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7ºAula
Termos internacionais de comércio 
- (International Commercial Terms - 
INCOTERMS)
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 reconhecer e interpretar os principais termos internacionais do comércio;
•	 definir e conceituar o termo “incoterms” e conhecer uma breve contextualização histórica sobre ele;
•	 apontar os objetivos e as regras definidas pelos incoterms.
Figura 7
Disponível em: https://jplogistica.com.br/wp-content/uploads/2018/06/incoterms-guide-featured-image.jpg. Acesso em: 
11 abr. 2022. 
Ao iniciar a aula 07, é importante reconhecer que aprender é um processo que exige 
preparo! Como você pode imaginar, não basta somente construir conceitos e utilizá-los, 
servindo-se de diferentes habilidades, ou seja, apenas o conhecimento das informações ou 
dos dados isolados não é suficiente: é preciso situá-los em seu contexto para que adquiram 
sentido!
Vivemos em uma sociedade em que recebemos um número altíssimo de informações 
advindas de diversos meios de comunicação. Assim, além de assimilá-las, é necessário que 
saibamos organizar e selecionar as mais importantes, para que tenhamos condições de 
aplicar na prática os conhecimentos que construímos na teoria.
Nesse ensejo, sugerimos que ao receber uma nova informação ou reconhecer um 
novo conceito, procure buscar formas de entender também o contexto no qual ele se insere 
para analisar sua importância e organizá-lo em sua mente junto aos demais conhecimentos 
construídos ao longo de sua vida. Isso fará a diferença entre reconhecer informações ou 
transformar conhecimentos em resultados profissionais!
Pense nisso...
Bons estudos!
34Comércio Internacional
1 - Incoterms: síntese histórica e conceituação
2 - Categorias do Incoterms
1 - Incoterms: síntese histórica e 
conceituação
Maia (2007, p. 246) trata sobre a Convenção de Genebra:
Em 1931, os países membros da Liga das 
Nações (órgão, naquela época, equivalente à 
ONU) reuniram-se em Genebra para adotar 
uma lei uniforme para cheques, letras de 
câmbio e notas promissórias. A finalidade 
dessa convenção era dirimir os conflitos 
decorrentes das inúmeras leis de cada país, 
que dificultavam o comércio internacional, 
ficando conhecida como CONVENÇÃO DE 
GENEBRA.
Até aquele momento, as partes intervenientes nesses 
contratos desconheciam as diferenças existentes nas 
negociações entre os países devido à legislação.
Desse modo, no âmbito do comércio internacional, essa 
falta de uniformidade foi e ainda é constante fonte de atritos, 
provocando desentendimento, questões judiciais, com todo 
desperdício de tempo e dinheiro que acarretam (LOPES 
VASQUES, 2007).
Sendo assim, os incoterms surgiram em 1936, quando a 
Câmara Internacional do Comércio - CCI, com sede em Paris, 
interpretou e consolidou as diversas formas contratuais que 
vinham sendo utilizadas no comércio internacional, com o 
intuito de uniformizar as cláusulas contratuais entre os países 
signatários.
Com o constante aperfeiçoamento do processo negocial 
e logístico, com este último absorvendo tecnologias mais 
sofisticadas, fez com que os incoterms passassem por diversas 
modificações ao longo dos anos, culminando com um novo 
conjunto de regras, conhecido atualmente como “Incoterms 
2000” (LOPES VASQUES, 2007).
Representados por siglas de três letras, os termos 
internacionais de comércio simplificam os contratos de 
compra e venda internacional, ao contemplarem os direitos 
e obrigações mínimas do vendedor e do comprador quanto 
às tarefas adicionais ao processo de elaboração do produto.
Por essa razão, os termos internacionais de comércio 
são também denominados “Cláusulas de Preço”, pelo fato de 
cada termo determinar os elementos que compõem o preço 
da mercadoria, adicionais aos custos de produção. 
Após agregados aos contratos de compra e venda, 
os incoterms passam a ter força legal, com seu significado 
Seções de estudo
jurídico preciso e efetivamente determinado. Em outras 
palavras, os incoterms simplificam e agilizam a elaboração das 
cláusulas dos contratos de compra e venda.
Os incoterms têm como objetivo determinar:
a) ponto de entrega da mercadoria;
b) o local exato da divisão das responsabilidades;
c) os custos das partes intervenientes. 
Segundo Lopes Vasques (2007, p. 27), as incoterms não 
tratam:
a) da transferência dos direitos de propriedade sobre 
as mercadorias;
b) de relevamento de obrigações e exceções das 
responsabilidades em caso de eventos não previstos; 
c) de consequências de várias falhas em contratos, 
exceto aquelas a respeito da transferência dos 
riscos e custos quando o comprador falha em suas 
obrigações de aceitar as mercadorias ou designar um 
transportador sob os termos F (frete principal por 
contato do comprador).
Vale ressaltar que as regras definidas pelos incoterms 
valem apenas entre os exportadores e importadores, não 
produzindo efeitos em relação às demais partes envolvidas, 
tais como: despachantes, seguradoras e transportadores.
2 - Categorias do Incoterms
Procure analisar cuidadosamente cada imagem, antes 
de prosseguir em sua leitura, uma vez que elas representam 
importantes instrumentos para a construção de seus 
conhecimentos!
Para contextualizar melhor os incoterms, vejamos a 
ilustração disponibilizada a seguir: 
Figura 7.1 - Incoterms ou cláusulas dos preços
Fonte: MAP SUPPORT. The data base. Disponível em: http://www.mapsupport.
com/thedatabase/impex/incoterms.jpg. Acesso em: 10 mar. 2017.
Veja o quadro dos incotems para reconhecer suas 
categorias:
35
Quadro 7.1 - Resumo dos incoterms (2000)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. INCOTERMS. Disponível em: http://www.mdic.
gov.br/sistemas_web/aprendex/default/index/conteudo/id/30. Acesso em: 10. 
mar. 2017.
Antes de iniciar a definição das categorias, serão 
apresentadas algumas ilustrações para facilitar o entendimento:
Figura 7.2 - Ilustração simplificada
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms Disponível em: http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10. mar. 2017.
Observe que onde tem o Cais – Porto, também pode 
ser entendido como aeroporto, ferrovia, rodovia ou porto, ou 
seja, todos os meios de transporte. Lembrando que, para cada 
modalidade, terá o meio de transporte específico. Em algumas 
modalidades, serão válidos todos os meios, já em outras será 
especifico a um único meio de transporte.
A SEGUIR, SERÃO APRESENTADOS OS 
TERMOS DE FORMA ILUSTRATIVA, PORÉM, A 
SEGUINTE NOTA ESCLARECE AS ALTERAÇÕES 
CONCERNENTES AOS TERMOS:
A primeira edição dos INCOTERMS aconteceu em 
1936 e, de tempos em tempos, são feitas revisões, análises pela 
CCI e publicadas atualizações, de modo a refletir as mudanças 
que acontecem no comércio.
Essas mudanças acontecem para adequar as novas 
realidades do mercado e as novas tecnologias.
Sendo assim, a partir de janeiro de 2011 entrou em vigor 
a versão das INCOTERMS 2010, que não incorpora quatro 
termos da versão 2000 e inclui dois novos termos, reduzindo 
de treze para onze o número de Incoterms. Observe-se, 
entretanto, que as versões 2000 e anteriores continuam valendo 
e podem ser aplicadas, desde que haja vontade manifesta das 
partes envolvidas.
PARA CONHECIMENTO DAS INCOTERMS 
2010 ACESSE: http://www.mdic.gov.br/sistemas_web/
aprendex/ default/index/conteudo/id/273. 
As ilustrações e os resumos apresentados no quadro 7.1, 
estão baseados nas INCOTERMS 2000, porém, essas não 
deixam de existir devido as novas versões, as INCOTERMS 
2000 continuam válidas.
“A partir de 1º de janeiro de 2011 entrou em vigor 
a versão INCOTERMS 2010, que não incorpora quatro 
termos da versão 2000 e inclui dois novos termos, reduzindo 
de treze para onze o número de INCOTERMS. Observe-
se, entretanto, que as versões 2000 e anteriores continuam 
valendo e podem ser aplicadas desde que haja vontade 
manifesta das partes envolvidas”(MDIC, 2010).
i. DAF (Delivered At Frontier)
ii. DES (Delivered Ex-Ship)
iii. DEQ (Delivered Ex-Quay)
iv. DDU (Delivered Duty Unpaid)Incoterms incluídos na versão 2010:
i. DAT (Delivered at Terminal)
ii. DAP (Delivered at Place)
Nos dois novos termos (DAT e DAP) pode ser adotada 
qualquer modalidade de transporte.
Para os termos FOB (Free on Board), CFR (Cost and Freight) 
e CIF (Cost, Insurance and Freight) há uma mudança importante 
dos Incoterms 2000 para os Incoterms 2010: a entrega da 
mercadoria deixa de ser na amurada do navio para ser a bordo 
do navio, o que evita erros de interpretação das regras.
Os Incoterms 2010 foram discriminados pela International 
Chamber of Commerce (ICC), em sua Publicação Nº 715E, 
de 2010. A Resolução Camex nº 21, de 07 de abril de 2011 
relaciona os códigos que deverão ser adotados para fins de 
identificação de venda praticada, nos documentos e registros 
de controle dos órgãos da Administração Federal (MDIC, 
2010).
Os gráficos ilustrativos das modalidades de Incoterms 
foram inspiradas no livro Condições Internacionais de 
Compra e Venda - Incoterms 2000, de autoria de Angelo 
36Comércio Internacional
Luiz Lunardi, Edições Aduaneiras, São Paulo, 2000.
2.1 - EXW - Ex Works (À disposição - 
local de origem)
Observe a imagem:
Figura 7.3 - EXW – Ex works (...named place)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10. jul. 2009.
No caso da EXW - Ex Works:
a) A mercadoria é colocada à disposição do comprador 
no estabelecimento do vendedor ou em outro 
local nomeado (fábrica, armazém etc.), não 
desembaraçada para exportação e não carregada em 
qualquer veículo coletor.
b) Esse termo representa obrigação mínima para o 
vendedor.
c) O comprador arca com todos os custos e 
riscos envolvidos em retirar a mercadoria do 
estabelecimento do vendedor
d) Esse termo pode ser utilizado em qualquer 
modalidade de transporte.
2.2 - FCA - Free Carrier (Terminal de 
cargas do país de origem)
Vamos iniciar analisando uma ilustração:
Figura 7.4 - Free Carrier (Terminal de cargas do país de 
origem)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www. 
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009.
No Free Carrier:
a) O vendedor completa suas obrigações quando 
entrega a mercadoria, desembaraçada para 
a exportação, aos cuidados do transportador 
internacional indicado pelo comprador, no local 
determinado;
b) A partir daquele momento, cessam todas as 
responsabilidades do vendedor, ficando o comprador 
responsável por todas as despesas e por qualquer 
perda ou dano que a mercadoria possa vir a sofrer.
c) O local escolhido para entrega é muito importante 
para definir responsabilidades quanto à carga e 
descarga da mercadoria: se a entrega ocorrer nas 
dependências do vendedor, este é o responsável pelo 
carregamento no veículo coletor do comprador; 
se a entrega ocorrer em qualquer outro local 
pactuado, o vendedor não se responsabiliza pelo 
descarregamento de seu veículo.
d) O comprador poderá indicar outra pessoa, que não 
seja o transportador, para receber a mercadoria. 
Nesse caso, o vendedor encerra suas obrigações 
quando a mercadoria é entregue àquela pessoa 
indicada.
e) Esse termo pode ser utilizado em qualquer 
modalidade de transporte.
2.3 - FAS - Free Along side Ship (Livre 
ao Lado do Navio)
Observe a imagem:
Figura 7.5 - Free Alongside Ship (Livre ao Lado do 
navio)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009.
No Free Alongside Ship:
a) O vendedor encerra suas obrigações no momento 
em que a mercadoria é colocada ao lado do navio 
transportador, no cais ou em embarcações utilizadas 
para carregamento, no porto de embarque designado.
b) A partir daquele momento, o comprador assume 
todos os riscos e custos com carregamento, 
pagamento de frete e seguro e demais despesas.
c) O vendedor é responsável pelo desembaraço da 
mercadoria para exportação.
d) Esse termo pode ser utilizado somente para 
transporte aquaviário (marítimo fluvial ou lacustre).
37
2.4 - FOB - Free on board (Livre a 
bordo do navio)
Iniciemos pela ilustração: 
Figura 7.6 - Free on Board (Livre a bordo do navio)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 mar. 2009.
Já no Free on board:
a) O vendedor encerra suas obrigações quando a 
mercadoria transpõe a amurada do navio (ship’srail) 
no porto de embarque indicado e, a partir 
daquele momento, o comprador assume todas as 
responsabilidades quanto a perdas e danos.
b) A entrega se consuma a bordo do navio designado 
pelo comprador, quando todas as despesas passam a 
correr por conta do comprador.
c) O vendedor é o responsável pelo desembaraço da 
mercadoria para exportação.
Esse termo pode ser utilizado exclusivamente no 
transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre)
2.5 - CFR - Cost and Freight (Porto 
de destino designado)
Vamos iniciar, analisando criteriosamente a imagem a 
seguir:
Figura 7.7 - CFR – Cost and Freight (Porto de destino 
designado)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www. 
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009.
É importante saber que no CFR:
a) O vendedor é o responsável pelo pagamento dos 
custos necessários para colocar a mercadoria a 
bordo do navio.
b) O vendedor é responsável pelo pagamento do frete 
até o porto de destino designado.
c) O vendedor é responsável pelo desembaraço da 
exportação.
d) Os riscos de perda ou dano da mercadoria, bem 
como qualquer outro custo adicional são transferidos 
do vendedor para o comprador no momento em 
que a mercadoria cruza a murada do navio.
e) Caso queira se resguardar, o comprador deve 
contratar e pagar o seguro da mercadoria.
f) Cláusula utilizável exclusivamente no transporte 
aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre). (Disponível 
em: https://www.rmseguros.com.br/incoterms.
htm. Acesso em: 11 abr. 2022).
2.6 - CIP Carriage and Insurance 
Paid to (Transporte e seguros pagos 
até o local de destino designado)
Observe a imagem:
Figura 7.8 - Carriage and Insurance Paid to (Transporte 
e seguros pagos até o local de destino designado)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em:http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009.
Assim, na CIP:
a) As responsabilidades do vendedor são as mesmas 
descritas no CPT, acrescidas da contratação e 
pagamento do seguro até o destino.
b) A partir do momento em que as mercadorias são 
entregues à custódia do transportador, os riscos por 
perdas e danos se transferem do vendedor para o 
comprador, assim como possíveis custos adicionais 
que possam incorrer.
c) O seguro pago pelo vendedor tem cobertura 
mínima, de modo que compete ao comprador avaliar 
a necessidade de efetuar seguro complementar.
d) Cláusula utilizada em qualquer modalidade 
de transporte. (Disponível em: https://www.
rmseguros.com.br/incoterms.htm. Acesso em: 11 
abr. 2022).
2.7 - DAF - Delivered At Frontier 
(Entregue na Fronteira - local 
designado) 
38Comércio Internacional
Segue imagem para análise:
Figura 7.9 - DAF Delivered At Frontier (Entregue na 
fronteira – local designado)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009. 
De acordo com a DAF:
a) O vendedor deve entregar a mercadoria no ponto 
combinado na fronteira, porém antes da divisa 
aduaneira do país limítrofe (limite), arcando com 
todos os custos e riscos até esse ponto.
b) A entrega é feita a bordo do veículo transportador, 
sem descarregar;
c) O vendedor é responsável pelo desembaraço 
da exportação, mas não pelo desembaraço da 
importação.
d) Após a entrega da mercadoria, são transferidos do 
vendedor para o comprador os custos e riscos de 
perdasou danos causados às mercadorias.
e) Cláusula utilizada para transporte terrestre. 
(Disponível em: https://mtm1.com.br/incoterm/
Acesso em: 11 abr. 2022).
2.8 - DES - Delivered Ex Ship 
(Entregue a partir do navio - no porto 
de destino)
Segue imagem para apreciação:
Figura 7.10 - DES – Delivered Ex Ship - (Entregue a 
partir do navio - porto de destino designado)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www. 
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009.
Na DES:
a) O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição 
do comprador, a bordo do navio, não desembaraçada 
para a importação, no porto de destino designado.
b) O vendedor arca com todos os custos e riscos até o 
porto de destino, antes da descarga.
c) Esse termo somente deve ser utilizado para 
transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).
2.9 - DEQ - Delivered Ex Quay 
(Entregue no cais - no porto de destino 
designado)
A DEQ pode ser assim ilustrada:
Figura 7.11 - DEQ – Delivered Ex Quay (Entregue no 
cais - porto de destino designado)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009.
Na DEQ:
a) A responsabilidade do vendedor consiste em colocar 
a mercadoria à disposição do comprador, não 
desembaraçada para importação, no cais do porto 
de destino designado.
b) O vendedor arca com os custos e riscos inerentes ao 
transporte até o porto de destino e com a descarga 
da mercadoria no cais.
c) A partir disso a responsabilidade é do comprador, 
inclusive no que diz respeito ao desembaraço 
aduaneiro de importação.
d) Esse termo deve ser utilizado apenas para transporte 
aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre). (Disponível 
em: https://www.rmseguros.com.br/incoterms.
htm. Acesso em: 11 abr. 2022). 
2.10 - DDU - Delivered Duty Unpaid 
(Entregue direitos não pagos - local de 
destino designado)
Figura 7.12 - Delivered Duty Unpaid (Entregue direitos 
não pagos - local de destino Designado)
39
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009.
Na DDU:
a) O vendedor deve colocar a mercadoria à disposição 
do comprador, no ponto de destino designado, 
sem estar desembaraçada para importação e sem 
descarregamento do veículo transportador.
b) O vendedor assume todas as despesas e riscos 
envolvidos até a entrega da mercadoria no local de 
destino designado, exceto quanto ao desembaraço 
de importação.
c) Cabe ao comprador o pagamento de direitos, 
impostos e outros encargos oficiais por motivo da 
importação.
d) Esse termo pode ser utilizado para qualquer 
modalidade de transporte. ( INCOTERMS)
2.11 - DDP - Delivered Duty Paid 
(Entregue direitos pagos - local de 
destino designado)
Figura 7.13 - DDP – Delivered Duty Paid (Entregue 
direitos pagos - local de destino designado)
Fonte: APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: http://www.
aprendendoaexportar.gov.br/gemasejoias/img/tabela_INCOTERMS. Acesso em: 
10 jul. 2009.
Com a DDP:
a) O vendedor entrega a mercadoria ao comprador 
desembaraçada para importação, no local de destino 
designado.
b) É o incoterm que estabelece o maior grau de 
compromisso para o vendedor, na medida em que 
o mesmo assume todos os riscos e custos relativos 
ao transporte e entrega da mercadoria no local de 
destino designado
c) Não deve ser utilizado quando o vendedor não está 
apto a obter, direta ou indiretamente, os documentos 
necessários à importação da mercadoria.
d) Embora esse termo possa ser utilizado para qualquer 
meio de transporte, deve-se observar que é necessária 
a utilização dos termos DES ou DEQ nos casos em 
que a entrega é feita no porto de destino (a bordo do 
navio ou no cais)
Retomando a aula
Chegamos, portanto, ao fim da nossa penúltima 
aula, na qual abordamos, a princípio, a história e 
síntese dos Incoterms. Posteriormente, estudamos o 
significado e aplicabilidade dos principais Incoterms. 
1 - Incoterms: síntese histórica e conceituação
Na seção 1, entendemos que antes da Convenção 
de Genebra, as partes intervenientes em contratos de 
importação/exportação desconheciam as diferenças 
existentes nas negociações entre os países devido à legislação, 
o que foi motivo de constantes atritos.
Para resolver esses problemas, os incoterms surgiram em 
1936, quando a Câmara Internacional do Comércio - CCI, 
com sede em Paris, interpretou e consolidou as diversas 
formas contratuais que vinham sendo utilizadas no comércio 
internacional, com o intuito de uniformizar as cláusulas 
contratuais entre os países signatários.
Vimos ainda que representados por siglas de três letras, os 
termos internacionais de comércio simplificam os contratos 
de compra e venda internacional, ao contemplarem os direitos 
e obrigações mínimas do vendedor e do comprador, quanto 
às tarefas adicionais ao processo de elaboração do produto, 
dentre outras questões relevantes sobre o tema.
2 - Categorias do Incoterms
Já na seção 2, conhecemos as categorias dos incoterms, 
que são:
a) EXW – Ex Works (À disposição - local de origem).
b) FCA – Free Carrier (Terminal de cargas do país de 
origem).
c) FAS – Free Along side Ship -(Livre ao Lado do navio).
d) FOB – Free on board (Livre a bordo do navio).
e) CFR – Cost and Freight (Porto de destino designado).
f) CIF – Cost, Insurance and Freight (Custo, seguro e 
frete).
g) CPT – Carriage Paid To (Transporte pago até o local 
de destino designado).
h) CIP – Carriage and Insurance Paid to (Transporte e 
40Comércio Internacional
seguros pagos até o local de destino designado).
i) DAF – Delivered At Frontier (Entregue na fronteira– 
local designado)
j) DES – Delivered Ex-Ship (Entregue a partir do navio 
- porto de destino designado).
k) DEQ – Delivered Ex-Quay (Entregue no cais - no 
porto de destino designado).
l) DDU – Delivered Duty Unpaid (Entregue direitos não 
pagos - local de destino designado).
m) DDP – Delivered Duty Paid (Entregue direitos pagos 
- local de destino designado).
Vale a pena
BORTOTO, Artur César et al. Comércio e exterior: teoria 
e gestão. São Paulo: Atlas, 2007.
LOPES VASQUES, José. Comércio Exterior Brasileiro. 8. 
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Vale a pena ler
APRENDENDO A EXPORTAR. Disponível em:
https://www.youtube.com/user/CarlosEnrile.
INCOTERMS – Animação. Disponível em: https:// 
www.youtube.com/watch?v=NqHV-0T_xco.
INCOTERMS - quais são e o que significam? 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v= 
CCB66iVNXio.
Vale a pena assistir
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