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Análise de Investimentos: Fundamentalista e Técnica

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6ºAula
A Análise de Investimento
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 conhecer o que é uma análise fundamentalista e técnica; 
•	 compreender sua importância na análise de investimentos; 
•	 analisar suas principais características e diferenças.
Olá, turma!
Em nossa sexta aula, estudaremos sobre a análise 
de investimentos. Vamos aprender as duas principais 
modalidades em análise de investimentos: a fundamentalista e 
a técnica. Veremos suas definições, bem como suas principais 
características e diferenciações. Assim, atendendo aos objetivos 
de aprendizagem propostos no plano de ensino desta disciplina, 
vamos refletir acerca destes instrumentos.
Desejo a todos uma excelente aula.
Bons estudos!
28Mercado de Capitais - Análise de Investimento
1 – A Análise Fundamentalista 
2 – A Análise Técnica 
Nesta aula, apresentaremos as duas principais formas 
de análise dos movimentos de mercado. Apresentaremos 
dois modelos: a Análise Fundamentalista e a Análise Técnica. 
Apesar de introduzirmos a Análise Fundamentalista, uma 
análise mais aprofundada de uma empresa, realizada através da 
análise de seus documentos contábeis, nos aprofundaremos 
mais na Análise Técnica, por ser a mais utilizada e de maior 
simplicidade e facilidade de compreensão. Esta análise é a que 
julgamos ser a que nos fornecerá maiores informações para 
sabermos a hora certa de entrar ou sair do mercado de ações, 
comprando ou vendendo ações com base nas tendências do 
mercado.
1 - A Análise Fundamentalista 
Este tipo de análise sugere que os papéis sejam analisados 
de acordo com os fundamentos da empresa, como a relação 
preço/lucro, o lucro líquido, o grau de endividamento, o 
patrimônio líquido, o pagamento de dividendos, etc. Esses 
fatores são capazes de dar um diagnóstico sobre a saúde 
financeira da companhia. Notícias sobre possíveis fusões ou 
venda da empresa também costumam afetar fortemente os 
investidores fundamentalistas. 
Com base nessas análises, se for possível enxergar um 
futuro promissor para a empresa, o papel tende a valorizar. 
Caso contrário, começa a dar sinais de desvalorização. Essa é 
a visão desse tipo de análise.
DEFINIÇÃO
A análise fundamentalista é o estudo de toda informação disponível no 
mercado sobre determinada empresa, com a finalidade de obter seu 
verdadeiro valor e formular uma recomendação sobre sua compra ou 
venda (PINHEIRO, 2019).
Desse modo, o analista resume e analisa a informação, 
partindo dos dados passados da empresa, tentando realizar 
previsões futuras, expressando sua opinião e recomendando 
assim, a compra ou a venda de um ativo.
O principal objetivo da análise fundamentalista é avaliar 
o comportamento da empresa visando a determinação de 
seu valor. Essa análise parte do princípio de que as ações 
têm valor intrínseco, que está associado com a performance 
da companhia emissora e com a situação geral da economia 
(PINHEIRO, 2019).
A Hipótese básica da análise fundamentalista é que 
o mercado de capitais é eficiente a longo prazo, podendo 
ocorrer ineficiências na valorização a curto prazo que seriam 
corrigidas ao longo do tempo. Podemos visualizar esta 
hipótese de forma gráfica, conforme Figura 1.
Seções de estudo Figura 1 – Hipótese básica da análise fundamentalista
Fonte: PINHEIRO, 2019.
A Figura acima representa a hipótese básica da análise 
fundamentalista, expressando sua eficiência no longo prazo, 
bem como suas ineficiências no curto prazo, que podem ser 
observadas através da linha de tendência (linha ascendente 
central). Pode-se notar que, no curto prazo, podem haver 
pontos abaixo da linha central, indicando tal ineficiência, 
porém, no longo prazo, a linha de tendência nos mostra que o 
ativo está se valorizando.
Para decidir se é a hora de comprar ou vender um ativo, 
é necessário realizar alguns cálculos, do valor hipotético 
da empresa, que corresponderia a seu “preço justo” em 
determinado momento. É também necessário comparar esse 
preço com o valor de mercado, para posteriormente tomar a 
melhor decisão. A Figura 2 representa o processo decisório da 
análise fundamentalista. 
Figura 2 – O processo decisório da análise fundamentalista
Fonte: PINHEIRO, 2019.
Após a realização do processo decisório, com base no 
“preço justo” de uma ação, quando comparado a seu valor de 
mercado, a análise fundamentalista utiliza alguns critérios de 
decisão, que são apresentados na Figura 3.
Figura 3 – Critérios de decisão da análise fundamentalista
Fonte: PINHEIRO, 2019.
29
É possível visualizarmos que existem três critérios 
predefinidos para se chegar a uma decisão, sempre com base 
nos preços calculados e na valorização do mercado. 
Além de se basear nesses pontos, a determinação do 
valor da empresa pode ser definida também em função de 
alguns fatores, como, por exemplo:
• lucro esperado em exercícios futuros;
• investimentos realizados e a realizar;
• fontes de financiamentos utilizadas.
Segundo Pinheiro (2019), a análise fundamentalista serve 
para escolher ações nas quais serão investidos os recursos, 
enquanto a análise técnica serve para determinar o momento 
mais favorável para o investimento.
2 - A Análise Técnica
Diferente da Análise Fundamentalista, a Técnica não está 
relacionada a situação clínica da empresa, nem sofre muitos 
abalos com notícias divulgadas pelos meios de comunicação. 
Ela se interessa pela análise gráfica do papel e de seu 
desempenho ao longo de diversos períodos de tempo.
Os parâmetros básicos são: a cotação atual da ação, o 
preço máximo, médio, mínimo, o volume do dia, o fechamento 
anterior, o Índice de Força Relativa (IFR) e as tendências. Seu 
objetivo principal é identificar linhas de tendência e pontos de 
reversão do mercado por meio dos gráficos.
DEFINIÇÃO
Estudo dos movimentos passados dos preços e dos volumes de 
negociação de ativos financeiros, com o objetivo de fazer previsões 
sobre comportamento futuro dos preços (PINHEIRO 2019).
No início do século XX, Charles Dow estudou o histórico 
de índices, que refletiam o comportamento médio diário das 
Bolsas. Ele observou que o mercado não é aleatório, que há 
uma lógica nos seus movimentos e constatou que ele se move 
segundo tendências. Estas tendências podem ser identificadas 
por meio de gráficos. 
Para se ter sucesso no mercado de capitais, o investidor 
se utiliza destas tendências para identificar a direção em que 
um determinado ativo está apresentando, definindo assim, a 
hora de entrar ou sair deste ativo, até que apareçam novas 
evidências contrárias.
Sabemos que o mercado não é previsível, mas existem 
oportunidades com maior chance de obter sucesso, como 
aproveitar os movimentos de tendência definida, que 
explicaremos com mais detalhes a seguir.
Para a Análise Técnica não é importante saber o 
MOTIVO dos preços se moverem em uma determinada 
direção; os motivos podem ser os mais diversos possíveis e, 
na maioria das vezes, difíceis de descobrir. Toda informação 
relevante está embutida no preço e o importante é conhecer 
COMO os preços se movem. Portanto, o principal é saber 
quando comprar ou vender, sem precisar entender o motivo 
da alta ou da baixa. (VILELA, 2016).
Segundo Pinheiro (2019), a análise técnica ou análise 
gráfica, como também é conhecida, se baseia na tese de que os 
preços das negociações futuras são fortemente dependentes 
dos preços das negociações passadas, sendo possível prever 
tendências de preços com base na observação dos movimentos 
passados, ou seja, seu principal objetivo é o comportamento 
histórico de preços.
A teoria Dow se baseia em dois pressupostos básicos:
• As alterações diárias que ocorrem nos índices 
consideram o julgamento de todos os investidores. 
Portanto, essas alterações descontam tudo o que 
pode afetar a oferta e a demanda de ações: “Os 
preços descontam tudo”.
• O mercado apresenta movimentos oscilatórios de três 
amplitudes distintas: longo prazo, compreendendo 
períodos de um ano ou mais; médio prazo, com 
duração de três semanasa alguns meses; e curto 
prazo, com duração de seis dias a três semanas.
Com base nestes dois pressupostos, a análise de tendências, 
segundo a teoria Dow, é utilizada para a determinação dessas 
tendências, através das seguintes técnicas: 
• traçado de linhas de tendências;
• identificação de formações que sinalizam essas 
tendências;
• estudo de descontinuidade de preços (gaps).
Dow dividiu as tendências em três categorias:
• Primária;
• Secundária;
• Terciária.
Podemos observar na Figura 4 a tendência de alta, 
expressa pela teoria de Dow. É possível notar que, dentro 
deste tipo de tendência, é frequente encontrarmos reações 
baixistas que, apesar de poderem alcançar certa intensidade, 
não ameaçam a tendência principal.
Figura 4 – Tendência primária
Fonte: PINHEIRO, 2019.
A Figura 5 nos mostra uma tendência secundária, sua 
amplitude é muito menor e pode durar de várias semanas a 
uns poucos meses, sendo também considerada de correção 
na tendência principal.
Figura 5 – Tendência secundária
Fonte: PINHEIRO, 2019.
30Mercado de Capitais - Análise de Investimento
A seguir, veremos a Figura 6, que nos mostrará uma 
tendência terciária. Podemos observar que ela é considerada 
uma pequena flutuação da tendência secundária, sendo, 
portanto, movimentos do dia a dia.
Figura 6 – Tendência terciária
Fonte: PINHEIRO, 2019.
Segundo a teoria de Dow, dentro de uma tendência de 
alta, o mercado passará por três fases distintas, com período 
de duração de difícil mensuração:
• A fase inicial (fase de acumulação), onde os 
investidores que não são bem informados começam 
a adquirir lotes significativos de ações sem provocar 
grandes alterações nos preços. 
• A segunda fase (fase de alta sensível), onde ocorre a 
entrada dos analistas de mercado, quando os preços 
começam a subir rapidamente e surgem informações 
sobre o bom desempenho nas bolsas de valores. 
• Na terceira fase (euforia), onde o público leigo começa 
a entrar no mercado, motivado pelas expectativas de 
“grandes lucros” que estão acontecendo nas bolsas, 
noticiados pelos jornais. (LIMA, 1999).
Dow também descreve as fases em um momento de 
baixa do mercado:
• A fase inicial (de distribuição), o mercado começa 
a dar sinais de fraqueza, geralmente com recuos 
pequenos de preços e com um aumento do volume 
de negociação.
• A fase intermediária (baixa violenta), é a fase mais 
crítica porque todos os investidores começam a 
desfazer-se de suas posições, provocando uma 
queda praticamente vertical das cotações.
• Na fase final (de baixa desacelerada), os preços 
voltam a se estabilizar e o mercado fica menos volátil.
Para Charles Dow, também era necessário observar o 
volume. Pois este deve confirmar a tendência. O princípio 
da análise pelo volume é simples: o volume deve expandir 
na direção da tendência principal. De forma mais simples, 
em uma tendência de alta, o volume deve aumentar quando 
os preços das ações subirem e diminuir quando eles caírem. 
Caso o volume caia quando aumentarem os preços, então a 
tendência de alta está perdendo forças. Numa tendência de 
baixa ocorre o contrário (PINHEIRO, 2019).
Outra teoria muito utilizada na análise técnica é a Teoria 
de Elliot. Ele estudou o comportamento dos preços na bolsa 
de valores e identificou o surgimento de figuras e formações no 
mercado que refletem o comportamento de seus participantes. 
Ao conhecermos essas formações, sabemos que elas são 
repetitivas ao longo do tempo e podem ser reconhecidas, 
possibilitando assim a previsão do comportamento de uma 
ação (PINHEIRO, 2019).
Segundo Elliot, as atividades humanas apresentam três 
aspectos distintos: padrão, tempo e razão, interpretados 
com auxílio das séries de Fibonacci e expressos por meio 
de ondas. Uma vez compreendidas, as ondas servem como 
parâmetro para acompanhamento dos movimentos das ações 
no mercado. Elliot chegou à conclusão de que uma tendência 
de alta ou de baixa é composta por cinco ondas (número 
de Fibonacci), sendo que as três primeiras correspondem à 
tendência predominante e as duas seguintes a um ajuste ou 
correção nessa tendência, ou seja, apresentariam um sentido 
contrário às três primeiras (PINHEIRO, 2019).
Podemos visualizar as ondas de Elliot em uma tendência 
de alta na Figura 7.
Figura 7 – Ondas de Elliot, tendência de alta
Fonte: PINHEIRO, 2019.
É possível notar que as cinco primeiras ondas são 
ascendentes, confirmando assim, a tendência de alta. A partir 
da quinta onda o movimento de correção se inicia com 
durabilidade de três ondas baixistas. Na Figura 8, podemos 
observar o emprego das ondas de Elliot em uma tendência de 
baixa. É possível notar os mesmos movimentos e as mesmas 
quantidades de ondas, só que agora, em uma tendência 
contrária a anterior, ou seja, de baixa.
Figura 8 – Ondas de Elliot, tendência de baixa
Fonte: PINHEIRO, 2019.
Dentro da análise gráfica, existem diversos tipos de 
apresentação dos dados, ou seja, diversos tipos de gráficos 
que podem ser utilizados para visualização das tendências 
e análises. O mais utilizado pelos analistas é o denominado 
candlestick, cujas características veremos a seguir.
Os candlesticks são gráficos japoneses que são utilizados 
como ferramentas da análise proporcionando melhor 
compreensão da psicologia do mercado, principalmente, no 
curto prazo, mostrando a interação entre compradores e 
vendedores (PINHEIRO, 2019).
O gráfico candlestick possui as seguintes características:
31
 » cada período é representado por uma “vela” formada 
pelos preços de abertura e fechamento;
 » se no final de um pregão o preço de fechamento 
terminar acima do preço de abertura, o corpo da vela 
será transparente. Se o preço de fechamento estiver 
abaixo do preço da abertura, o corpo da vela será 
escuro, ou seja, a cor utilizada para preenchimento 
da vela varia de acordo com o movimento;
 » as linhas finas que saem do corpo da vela são 
chamadas de sombras e correspondem ao pavio da 
vela. Essas linhas representam o preço máximo e o 
mínimo que uma ação alcançou durante um pregão;
 » uma vela longa e transparente nos indicará que os 
compradores são os que tiveram maior participação 
nas negociações, mas se ela se apresenta longa e 
escura, serão os vendedores que tiveram maior 
participação.
Podemos observar, visualmente, na Figura 9, a estrutura 
do candlestick, ou seja, as informações que podem ser 
encontradas em uma “vela”. 
Figura 9 – Representação gráficas do candlestick
Fonte: PINHEIRO, 2019.
Quando unimos o gráfico em candlestick, podemos 
visualizar de forma mais prática e rápida as tendências do 
mercado. Uma tendência representa a direção para a qual 
o mercado se movimenta, podendo ser de alta, de baixa ou 
lateral. A explicação para a existência dessas tendências é o 
desequilíbrio entre oferta e demanda (PINHEIRO, 2019). 
Veremos mais detalhes a seguir.
Tendência de Alta: caracterizada por fundos 
ascendentes. Fundos são pontos de Suporte, nos quais a 
força dos compradores supera a dos vendedores; fundos 
ascendentes significam que os compradores estão dispostos 
a comprar a preços cada vez mais altos, dando sustentação e 
continuidade à tendência de alta. Em um gráfico, uma linha 
de tendência de alta é desenhada, unindo-se os fundos cada 
vez mais altos de um movimento de alta. A linha somente 
será confirmada se for possível o toque de pelo menos três 
pontos de suporte.
Tendência de Baixa: caracterizada por topos 
descendentes. Topos são pontos de resistência, nos quais 
a força dos vendedores supera a dos compradores; topos 
descendentes significam que os vendedores estão dispostos 
a vender a preços cada vez mais baixos, dando sustentação e 
continuidade à tendência de baixa. Em um gráfico, uma linha 
de tendência de baixa é desenhada unindo-se os topos cada 
vez mais baixos de um movimento de baixa.
Tendência Lateral: formação de topos e fundos no 
mesmo nível horizontal representando o equilíbrio entre 
a pressão compradora e a vendedora, em que os preços 
são negociados dentro de umafaixa delimitada por retas 
horizontais. (PINHEIRO, 2019).
É possível compreendermos melhor as tendências 
visualizando de forma gráfica as Figuras 10, 11 e 12.
Figura 10 – Tendência de alta
Fonte: https://www.nelogica.com.br/conhecimento/tutoriais/introtec/linhas-
tendencia. Acesso em: 24 abr. 2022.
Figura 11 – Tendência de baixa
Fonte: https://www.nelogica.com.br/conhecimento/tutoriais/introtec/linhas-
tendencia. Acesso em: 24 abr. 2022.
Figura 12 – Tendência lateral
Fonte: https://www.nelogica.com.br/conhecimento/tutoriais/introtec/linhas-
tendencia. Acesso em: 24 abr. 2022.
 Desta forma, pode-se utilizar as tendências na realização 
de estratégias de compra e venda de ações no curto prazo, ou 
seja, comprar as ações quando estão na reta de suporte (base 
do canal) e vendê-las quando estiverem na reta de resistência 
(limite superior do canal) (PINHEIRO, 2019).
32Mercado de Capitais - Análise de Investimento
Retomando a aula
Chegamos ao final de nossa sexta aula. Espera-se que 
agora tenha ficado mais claro o entendimento de vocês 
sobre o mercado de capitais, principalmente no que 
se refere a análise de investimentos através da análise 
fundamentalista e da análise técnica. Vamos, então, recordar? 
1 – A análise fundamentalista 
Vimos que a análise fundamentalista é o estudo de 
toda informação disponível no mercado sobre determinada 
empresa, com a finalidade de obter seu verdadeiro valor e 
formular uma recomendação sobre sua compra ou venda. 
Desta forma, é possível visualizar que existem três critérios 
predefinidos para se chegar a uma decisão, sempre com base 
nos preços calculados e na valorização do mercado. 
2 – A análise técnica 
Entendemos que a análise técnica é o estudo dos 
movimentos passados dos preços e dos volumes de negociação 
de ativos financeiros, com o objetivo de fazer previsões sobre 
comportamento futuro dos preços. Esta análise se baseia na 
tese de que os preços das negociações futuras são fortemente 
dependentes dos preços das negociações passadas, sendo 
possível prever tendências de preços com base na observação 
dos movimentos passados, ou seja, seu principal objetivo é o 
comportamento histórico de preços, através da teoria de Dow 
e da teoria de Elliot.
Vale a pena
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 12. ed. 
São Paulo: Atlas, 2014.
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de capitais. 9. ed. São 
Paulo: Atlas, 2019.
Vale a pena ler
Nelógica. Tendências de mercado. Disponível em: 
https://www.nelogica.com.br/conhecimento/tutoriais/
introtec/linhas-tendencia Acesso em: 24 abr. 2022.
Vale a pena acessar
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