Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Sumário 
 Assistência de Enfermagem ao Paciente Grave 3 
 Gerenciamento e Estrutura na UTI 4 
 Monitorização Hemodinâmica, PAI, PVC, PIC e PIA 6 
 Manuseio e administração de drogas nas situações de urgências e 
 emergências 13 
 Drogas Vasoativas 15 
 Cuidados Gerais com Drenos, Cateteres e Sondas 19 
 Balão Intra-aórtico (BIA) 23 
 Intubação Orotraqueal 24 
 Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) 26 
 Ventilação Mecânica 31 
 Gasometria 37 
 2 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Assistência de Enfermagem 
 ao Paciente Grave 
 Enfermagem: Evolução Enfermagem: 
 Construção da assistência qualificada em 
 saúde 
 Acompanhando mudanças: Tecnológicas, 
 Sociais e Organizacionais 
 Mudanças organizacionais : 
 Otimização 
 Qualidade da assistência 
 Diminuição de custos 
 SAE – Processo de Enfermagem 
 Paciente Crítico: Cuidados específicos/ 
 ininterruptos 
 Enfermagem/Paciente Crítico: 
 Não se restringe a execução de técnicas 
 Agrega ciência Conciliar tecnologia :Cuidado 
 SAE – Processo de Enfermagem 
 SAE - Contribui para cuidados holísticos e 
 integrais: Resolução COFEN 358/2009 
 Vamos relembrar o Processo de Enfermagem 
 ● Investigação (coleta de dados) 
 obtenção de informações sobre a 
 pessoa, família ou coletividade 
 humana e sobre suas respostas; 
 Diagnóstico de Enfermagem: 
 Interpretação das demandas 
 identificadas na investigação 
 (julgamento clínico); 
 ● Planejamento: Determinação dos 
 resultados que se espera alcançar e 
 das ações ou intervenções de 
 enfermagem que serão realizadas; 
 ● Implementação da assistência: 
 realização das ações ou intervenções 
 determinadas na etapa do 
 planejamento; 
 ● Avaliação: processo sistemático e 
 contínuo de avaliação das ações 
 realizadas e de verificação da 
 necessidade de mudanças. 
 Características do Paciente Crítico 
 ➔ Cuidados altamente complexos e 
 controles estritos 
 ➔ Assistência ininterrupta 
 ➔ Equipamentos e recursos 
 especializados 
 ➔ UTI/PS/Leitos especializados de 
 clínicas 
 Metabolismo 
 Hemodinâmica 
 Dispositivos 
 Sedação 
 Risco de Morte 
 Analgesia 
 Monitorização Hemodinâmica 
 Processo contínuo e diário 
 Processo de Enfermagem e Assistência 
 Qualificada : 
 ● Coleta de dados 
 ● Análise e interpretação 
 ● Tomada de decisão 
 Principais Diagnósticos de Enfermagem 
 Risco de desequilíbrio eletrolítico, relacionado 
 a “disfunção renal, volume de líquido 
 excessivo/insuficiente”. 
 Risco de Perfusão renal ineficaz, relacionado 
 a “insuficiência renal, alterações de PA, 
 hipovolemia, alteração de DC (FC + VS)”. 2,8 
 a 4,2 L/min 
 Risco de Débito Cardíaco Diminuído, 
 relacionado a “contratilidade alterada, FC 
 alterada, ritmo cardíaco irregular, DU 
 diminuído.” 
 Risco de perfusão tissular periférica ineficaz, 
 relacionado a “utilização de DVA”. 
 3 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Gerenciamento e Estrutura 
 na UTI 
 Unidade de Terapia Intensiva: Unidade 
 complexa, dotada de um sistema de 
 monitorização contínua, que admite pacientes 
 potencialmente graves ou com 
 descompensação de um ou mais sistemas 
 orgânicos, que com o suporte e tratamentos 
 intensivos tenham possibilidade de 
 recuperação. 
 Florence exigiu que os pacientes mais graves 
 fossem colocados próximos ao posto de 
 enfermagem: Soldados gravemente feridos 
 foram AGRUPADOS e ISOLADOS ➞ 
 Redução da mortalidade 
 Gerenciamento de Estrutura na UTI 
 Objetivos e Finalidades 
 Fornecer e manter uma estrutura capaz de 
 garantir suporte a pacientes graves com 
 potencial risco de morte. 
 1. Assistência médica e enfermagem por 
 24h 
 2. Acesso a exames laboratoriais e de 
 imagens por 24h 
 3. Acesso a alta tecnologia 
 Princípios Básicos de Gerenciamento 
 Princípios da Administração: 
 ● Planejamento 
 ● Execução 
 ● Controle 
 Regulamentação Técnica: 
 RESOLUÇÃO - RDC Nº. 50, DE 21 DE 
 FEVEREIRO DE 2002: • Dispõe sobre a 
 estrutura física dos estabelecimentos de 
 saúde. 
 ➔ Avaliação dos projetos físicos serão 
 de responsabilidade dos técnicos 
 (CREA). 
 ➔ Cabe a gerencia a guarda dos 
 projetos aprovados, mantendo-os 
 disponíveis para consulta em vistorias. 
 ➔ É obrigatório a existência de UTI 
 adulto em hospitais terciários e em 
 secundários com capacidade > 100 
 leitos. 
 ● Posto de Enfermagem = Deve permitir 
 a observação visual direta ou 
 eletrônica dos leitos. Possuir 6,0m2 
 ● Área para prescrição e evolução 
 Espaço reservado aos profissionais 
 para descrever procedimentos Possuir 
 1,5m2 
 ● Quartos (Isolamento ou Não) Número 
 de UTI deve corresponder a 6% do 
 total de leitos do Hospital. 10m2 com 
 distância de 1m2 entre paredes e 
 leitos. 
 ● Área coletivas de tratamento Deve ser 
 previsto 1 quarto de isolamento para 
 cada 10 leitos de UTI 9m2 por leito e 
 2m2 entre leitos 
 PORTARIA Nº 3.432/GM, 12/08/1998: • 
 Critérios de classificação entre diferentes 
 unidades de tratamento intensivo – UTI 
 ➔ UTI Adulto (UTI-A) • > 15 ou > 18 
 anos 
 ➔ UTI Especializada • Tipo de doença • 
 Intervenção 
 ➔ UTI Neonatal (UTIN) • 0 e 28 dias 
 ➔ UTI Pediátrica (UTIP) 29 dias a 14 ou 
 18 anos 
 Ministério da Saúde baseia-se na 
 complexidade de atendimentos e classifica as 
 UTIs em Tipo I, II e III.De acordo com a 
 incorporação de tecnologia, especialização 
 dos recursos humanos e área física. 
 UTI Tipo II 
 4 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Tipo III, deve contar com os requesitos do II 
 mais : 
 RESOLUÇÃO Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO 
 DE 2010: • Requisitos mínimos para 
 funcionamento de Unidades de Terapia 
 Intensiva 
 Estabelecidos com o intuito de reduzir riscos 
 ao paciente, visitantes, profissionais e ao meio 
 ambiente. 
 Se aplicam a todas as unidades de terapia 
 intensiva do país. 
 Públicas, privadas, filantrópicas, civis ou 
 militares. 
 Definem a UTI, como: ] 
 ➔ Área crítica 
 ➔ Internação de pacientes graves 
 ➔ Profissionais especializados 
 ➔ Tecnologia necessária para o 
 diagnóstico 
 Requisitos de Funcionamento UTI RDC 
 07/2010: 
 ● Alvará de licenciamento sanitário 
 ● Cadastro Nacional de Estabelecimentos 
 de Saúde (CNES) 
 ● Registro das normas e das rotinas dos 
 procedimentos assistenciais 
 ● Recursos humanos e materiais 
 ● Segurança e a proteção de pacientes, 
 profissionais e visitantes 
 Médico 
 •01 Responsável técnico. 
 •01 diarista/rotineiro para cada 10 leitos ou 
 fração. 
 •01 plantonista para cada 10 leitos, em cada 
 turno. 
 Enfermeiro 
 •01 Coordenador 
 •01 para cada 8 leitos ou fração, em cada 
 turno. 
 Fisioterapeuta 
 •01 Coordenador 
 •01 para cada 10 leitos ou fração, nos turnos 
 matutino, vespertino e noturno (18h/diárias) 
 Técnico de Enfermagem 
 • No mínimo 01 para cada 02 leitos em cada 
 turno. 
 • 01 por UTI para serviços de apoio, por turno. 
 Auxiliares administrativos 
 • No mínimo 01 exclusivo por unidade. 
 Funcionários da Limpeza 
 •01 em cada turno. 
 Recursos Materiais 
 ➔ Cama hospitalar com ajuste de 
 posição, grades laterais e rodízios. 
 ➔ Bolsa Válvula Máscara: 01 por leito, 
 com reserva de 01/02 Leitos. 
 ➔ Conjunto para nebulização 
 ➔ 04 Bombas de infusão com reserva de 
 01/03leitos 
 ➔ Fita métrica 
 ➔ Monitorização Contínua 
 ➔ Estetoscópio 
 5 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidadede Terapia Intensiva 
 Monitorização 
 Hemodinâmica, PAI, PVC, 
 PIC e PIA 
 Fisiologia Cardiovascular: Conceitos 
 Importantes 
 Coração e Vasos Sanguíneos 
 Circulação Pulmonar 
 Oxigenação 
 Perfusão 
 SpO2 
 SvO2 
 DO2 - Oferta 
 VO2 - Consumo 
 Monitorização Hemodinâmica 
 Consiste na observação contínua das funções 
 vitais. 
 Não Invasiva: Frequência Cardíaca; 
 Eletrocardiograma Contínuo; Diurese; 
 Oximetria de Pulso (SpO2); Capnografia 
 (Etco2); Pressão Arterial (PANI); Frequência 
 Respiratória; Temperatura; Perfusão 
 Periférica; Nível de Consciência 
 Minimamente Invasiva • Pressão Arterial 
 Invasiva (PAI) • Pressão venosa Central (PVC) 
 • SvcO2 
 FloTrac / EV1000 Cateter Central com Fibra 
 ótica 
 Invasiva • SvO2 (mista) • Pressões de Artéria 
 Pulmonar Cateter de Artéria Pulmonar 
 (Swan-Ganz) 
 Situações da Monitorização Hemodinâmica 
 Sempre que houver risco de desequilíbrio na 
 oxigenação/ perfusão! 
 O foco do profissional deve ser encontrar os 
 possíveis fatores geradores do desequilíbrio 
 entre oferta e consumo de oxigênio. 
 EX: 
 ● Sepse 
 ● Arritmias/PCR/IC Descompensada 
 ● Cirurgias de Grande Porte 
 ● Acidente Vascular Encefálico 
 ● Crises Hipertensivas 
 ● Trauma 
 Pressão Arterial 
 Pressão do sangue ejetado pelo coração na 
 parede arterial 
 ➔ Pressão Arterial Sistólica (PAS): Final 
 da Sístole 100 a 130 mmHg 
 ➔ Pressão Arterial Diastólica (PAD): 
 Relaxamento do Ventrículo 60 a 90 
 mmHg 
 ➔ Pressão Arterial Média (PAM): 
 PAS+(2xPAD)/3 70 a 105 mmHg 
 Fatores Determinantes 
 I. Débito Cardíaco 
 II. Volemia 
 III. Resistência Vascular Sistêmica 
 Pressão Arterial Invasiva – PAI 
 Consiste na inserção de um cateter arterial 
 para monitorização contínua 
 Complicações: 
 ● Hemorragias 
 ● Obstrução arterial 
 ● Pseudoaneurisma 
 ● Infecção 
 ● Insuficiência Vascular 
 Teste de Allen: Avaliação da circulação 
 colateral da mão durante a oclusão da artéria 
 radial 
 Sítios de punção mais comuns: Artéria Radial 
 Artéria Femoral Artéria Pediosa 
 Técnica: Punção simples com cateter de 
 punção periférica (ex: Jelco); Técnica de 
 Seldinger; Dissecção. 
 6 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Indicações: estados de choque, infusão de 
 drogas vasoativas, coletas frequentes de 
 gasometria, uso de Balão Intra Aórtico, 
 cirurgias de grande porte, monitorização 
 neurológica 
 Profissionais habilitados para inserção: 
 enfermeiro e médico Resolução do COFEN nº 
 390/2011 
 Necessita de um sistema de monitorização 
 (equipo com transdutor, pressurizador, cabo 
 de pressão invasiva, Complicações: SF, 
 cateter e monitor) 
 Lembre-se! A bolsa pressurizadora deve 
 manter-se insuflada a 300mmHg para garantir 
 fluxo de 3 a 4ml/h, garantindo, assim, 
 monitorização fidedigna e via livre de 
 obstruções 
 Monitorização da PAI realizada por meio da 
 canulação/punção ou dissecção de uma 
 artéria, conectada a um sistema de transdutor 
 de pressão. 
 Imagem do antebraço direito, evidenciando 
 grande hematoma próximo ao local da punção 
 da artéria radial. 
 Zeragem do Sistema 
 Cabeceira: O° a 60° 
 Avaliação da Curva de PAI 
 1: Subida Sistólica=antes da abertura da valva 
 aórtica 
 2: Pressão sistólica de pico=abertura da valva 
 aórtica 
 3: Descida sistólica 
 4: Nó dicrótico=fechamento da valva aórtica 
 5: Rampa diastólica 
 6: Pressão diastólica final= vasoconstrição 
 arterial 
 Teste da onda quadrada / Flushing Test 
 1,5 a 2 oscilações: valor de pressão arterial 
 fidedigno 
 7 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 1 oscilação ou menos: PA real está mais alta 
 (está subestimada) 
 Mais de 2 oscilações: PA real está mais baixa 
 (está superestimada) 
 Possíveis causas: 
 ➔ Curativo; 
 ➔ Restrição mecânica; 
 ➔ Encaixes do Circuito; 
 ➔ Pressurizador; 
 ➔ Extensões; 
 ➔ Posição do cateter; 
 ➔ Coágulos na extensão 
 Retirada do Cateter 
 Uso prolongado de dispositivos aumentam o 
 risco de infecção! 
 Avaliação após retirada. 
 Atentar-se para presença de fixação com 
 pontos de nylon. 
 Retirar o curativo com cuidado. 
 Compressão mecânica vigorosa conforme 
 protocolo. 
 Manter curativo conforme protocolo. 
 Pressão Venosa Central – PVC 
 Pressão Venosa na desembocadura da veia 
 cava superior: 
 É uma medida de pré-carga do VD, pois 
 reflete a pressão exercida pelo volume 
 sanguíneo na parede do VD no final da 
 diástole. 
 É medida através de um Cateter Venoso 
 Central. Principais sítios: veia jugular, 
 subclávia ou braquial. 
 Valores de referência variam na literatura. Em 
 geral, valores de até 8mmHg são 
 considerados normais. Pacientes em VM 
 tendem a pressões maiores devido alteração 
 das pressões intratorácicas. 
 ● CVC: Procedimento exclusivo do 
 médico. 
 ● PICC: Procedimento exclusivo do 
 enfermeiro habilitado. 
 Para segurança do paciente e garantia de 
 medidas de PVC corretas, a posição do 
 cateter deve ser confirmada através de 
 radiografia 
 Riscos e complicações: 
 ➔ Pneumotórax 
 ➔ Hemotórax 
 ➔ Perfuração cardíaca ou vascular 
 ➔ Arritmias 
 ➔ Embolia gasosa 
 ➔ Infecção Trombose 
 Avaliação da Curva de PVC 
 Onda A: Contração atrial 
 Onda X: Diástole atrial 
 Onda V: Enchimento Atrial passivo 
 Onda Y: Esvaziamento Atrial 
 Pontos de atenção: 
 • Dobras ou torções no sistema; 
 • Medicações em infusão; 
 • Excesso de conexões; 
 • Folga nos encaixes; 
 • Conector valvulado na conexão do cateter 
 com o equipo transdutor; 
 • Coágulos e medicação na extensão do 
 cateter; 
 • Obstrução na ponta do cateter 
 Retirada do Cateter 
 Posição de Trendelemburg (risco de embolia 
 gasosa): atenção ao protocolo institucional; 
 Compressão mecânica: atenção para 
 manobra vagal; 
 Curativo conforme rotina da instituição; 
 Avaliação após retirada. 
 8 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 PAI e PVC na Beira do Leito: 
 Monitorização Minimamente Invasiva 
 Sistema FloTrac e Plataforma EV1000: 
 Edwards Lifesciencies 
 Parâmetros Hemodinâmicos Avançados 
 ● Débito Cardíaco (DC) 
 ● Índice Cardíaco (IC) 
 ● Volume Sistólico (VS) 
 ● Variação de Volume Sistólico (VVS) 
 Débito Cardíaco = Volume Sistólico (VS x 
 Frequência Cardíaca (FC) 
 ↳ Volume de sangue ejetado do ventrículo a 
 cada batimento. É expresso em ml/batimento 
 Pré-carga - Pós-Carga - Contratilidade 
 ↳ VD: PVC VE: Pressão de Oclusão de 
 Artéria Pulmonar 
 VD: Resistência Vascular Pulmonar VE: 
 Resistência Vascular Sistêmica 
 Na monitorização minimamente invasiva não é 
 possível analisar pré-carga de VE nem 
 Pós-carga de VD! 
 Variação de Volume Sistólico (VVS) 
 É a porcentagem de variação do Volume 
 Sistólico conforme o ciclo respiratório (ou seja, 
 conforme alteração da pressão intratorácica). 
 Variações normais esperadas: entre 10 e 15% 
 Variações maiores que 15%: Hipovolemia? 
 Variações menores que 10%: Hipervolemia? 
 Débito Cardíaco (DC): 4 a 6L/min 
 Índice Cardíaco (IC): 2,5 a 4Lmin/m² 
 Volume Sistólico (VS): 50 a 100ml/batimento 
 Variação de Volume Sistólico (VVS): 10 a 15% 
 CVC com Fibra Ótica 
 PVC 
 • SvcO2 
 • RVS e IRVS 
 Cateter de Artéria Pulmonar 
 ● Pressões de Artéria Pulmonar 
 ● RVP 
 ● Termodiluição 
 ● SvO2 mista 
 9 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Procedimento exclusivamente médico. 
 Necessária radiografia para verificação da 
 posição 
 Monitor Vigilance: SvO2, DC, Temperatura e 
 outros parâmetros hemodinâmicos contínuos, 
 perfil cardíaco e perfil de oxigenação 
 Cuidados como Protetor Tubular: 
 Manter íntegro 
 Não instalar fixações adesivas 
 Observar presença de sangue (retirada 
 imediata do cateter/rompimento do balonete) 
 Cuidados com balonete: 
 insuflar apenas durante medidas. 
 Manter sempre desinsuflado e com trava de 
 segurança na seringa 
 Principais Complicações: 
 Arritmias 
 Trombose 
 Obstrução de Artéria Pulmonar 
 Embolia Gasosa 
 Curvas Presentes Durante a Inserção 
 Cuidados de Enfermagem 
 Observar atentamente os SSVV, traçado do 
 ECG e diurese do paciente monitorizado de 
 forma não invasiva; 
 Instalar fixação adequada de cateteres e 
 dispositivos; 
 Programar os parâmetros de alerta dos 
 monitores; 
 Realizar calibragem dos sistemas e medidas 
 hemodinâmicas; 
 Avaliar posicionamento do paciente e 
 funcionamento dos cabos e sistemas; 
 Avaliar exames laboratoriais antes da 
 inserção e retirada de dispositivos; 
 Avaliar presença de sinais flogísticos na 
 inserção dos cateteres; 
 Monitorar perfusão periférica dos membros 
 com cateteres arteriais; 
 Avaliar radiografia de tórax após inserção de 
 cateteres centrais; 
 Manter o balonete do cateter de artéria 
 pulmonar desinsuflado; 
 Avaliar posicionamento do paciente e 
 funcionamento dos cabos e sistemas; 
 Monitorar ruptura do balonete do cateter de 
 artéria pulmonar; 
 Manter conexões íntegras e estéreis; 
 Manter bolsas pressurizadoras a 300mmHg; 
 Monitorar formato das curvas de pressão dos 
 cateteres. 
 Pressão Intracraniana (PIC) 
 Pressão exercida pelo volume do conteúdo 
 intracraniano dentro da abóbada craniana. 
 ● Crânio - Rígido 
 ● Encéfalo 80% 
 ● Volume Sanguíneo 10% 
 ● LC (líquor) 10% 
 Polígono de Willis: 
 Anatomia e Fisiologia do Líquor: 
 10 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Produção : Plexos coróides 
 Circulação: Forames de Monro 
 (interventriculares) Ventrículos laterais – 3º e 
 4º ventrículo Forames de Luschka e 
 Magendie, Cisternas basais, Convexidade do 
 encéfalo, Medula no canal raquidiano 
 Reabsorção: Granulações aracnóides 
 Hipertensão Intracraniana 
 Elevação da Pressão Intracraniana decorrente 
 da diminuição do Fluxo Sanguíneo Cerebral 
 ➔ PIC normal: entre 0 e 15 mmHg 
 ➔ Hipertensão Intracraniana: acima de 
 20 mmHg* 
 *A descrição dos valores da PIC pode ter uma 
 pequena variação, a depender da fonte 
 bibliográfica. 
 Lei de Monroe-Kellie 
 O aumento de qualquer desses componentes 
 ou aparecimento de um quarto elemento 
 modifica o volume dos outros. 
 Parênquima cerebral não pode ser reduzido; 
 sangue e líquor tornam-se “elementos 
 tampão” Compensação: deslocamento ou 
 desvio do LCR, ↑ a absorção ou ↓ a produção 
 de LCR, ↓ o volume sanguíneo cerebral 
 (complacência normal) Quando o limite de 
 compensação é atingido (perda da 
 complacência), qualquer aumento adicional 
 leva a elevação dramática da PIC. 
 PIC elevada 
 ↳ Situações comuns: AVE, TCE e tumores. 
 Alteração da Perfusão Cerebral 
 ↳ PPC = PAM - PIC (normal acima de 
 60mmHg). 
 ↳ Flexão ou rotação da cabeça Dor Alterações 
 da pO2 e pCO2 Aspiração de vias aéreas 
 Distúrbios hidroeletrolíticos Glicemia Instável 
 Febre 
 ↳Herniação 
 Sinais e sintomas de PIC aumentada 
 • Cefaleia 
 • Náuseas com ou sem vômitos 
 • Papiledema (edema do disco do nervo 
 óptico) 
 • Alterações da personalidade 
 • Déficits focais 
 Tríade de Cushing: 
 I. Bradicardia; 
 II. Hipertensão; 
 III. Alteração do padrão respiratório 
 Monitoramento da Pressão Intracraniana 
 Curva PIC normal e HIC: 
 Manejo da Hipertensão Intracraniana (HIC): 
 Medidas Gerais: 
 ● Cabeceira Elevada a 30° 
 ● Alinhamento mento-esternal 
 ● Controle da dor Ajuste de pO2 e 
 pCO2 
 ● Controle Glicêmico 
 ● Ajuste hidroeletrolítico 
 ● Atenção aos procedimentos que 
 possam elevar PIC 
 Medidas Específicas: 
 ● Corticóides (atenção para S. de 
 Cushing) 
 ● Derivação Ventricular 
 ● Hiperventilação 
 ● Diuréticos 
 11 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 ● Soluções Salinas Hipertônicas 
 ● Barbitúricos 
 ● Hipotermia 
 ● Terapêutica/Controle 
 ● Direcionado de Temperatura 
 ● Craniectomia Descompressiva 
 Cuidados de Enfermagem 
 Avaliar nível de consciência e estado mental; 
 Monitorar qualidade das ondas de PIC; 
 Monitorar ocorrência de convulsões; 
 Garantir posicionamento adequado do 
 paciente; Manter normotermia; 
 Realizar avaliação das pupilas; 
 Avaliar características da drenagem do líquor; 
 Avaliar possíveis sinais flogísticos na inserção 
 do cateter de PIC. 
 Pressão Intra-Abdominal (PIA) 
 Pressão existente no interior da cavidade 
 abdominal. 
 Valores de referência: entre 5 e 7 mmHg 
 Hipertensão Intra-Abdominal: acima de 12 
 mmHg após 3 avaliações consecutivas com 
 intervalo mínimo de 4 horas Síndrome 
 Compartimental Abdominal: acima de 
 20mmHg 
 Hipertensão Intra-Abdominal: Classificação 
 Grau I 12 - 15mmHg 
 Grau II 16 - 20mmHg 
 Grau III 21 - 25mmHg 
 Grau IV > 25mmHg 
 Síndrome Compartimental Abdominal 
 Elevação progressiva e sustentada da 
 pressão intraabdominal>20mmHg, causando 
 disfunção de múltiplos órgãos 
 Exame físico: sensibilidade de 40 a 60 %, 
 portanto deve-se considerar a história clínica, 
 sinais e sintomas e aferição de PIA. 
 Técnica Para Aferição: 
 Decúbito Dorsal Horizontal; 
 • Conectar transdutor com SF na 3ª via; 
 • Clampear bolsa coletora; 
 • Zerar sistema na linha axilar média; 
 • Fechar via do pressurizador e injetar SF com 
 seringa; 
 • Fechar via para o ambiente e ler pressão 
 após 30 a 60 segundos (anotar valor obtido no 
 final da expiração); 
 • Desclampear coletor e descontar valor no 
 BH. 
 Cuidados de Enfermagem 
 Se possível, manter paciente em decúbito 
 dorsal horizontal; 
 Manter vigilância hemodinâmica; 
 Monitorar volemia e sinais de disfunção renal; 
 Monitorar parâmetros respiratórios; 
 Monitorar pressão de perfusão cerebral e 
 sinais de HIC; 
 12 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Manuseio e administração 
 de drogas nas situações de 
 urgências e emergências 
 O setor de urgência e emergência é uma área 
 de alto risco para ocorrência de eventos 
 indesejáveis, devido à rotatividade e dinâmica 
 de atendimento, pela grande demanda de 
 pacientes com graus variados de gravidade, 
 pela deficiência quantitativa e qualitativa dos 
 recursos humanos e materiais, sobrecarga de 
 trabalho e estresse profissional e ambiental 
 (AZEVEDO et al., 2012). 
 Frente às características clínicas dos 
 pacientes atendidos na unidade de urgência e 
 emergência, a intervenção medicamentosa e 
 administração de drogas com alto poder de 
 ação é frequente tornando uma aliada no 
 processo de recuperação da saúde. 
 Para tanto, a administração de medicamentos 
 exige um cuidado intenso e requer 
 conhecimentos específicos e especializados, 
 pois qualquer falha durante esta atividade 
 pode trazer consequências, tais como: 
 reações adversas reações alérgicas e erros 
 de medicação os quais podem ser 
 irreversíveis e devastadores. 
 Se tratando de Urgência e Emergência, dentre 
 as principais intervenções realizadas pela 
 equipe de enfermagem a administração de 
 drogas utilizadas em situações de urgência é 
 uma das mais frequentes. Entretanto, com os 
 avanços tecnológicos, muitos os dispositivos e 
 equipamentos relacionados à saúde são 
 utilizados na assistência de enfermagem para 
 a administração desses medicamentos, tais 
 como bombas de infusão, equipos e conexões 
 de múltiplas vias e são fatores preocupantes, 
 pois são fontes de risco para o erro, tanto na 
 sua inserção quanto no seu manuseio. 
 A administração de drogas é realizada de 
 formas diversas embolus ou em 
 administração contínua visando muitas vezes 
 manutenção dos parâmetros vitais e 
 estabilização clínica dos pacientes 
 (FERNANDES, 2014). 
 Carros de Emergência 
 Para realizar atendimento de situações de 
 emergência há no setor os carros de 
 emergência, cujos itens devem ser 
 imprescindíveis para atenderem a demanda, 
 sendo que a quantidade de materiais e 
 medicações varia conforme o público 
 atendido, para que assim possa contribuir com 
 a agilidade e diminuir o desperdício. 
 Sua padronização é sugerida pela Sociedade 
 Brasileira de Cardiologia (SBC) embasada nas 
 normas da American Heart Association (AHA). 
 Embora as medicações sejam contidas no 
 carro de emergência sejam 
 exclusivas para a reversão de uma parada 
 cardiorrespiratória, deve-se 
 ressaltar a importância de abranger 
 medicações para outras situações, 
 como (BUTZKE, 2017). 
 ● síndromes coronarianas agudas 
 ● insuficiência cardíaca congestiva 
 ● edema de pulmão 
 Vejamos algumas classes de medicações que 
 estão presentes nos carros emergências 
 (BUTZKE, 2017): antiarrítmico, anticolinérgico, 
 alcalinizante, antipsicótico, anestésico, 
 cardiotônico, adrenérgico, bloqueador 
 neuromuscular, broncodilatador analgésico 
 opioide, antídoto dos benzodiazepínicos, 
 diurético de alça, carboidrato, ansiolítico 
 benzodiazepínico, antídoto de analgésico 
 opioide, anti-hipertensivo, agonista 
 adrenérgico. 
 A epinefrina é utilizada em reanimação 
 cardíaca há décadas e sua sugestão é feita 
 pela American Heart Association (AHA) e 
 European Resuscitation Council (ERC), porém 
 sua administração em pacientes com ataques 
 cardíacos permanece duvidosa, é mediada 
 principalmente por efeitos α-adrenérgicos com 
 intuito de melhorar a pressão de perfusão 
 coronária. 
 O midazolam possui efeitos ansiolíticos e 
 sedativos, seus efeitos contra a dor são 
 seguidos de modestas alterações dos sinais 
 vitais, tendo como características, redução da 
 pressão arterial ocasionado pelo seu efeito 
 13 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 vasodilatador, pode ocasionar redução da 
 frequência respiratória com pequena 
 dessaturação do oxigênio 
 A noradrenalina é o vasopressor que tem 
 propriedades predominantemente 
 α-adrenérgicas, mas o efeito β-adrenérgicos 
 ajuda a manter o débito cardíaco. 
 A deficiência de vasopressina pode se 
 desenvolver em pacientes com choque 
 distributivo hiperdinâmico e a administração 
 em doses baixas pode resultar em aumentos 
 substanciais na pressão arterial. Pode-se 
 adicionar vasopressina (até 0,03 U/min) à 
 norepinefrina com a intenção de aumentar a 
 pressão arterial até o alvo terapêutico ou 
 diminuir a dosagem de noradrenalina. 
 A dobutamina é o agente inotrópico de 
 escolha para o aumento do débito cardíaco, 
 independentemente de a norepinefrina 
 também estar sendo administrada. 
 A dobutamina tem efeitos limitados sobre a 
 pressão arterial, embora possa aumentar 
 ligeiramente em pacientes com disfunção 
 miocárdica como a anormalidade primária ou 
 diminuir ligeiramente em pacientes com 
 hipovolemia subjacente 
 A adrenalina é uma droga potente que tem 
 efeitos predominantemente βadrenérgicos em 
 doses baixas, com efeitos α-adrenérgicos em 
 doses mais elevadas. No entanto, a 
 administração de adrenalina pode estar 
 associada a uma taxa maior de arritmias e 
 diminuição do fluxo sanguíneo esplâncnico, 
 além de aumentar os níveis de lactato 
 sanguíneo, provavelmente por aumento do 
 metabolismo celular. 
 A morfina, sendo o protótipo do grupo de 
 opioides fortes, é o fármaco de escolha para o 
 controle da dor intensa. Sua dose analgésica 
 varia de 5mg até mais de 200mg, a cada 4 
 horas, mas na maioria dos casos, a dor é 
 controlada com doses de 10 a 30mg, porem a 
 escolha da dose adequada é o equilíbrio entre 
 o controle da dor com mínimos efeitos 
 adversos possíveis. Para melhor controle das 
 doses administradas, são disponíveis 
 formulações de liberação rápida e controlada 
 da morfina. Fonte: SCHWENGBER, 2017 
 Esse fármaco é metabolizado especificamente 
 por via hepática, formando dois metabolitos, 
 sendo um deles inativo, que se liga aos 
 receptores opioides, impedindo a transmissão 
 de mensagens da dor, e o outro exerce a ação 
 analgésica significativa. 
 Aspirina é o nome comercial do medicamento 
 que tem como base o ácido Acetilsalicílico 
 (LUZ et al.,2019) O Ácido Acetilsalicílico 
 demonstra sua eficácia na redução de infarto 
 agudo do miocárdio, acidente vascular 
 cerebral (AVC), sendo mais resultante que 
 outros agentes plaquetários, ou seja, o uso do 
 AAS em doses baixas na prevenção e 
 tratamento de doenças cardiovasculares como 
 antiagregantes plaquetário tem mostrado 
 resultados positivos, além de possuir baixo 
 custo, disponibilidade e fácil 
 implementação.Estudos demonstraram que, 
 tanto na prevenção primária (pessoas com 
 idade ≥ 40 anos com pelo menos dois fatores 
 de risco: hipertensão arterial sistêmica, 
 diabetes mellitus e/ou dislipidemia), quanto na 
 prevenção secundária (pacientes com história 
 de AVC isquêmico, IAM e/ou com angina 
 pectoris), o uso do AAS pode levar a uma 
 importante redução de eventos 
 cardiovasculares, que pode ser de até 40% 
 (SOUSA et al., 2017). 
 14 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Drogas Vasoativas 
 O termo droga vasoativa é atribuído às 
 substâncias que apresentam efeitos 
 vasculares periféricos pulmonares ou 
 cardíacos. 
 Sejam eles: diretos ou indiretos 
 Atuando através de receptores situados no 
 endotélio vascular em pequenas doses com 
 respostas dose dependente de efeito rápido e 
 curto. 
 Fármaco = Absorção = Atuação no Receptor 
 Biológico = EFEITO 
 Relação de Fármaco/Receptor 
 Droga + Receptor ⇆ DR ➙ Resposta 
 Somático: Voluntários 
 Musculo esquelético ➙ NT: Acetilcolina➙ 
 Nicotínico ➙ VAN 
 Autônomo: Involuntários 
 Simpático (SNAS)=“luta ou fuga” 
 ↳ Adrenérgica ➙ NT sinapse final: 
 Noradrenalina: Receptores Adrenérgicos 
 ● SiNA 
 ● α1α2 β1β2 β3 
 Parassimpático (SNAP)= “restauração ou 
 manutenção” 
 ↳ Colinérgica ➙ NT sinapse final: 
 Acetilcolina: Muscarínicos 
 ● PAMusca 
 Autônomo: Involuntários 
 Simpático (SNAS): “luta ou fuga” 
 • Aumento da FC 
 • Aumento da PA 
 • Inibe a salivação 
 • Aumento da glicemia (liberação hepática) 
 • Inibe a atividade do estômago e pâncreas 
 • Broncodilatação 
 • Midríase 
 • Relaxamento da Bexiga 
 Parassimpático (SNAP): “restauração ou 
 manutenção” 
 • Diminuição da FC 
 • Diminuição da PA 
 • Estimula a salivação 
 • Aumenta a secreção biliar 
 • Estimula a atividade do estômago e pâncreas 
 • Broncoconcstricção 
 • Miose 
 • Contração da Bexiga 
 Fármacos: 
 Agonistas: SE LIGA a um receptor celular e 
 ATIVA para provocar uma RESPOSTA 
 biológica 
 Antagonistas: SE LIGA a um receptor celular e 
 BLOQUEIA a AÇÃO do agonista 
 Receptores Adrenérgicos 
 α: α1: Vasoconstrição ↑RVP ↑PA 
 α2 : Pré-sinápticos: Receptor Inibitório dos 
 efeitos da Nora 
 β: β1 :Inotrópico + Cronotrópico + 
 β2 : Relaxa Broncodilatação ↓ RVP 
 β3: Lipólise Metabolismo 
 Catecolaminas 
 (norepinefrina, epinefrina, dopamina) 
 NT que atuam no controle da função cardíaca, 
 da força de contração cardíaca, na resistência 
 dos vasos sanguíneos e nos bronquíolos, na 
 liberação de insulina e na degradação de 
 gordura 
 ↳ Simpatomiméticos: São substâncias que 
 imitam os efeitos da adrenalina. 
 EX: Adrenalina Noradrenalina Isoproterenol 
 Dopamina Dobutamina Vasopressina 
 Utilizados em casos de CHOQUE. 
 ● rápido início de ação 
 ● breve duração de ação 
 ● não são administradas por via oral 
 ● não ultrapassam a barreira 
 hematoencefálica 
 Principais Classes 
 1. Vasopressores: Adrenalina +Noradrenalina = Vasopressina 
 2. Vasodilatadores: Nitroglicerina e 
 Nitroprussiato de sódio 
 3. Inotrópicos : Dobutamina 
 Vasopressores 
 Noradrenalina: 
 A finalidade é elevar a PA em pacientes 
 hipotensos, que não responderam à 
 ressuscitação por volume. 
 15 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 A NA possui atividade tanto no receptor alfa1, 
 como beta1 adrenérgico, com pouca ação 
 sobre receptores beta2. 
 Aumento do volume sistólico, diminuição 
 reflexa da FC e importante vasoconstrição 
 periférica, com aumento da PA. 
 Ampola âmbar: 2 mg/mL 4mg em 4mL 
 2 mg de hemitartarato de norepinefrina 
 (equivalente a 1 mg de norepinefrina base) 
 Apresentação e Diluições: 
 ● Diluição (Vai depender da Instituição) 
 4 ampolas em 234 mL de SG5% (60 
 mcg/mL) 
 8 ampolas em 218 mL de SG5% (128 
 mcg/mL) 
 Dose 0,05-3 mcg.kg.min (3 - 197mL/h) 
 Atenção: 
 Precisa correr em via única de acesso central. 
 Mas pode iniciar no periférico até punção 
 central. 
 Atenção redobrada às extremidades. 
 Adrenalina/Epinefrina 
 Finalidade: elevação da PA! nas situações em 
 que coexistem depressão miocárdica e 
 vasoplegia importante. PCR 
 Alfa (1) e beta-adrenérgico (1 e 2) 
 Devido a uma ação direta no miocárdio, com 
 aumento da contração ventricular (inotropismo 
 +), um aumento da frequência cardíaca 
 (cronotropismo +) e uma vasoconstrição em 
 muitos leitos vasculares (arteríolas da pele, 
 rins e vênulas). Pode ser feita em BIC (choque 
 anafilático e refratário). 
 INDICAÇÕES: 
 Suporte hemodinâmico em situações de 
 parada cardiorrespiratória ou estados de 
 choque; 
 Reações de anafilaxia ou choque anafilático; 
 Crise asmática grave e pouco responsiva às 
 medidas terapêuticas habituais; 
 Controle de pequenas hemorragias cutâneas; 
 Em associação aos anestésicos locais, de 
 forma a promover incremento na duração do 
 efeito analgésico. 
 Apresentação e Diluições 
 Ampola âmbar : 1mg em 1mL 
 Diluição (Vai depender da Instituição): 2 
 ampolas em 248 mL de SG5% (8 mcg/mL) ] 
 PCR: 1 mg/mL a cada 3 a 5 minutos + flush 
 de SF a 09% 
 Dose: 0,02-1 mcg.kg.min 
 Atenção: 
 Pode ser feito em Acesso Venoso Periférico e 
 Acesso Venoso Central SEMPRE EM VIA 
 ÚNICA! 
 Se em BIC: precisa correr pelo acesso central! 
 Atenção redobrada às extremidades. 
 Vasopressina 
 Finalidade provoca vasoconstrição! 
 Vasoconstrictor Esplâncnico 
 É um hormônio com efeito antidiurético e 
 vasopressor; 
 O efeito pressor ocorre através da contração 
 do músculo do trato gastrointestinal e de todas 
 as partes do sistema vascular (veias e 
 artérias). 
 Promove vasodilatação coronariana, cerebral 
 e na circulação pulmonar (em baixas 
 concentrações). 
 Choque refratários - Sepse 
 Apresentação e Diluições: 
 Ampola transparente: Vem em UI 1 ampola 20 
 UI (1mL) 
 Diluição (Vai depender da Instituição): 1 
 ampola em 99 mL de SF 0,9% (0,2 ui/mL) 
 Dose: 0,6-2,4UI/h (Geralmente Inicia na dose 
 Máx. 12 ml/h) 
 16 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Atenção 
 Medicação pode ser em: SC, IM, IV 
 Pode ser feito em Acesso Venoso Periférico 
 Profundo e Acesso Venoso Central 
 SEMPRE EM VIA ÚNICA! SEMPRE EM BIC 
 QUANDO CHOQUE. 
 INOTRÓPICOS: 
 Dobutamina 
 Finalidade: Aumento do Débito Cardíaco 
 (Inotrópico +) e Cronotrópico Positivo; Ação β1 
 em Pacientes com sinais de hipoperfusão. 
 Débito Cardíaco: 
 I. Frequência Cardíaca 
 II. Volume sistólico: 
 ● Contratilidade 
 ● Pré-carga 
 ● Pós-carga 
 Inotrópicos devem ser iniciados quando há 
 evidências de má perfusão/hipoperfusão 
 secundária à diminuição de contratilidade 
 miocárdica. Costuma-se iniciar o inotrópico 
 com doses baixas/moderadas e depois vai-se 
 titulando. A dose adequada de inotrópico vai 
 variar de paciente para paciente. Não há 
 tempo máximo que o inotrópico possa ser 
 usado. 
 Má perfusão (enchimento capilar) 
 Possível: 
 ● Cardiopata 
 ● IAM 
 ● EAP HIPOTENSIVO 
 ☇ 
 DOBUTA Pode causar leve Hipotensão – 
 Pode associar com NORA 
 Apresentação e Diluições: 
 Ampola transparente: 12,5 mg/mLAmpola com 
 20 mL (250mg) 
 Diluição (Vai depender da Instituição): 1 
 ampola em 230 mL de SG5% (1mg/mL) 
 Dose: 2,5-20 mcg/kg/min Dose mínima 2,5 
 mcg (10 mL/h) 
 Atenção 
 Pode ser feito em Acesso Venoso Periférico e 
 Acesso Venoso Central SEMPRE EM VIA 
 ÚNICA. 
 Atenção redobrada se estiver em uso de nora 
 associada! 
 Cuidado com grandes volumes 
 ATENÇÃO: Espera melhora das 
 EXTREMIDADES 
 VASODILATADORES 
 Nitroglicerina (Tridil) 
 Finalidade Vasodilatador VENOSO 
 (Coronárias); Retorno Venoso Hipotensor (não 
 reduz absurdamente) Hipertensão 
 perioperatória; para controle de IC congestiva, 
 no ajuste do IAM, para tratamento de angina 
 pectoris em pacientes que não respondem à 
 nitroglicerina sublingual e betabloqueadores e 
 para indução de hipotensão intraoperatória. 
 Atenção: 
 Cuidado com IAM de VD 
 Cuidado com o uso de sildenafil 
 Apresentação e Diluições : 
 Ampola âmbar de 5mL: 5mg/mL – 25 mg/5mL 
 Diluição (Vai depender da Instituição) 1 
 ampola em 245 mL de SG5% (100 mcg/mL) 
 Dose 0,5-6 mcg.kg.min (20 mL/h) 
 Atenção: 
 Somente endovenoso 
 Usar BIC 
 Pode ser utilizado em periférico, até a 
 passagem do central 
 Equipo para medicamento fotossensível 
 Nunca fazer sem diluir 
 Nitropussiato de Sódio 
 Finalidade VASODILATADOR POTENTE 
 (artérias e veias). 
 Ultilizar quando: 
 EAP Hipertensivo 
 Emergências Hipertensivas 
 Hipertensão Refratária 
 Pois ele causa Hipotensão. 
 Apresentação e Diluições: 
 17 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Ampola âmbar: 25 mg/mLAmpola com 2mL 
 (50 mg) 
 Diluição (Vai depender da Instituição) 1 
 ampola em 248 mL de SG5% (200 mcg/ml) 
 Dose 0,3-10 mcg/kg/min Dose mínima 0,3 
 mcg (5mL/h) 
 Atenção : 
 Pode ser feito em Acesso Venoso Periférico e 
 Acesso Venoso Central SEMPRE EM VIA 
 ÚNICA. 
 Tem inicio de ação em 1 a 2 minutos, com 
 duração de 3 à 5 minutos após a suspensão 
 da droga. 
 Deve ser administrada em bomba de infusão 
 com controle rigoroso da pressão arterial. 
 Outros Importantes: 
 Dopamina *EM DESUSO 
 Alfa 1- aumento da PA (10 mcg.kg.min) 
 Beta-1- causando aumento da contratilidade e 
 da frequência cardíaca (FC) (5 a 10 
 mcg.kg.min) 
 Precursor imediato de noradrenalina e 
 adrenalina, apresenta vários efeitos 
 farmacológicos de acordo com a dose usada. 
 Sua principal complicação cardiovascular são 
 as arritmias (principalmente fibrilação atrial) 
 Milrinona choque cardiogênico + Hipertensão 
 pulmonar (criança) 
 Isoproterenol cir. Cardíaca Ped.;aumento da 
 FC (ação quase que exclusiva) 
 Levosimendan Inotrópico + e vasodilatador 
 da classe dos agentes sensibilizadores de 
 cálcio- Choque cardiogênico Refratário L 
 Recapitulando 
 Definição: Vasos, Coração e Pulmão 
 Farmacologia: agonistas e antagonistas 
 Fisiologia (Receptores): alfa 1, beta 1 e 2 
 Principais DVAs e indicações 
 Diluições e cuidados 
 18 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Cuidados Gerais com 
 Drenos, Cateteres e Sondas 
 Sonda Gástrica e Enteral 
 Introdução de um tubo de plástico flexível na 
 cavidade gástrica ou duodeno 
 Estômago e Duodeno 
 Sonda Gástrica 
 Descompressão/aspiração gástrica: drenagem 
 de líquidos, em casos de abdome agudo 
 obstrutivo (ex.) 
 Lavagem gástrica: remover conteúdo gástrico 
 em casos de intoxicação. 
 Contra indicada para alimentação 
 Cuidados: 
 Fixação do cateter, tendo os princípios: 
 ➔ Manter permeabilidade da sonda 
 (dobras)➔ Manter tubo centralizado na narina 
 (trações); 
 ➔ Proporcionar conforto ao paciente. 
 Possíveis complicações: 
 -Irritação nasofaríngea 
 -Refluxo gastroesofágico 
 -Aspiração pulmonar 
 Cuidados 
 Manter decúbito elevado, evitando refluxo 
 gastroesofágico e broncoaspiração 
 Higiene oral periódica: para evitar colonização 
 local. 
 Avaliar volume e característica do líquido 
 drenado pra detecção precoce de alterações 
 (sangramento) 
 Verificar possível obstrução da sonda 
 (resíduos sólidos): Justificativa: torção ou 
 dobra; 
 Avaliar distensão abdominal e desconforto 
 respiratório : Justificativa: drenagem 
 inadequadadistensão abdominal- compressão 
 diafragma- respiração 
 Avaliar perdas hidroeletrolíticas, SSVV e 
 reposição volêmica: Justificativa: drenagem 
 gástrica pode proporcionar perdas importantes 
 com repercussão sistêmica 
 A retirada da sonda deve ser realizada de 
 forma cuidadosa, e o mais precocemente 
 Paciente em decúbito elevado. 
 Paciente esclarecido quanto ao procedimento. 
 Sonda Enteral 
 Realizada para fins especiais 
 Ingestão controlada de nutrientes 
 Administração adequada de nutrientes 
 Jejuno e duodeno 
 Método mais seguro quanto a NPT 
 Em relação a NPT: < morbi mortalidade 
 RESOLUÇÃO COFEN N° 0453/14 
 Participar da escolha da via de administração 
 da NE 
 Estabelecer o acesso enteral por via 
 oro/gástrica ou transpilorica para a 
 administração da NE 
 Solicitar e encaminhar o paciente para exame 
 radiológico 
 Garantir que a via de acesso da NE seja 
 mantida 
 Garantir que a administração da NE seja 
 realizada no prazo estabelecido 
 Prescrever os cuidados de enfermagem. 
 Participação da Equipe Multiprofissional de 
 Terapia Nutricional (EMTN) 
 Indicação 
 ➔ Impossibilidade do paciente em 
 alimentar-se pela boca 
 ➔ Anorexia prolongada 
 ➔ Trauma de cabeça e pescoço 
 ➔ Desordens neurológicas 
 ➔ Queimaduras (exigências metabólicas 
 elevadas) 
 19 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Contra Indicação 
 ● Vômitos frequentes 
 ● Diarréia importante 
 ● Íleo paralítico 
 ● Instabilidade hemodinâmica constante 
 Escolha da Via: Equipe Interdisciplinar, 
 baseando-se em: 
 • Estado nutricional; 
 • Patologias e condições clínicas; 
 • Tempo de submissão à TNE; 
 • Aspectos neuropsicológicos; 
 • Metas assistenciais; 
 Cuidados 
 ● Avaliar hidratação: turgor, mucosas e 
 débito urinário 
 ● Realizar balanço hídrico 
 ● Monitorar glicose, potássio, sódio e 
 cálcio 
 ● Realizar higiene oral 
 ● Monitorar funcionamento intestinal 
 ● Prevenir obstrução de sonda 
 ● Cuidados com retração 
 ● Limpeza, higiene e fixação 
 ● Elevação de cabeceira a 30º 
 ● Tempo de troca 
 Complicação 
 Infusões rápidas – levam a quadros de 
 distensão abdominal, diarréias, vômitos 
 Refluxos gástricos e pneumonias aspirativas – 
 observar agitação, tosse, dispnéia, cianose de 
 face 
 Quadros de constipação intestinal, flatulências 
 – necessitando readequação nutricional. 
 Observar a presença de eliminações 
 fisiológicas 
 Diagnósticos de Enfermagem 
 • Risco de glicemia instável; 
 • Risco de desequilíbrio eletrolítico; 
 • Diarreia; 
 • Risco de infecção; 
 • Risco de aspiração; 
 • Risco de integridade da membrana mucosa 
 oral prejudicada; 
 • Risco de lesão por pressão; 
 • Conforto prejudicado. 
 Cateteres Urinários 
 A drenagem urinária via cateter é um dos 
 procedimentos invasivos mais utilizados em 
 ambiente hospitalar. 
 Necessário quando a micção espontânea está 
 comprometida. 
 Comprometimento: 
 Obstrução 
 Trauma 
 Problemas neurológicos 
 Cirúrgicos 
 Tipos de Sonda: 
 -Sonda Vesical de Alívio 
 -Sonda Vesical de Demora 
 SVD: látex ou silicone Cateteres Uretrais 
 SVA: PVC siliconizado 
 Tamanho: 12, 14, 16, 18, 20 
 Material Formato: duas vias, e três vias 
 Trata-se da introdução de um cateter na uretra 
 até a bexiga, utilizando técnica asséptica. 
 O Enfermeiro é o profissional responsável 
 pela introdução, manutenção e retirada do 
 cateter. 
 Indicação (Terapêutica): 
 Alívio da retenção urinária aguda ou crônica 
 Drenagem e controle do volume urinário no 
 pré, intra e pós operatório 
 Mensuração acurada do volume urinário 
 Pacientes com traumatismo ou doença de 
 uretra 
 Indicação (Diagnóstica) 
 Determinação do volume de urina residual 
 Verificação de hematúria 
 20 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Realização de uretrocistografia 
 Complicações: 
 Infecção urinária, uretrite, estenose de canal, 
 e obstrução da luz 
 ITU sintomática, com bacteremia, sepse, e 
 morte 
 Cuidados: 
 Higiene do meato uretral com sabão 
 Saco coletar acima do chão 
 Alternar fixação de sonda 
 Manter sistema fechado 
 Manter fluxo de drenagem livre 
 Atentar para febre, obstrução de sonda 
 Atentar para edemas em meato uretral 
 Não ultrapassar permanência do cateter de 
 acordo com quadro clínico do paciente; 
 Fechar o sistema ao manipular o paciente 
 Resultados Esperados: 
 -Realização da sondagem com técnica 
 asséptica 
 -Manutenção dos cuidados com a sonda 
 -Ausência de ITU relacionado ao uso de 
 sondas 
 Drenos, Cateteres e Sondas: Aspectos 
 Gerais 
 Em geral, são tubos de diversos calibres e 
 materiais, inseridos no organismo, no interior 
 de feridas ou cavidades, com a função de 
 infusão de líquidos, ou retirada dos mesmos, e 
 também, saída de ar 
 Quanto ao material e estrutura: 
 Borracha (tubular rígido ou laminar) 
 Polietileno/Plástico (tubular, rígido) 
 Silicone 
 Quanto ao uso: 
 Intravenosos (cateteres centrais e periféricos) 
 Sistema Digestório (esôfago, estômago, 
 intestino delgado, vias biliares,reto e 
 sigmóide) 
 Cavidades 
 Urinários 
 Evitar acúmulo de líquidos em espaços 
 potenciais 
 Remover coleções diversas de cavidades 
 naturais, vísceras e locais de cirurgia 
 Drenos: Tipos 
 Dreno Penrose: Utilizado em cavidades para 
 drenagem de fluídos por capilaridade. 
 Dreno de sucção: Mais utilizado em afecções 
 biliares. 
 Hemovac: Dreno que atua por sucção e são 
 utilizados quando se prevê o acúmulo de 
 líquidos em grande quantidade. 
 Jackson-Prat t: 
 Utilizado para drenagem de resíduos da 
 cirurgia como sangue ou outros fluidos. 
 Penrose: Cuidados 
 Anotar volume e aspecto da drenagem 
 Manter gaze estéril sob o dreno 
 Ocluir o orifício de saída do dreno com gaze 
 estéril ou colocar bolsa plástica estéril coletora 
 Manter curativo sempre limpo e seco 
 Observar fixação 
 Cateteres Vasculares: Cuidados 
 21 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Lavar as mãos antes e depois do 
 procedimento 
 Usar luvas 
 Avaliar local da punção 
 Realizar limpeza do local a ser puncionado 
 com anti-séptico (álcool 70%, ou clorexidina 
 2%, ou ambos) 
 Anotar a data e hora da inserção do cateter 
 Realizar troca diária do curativo 
 Avaliar presença de sinais flogísticos 
 Nos cateteres centrais, utilizar curativo 
 transparente, que facilita a visualização da 
 inserção do cateter e diminui a manipulação 
 do mesmo. 
 Cateteres Gástricos e Enterais: Cuidados 
 Confirmar posicionamento do cateter pela 
 aspiração do conteúdo gástrico ou injeção de 
 ar e ausculta 
 Fixar cateter por meio de tira de esparadrapo 
 Administrar água filtrada após cada 
 medicamento e no intervalo as dietas 
 Manter cabeceira elevada para diminuir e/ou 
 prevenir refluxo gastroesofágico 
 Quando utilizado para descompressão, 
 visualizar permeabilidade, verificando 
 possíveis obstruções. 
 Cateteres Vesicais 
 Realizar técnica rigorosa de anti-sepsia da 
 glande e/ou intróito vaginal 
 Utilizar sistema de drenagem fechada 
 Realizar higiene íntima, observarpresença de 
 secreções e irritações pelo látex 
 Anotar débito drenado e características 
 Dreno de Tórax 
 Observar fixação do dreno, verificando se não 
 há algum orifício exteriorizado 
 Realizar limpeza do local com álcool 70% 
 Realizar troca diária do curativo, observando 
 sinais flogísticos 
 Manter selo d'água cobrindo a porção inferior 
 do tubo 
 Trocar selo d'água a cada 12 hs 
 Anotar débito e características das secreção 
 Observar sinais de esforço respiratório 
 Tubo Traqueal 
 Fixar adequadamente com cadarço, atentando 
 para não prender o lóbulo da orelha 
 Aspirar secreções, evitando obstrução do tubo 
 Relatar presença de sangramento após a 
 aspiração 
 Anotar aspecto da secreção aspirada 
 Manter higienização da cavidade oral com anti 
 séptico bucal e/ou água bicarbonatada 
 Trocar fixação do tubo a cada 24hs ou quando 
 necessário 
 Observar sinais de esforço respiratório 
 22 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Balão Intra-aórtico (BIA) 
 Assistência VENTRICULAR utilizado em Pré e 
 Pós operatório de cirurgias cardíacas e em 
 situações de choque cardiogênicos refratários 
 ➔ Melhora da perfusão coronariana 
 ➔ Aumento do débito cardíaco 
 ➔ Redução da Pós Carga 
 ➔ Dificuldade enfrentada pelas câmaras 
 ventriculares para ejetar sangue. 
 Cateter vascular com um balão na região 
 distal e um console para controle do seu 
 funcionamento. 
 Insuflar = Diástole (Aumento da pressão 
 diastólica e do fluxo coronariano) 
 Desinsuflação – Sístole (Redução da Pós 
 carga e oxigênio) 
 Localização da Inserção: Artéria Femoral, e 
 sua extensão chega até a aorta. 
 Cuidados: 
 Cateter vascular com um sistema de balão na 
 região distal e um console para controle do 
 seu funcionamento. 
 Insuflar = Diástole (Aumento da pressão 
 diastólica e do fluxo coronariano) 
 Desinsuflação – Sístole (Redução da Pós 
 carga e oxigênio) 
 Detalhes sobre o Cateter: 
 Cateter flexível, resistente as dobras com dois 
 lúmens 
 1. Monitorização Invasiva da PA; 
 2. Entrada e saída de gás hélio que 
 preencherá o balão. 
 Cuidados de Enfermagem 
 Verificação de pulsos arteriais distais no local 
 de inserção; 
 Perfusão do membro; 
 Pulso da artéria radial esquerda; 
 Infecção e sangramento do sítio; 
 Diminuição da diurese sem explicação 
 Monitorização 
 Um console móvel que contém um painel de 
 controle dos ciclos de insuflação (diástole) e 
 desinflação (sístole) além da monitorização 
 das pressões arteriais 
 Consequências do Uso 
 Facilita a ejeção de sangue (Fase sistólica) 
 Melhora o trabalho do coração ↓ a PÓS 
 CARGA 
 ↓ do consumo de oxigênio pelo miocárdio 
 ↑ da perfusão coronariana 
 ↑ o débito cardíaco. 
 Indicações e Contra Indicações 
 Indicações 
 • Pós Operatório de cirurgia cardíaca; 
 • Choque cardiogênico; 
 • IAM gerados por defeito mecânicos; 
 • Intoxicação com depressores do miocárdio; 
 Contra Indicações 
 • Insuficiência aórtica grave; 
 • Suspeita de dissecção da aorta; 
 • Distúrbio de coagulação; 
 • Aneurisma de aorta. 
 Complicações 
 Vasculares 
 • Isquemia periférica; 
 • Laceração Vascular; 
 • Hemorragias. 
 Outras complicações 
 • Tromboembolismo; 
 • Infecção; 
 • Ruptura do balão; 
 • Plaquetopenia. 
 23 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Intubação Orotraqueal 
 A intubação traqueal, endotraqueal ou 
 intubação orotraqueal (IOT) é um 
 procedimento que visa preservar a respiração 
 do paciente durante cirurgias que envolvem 
 anestesia geral, ou em quadros de 
 complicação respiratória grave. 
 Ações que variam o grau de dificuldade, 
 dependendo do grau de treinamento do 
 profissional: Intubação, Ventilação e 
 Oxigenação. 
 O treinamento na emergência é um fator 
 determinante para que o procedimento seja 
 bem-sucedido. 
 Visa a colocação de uma cânula no interior da 
 traquéia com auxílio de um acessório 
 específico com finalidade de assegurar o 
 suporte ventilatório. 
 Laringoscópio Trata-se de um cabo e uma 
 lâmina, formando um ângulo de 90 dotada de 
 um sistema de iluminação Miller – Retas 
 Macintosh - Curvas 
 Intubar ou não intubar? 
 1. Teremos dificuldade para manter a via 
 aérea pérvia ou protegida? 
 2. Teremos dificuldade em manter a ventilação 
 ou oxigenação do paciente? 
 3. Existe algum sinal que indique um curso 
 clínico desfavorável para as vias aéreas? 
 Avaliação 
 ➔ Consciente 
 ➔ Falando 
 ➔ Capacidade de Engolir 
 ➔ Expelir secreções 
 ➔ Crise asmática 
 ➔ Hematoma em região cervical 
 ➔ Politraumatizado 
 ➔ Transferência de um hospital para 
 outro 
 ➔ Queimaduras em áreas extensas 
 Indicações: 
 Dúvida Médico e Enfermeiro 
 É muito mais importante para o paciente ter 
 um via aérea segura e pérvia do que não 
 intimá-lo ou fazê-lo de forma conturbada e 
 com sua situação clínica avançada. 
 Deve-se sempre procurar a visualização da 
 epiglote para se chegar às cordas vocais. 
 A base da língua pode bloquear o acesso à 
 fenda glótica. 
 Anatomia: Índice de Mallampati 
 Observar as vias aéreas do paciente, sentado, 
 com a boca totalmente aberta 
 Grau I : Observa-se: Palato Mole; Úvula e 
 Pilares de Tonsilas. 
 Grau II: Observa-se: Palato Mole E Úvula 
 Grau III: Observa-se: Palato Mole E Base da 
 Úvula 
 Grau IV : Não se Observa: Palato Mole E Os 
 Pilares de Tonsilas 
 Técnica: 
 Primeiro: O profissional deverá segurar o 
 laringoscópio com a mão esquerda. 
 Segundo: A mão direita deverá ser colocada 
 na cabeça para manuseá-la e abrir a boca. 
 Terceiro Quando visualizar as cordas vocais, o 
 assistente deverá passar o tubo endotraqueal. 
 Quarto: Introduzir o laringoscópio, sendo o 
 cabo para cima e para frente em um plano 
 perpendicular à mandíbula. 
 Quinto: Introduza o tubo e encha o balonete 
 (cuff) a uma pressão de 20 a 30cmH2O, 
 finalizando com a fixação. 5 a 7 cm da carina. 
 Confirmação: Auscultas Gástrica e 
 Respiratória 
 Complicações: 
 ➔ Laceração Labial 
 ➔ Lesões dentárias 
 ➔ Lesões Esofagotraqueais 
 24 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 ➔ Sangramento de vias aéreas 
 superiores 
 ➔ Sangramento de vias aéreas 
 superiores 
 ➔ Arritmias Cardíacas 
 ➔ Isquemia da Mucosa Traqueal e 
 Broncoaspiração 
 Sequência Rápida 
 1. Indicação & Material Utilizado 
 2. Hiperoxigenação 
 3. Drogas antes do procedimento 
 (Efeitos Colaterais) 
 4. Sedação e Bloqueio Neuromuscular 
 5. Intubação 
 6. Confirmação do procedimento e 
 Fixação 
 7. Cuidados Gerais Pós Intubação 
 25 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Síndrome do Desconforto 
 Respiratório Agudo 
 (SDRA) 
 Lesão Pulmonar Inflamatória Difusa: 
 Insuficiência Respiratória Aguda 
 Pulmão de Choque 
 Síndrome do Pulmão Rígido Edema Pulmonar 
 por Extravasamento Capilar 
 Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto 
 Síndrome da Angústia Respiratória Aguda 
 ↳ Síndrome do Desconforto Respiratório 
 Agudo 
 Histórico e Epidemiologia: 
 A SDRA é uma síndrome clínica comum, 
 grave, que afeta tanto pacientes clínicos 
 quanto cirúrgicos, adultos ou crianças. 
 1967 - Ashbaugh e Petty 
 12 Pacientes - 7 Óbitos Necropsiados - 
 Infiltrado denso com Exsudado Inflamatório; - 
 Sem evidência de infecção. 
 Pacientes adultos com diferentes doenças de 
 base, que tinham em comum a evolução para 
 a insuficiência respiratória com hipoxemia 
 refratária associada à infiltração difusa na 
 radiografia de tórax e à diminuição da 
 complacência e da capacidade residual 
 funcional, e que requerem uso de pressão 
 expiratória final positiva(PEEP) para melhora 
 da oxigenação. 
 A mortalidade da SDRA é proporcional à 
 gravidade da doença, sendo 27%- 35%, 
 36%-40% e 41%-46% para doenças leves, 
 moderadas e graves, respectivamente. 
 Conceito : 
 Forma grave da Lesão Pulmonar Aguda – 
 LPA, caracterizada por uma inflamação aguda, 
 de rápida evolução, em torno de 7 dias após o 
 evento desencadeante, associada a um 
 aumento da permeabilidade vascular 
 pulmonar, que determina a formação de 
 edema pulmonar rico em proteínas. 
 É caracterizado por infiltrados pulmonares 
 bilaterais e hipoxemia progressiva grave, na 
 ausência de qualquer evidência de edema 
 pulmonar cardiogênico. 
 Etiologia: 
 1. Primárias / Lesões Pulmonares 
 Diretas 
 Sepse de Foco Pulmonar – Bacteriana, Viral 
 ou Fúngica Aspiração Gástrica Inalação 
 Tóxica Afogamento Contusão Pulmonar 
 Embolia Pulmonar 
 2. Secundárias / Lesões Pulmonares 
 Indiretas 
 Sepse de outro foco / Choque séptico 
 Queimaduras Politraumatismo Pancreatite 
 Politransfusão Circulação Extracorpórea 
 Fatores de Risco: idade Avançada 
 Tabagismo Etilismo Pneumopatias prévias 
 Cirurgia Cardiovascular 
 Mais de sessenta causas da SDRA já foram 
 identificadas. 
 Para melhorar a identificação de pacientes em 
 risco, pode ser usada uma ferramenta de 
 previsão clínica, como o escore de previsão 
 de lesão pulmonar (LIPS). 
 O LIPS foi formulado usando dados clínicos 
 disponíveis rotineiramente e identifica 
 pacientes com alto risco de SDRA no início da 
 irredutibilidade (Tabela 1). 
 LIPS ≥4 foi associado ao desenvolvimento de 
 SDRA. 
 26 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 ATIVAÇÃO DOS NEUTRÓFILOS➞ 
 MIGRAÇÃO PARA O ENDOTÉLIO 
 VASCULAR➞ PARÊNQUIMA PULMONAR ➞ 
 Degranulação➞ ENZIMAS 
 PROTEOLÍTICAS➞DANOS CELULARES➞ 
 EXSUDATO RICO EM FIBRINA ➞ ACÚMULO 
 DE FIBRINA ➞ FIBROSE PULMONAR 
 Classificação: 
 História Clínica e Exame 
 Exame: 
 ● Taquipneia 
 ● Aumento do Trabalho Respiratório 
 ● Cianose – Periférica ou Central 
 ● Queda na SpO2 
 ● Taquicardia 
 ● Estado Mental Alterado 
 ● Estertores Bibasilares ou Difusos 
 A dispneia é leve inicialmente, mas dentro de 
 12 a 24 horas, o desconforto respiratório 
 aumenta, tornando-se grave e exigindo 
 ventilação mecânica para evitar hipóxia 
 História Clínica/Fases 
 FASE EXSUDATIVA – 1 A 3 DIAS: 
 Fase inicial e aguda, com infiltrado rico em 
 proteínas para os alvéolos 
 ● CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS 
 ● DEGRANULAÇÃO DOS 
 NEUTRÓFILOS 
 ● COMPROMETIMENTO DA 
 PERMEABILIDADE A-C 
 ● FORMAÇÃO DA MEMBRANA 
 HIALINA 
 ● DEPOSIÇÃO DE FIBRINA 
 ➔ Hiperventilação 
 ➔ Hipoxemia Leve 
 ➔ Aumento do Trabalho Respiratório 
 ➔ Hipocapnia 
 ➔ Aumento do Gradiente Alvéolo Capilar 
 ➔ Aumento do Shunt – 50% Respiratório 
 ➔ Redução da Complacência 
 ➔ Raio – X – Atelectasias Difusas 
 FASE FIBROPROLIFERATIVA – 3 A 7 DIAS 
 Intenso Processo Inflamatório e Formação da 
 Fibrose 
 Hipoxemia Refratária a Altas Concentrações 
 de Oxigênio 
 Intensa Dispneia 
 Shunt Pulmonar > 50% 
 Hipercapnia 
 Raio – X – Condensações Difusas e 
 Heterogêneas 
 FASE FIBRÓTICA – 5 A 7 DIAS 
 Lesão Pulmonar Crônica Irreversível 
 Os pulmões na SDRA caracterizam-se por 
 condições heterogêneas. No mesmo pulmão, 
 em distintos momentos, podem coexistir 
 grandes diferenças nas áreas de trocas 
 gasosas, variando entre superfícies 
 colapsadas para outras com hiperdistensão 
 alveolares Nesta fase o pulmão torna-se 
 enrijecido, necessitando de altas pressões 
 para ser ventilado. 
 Ocorrência das Principais Complicações 
 ● Infecciosas e Barotrauma Intensa 
 ● Taquipneia e Dispneia 
 ● PaCO2 elevada 
 ● Shunt Pulmonar Elevado 
 ● Fibrose Pulmonar Difusa e 
 Heterogênea 
 ● Acidose Grave 
 ● Áreas Enfisematosas 
 ● Hipoxemia Grave 
 Avaliação Diagnóstica 
 Diagnóstico:Hot Points 
 Início Agudo➞ Infiltrado Pulmonar Bilateral de 
 Origem Não Cardíaca ➞ Leve, Moderada ou 
 Grave?➞ Razão PaO2 / FiO2 inferior a 300 
 27 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 mmHg➞ Tomografía de Tórax - pneumotórax, 
 derrames pleurais, linfadenopatia mediastinal 
 ou barotrauma ➞ Avaliação de Função 
 Ventricular Esquerda – ICC? ➞ Broncoscopia 
 - Função Pulmonar e Material para Cultura 
 ● Hemograma 
 ● Gasometria 
 ● Painel metabólico Mg, Ca, P Lactato 
 sanguíneo, 
 ● Painel de coagulação, 
 ● Troponina e CKMB 
 ● Exames Laboratoriais 
 Tratamento: 
 Infelizmente, nenhum medicamento foi 
 comprovadamente eficaz na prevenção ou 
 gerenciamento da SDRA. 
 SUPORTE VENTILATÓRIO e ESTRATÉGIAS 
 NÃO-VENTILATÓRIAS (Fármacos, Posição 
 Prona, Terapias de Suporte e Gerenciamento) 
 Protocolo para Ventilação Protetora na 
 SDRA 
 1º Estágio: 
 1 – Calcular o Peso Corporal Ideal – PCI 
 (Fórmula de Devine): - Homens: 50 + [0,91 x 
 (altura em cm – 152,4)] - Mulheres: 45,5 + 
 [0,91 x (altura em cm – 152,4)] 
 2 – Ajusta o Volume Corrente (V) inicial para 
 8mL/kg de PCI; 
 3 – Adicionar PEEP em 5 cmH2O; 
 4 – Selecionar a menor FiO2 que atinja SpO2 
 de 88-95%; 
 5 - Reduzir o V em 1 mL/kg a cada duas horas 
 até que V = 6mL/kg. 
 2º Estágio 
 1 – Quando o V estiver em 6 mL/kg, medir a 
 pressão de platô (P) 
 2 – Se P for > 30 cm H2O, diminuir o V em 1 
 mL/kg até que a P caia abaixo de 30 cm H2O 
 ou V = 4mL/kg 
 3º Estágio 
 1 – Monitorar gasometria para acidose 
 2 – Se pH = 7,15-7,30, aumentar FR até pH > 
 7,30 ou FR = 35 rpm 
 3 – Se pH < 7,15 aumentar FR para 35 rpm. 
 Se pH ainda < 7,15 aumentar o V em 1 mL/kg 
 até pH > 7,15 
 Metas: V = 6 mL/kg; P = ≤ 30 cm H2O; SpO2 
 = 88 a 95%; pH = 7,3 a 7,45. 
 Tratamento – Suporte Ventilatório 
 A PEEP deve ser individualizada. Esta deve 
 ser alta o suficiente para evitar o colapso 
 pulmonar maciço sem, entretanto, causar 
 hipertensão alveolar. 
 A VM pode resultar em hipercapnia, esta deve 
 ser tolerada se pH > 7.2 e a PaO2 > 60 mmHg 
 – Hipercapnia Permissiva; 
 Pacientes com SDRA leve e alguns com 
 SDRA moderada podem se beneficiar de 
 ventilação não invasiva para evitar intubação 
 endotraqueal. Essas modalidades incluem 
 pressão positiva contínua nas vias aéreas 
 (CPAP) e pressão bi-nível das vias aéreas 
 (BiPAP). 
 A VM pode lesionar os pulmões na SDRA, 
 como resultado da hiperdistensão dos 
 alvéolos funcionais e colapso das pequenas 
 vias aéreas. A AVM protetora é projetada para 
 aliviar as forças mecânicas que originam a 
 Lesão Pulmonar Induzida (LPI). 
 Tratamento – Estratégias não-ventilatórias 
 Fármacos 
 Bloqueadores Neuromusculares nas primeiras 
 48 horas de SDRA melhoram a sobrevida em 
 90 dias; 
 Terapia com Corticoides – Resultados 
 Divergentes 
 Redução dos marcadores inflamatórios 
 pulmonares e sistêmicos; Recomenda-se para 
 SDRA inicial grave e para SDRA que não se 
 resolve. 
 Posição Prona 
 Demonstrou benefícios em cerca de 50% a 
 70% dos pacientes. 
 A melhora na oxigenação é rápida e permite 
 redução na FiO2 e PEEP. 
 Terapias de Suporte e Gerenciamento 
 Terapia com Corticoides – Resultados 
 Divergentes 
 ● Balanço Hídrico Neutro ou Negativo 
 ● Oxigenação por Membrana 
 Extracorpórea – ECMO 
 28 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 ● Adequado Suporte Nutricional 
 ● Prevenção de Complicações 
 Tratamento – Posição Prona 
 Quando se utiliza a posição prona, a melhora 
 expressiva da oxigenação representa o seu 
 efeito fisiológico mais importante em virtude: 
 Diminuição da atelectasia; 
 Redistribuição da ventilação alveolar e 
 perfusão; 
 Mudanças na conformação da estrutura 
 pulmonar e do diafragma; 
 Diminuição do gradiente gravitacional das 
 pressões pleurais; 
 Diminuição do Shunt; 
 Reduçãoda Lesão Pulmonar Induzida. 
 Indicações 
 ● SDRA Moderada a Severa – PaO2 / 
 FiO2 < 150 mm/Hg 
 ● Início Precoce entre 12 e 24 horas 
 após o diagnóstico SDRA; 
 ● Tempo de 12 a 20 horas 
 Contraindicações 
 ➔ Instabilidade hemodinâmica grave 
 com aumento progressivo de 
 vasopressor 
 ➔ Instabilidade de Coluna Vertebral 
 ➔ Aumento da PIC não Monitorado 
 ➔ Arritmias Agudas Graves 
 ➔ Fratura Pélvica 
 ➔ Cirurgia Cardíaca Recente 
 ➔ Demais, devem ser criteriosamente 
 avaliados 
 Cuidados Prévios 
 Av. Neurológica; 
 Av. Ventilatória; 
 Av. Hemodinâmica; 
 Necessário, pelo menos, 6 profissionais: 1 
 Médico, 1 Enfermeiro, 1 Fisioterapeuta, 2 
 Técnicos e 1 Enfermeiro/ Técnico para Leitura 
 do CheckList – Não participa da manobra 
 Complicações 
 Três por mil pacientes/dias) 
 Extubação Extração de Cateter Central 
 Perdas de Dispositivos 
 Lesões por Pressão 
 Edema 
 Lesões do Plexo Braquial 
 PAVM 
 Queda transitória de SpO2 
 Hipotensão transitória 
 Checklist para Pronação Segura 
 Passo 1: Definição da hora – Responsável: 
 Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta 
 Passo 2: Coxins e Material Necessário – 
 Responsável: Fisioterapeuta e Enfermeiro 
 Passo 3: Cuidados Pré-manobra – 
 Responsável: Enfermeiro 
 ● Nutricionais Pausar Dieta Abrir 
 SNG/SNE 2h antes 
 ● Materiais: Providenciar coxins Carro 
 de PCR e Bandeja de IOT 
 ● Vias Aéreas: Fixação de TOT 
 Aspiração de VVAA 
 ● Cuidados Gerais: Oculares – 
 Hidratação e Oclusão Pele – Pontos 
 de Pressão Fixação de Todos os 
 Dispositivos Verificar comprimento dos 
 Extensores 
 ● Analgesia e Sedação: Avaliar 
 necessidade e ajuste/aumento 
 ● Execução da Manobra Alinhar cabos e 
 Eletrodos Clampear sondas e drenos 
 e posicioná-los entre as pernas dos 
 pacientes Colocar cabeceira em 
 posição plana e alinhar membros 
 Colocar coxins na pelve e tórax 
 Realizar o giro em três momentos 
 Cuidados Pós-manobra 
 ● Confirmar posição do tubo 
 ● Avaliar infusões e reiniciá-las 
 ● Reposicionar sondas, drenos e 
 desclampear 
 ● Posicionar demais coxins 
 ● Alterar posição de nadador a cada 2 
 horas 
 29 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 ● Iniciar dieta após 1H 
 Cuidados de Enfermagem 
 ➔ Manutenção da perfusão tissular e 
 condições hemodinâmicas 
 ➔ Decúbito de 30 a 45 graus 
 ➔ IRAS 
 ➔ Recomendações da American Nurse 
 Association 
 ➔ Iniciar desmames o quanto antes 
 possível 
 ➔ Estratégia ventilatória protetora 
 MNEMÔNICO – 5 P’s 
 1. Perfusão 
 2. Posicionamento 
 3. Protocolo de desmame 
 4. Prevenção de complicações 
 5. Proteção ventilatória 
 30 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Ventilação Mecânica 
 Sistema Respiratório 
 Funções: 
 ● Umedecer (secreções mucosas e 
 serosas) 
 ● Aquecer (vasos sanguíneos) 
 ● Proteger (malt e células de defesa) 
 ● Fazer trocas gasosas (pneumócitos) 
 PORÇÃO CONDUTORA 
 Traquéia, brônquio primário e brônquio 
 secundário, bronquiolo; 
 PORÇÃO TRANSITÓRIA 
 Bronquíolos terminais dá origem à um ou mais 
 bronquíolos respiratórios; 
 PORÇÃO VENTILATÓRIA 
 Ductos alveolares, os sacos alveolares e os 
 alvéolos. 
 Ventilação Mecânica Básica 
 Aparelhos que impulsionam volumes 
 pré-estabelecidos de ar, de forma intermitente, 
 para dentro dos pulmões. Aumentando a 
 pressão positiva das VAS. Nesse ar, há uma 
 concentração de oxigênio (O2) que é ofertada 
 ao paciente. 
 “Ventilação mecânica propicia melhora das 
 trocas gasosas e diminuição do trabalho 
 respiratório, podendo ser utilizada através da 
 Ventilação Não Invasiva (VNI) ou da 
 Ventilação Mecânica Invasiva (VM)”. 
 Diretrizes Brasileira de Ventilação Mecânica 
 de 2013 da AMIB e SBPT (Associação de 
 Medicina Intensiva Brasileira e Sociedade 
 Brasileira de Pneumologia e Tisiologia). 
 “ Consiste em um método de suporte para o 
 tratamento de pacientes com insuficiência 
 respiratória aguda ou crônica agudizada de 
 forma parcial ou total.” 
 . 
 Objetivos Fisiológicos da Ventilação 
 Mecânica 
 1. Manter ou permitir a manipulação da troca 
 gasosa pulmonar: 
 2. Aumentar o volume pulmonar: - Insuflação 
 pulmonar no final da inspiração; - Capacidade 
 residual funcional (CRF). 
 3. Reduzir ou permitir a manipulação do 
 trabalho respiratório: - Diminuindo a 
 sobrecarga dos músculos respiratórios. 
 Sistema Respiratório 
 Oxigenação:Manutenção de níveis de O2 no 
 sangue arterial. PaO2- 80 a 100 mmHg 
 Ventilação: Entrada e saída de ar dos 
 pulmões. PaCO2- 35 a 45 mmHg 
 Perfusão: Chegada do oxigênio nas hemácias 
 e tecidos, troca de CO2 do sangue/alvéolo 
 para eliminação. 
 31 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Ventilação Não Invasiva 
 • Utilização de uma via aérea artificial que são 
 acopladas de maneira externa ao corpo do 
 paciente; 
 • Alternativa a VMI; 
 OBJETIVO PRINCIPAL: 
 Manter um processo de ventilação adequada, 
 visando impedir a progressão para fadiga 
 muscular e/ou parada respiratória. 
 O paciente deve: 
 Colaborar com a equipe; 
 Possuir drive respiratório e contração 
 muscular voluntária; 
 As incursões respiratórias serão realizadas de 
 maneira espontânea pelo paciente, e a VNI irá 
 sincronizar com a respiração do paciente. 
 Objetivos: 
 Diminuir trabalho respiratório e repouso 
 parcial da musculatura respiratória; 
 Melhor troca gasosa; 
 Reexpansão pulmonar e aumento da 
 ventilação alveolar; 
 Manutenção e melhora dos volumes e 
 capacidades pulmonares; 
 Diminuição da dispneia; 
 Redução da necessidade da realização da 
 Intubação 
 Orotraqueal; 
 Redução da Mortalidade. 
 Escolha da Interface para VNI 
 Levar em consideração: 
 Melhor adaptação ao rosto do paciente; 
 Menor vazamento de ar; 
 Escolher dispositivos que não causem 
 compressão facial no paciente. 
 Máscara Nasal 
 Máscara Oronasal ou Facial 
 Máscara Facial Total (full face) 
 Capacete ou Escafandro 
 Contraindicações a VNI 
 Absolutas: 
 -Necessidade de intubação de emergência 
 - Parada Cardíaca ou respiratória 
 Relativas: 
 -Incapacidade de cooperar, proteger as vias 
 aéreas, ou secreções abundantes. 
 -Rebaixamento de nível de consciência 
 (exceto acidose hipercápnica em DPOC) 
 -Falências organicas não respiratórias( 
 encefalopatia, arritmias malignas ou 
 hemorragia digestivas graves com 
 instabilidade hemodinâmica) 
 -Cirurgia facial ou neurológica 
 -Alto risco de aspiração 
 -Obstrução de vias aéreas superiores 
 -Anastomose de esofago recente(evitar 
 pressurização acima de ) 
 cmH2O) 
 Modo 
 Espontânea - I e E controlada pelo paciente. 
 Modalidades 
 CPAP (Continuous Positive Airway Pressure)- 
 Pressão contínua focada na I - FR 
 determinada pelo paciente, depende de 
 FLUXO Inspiratório e PEEP (hipóxia); 
 BiPAP (Bilevel Positive Airway Pressure)- 
 Pressão + em 2 níveis diferentes (IPAP e 
 32 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 EPAP)- mais conforto e diminui o trabalho 
 respiratório ( Hipercapnia); 
 PSV (Pressão de Suporte) 
 Ventilação Mecânica Invasiva 
 (VMI) 
 Objetivos principais da VMI de pressão 
 positiva: 
 Reverter a hipoxemia; 
 Reverter a acidose respiratória aguda; 
 Diminuir o desconforto respiratório; 
 Prevenir ou reverter a atelectasia; 
 Reverter a fadiga dos músculos respiratórios; 
 Permitir a sedação e/ou o bloqueio 
 neuromuscular; 
 Diminuir o consumo sistêmico ou miocárdico 
 de oxigênio; 
 Diminuir a pressão intracraniana; 
 Estabilizar a parede torácica. 
 Parâmetros para Promover a Ventilação 
 Adequada ao Paciente 
 VT (Volume Corrente):Determinadaquantidade de ar movimentada para os 
 pulmões, de forma intermitente pelo 
 ventilador; 
 FiO2 (Fração Inspirada de O2): Quantidade de 
 O2 contida no ar movimentada para os 
 pulmões; 
 V’(Fluxo): A velocidade que o ar entra nas 
 VAS é chamada de fluxo; 
 FR (Frequência Respiratória): Número de 
 ciclos respiratórios realizados em 1 minuto; 
 TI (Tempo Inspiratório): O Tempo que o ar 
 entrará no pulmão do paciente dependerá do 
 V’ e do VT; 
 Peep (Pressão Expiratória Positiva): 
 Resistência a fase expiratória objetivando a 
 abertura de unidades pulmonares ou mesmo a 
 manutenção desta abertura para trocas de 
 gases e não colabação alveolar. 
 Ciclo ventilatório em 4 fases: 
 1. Disparo: Final da Fase Expiratória e 
 abertura da válvula inspiratória do 
 ventilador, início da Fase Inspiratória; 
 Tempo (FR); Sensibilidade- P 
 (pressão); V (volume); 
 2. Fase Inspiratória: O ventilador 
 mantém a válvula inspiratória aberta e 
 realiza insuflação; 
 3. Ciclagem : Determina o final da fase 
 inspiratória e o início da fase 
 expiratória (Pressão, Tempo, Volume 
 ou Fluxo); 
 4. Fase Expiratória: Abertura da válvula 
 expiratória e desinsuflação pulmonar 
 até ocorrer o equilíbrio de pressões 
 intrapulmonares e a PEEP. 
 Disparo 
 Final da Fase Expiratória e abertura da válvula 
 inspiratória do ventilador, início da Fase 
 Inspiratória; 
 Variável de disparo pré-determinada deve ser 
 alcançada para iniciar a inspiração; 
 Disparo a Tempo: Determino a FR; 
 Disparo a Sensibilidade: Determinada pelo 
 paciente "tentar" respirar por conta 
 própria.(Por V’ou P 
 Ciclagem 
 Determina o final da fase inspiratória e o início 
 da fase Expiratória; 
 Variável pré-estabelecida deve ser alcançada 
 para ciclar - Pressão (P), Tempo (Tinsp), 
 Volume (V) ou Fluxo (V’) 
 Modos Ventilatórios Principais 
 Modo Controlado: FR definida pela Máquina 
 (quando o ventilador fornece o ciclo de acordo 
 os parâmetros ajustados, sem participação do 
 paciente); 
 Modo Assistido: FR definido pelo paciente (o 
 paciente inicia os ciclos respiratórios através 
 de ajuste da sensibilidade, porém o ventilador 
 controla e finaliza a inspiração) ; 
 VMI (Mandatória Intermitente): FR definida 
 pela máquina e pelo paciente. Ciclos 
 espontâneos gerados pelo paciente são 
 intercalados por ciclos mandatórios 
 controlados pelo ventilador; Pode ser 
 Sincronizada 
 Espontânea: Definida pelo paciente do início 
 ao fim. ( Pressão de Suporte PSV e CPAP). 
 33 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 VMC: Ventilação Mandatória controlada- 
 Todos os ciclos ventilatórios são disparados 
 e/ou ciclados pelo ventilador (ciclos 
 mandatórios); 
 A/C : Assisto/Controlado- Combina um 
 mecanismo misto de disparo, programado por 
 sensibilidade à pressão ou a fluxo, 
 dependendo do paciente para deflagrar a 
 inspiração, e por tempo, dependendo da 
 frequência respiratória configurada, servindo 
 como um mecanismo de segurança e gerando 
 um novo ciclo apenas quando não ocorre 
 disparo pela sensibilidade. 
 SIMV: Ventilação Mandatória Intermitente 
 Sincronizada FR definida pela máquina e pelo 
 paciente. Ciclos espontâneos gerados pelo 
 paciente são intercalados por ciclos 
 mandatórios controlados pelo ventilador e 
 sincronizados, entre máquina e paciente. 
 PSV: Pressão de Suporte - Consiste na 
 aplicação de níveis pré-determinados de 
 pressão positiva e constante nas vias aéreas 
 do doente, apenas durante a fase inspiratória 
 (CPAP) 
 VMC – Ventilação Mandatória Controlada 
 Todos os ciclos ventilatórios são disparados 
 e/ou ciclados pelo ventilador (ciclos 
 mandatórios); 
 O disparo ocorre pelo tempo, FR determinada 
 pela máquina; 
 Ciclagem: VCV (Volume Control Ventilation) – 
 (V) OU - PCV (Pressure Control Ventilation) – 
 (PC) - Tempo Inspiratório (Tinsp) (1,5 Ins/ 3,5 
 Exs) 
 A/C – Ventilação Assistida/Controlada 
 O disparo por Tempo ou Sensibilidade ( 
 V´fluxo ou Pressão); 
 Ciclagem: VCV - Volume controlado ou; -PCV 
 - Pressão controlada (Tempo Inspiratório). 
 PSV – Pressão de Suporte 
 Frequência é determinada pelo paciente ínicio 
 a fim; 
 O disparo Sensibilidade (Fluxo ou Pressão); 
 Ciclagem por Pressão de Suporte 
 SIMV - Ventilação Mandatória Intermitente 
 Sincronizada 
 Frequência é determinada pelo paciente e 
 máquina; 
 O disparo Tempo (FR) e Sensibilidade (Fluxo 
 ou Pressão); 
 Ciclagem: PSV e VCV Ou PCV. 
 34 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Parâmetros Ventilatórios 
 Volume Corrente (VC);- 6~8 ml/kg- Usar VC 6 
 ml/kg/- peso predito inicialmente. Reavaliar de 
 acordo com evolução do quadro clínico do 
 paciente; 
 Pressão Controlada (PC); 12 a 20 cmH2O 
 (Manter Pressões que permitam que o VC do 
 paciente seja de 6 à 8 ml/Kg predito); 
 Frequência Respiratória (FR)- 12 a 16 irpm- 
 visando manter inicialmente relação I:E em 
 1:2 a 1:3- (60 seg/FR). Fazer a fase completa 
 de I:E Reavaliar assim que disponível a 
 primeira gasometria; 
 Sensibilidade/Disparo: Fluxo (V’) - 2 a 5 
 ml/min Pressão (P); -2 à -3 cmH2O. 
 Tempo Inspiratório (Tinsp); 0,8-1,2 seg I:E 1:2 
 (o ideal que o tempo expiratório seja o dobro 
 do inspiratório); 
 Pressão de Suporte (PS); 8 a 20 cmH2O, 
 manter pressões que permitam o VC do 
 paciente seja de 6 ml/kg; 
 Inicial – PEEP - de 3 a 5 cm H2O inicialmente, 
 salvo em situações de doenças como SDRA. 
 Inicial - FiO2 - Necessária para manter a 
 saturação arterial de oxigênio entre 93 a 97%. 
 (100% Inicialmente- Avaliar e reduzir). 
 Resolução do COFEN nº 639 de 06 de maio 
 de 2020 
 Dispõe sobre as competências do Enfermeiro 
 no cuidado aos pacientes em ventilação 
 mecânica no ambiente extra e intra-hospitalar. 
 CONSIDERANDO a atuação do Enfermeiro 
 na Unidade de Terapia Intensiva, Salas de 
 Emergência e Atendimento Extra Hospitalar; 
 CONSIDERANDO que o manejo da 
 Ventilação Mecânica constitui Prática 
 Avançada de Enfermagem, resolve: 
 Art. 1ºNo âmbito da equipe de enfermagem, é 
 competência do Enfermeiro a montagem, 
 testagem e instalação de aparelhos de 
 ventilação mecânica invasiva e não-invasiva 
 em pacientes adultos, pediátricos e neonatos. 
 Art. 2º No contexto do processo de 
 Enfermagem, é competência do Enfermeiro a 
 monitorização, a checagem de alarmes, o 
 ajuste inicial e o manejo dos parâmetros da 
 ventilação mecânica tanto na estratégia 
 invasiva quanto não-invasiva. 
 §1° O ajuste inicial e manejo dos parâmetros 
 da ventilação mecânica de que trata o artigo 
 2º desta resolução devem ocorrer sob 
 coordenação médica. 
 §2° No âmbito da equipe de Enfermagem, 
 constitui procedimento privativo do Enfermeiro 
 a coleta de sangue arterial para fins de 
 monitorização gasométrica e respiratória. 
 Conforme Resolução COFEN nº 390/2011. 
 Art. 3º Na montagem, testagem e instalação 
 de aparelhos de ventilação mecânica, é 
 competência do Enfermeiro: 
 III - a realização e/ou prescrição dos cuidados 
 em relação ao orifício da traqueostomia e à 
 integridade da pele periestomal; IV - a 
 realização e/ou prescrição de higiene bucal, 
 incluindo o uso do gluconato de clorexidina 
 0,12% ou outras soluções antissépticas 
 cientificamente recomendadas, em pacientes 
 sob ventilação mecânica; 
 V - participar da decisão, da realização e/ou 
 prescrição na Equipe de Enfermagem dos 
 procedimentos relacionados à pronação de 
 pacientes sob ventilação mecânica e 
 aplicação dos cuidados relacionados à 
 prevenção dos incidentes associados; 
 Dentre as Medidas de Prevenção de 
 Infecção Relacionada à Assistência à 
 Saúde recomendadas pela ANVISA (BRASIL, 
 2017), constam as seguintes recomendações: 
 medidas gerais; medidas específicas; outras 
 medidas de prevenção. 
 As medidas gerais são: treinamento da 
 equipe; higienizaçãodas mãos. 
 Dentre as medidas específicas , podemos 
 citar resumidamente: 
 35 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 ● mantener decúbito elevado (30 - 45°); 
 ● adequar diariamente o nível de 
 sedação e teste de respiração 
 espontânea; 
 ● aspirar a secreção subglótica 
 rotineiramente; 
 ● fazer a higiene oral com antissépticos; 
 ● fazer uso criterioso de bloqueadores 
 neuromusculares; 
 ● utilizar preferencialmente, ventilação 
 mecânica não invasiva; 
 ● cuidados com o circuito do ventilador; 
 indicação e cuidados com os 
 umidificadores; 
 ● indicação e cuidados com o sistema 
 de aspiração; 
 ● evitar extubação não programada 
 (acidental) e reintubação; 
 ● monitorizar pressão de cuff - 18 a 22 
 mmHg ou 25 a 30 cm H₂O; 
 ● dar preferência à intubação 
 orotraqueal; 
 ● cuidados com inaladores e 
 nebulizadores. 
 36 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 Gasometria 
 É um exame executado frequentemente em 
 pacientes internados em UTI. 
 Indicado para avaliação do distúrbio do 
 equilíbrio ácido-base; da oxigenação pulmonar 
 do sangue arterial; da ventilação alveolar. 
 OBJETIVO MENSURAR OS VALORES: 
 1. pH sanguíneo; 
 2. Pressão arterial parcial de dióxido de 
 carbono (PaCO2 ); 
 3. Íon bicarbonato (HCO3 - ); 
 4. saturação da oxi-hemoglobina, dentre 
 outros 
 Avalia: 
 A evolução de doenças respiratórias e de 
 outros quadros clínicos que acometem os 
 pulmões. 
 Conceitos Básicos: 
 Ácido: substância que cede H+ 
 Bases : substâncias que captam H+ 
 Equilíbrio Ácido-Base - Sistema Tampão 
 Para que as células possam desempenhar 
 suas funções o organismo necessita que a 
 concentração de H+ seja mantida em níveis 
 (pH) que oscilem entre 7,35 e 7,45. 
 O sistema respiratório compensa a 
 concentração de CO2 plasmático, estimulando 
 o centro respiratório a aumentar ou diminuir a 
 frequência respiratória; 
 O sistema compensatório respiratório age 
 após minutos de instalação do distúrbio ácido 
 básico; 
 O sistema renal é mais lento, iniciando sua 
 compensação horas ou dias após a instalação 
 do DAB; 
 Os rins agem de duas maneiras: excreção de 
 íons hidrogênio e/ou reabsorção de 
 bicarbonato; 
 O controle metabólico, “sistema-tampão” ou 
 “sistema buffer”, mantém o EAB por meio de 
 processos de neutralização de ácidos ou de 
 bases; 
 Os sistemas-tampão respondem rapidamente 
 (em questão de segundos) às alterações na 
 [H+] plasmática, porém não removem os 
 ácidos do organismo.; 
 Ácido carbônico e Tampões não carbônicos = 
 proteínas (albumina e hemoglobina), fosfatos 
 e carbonatos do osso. 
 Em condições normais o balanço entre os 
 componentes metabólico e respiratório 
 mantém o pH estável dentro da normalidade 
 (sistema tampão); é representado pelo 
 equilíbrio entre pCO2 e HCO3 - . 
 Componente Respiratório:CO2 
 Componente Metabólico(Rins): HCO3 
 Parâmetros 
 pH = 7,35 a 7,45 
 ● Acidose (↑ H+ ): 
 respiratória; ↑PaCO2 
 metabólica: ↓bicarbonato (HCO3 -) 
 mista: ↑ PaCO2 + ↓ HCO3 - 
 ● Alcalose (↓ H+ ): 
 respiratória;↓ PaCO2 
 metabólica:↑ bicarbonato (HCO3 - ) 
 mista: ↑ HCO3 - + ↓ PaCO2 
 ➔ pH: normal entre 7,35 e 7,45; 
 ➔ Pressão arterial parcial de oxigênio 
 (PaO2 ): 80 a 100 mmHg; 
 ➔ Pressão arterial parcial de dióxido de 
 carbono (PaCO2 ): 35 a 45 mmHg; 
 ➔ Bicarbonato (HCO3 - ): 22 a 26 mEq/l; 
 ➔ Base Excess (BE): - 2 a + 2 mEq/l. 
 pH: alteração sugere desequilíbrio no sistema 
 respiratório e metabólico; valores normais: 
 entre 7,35 e 7,45; (pH < 7,35 = acidose; pH > 
 7,45 = alcalose); faixa de pH compatível com 
 a vida = 6,8 – 7,8. 
 PaO2: exprime a eficácia das trocas gasosas 
 através da membrana alveolocapilar; valores 
 normais: 80 a 100 mmHg; ↓ 60 mmHg = 
 hipoxemia severa. 
 PaCO2: eficácia da ventilação alveolar; 
 valores normais: 35 a 45 mmhg; reflete 
 distúrbios respiratórios do pH; (↓PaCO2 = 
 hiperventilação = alcalose respiratória e 
 ↑PaCO2 = hipoventilação = acidose 
 respiratória). 
 37 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 HCO3 - : concentração depende da função 
 renal; valores normais: 22 a 26 mEq/l; reflete 
 distúrbios metabólicos; (↓HCO3 - = ↓ pH = 
 acidose metabólica e ↑HCO3 - = ↑ pH = 
 alcalose metabólica). 
 BE: Base excess sinaliza o excesso ou déficit 
 de bases dissolvidas no plasma sanguíneo; 
 valores normais: -2 a +2; (BE↑ = alcalose 
 metabólica e BE↓ = acidose metabólica). 
 Como Interpretar uma Gasometria 
 1. avalia pH (normal, acidose ou 
 alcalose); 
 2. que fator esta influenciando o pH 
 (PCO2 ou HCO3 -?); 
 3. está havendo compensação do outro 
 sistema ou não. 
 Compensado : apesar das alterações, o pH 
 fica normal. 
 Parcialmente compensado: pH alterado, 
 porém o outro sistema alterado para tentar 
 compensar o distúrbio. 
 Descompensado: o outro sistema não altera 
 tentando compensar. 
 Passo 1: Escreva o problema do PH? 
 Passo 2: Observe os componentes 
 respiratório e metabólico (Quem tem o mesmo 
 problema do PH?) 
 Passo 3: O outro componente varia tentando 
 compensar? 
 Alcalose Metabólica: 
 Causas 
 Insuficiência respiratória crônica (DPOC); 
 Oferta excessiva de bicarbonato; 
 Perda excessiva de conteúdo gástrico. 
 Sintomas; 
 ● hipóxia; 
 ● hipercapnia - ↓ a frequência 
 respiratória (FR); 
 ● turgor diminuído; 
 ● hipotensão. 
 Alcalose Respiratória: 
 Causas; 
 Dor, ansiedade, febre, grandes altitudes; 
 Lesão do SNC; 
 VM inadequada. 
 Sintomas: 
 ● arritmias cardíacas; 
 ● parestesias faciais e periféricas; 
 ● síncope e crises convulsivas. 
 ● cãibras; 
 ● confusão mental; 
 Acidose Respiratória; 
 Causas: 
 Diminuição do drive respiratório (lesão ao 
 SNC ou inibição por drogas); 
 Obstrução das vias aéreas, SARA, TEP, EAP, 
 atelectasia; 
 VM inadequada. 
 Sintomas: 
 ● rubor facial e de extremidades; 
 ● dispnéia ou bradipnéia (em pacientes 
 com depressão do centro respiratório); 
 ● crises convulsivas e coma. 
 ● ansiedade; 
 ● delírio e tremores; 
 Acidose Metabólica: 
 Causas: 
 Insuficiência Renal; 
 Febre, doenças infecciosas; 
 Cetoacidose diabética. 
 Sintomas: 
 ● respiração profunda e rápida (ritmo de 
 Kussmaul); 
 ● ↓ da contratilidade cardíaca; 
 ● vasoconstrição venosa. 
 ● arritmias cardíacas; 
 ● vasodilatação arterial; 
 Teste de Allen 
 É um teste para a verificação da circulação 
 arterial da mão, por meio da análise de 
 perfusão das artérias radial e ulnar. 
 Elevação da mão e pressão simultânea das 
 artérias radial e ulnar no pulso, durante 10 
 segundos, descomprimindo, após esse 
 período, a artéria ulnar. 
 Caso o paciente tenha nível de consciência 
 adequado e não existam impedimentos do 
 ponto de vista físico, ele deve ser orientado a 
 abrir e fechar a mão 10 vezes. 
 Um teste de Allen positivo ocorre quando o 
 fluxo sanguíneo demora mais de 15 segundos 
 para perfundir a mão após a descompressão, 
 38 
 enf_sara Resumos para Estágio: Unidade de Terapia Intensiva 
 sendo, nesse caso, desaconselhável a 
 punção. 
 OBSERVAÇÕES: 
 ● Tentativas repetidas de coleta de 
 sangue arterial podem induzir a uma 
 falsa alcalose respiratória, tendo em 
 vista que a dor e a ansiedade podem 
 levar o paciente a hiperventilar. 
 ● Aspirar o sangue apenas quando não 
 existir pressão sanguínea suficiente 
 para coleta passiva, sendo o mais 
 suave possível. 
 ● Rotacionar de forma suave a seringa 
 após a coleta, visando à garantia do 
 efeito anticoagulante em toda a 
 amostra e redução da sedimentação 
 eritrocitária,que alteram o pH e a 
 PaCO2. 
 ● Retirar bolhas de ar que 
 eventualmente tenham aparecido e 
 garantir um fechamento hermético da 
 seringa com Tampas de borracha. 
 ● Movimentos vigorosos não devem ser 
 realizados, devido ao risco de 
 hemólise. Registrar a temperatura 
 corporal do paciente durante a coleta. 
 ● A PaO2 aumenta à medida que o 
 sangue aquece. Analisar amostras em 
 temperatura ambiente em até 10 a 15 
 minutos após a coleta. 
 ● Na impossibilidade de cumprir tal 
 determinação, a amostra pode ser 
 conservada em gelo moído e 
 analisada em até 1 hora. O 
 armazenamento em geladeiras com 
 temperatura média de 4 °C não é 
 recomendado. 
 ● Na coleta por linhas arteriais, devem 
 ser retirados 2 mL de sangue 
 previamente à coleta, visando à 
 redução de erros por diluição da 
 amostra. 
 39

Mais conteúdos dessa disciplina