certificação do tradutor e intérprete 
de Libras/Língua Portuguesa que poderá 
acontecer em cursos de profissionaliza-
ção, de extensão universitária e/ou de 
formação continuada em instituições de 
ensino superior. Além disso, insere obri-
gatoriamente a Libras na grade curricular 
dos cursos de formação de professores, 
licenciatura e cursos de Fonoaudiologia, 
em instituições públicas ou privadas.
Lei Federal nº 10.436: reconhe-
ce a Língua Brasileira de Sinais 
(Libras) como meio de comunica-
ção e expressão das comunidades 
surdas do Brasil.
Decreto nº 6.949: promulga a 
Convenção Internacional dos 
Direitos das Pessoas com Defi-
ciência.
Lei Federal nº 12.319: regulamenta o exercício 
da profissão de tradutor e intérprete da
Língua Brasileira de Sinais (Libras)
em território nacional.
Decreto nº 7.611: dispõe sobre a 
educação especial, o atendimento 
educacional especializado e a pro-
dução e distribuição de recursos 
de acessibilidade que possibilitam 
o acesso ao currículo. 
Lei Federal nº 13.005: trata também da garantia da 
oferta de professores (as) do atendimento educacional 
especializado, profissionais de apoio ou auxiliares, tra-
dutores (as) e intérpretes de Libras, guias-intérpretes 
para surdos-cegos, professores de Libras, prioritaria-
mente surdos, e professores bilíngues.
Lei Federal nº 13.146: dispõe sobre a oferta de educação 
bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade 
escrita da Língua Portuguesa como segunda língua, em 
escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas.
Lei Federal nº 14.191: inclui a educação bilín-
gue de Surdos como modalidade de ensino 
independente na Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB).
2000
2005
2002 2009
2010
2011
2014
2015 2021
Como você pôde perceber, este compilado de leis é referente às conquistas relacionadas 
ao ensino de Surdos. Graças a reivindicações individuais e coletivas das comunidades 
surdas, outras garantias legais também já foram alcançadas.
À comunidade escolar, cabe a compreensão do contexto histórico e das políticas públi-
cas direcionadas à educação tanto de Surdos quanto de ouvintes.Nesse sentido, Lima 
(2020) afirma que:
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
8
O conhecimento sobre os avanços legais na educação e nos outros setores da sociedade 
são essenciais para o posicionamento crítico acerca das políticas públicas que podem 
surgir sobre o modo como são constituídas e quem se beneficia com elas. A participação 
social é necessária nessas construções políticas.
Em 30 de setembro de 2020, o Decreto nº 10.502/2020 institui a Política Nacional de 
Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Em seu 
texto, dentre outras pautas, embora aponte a inclusão como necessária, menciona as 
escolas e classes especiais como opção para a escolarização de alunos com necessi-
dades educacionais especiais, retirando a prioridade da inclusão nas escolas regulares.
Nesse sentido, este decreto aquece muitas discussões acerca da inclusão desse grupo 
nas escolas regulares. Tais discussões não podem ser findadas, visto que o desenvolvi-
mento humano não se faz apenas pelo cognitivo, mas também pelas relações interpes-
soais que promovem o enxergar e o compreender ao outro.
Com a necessidade de descobrir alternativas 
plausíveis para que a sociedade passe, efetiva-
mente, por transformações na realização de ati-
tudes que visem à formação dos cidadãos críticos 
e reflexivos acerca da sociedade em que vivem, 
compete ao professor pensar sobre o momento 
histórico em que se encontra (LIMA, 2020, p.85).
“
SAIBA MAIS
VOCÊ PODERÁ ACESSAR O TEXTO DO DECRETO Nº10.502/2020 no link abaixo:
Para aprofundar seus conhecimentos sobre os decretos e leis mencionados na li-
nha do tempo, você pode acessar os seguintes botões: 
2000
2011
2002
2014
2005
2015
2009
2021
2010
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/936694859/decreto-10502-20
SAIBA MAIS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2021/lei-14191-3-agosto-2021-791630-norma-pl.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/936694859/decreto-10502-20
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
9
Muitos são os estereótipos relacionados às pessoas surdas. Estereótipos estes que estão 
associados à falta de algo, de deficiência, inaptidão, dentre outros que reforçam a ideia 
de inferiorização (SKLIAR, QUADROS, 2000). Portanto, as lutas por acessibilidade e ci-
dadania continuam para além do que é registrado em leis.
Pensar em uma política pelas diferenças exige um olhar mais atento às especificidades 
e suas implicações. Para que as mudanças sejam efetivas e eficientes, é imprescindível 
a participação política das pessoas surdas, pois suas vivências e suas percepções con-
ferem propriedade para o que deve constar no currículo escolar (QUADROS, 2003). A 
representatividade surda necessita habitar os espaços políticos. As legislações orques-
tradas por ouvintes são mais eficientes com a participação daqueles cuja experiência 
visual é o que dá significado a tudo à sua volta.
O estereótipo de ser deficiente e, por conta da “deficiência”, não possuir habilidades cog-
nitivas tal qual ouvintes “padrão” demonstra apenas o quanto a sociedade é carente de 
esclarecimentos relacionados à surdez e o quanto precisamos avançar nessa temática. 
Isto posto, é importante pontuar que a Língua de Sinais, embora seja reconhecida por 
lei como meio de comunicação e expressão, ainda é pouco conhecida pela comunidade 
oral-auditiva. 
A escola exerce um papel muito importante na desconstrução dos estigmas relacionados 
à pessoa surda. Estimular o protagonismo dos estudantes por meio da sua língua natural, a 
Língua de Sinais, promover atividades interculturais, criar um ambiente de aprendizagem 
harmonioso são a base para a inclusão e para a construção de valores que engrandecem 
o ser, como o respeito e a solidariedade, além da criticidade ao contexto em que se vive.
O FILME “O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN” É 
INSPIRADO NA HISTÓRIA DE HELLEN KELLER 
E SUA PROFESSORA ANNE SULLIVAN. A JOVEM 
FOI A PRIMEIRA PESSOA SURDOCEGA A CON-
QUISTAR UM BACHARELADO.
A HISTÓRIA DE KELLER É
INSPIRADORA.
DICA DE FILME 
NO LINK ABAIXO, VOCÊ ENCONTRA UMA PRODUÇÃO DA TV 
INES SOBRE O HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESCOLARIZADA 
DE SURDOS NO MUNDO. CONFIRA!!!
BÔNUS PELA LEITURA!
https://www.youtube.com/watch?v=kcVHHBQh7hM
BÔNUS PELA LEITURA!
DICA DE FILME 
https://www.youtube.com/watch?v=kcVHHBQh7hM
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
10
Texto alternativo: A imagem apre-
senta ao centro, a ilustração do pla-
neta Terra, com uma criança desli-
zando sobre ele para tocar a mão de 
outra criança. Ao redor do planeta 
estão quatorze crianças com carac-
terísticas físicas diferentes, repre-
sentando a pluralidade étnica, cul-
tural e fisiológica. Perto do planeta 
tem uma bola e um par de sapatos. 
Há, ainda, a imagem de uma mulher 
adulta com semblante sorridente, re-
presentando uma professora.
1.2 Cultura surda
Caro(a) cursista, que 
bom que você continua 
nesta jornada!
Fonte: http://diferenteedaiautismo.blogspot.
com/2016/04/inclusao-social-teoria-ou-pratica.html.
Percebeu como a sociedade organizada em prol do bem comum 
impulsiona a criação de políticas públicas inclusivas? Então, 
para que as conquistas continuem acontecendo, vamos conhe-
cer um pouco sobre cultura e identidade surda?
É necessário o entendimento de que não existe uma única cultura disponível. Os muitos 
contextos sociais e étnicos apresentam diferentes perspectivas que são percebidas na 
cultura, na língua e nas diferentes identidades (SKLIAR, QUADROS, 2000). Nesse senti-
do, as experiências de vida, as manifestações artísticas, as crenças, os diferentes con-
textos sociais, os interesses coletivos, as políticas, as significações vão construindo a 
cultura de um povo.
Figura 1 - Representação da diversidade cultural
A palavra cultura possui conceitos 
que se aplicam a diferentes contextos 
que vão desde o cultivo de vegetais a 
construção identitária de um povo. Em 
nosso estudo, seguiremos seu uso de 
acordo com as Ciências Sociais, en-
tendendo que a cultura é construída a 
partir das nossas vivências em socie-
dade. Cultura é, portanto, a herança 
transmitida em um grupo social em 
diferentes gerações e que são per-
cebidas como característica de um 
povo, mesmo que se possuam novas 
configurações com o passar do tempo 
(STROBEL, 2016).
Dessa forma, os elementos que utilizamos para expressar nossas ideias, costumes e 
características compõem a nossa cultura. As manifestações culturais são, pois, a 
concretude dos nossos pensamentos. Assim, os pensamentos são influenciados ou 
construídos a partir das nossas vivências e toda a gama de estímulos que recebemos.
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
11
Fonte: elaborado pelas autoras, com base em Strobel (2016). 
Em conformidade com o pensamento de Strobel (2008), entendemos que é importante 
conhecer e respeitar a expressão cultural surda com suas manifestações de pensamentos, 
identidades, políticas, histórias, língua, pedagogia e experiências.
Assim como ocorre com as diferentes culturas, a cultura surda também é construída e 
manifestada a partir das experiências e interações com os seus semelhantes e que são re-
fletidas no comportamento e posicionamento em diferentes espaços formais ou informais, 
dentre eles, o meio familiar e escolar (PERLIN, STROBEL, 2014). Os ambientes escolares 
precisam de representatividadesurda para que o indivíduo se reconheça no outro e se de-
senvolva consciente de suas potencialidades e fortalecendo sua identidade.
Os artefatos culturais, associados às experiências vivenciadas em diferentes contextos, 
corroboram, pois, a construção da identidade surda. Identidade esta que, segundo Perlin 
(2002), pode ser classificada, conforme o Quadro 1, a seguir:
Portanto, os elementos culturais surdos, não são só formas concretas e manipuláveis 
materialmente, valores éticos, comportamentais, tradições e valores, mas também 
configuram a representação cultural de um povo (STROBEL, 2016). Perceber e compreender 
o mundo pela visualidade é apenas uma das muitas individualidades que compõem a 
heterogeneidade social e, logo, a riqueza humana e cultural que compõem quem somos.
Para facilitar seu entendimento, o mapa mental abaixo traz os artefatos culturais surdos, 
segundo Strobel (2016):
Experiência
visual
Artes 
visuais
Família Vida social e esportiva 
Desenvolvimento
Linguístico
Política
Literatura 
surda
Materiais (Acessibilidade 
e tecnologia assistiva)
AR TEFA TOS CUL TURAIS
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
12
IDENTIDADE RESUMO DA CARACTERÍSTICA
Política
Identifica-se e aceita-se como surdo; utiliza a Língua de Sinais; é consciente de 
seus direitos e deveres; utiliza recursos tecnológicos de acessibilidade; partici-
pa ativamente da comunidade surda.
Híbrida
Dependendo da idade em que ficou surdo, conhece a estrutura da língua portu-
guesa; pode oralizar, mas identifica-se e aceita-se como surdo; utiliza a Língua 
de Sinais; é consciente de seus direitos e deveres; utiliza recursos tecnológicos 
de acessibilidade; participa ativamente da comunidade surda.
Embaçada
São pessoas vistas como incapacitadas, pois desconhecem a estrutura da lín-
gua portuguesa e da Língua de Sinais; sua sinalização é confusa ou inexistente; 
geralmente são pessoas impedidas de ter contato social pela família.
Flutuante
Surdo que não tem contato com a comunidade surda; não utiliza Língua de Si-
nais; prefere utilizar aparelho auditivo, pois não se aceita como surdo.
Intermediária
Por possuir resíduo auditivo, não se identifica como surdo; prefere oralizar e não 
utilizar a Língua de Sinais. 
Transição
Surdo que não tem contato com a comunidade surda na infância e possui traços 
de ouvintização; a identidade surda é construída à medida que passa a interagir 
com os outros surdos, num processo de des-ouvintização.
Diáspora
Surdo que precisa se mudar de um lugar para outro ou de um grupo de surdo 
para outro. 
Quadro 1 - Tipos de identidade surda
Fonte: elaborado pelas autoras. Adaptado de PERLIN, G. As diferentes identidades surdas. In: Revista da 
Feneis, ano 4, n.14, p.15-16, 2002.
As referências culturais recebidas e as vivências no contexto familiar contribuem para a 
formação identitária. Importa igualmente mencionar que pessoas ouvintes, filhas de sur-
dos, cuja identidade é denominada CODA (Children of Deaf Adults ou Filho de Adultos Sur-
dos), possuem experiências linguísticas visuais e recebem influências orais-auditivas. O 
processo de escolarização da CODA também compreende duas realidades linguísticas e 
culturais distintas: a surda, no seio familiar, e a ouvinte, na escola. Além disso, a interação 
entre esses mundos distintos acontece permanentemente.
A empatia é um dos fatores que reforça a busca por alternativas adequadas para compre-
ender de fato as necessidades do outro. De acordo com Quadros e Massuti (2007, p. 261), 
“A empatia de uma CODA é um processo de abertura ao conjunto de problemáticas vistas 
a partir de ângulos comuns aos surdos”. Desse modo, é válido reforçar que reconhecer as 
configurações identitárias dos alunos é importante para que o planejamento das ativida-
des possa acontecer de maneira inclusiva e exitosa.
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
13
Até aqui, você conheceu algumas das diferentes possibilidades 
identitárias que as pessoas surdas podem manifestar, mas é im-
portante compreender que a construção da identidade depende 
de muitos fatores e contextos aos quais o indivíduo está exposto. 
Nesse sentido, pertencer a uma comunidade cultural, manifes-
tar-se e dentro dela e nela construir relações e subjetividade é 
balizador para a percepção e formação da identidade.
Caro(a) cursista!
PARABÉNS!! VOCÊ GANHOU A DICA DE UM UM DOCUMEN-
TÁRIO QUE RETRATA O COTIDIANO DE PESSOAS CODA, 
INTITULADO “NASCIDOS NO SILÊNCIO”. DISPONÍVEL EM: 
BÔNUS PELA LEITURA!
https://culturasurda.net/2014/08/14/nascidos.....
1.3 Pedagogia Visual
A Língua de Sinais é resultado das experiências visuais das pessoas surdas. Experiências 
estas que se revelam, por exemplo, em narrativas, manifestações artísticas e culturais, 
por meio de estruturas linguísticas próprias da língua visual-espacial.
As práticas pedagógicas necessitam, dessa forma, orientar-se sobre a perspectiva vi-
sual a fim de que, a inclusão de estudantes surdos em escolas regulares e o acesso ao 
currículo sejam garantidos. Para tanto, é fundamental reconhecer e valorizar suas dife-
renças linguísticas e culturais.
É importante elaborar materiais didáticos aces-
síveis às pessoas surdas. O que não se deve é 
adaptá-los da cultura ouvinte, pois a percepção 
oral-auditiva é diferente da visual-espacial.
A Pedagogia Visual pode ser compreendida como aquela que é construída a partir da ex-
periência visual, que tem como base o signo visual e, por isso, este é tão importante no pro-
cesso de ensinar e aprender (CAMPELLO, 2008). Assim, uma prática que valorize o signo 
BÔNUS PELA LEITURA!BÔNUS PELA LEITURA!
ATENÇÃO!
https://culturasurda.net/2014/08/14/nascidos-no-silencio/
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
14
visual, contextualizada com a arte, narrativas e demais aspectos culturais surdos é uma 
pedagogia que inclui o estudante surdo e reverbera positivamente na aprendizagem deste.
Ao tempo em que a criança possui um ambiente linguístico e cultural adequado que 
oportuniza o contato com a língua de sinais e que a visualidade é a base dos processos 
interativos em diferentes situações, certamente terá mais facilidade em organizar seu 
pensamento e construir sua identidade pessoal (QUADROS, 2007). Nesse sentido, as 
escolas devem estar preparadas para criar possibilidades de ensino e aprendizagem que 
atendam à individualidade do estudante. 
É necessário compreender que a visualidade vai além de colocar imagens no material 
escolar ou ambiente de aprendizagem. Elas devem ser significativas aos diferentes con-
textos dos alunos para que se possa construir sentido e, consequentemente, aprendiza-
do. Campello (2007) apresenta um direcionamento bastante didático das possibilidades 
da pedagogia visual. Veja:
Uma pedagogia visual que contemple a elabo-
ração do currículo, didática, disciplina, estra-
tégia, contação de história ou estória, jogos 
educativos, envolvimento da cultura artística, 
cultura visual, desenvolvimento da criativida-
de plástica, visual e infantil das artes visuais, 
utilização da linguagem de Sign Writing (escrita 
de sinais) na informática, recursos visuais, sua 
pedagogia crítica e suas ferramentas e práticas, 
concepção do mundo através da subjetividade 
e objetividade com as “experiências visuais” 
(CAMPELLO, 2007, p. 129).
“
Compreender o pluralismo cultural que compõe a realidade brasileira e valorizar as ex-
periências individuais dos estudantes, assim como seu contexto social, é fundamental 
para a adoção de práticas pedagógicas inclusivas. Com relação à Pedagogia Visual, o 
docente necessita entender a importância da visualidade em suas práticas e ter cons-
ciência das diferenças linguísticas entre a língua de sinais e a Língua Portuguesa e suas 
implicações na comunicação.
Nesse sentido, faz-se necessária uma proposta pedagógica que se utilize de referências 
visuais e espaciais, bem como de materiais concretos para melhor exemplificação dos 
conteúdos trabalhados e, consequentemente,maior entendimento por parte dos estu-
dantes que têm melhor compreensão pelo canal visual. Então, perceber as peculiarida-
des de cada aluno, em suas diferentes características auditivas e cognitivas, que com-
põem a sala de aula é fundamental para nortear a prática docente.
STI
Realce
STI
Realce
STI
Realce
STI
Realce
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
15
Para amparar sua compreensão sobre Pedagogia Surda, apresentamos a seguir alguns 
apontamentos feitos pela autora Shirley Vilhalva (2002):
O Surdo tem a sua própria experiência visual. Ainda que os professores 
estejam, por serem de experiência oral-auditiva, mais distante, é impor-
tante prover de sentimentos, aceitação e aos poucos ir incorporando no 
seu saber viver surdo. Dessa forma, haverá progresso no objetivo proposto 
(VILHALVA, 2002, p.3);
O trabalho pedagógico requer muita flexibilidade e criatividade dialógica 
sinalizada, sempre reafirmando a importância da compreensão da cultura 
surda existente (VILHALVA, 2002, p. 3);
Sobre os objetos de conhecimento, é necessário ter proximidade de en-
tendimento e passá-lo de forma que pelo menos um dos alunos entenda 
e, assim, se permita que este repasse de forma que os demais compreen-
dam. É fundamental que o docente compreenda que esta atitude faz parte 
do processo de ensino-aprendizagem (Adaptado de VILHALVA, 2002, p.4);
É imprescindível observar se o professor está ocupando todo o seu tempo 
explicando as aulas, pois com essa prática ele não oportuniza tempo para o 
aluno elaborar, construir o que está sendo exposto (VILHALVA, 2002, p.4);
Não adianta teimar no modelo da Pedagogia Oral-auditiva. Desde que o 
professor entre para a Pedagogia Surda, ele necessita se inserir como diz o 
ditado popular “de corpo e alma” na Educação de Surdo, buscando o mode-
lo com os usuários da Língua de Sinais mais experientes e manter o ensino 
do valor e da preservação cultural (VILHALVA, 2002,p.5).
Sabemos que o trabalho docente não segue um modelo padrão aplicável a todos os con-
textos. Entretanto, a criatividade, a dedicação e a empatia são essenciais para que a 
missão de ensinar seja bem-sucedida. Nesse sentido, as estratégias pedagógicas de-
senvolvidas devem ser significativas aos estudantes, de modo que se perceba a aplica-
ção do conhecimento teórico à vida prática. 
Caro(a) cursista!
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
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ASSISTA À PALESTRA DA PROF.ª DRA. ANA REGINA CAM-
PELLO SOBRE PEDAGOGIA SURDA E PRÁTICAS PEDAGÓGI-
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Compreendendo que a pessoa surda tem o canal visual como sua forma principal de 
percepção e comunicação, é fácil o entendimento de que sua cultura e construção iden-
titária são diferentes das pessoas com percepção oral-auditiva. E, desse modo, a Língua 
Brasileira de Sinais - Libras - é a forma de comunicação e expressão legítima da pessoa 
surda, por isso é tão importante que a aquisição desta aconteça o mais cedo possível. 
Sobre a Língua de Sinais, Quadros (2007, p. 55) afirma que “esta língua é, antes de tudo, 
a imagem do pensamento dos surdos e faz parte da experiência vivida da comunidade 
surda”. Então, por mais criativo e dedicado que seja o docente, é fundamental que este 
conheça a estrutura linguística de seus alunos, suas particularidades e ritmos de apren-
dizagem para que o trabalho seja exitoso. Isso deve acontecer tanto no desenvolvimento 
das habilidades cognitivas quanto nas relações interpessoais tão importantes dentro e 
fora do ambiente escolar.
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CONCLUSÃO DA UNIDADE!!! CONFIRA:
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Dica do curso gratuito de Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS. 
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Emanuelle Laborit, surda profunda e premiada atriz francesa.
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Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
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resumo
Neste módulo, vimos que:
As lutas da comunidade surda em busca de seus direitos educacionais re-
sultaram em importantes leis que favorecem a inclusão e o exercício da 
cidadania;
A Lei nº 10.436/ 2002, que legitima a Língua de Sinais, foi um marco im-
portante para que o sujeito surdo se utilize da Libras e que sua livre expres-
são por meio dela seja garantida;
As experiências de vida, as manifestações artísticas, as crenças, os dife-
rentes contextos sociais, os interesses coletivos, as políticas, as significa-
ções vão construindo a cultura de um povo;
Os artefatos culturais, associados às experiências vivenciadas em diferen-
tes contextos corroboram, portanto, a construção da identidade surda;
Segundo Perlin (2002), a identidade surda pode ser classificada em: Polí-
tica, Híbrida, Embaçada, Flutuante, Intermediária, de Transição e Diáspora;
O processo de escolarização da CODA também compreende duas realida-
des linguísticas e culturais distintas: a surda, no seio familiar, e a ouvinte, 
na escola;
As práticas pedagógicas necessitam, pois orientar-se sobre a perspectiva 
visual para que a inclusão de estudantes surdos em escolas regulares e o 
acesso ao currículo sejam garantidos;
A Língua Brasileira de Sinais é a forma de comunicação e expressão legíti-
ma da pessoa surda. Por isso, é tão importante que a aquisição da Língua 
de Sinais aconteça o mais cedo possível.
Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
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REFERÊNCIAS
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BRASIL. Decreto-lei nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Diário Oficial da União, Bra-
sília, 18 de novembro de 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
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Gamificação no Ensino INCLUSIVO de Surdos MÓDULO 1 
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vel em: www.editora-arara-azul.com.br). Acesso em 30 mar. 2022.

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