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Pirâmide alimentar e nutrição básica

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VITOR PIVOTTO MT103 
NUTRIÇÃO 
 
01 – CLASSIFICAR O QUE É OBESIDADE 
 O excesso de massa corporal ocorre como 
resultado de um desequilíbrio entre o consumo 
alimentar e a atividade física. A obesidade é uma 
questão relacionada ao estilo de vida, ao ambiente e 
aos genes. 
 As ferramentas de avaliação são: índice de 
massa corpórea (IMC), perímetro da cintura, 
perímetro do pescoço, a razão cintura-quadril, razão 
cintura-estatura e a razão cintura-pescoço. 
 Diretrizes do National Institutes of Health 
(HIH) classificam indivíduos com um IMC de 25 a 29,9 
como sobrepeso e com 30 ou mais, obesos. 
 
02 – RELACIONAR A PIRÂMIDE ALIMENTAR COM O GUIA 
ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA 
PIRÂMIDE ALIMENTAR 
 Criada pelo Departamento de Agricultura dos 
Estados Unidos, a Pirâmide dos Alimentos é um 
instrumento educativo que mostra o que devemos comer 
no dia-a-dia de forma simples. Permite escolher uma dieta 
saudável e conveniente, que garanta todos os 
ingredientes necessários para a saúde e bem-estar. 
 
 Grupos de alimentos da pirâmide: 
 - Pães, cereais, massas e vegetais C (contém 
muito carboidrato): responsáveis pelo fornecimento de 
energia para o organismo, por isso devem ser consumidos 
em maior quantidade, 6 a 11 porções por dia. 
 - Vegetais e frutas: são alimentos reguladores, 
importantes para o fornecimento de vitaminas e minerais 
que precisamos. Ricos em fibras. 3 a 5 porções de 
vegetais e 2 a 4 de frutas diariamente. 
 - Leite e derivados: fonte de cálcio. 2 a 3 porções 
diárias. 
 - Carnes, feijões, ovos e nozes: principal 
nutriente desse grupo é proteína, essencial para reparo 
e construção de tecidos. Prefira carnes magras, frango 
sem pele e peixe sem couro, assados, cozidos ou 
grelhados. 2 a 3 porções diárias. 
 - Açúcares e gorduras: são os que devemos 
consumir em menor quantidade. Não existe recomendação 
diária. 
 Para as crianças, a pirâmide é mais larga porque 
elas estão em um período de crescimento e a necessidade 
energética é maior. 
 
 
 
 Em adolescentes, entre 10 e 19 anos, a pirâmide 
também é larga pelo estirão de crescimento. Importante 
estabelecer hábitos saudáveis porque nessa fase o 
indivíduo pode começar a negligenciar a alimentação em 
busca de um corpo “perfeito”. 
 
 Para os idosos, maiores de 70 anos, a pirâmide é 
mais estreita, visto que as necessidades energéticas e 
de alguns nutrientes estão diminuídas nesse período. 
 Pode ocorrer necessidade de suplementação de 
vitaminas e minerais. 
 Deve-se promover consumo de leite e derivados 
devido ao cálcio, em busca de evitar osteoporose, de 
preferência leite desnatado por conter menos gordura e 
calorias. 
 Com relação a base da pirâmide, é bom incentivar 
consumo de produtos integrais pela presença de fibras, 
com atenção para não exceder o limite diário (35g) para 
não impedir absorção de micronutrientes. 
 
 
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA 
 A Organização Mundial da Saúde recomenda, por 
meio da Estratégia Global para a Promoção da Alimentação 
Saudável, Atividade Física e Saúde, que os governos 
formulem e atualizem periodicamente diretrizes nacionais 
sobre alimentação e nutrição, em busca de apoiar a 
educação alimentar e nutricional. 
 Dessa forma, o Guia Alimentar para a População 
Brasileira é um conjunto de informações e recomendações 
sobre alimentação que busca promover saúde de pessoas, 
famílias e comunidades brasileiras. 
 A recomendação alimentar o Guia abrange quatro 
categorias alimentares e tratam do seu consumo e 
efeitos para os seres humanos: 
 - In natura: são alimentos minimamente 
processados, devem ser a base da alimentação. Inclui 
muitas variedades de grãos, tubérculos e raízes, legumes 
e verduras, frutas, leite, ovos, peixes, carnes e a água. 
 Tendem a se deteriorar rapidamente, por isso, 
precisam ser minimamente processados para 
comercialização. Esses processos (limpeza, moagem, 
secagem, pasteurização, refrigeração, etc.) aumentam a 
duração e não agregam sal, açúcar, óleos, gorduras ou 
outras substâncias. 
 - Óleos, gorduras, sal e açúcar: são produtos 
fabricados a partir da extração de substâncias 
presentes em alimentos in natura ou na natureza, como 
o sal. 
 Devem ser usados em pequenas quantidades por 
conterem alto teor de nutrientes cujo consumo pode ser 
prejudicial a saúde. O consumo excessivo de sódio e de 
gorduras saturadas aumenta o risco de doenças do 
coração, enquanto o de açúcar aumenta risco de cáries 
dentais, obesidade e outras doenças. 
 Ainda, óleos, gorduras e açúcar apresentam 
elevada quantidade de calorias por grama. 
 - Alimentos processados: os ingredientes e 
métodos usados na fabricação de processados alteram 
 
 
de modo desfavorável a composição nutricional dos 
alimentos dos quais derivam. 
 São fabricados essencialmente com adição de sal 
ou açúcar, ou outras substâncias como óleo e vinagre, a 
um minimamente processado. Esse processamento visa 
aumentar a duração dos alimentos e, frequentemente, 
torna-los mais agradáveis ao paladar. 
 - Alimentos ultraprocessados: devido a seus 
ingredientes, são nutricionalmente desbalanceados. 
Incluem biscoitos, salgadinhos, refrigerantes e macarrão 
instantâneo. 
 A produção deles envolve diversas etapas e 
técnicas de processamento, com uso de ingredientes 
como sal, açúcar, óleos e gorduras e substâncias de uso 
industrial. 
 Essas substâncias de uso industrial podem ser 
proteínas de soja e do leite, extratos de carnes, 
sintetizadas em laboratórios, etc. Assim, torna os 
alimentos mais atraentes tanto visualmente quanto para 
o paladar. 
 Número elevado de ingredientes (cinco ou mais) e 
ingredientes não familiares indicam ultra processamento. 
3 – EXPLICAR A CLASSIFICAÇÃO E AS FUNÇÕES DOS 
NUTRIENTES 
 Os nutrientes podem ser divididos em duas 
classes, macronutrientes e micronutrientes. 
MACRONUTRIENTES 
 - Carboidratos: nutrientes que fornecem energia 
(4 cal/g) para o organismo, evitam que proteínas dos 
tecidos sejam usadas como fonte de energia, o que 
comprometeria o crescimento e reparo dos tecidos. 
 Os carboidratos se dividem em: 
 Simples: moléculas menores, presentes em 
alimentos como açúcar e mel. Podem ser resultado da 
digestão de complexos. 
 Complexos: moléculas maiores, precisam de mais 
tempo para serem absorvidas, isso porque precisam ser 
transformadas em carboidratos simples. Pães, arroz, 
milho e massas. 
 - Gorduras e colesterol: gorduras ou lipídeos são 
os principais fornecedores de energia (9 cal/g), além dos 
carboidratos. Também são responsáveis por proteger 
órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, 
ajudar na absorção de vitaminas lipofílicas e produzir 
sensação de saciedade após refeições. 
 Gorduras podem ser de origem animal (sólidas) ou 
vegetal (líquidas). 
 O colesterol não é um tipo de gordura, mas é 
similar a esse nutriente e participa de processos que 
envolvem lipídeos. Tem função de estruturar células, 
formação de hormônios e de vitamina D. Dependendo do 
tipo de gordura ingerida, esses elementos podem 
aumentar ou diminuir no organismo. 
 As gorduras são transformadas em ácidos graxos 
(moléculas menores) quando digeridas. Os insaturados 
(mono e poli) diminuem a quantidade de LDL e aumentam 
a de HDL. Já os saturados são responsáveis pelo aumento 
de colesterol sanguíneo. 
 - Proteínas: componentes necessários para o 
crescimento, construção e reparação de tecidos do 
corpo. Além de fazerem parte da composição das células, 
ainda fazem parte da composição dos anticorpos, 
participam de processos metabólicos e de outras 
funções. Podem ser transformadas em glicose para 
produção de energia. (4 cal/g). 
 Excesso de calorias em forma de proteína se 
transforma em gordura, que é depositada nos tecidos. E 
esse consumo exacerbado pode sobrecarregar o fígado e 
os rins e provocar aumento da excreção de cálcio e 
outros minerais. 
MICRONUTRIENTES 
 - Vitaminas: importantes na regulação das 
funções do organismo, contribuindo para o 
fortalecimentodo corpo, evitando gripes e outras 
doenças. Por isso, são essenciais para ajudar as proteínas 
a construir ou mantes tecidos e processos metabólicos. 
 
 
 Podem ser encontradas em frutas, vegetais e em 
alimentos de origem animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Minerais: regulam funções do organismo e compõe a 
estrutura de ossos e dentes. Podem ser encontrados 
tanto em alimentos de origem animal, quanto nos de 
origem vegetal. 
 
4 – EXPLICAR A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NA ALIMENTAÇÃO 
 A água é responsável por 70% do peso corporal. 
Não é considerada alimento e possui diversas funções no 
organismo: 
 - É o principal solvente do organismo, possibilita 
a ocorrência de reações químicas; 
 - Auxilia no transporte de nutrientes, moléculas 
e outras substâncias orgânicas; 
 - Essencial em processos fisiológicos, desde a 
digestão até a absorção e excreção de substâncias; 
 - Lubrificante nos processos de mastigação, 
deglutição, excreção e nas articulações, entre outros; 
 - Regulação da temperatura; 
 - Necessária para funcionamento dos rins, 
intestino e sistema circulatório; 
 
 
 - Equilíbrio dos líquidos corporais. 
 A recomendação de consumo geral é de oito 
copos por dia, no entanto, pode variar de acordo com o 
clima, atividade física, faixa etária e dieta de cada um. 
5 – CITAR OS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA ALIMENTAÇÃO 
 Pesquisa da National Library of Medicina revelou 
que uma dieta composta por frutas, vegetais, grãos, 
peixes, azeite de oliva e alimentos antioxidantes reduz o 
risco de depressão. Provavelmente isso ocorre pela 
produção de serotonina, cuja produção sofre influência 
da alimentação. Tal neurotransmissor é responsável por 
regular o humor, sono, ritmo cardíaco e apetite. 
 A falta de serotonina pode causar irritabilidade, 
tristeza, desânimo e ansiedade, além de insônia e 
sensibilidade a dores musculares. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MAHAN, K. L.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: 
alimentos, nutrição e dietoterapia. 13. ed. Rio de 
janeiro: Elsevier, 2013. 
PSICÓLOGA FRANCIANE. Qual é a relação 
entre saúde mental e alimentação? Disponível em: 
<https://www.psicologo.com.br/blog/relacao-
entre-saude-mental-e-alimentacao/>. Acesso em: 
25 maio. 2023. 
Guia alimentar para a população Brasileira. [s.l: 
s.n.]. Disponível em: 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia
_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf>. 
Alimentação saudável. [s.l: s.n.]. Disponível em: 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alim
entacao_saudavel.pdf>.

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