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SISTEMAS DE DIREÇÃO 1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Sistemas de Direção Em um mercado extremamente competitivo quanto o automobilístico, todo tipo de solução que seja revertida em segurança e conforto para o consumidor final pode ser um grande diferencial. Por essa razão, as inovações na indústria automobilística são constantes, no intuito de atender às novas deman- das do mercado. Um grande exemplo de inovação que melhorou consideravelmente o conforto e a segurança na hora de conduzir o veículo diz respeito ao sistema de direção. Com o passar dos anos, a direção veicular passou por algumas mudanças, saindo do ultrapassado sistema de direção mecânica — em que a força dos braços era o que movia a direção do carro — para os modernos sistemas com assistência hidráulica ou elétrica — em que o esforço físico é quase nenhum na hora de virar o volante. Nesse contexto, muitas ainda são as dúvidas a respeito desses sistemas que, mesmo os mais antigos, ainda são utilizados em carros novos. Pensando nisso, esclareceremos para você os principais pontos sobre cada uma dessas tecnologias e quais as vantagens de cada uma. Confira! Direção Mecânica Também conhecida como “direção manual”, tem seu funcionamento baseado em pinhão e cremalheira. São esses componentes os responsáveis por transformar o giro do volante no movimento angular das rodas do veículo. Esse tipo de sistema de direção veicular é bastante simples e rudimentar. Por esse motivo, não é tão confortável. Nele, todo movimento fica por conta do esforço físico do condutor. Em contrapartida, ele é bastante resistente e confiável, já que não possui auxílio de nenhum componente eletrônico. Essa ca- racterística contribui para o baixo custo de manutenção do sistema. Direção Hidráulica Também conhecida como “direção assistida”, está presente na maioria dos veículos atuais. O sistema de direção hidráulica tem seu funcionamento semelhante à direção mecânica. Contudo, nela há o au- xílio de uma bomba hidráulica que ajuda no trabalho pesado. A direção hidráulica já foi considerada um item de luxo nos carros, estando presente apenas em mo- delos mais caros. No entanto, hoje é o mais popular entre os sistemas de direção veicular. Comparada ao sistema mecânico, a direção hidráulica é visivelmente mais confortável. O esforço para fazer as manobras é bem menor, tanto com o veículo em movimento, como parado. Além disso, a torção é mais precisa, ou seja, com mínimos movimentos no volante já há resposta nas rodas. Em contrapartida, o sistema depende da força do motor para funcionar, pois é ele quem aciona a bomba hidráulica. Por esse motivo, há uma perda de potência ao fazer manobras, além de proporcionar um aumento no consumo de combustível, ainda que bem pequeno. Direção Elétrica A direção elétrica é a mais moderna dentre os sistemas de direção veicular. Seu funcionamento inde- pende do auxílio do motor, dispensa a utilização da bomba hidráulica e fluidos utilizados na hidráulica. Nesse sistema, existe um motor elétrico independente, responsável por aplicar o torque necessário para alterar o ângulo das rodas. Todo o sistema da direção elétrica é gerenciado por uma central de comando que recebe as informações, quando o condutor gira o volante, e as transforma em um co- mando para o motor elétrico que direciona as rodas — é essa característica que permite que o carro faça manobras sem a interação do motorista, como em alguns modelos que estacionam “sozinhos”. A direção elétrica apresenta grandes vantagens em relação aos modelos anteriormente citados. O fato de não necessitar do auxílio do motor do carro contribui para a economia de combustível, além de ser mais precisa e confortável. SISTEMAS DE DIREÇÃO 2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Sistemas de Pinhão e Cremalheira Ao girar o volante, a árvore de direção transmite esse movimento a um pinhão, que é uma engrenagem redonda, para a cremalheira, que é uma espécie de trilho dentado. Só para ilustrar, a cremalheira é usada por antigos sistemas ferroviários para dar tração nas subidas de morros íngremes. O pinhão é quem transmite à cremalheira o giro do volante. Quanto menor o pinhão, maior a necessidade de giros do volante para completar o esterçamento, e assim movimentar os pneus de um lado para o outro. Em carros esportivos, como os de Fórmula 1, o comum é justamente o contrário: o pinhão é muito maior, para evitar grandes movimentações no volante para completar um ciclo na direção, deixando o carro mais dinâmico. Sistemas Hidráulicos de Direção Na direção com assistência hidráulica, quem faz esse papel de pressurizar o óleo do sistema é a bomba rotativa, que é submetida ao motor. Ou seja, o sistema só entra em funcionamento quando o carro está ligado. Após gerar alta pressão, esse óleo alimenta um cilindro que guarda um pistão que é movimen- tado pela cremalheira. Este auxilia o movimento, reduzindo em até 80% o esforço do motorista, o quem em tempos de trânsito intenso e muitas manobras é altamente relevante. Manutenção da Direção Hidráulica Quantas vezes você já verificou o reservatório do sistema de direção hidráulica? Muitos desconhecem isto e talvez nem saibam que existe um componente rotativo que faz a gerência deste óleo no sistema e que é muito sensível à falta de óleo. Para comprovar, em ponto morto, esterce o volante de seu carro e confira no conta-giros que haverá uma ligeira queda no ponteiro. Para entendermos que a manuten- ção é extremamente necessária, é preciso entender que há nesse sistema: Mangueiras: que fazem o transporte do óleo para a caixa de direção e de volta ao reservatório Braçadeiras de ferro que selam o sistema; Conexões metálicas, já que é um sistema de alta pressão; Orrings: são pequenos anéis de borracha que evitam vazamentos; Partes metálicas móveis – como o pistão que movimenta a cremalheira; Cilindro que recebe a pressão do óleo; Bomba rotativa, submetida ao motor, que necessita estar constantemente lubrificada, o coração da direção hidráulica. Quando há vazamento de óleo na caixa de direção, esse lubrificante pode danificar partes que neces- sitam de intensa lubrificação, como mangotes e conexões metálicas. Partes da suspensão que estão próximas à caixa e que recebem este vazamento diretamente, também sofrem incrivelmente. Mas o pior que pode acontecer é uma falta de lubrificação na bomba rotativa, o que causará um barulho incômodo que irá, com o tempo, danificar a direção hidráulica, a enrijecendo. E o mecanismo pode travar causando a parada de todo o sistema, deixando o carro quase impossível de ser controlado. SISTEMAS DE DIREÇÃO 3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Portanto, ao acordar em um sábado pela manhã, no momento de verificar óleo do motor, a água do radiador, ou mesmo antes de lavá-lo, dê uma atenção aos outros sistemas que levam lubrificante como freios e direção hidráulica. Funcionamento e Detalhes da Caixa de Direção tipo Pinhão e Cremalheira De mecanismo simples, a caixa de direção do tipo pinhão e cremalheira pode ser até mais barata, em termos de manufatura, do que a caixa de direção do tipo parafuso sem fim e setor. Entretanto, suas virtudes são a facilidade de manutenção e montagem no chassi monobloco, motivos pelo qual se tornou um sistema padrão em veículos de passeio. A caixa de direção do tipo pinhão e cremalheira é um conjunto de componentes com a função de trans- formar o movimento circular do volante de direção em movimento retilíneo (axial) dos braços de direção. O engrenamento do pinhão na cremalheira deve prover o amortecimento das vibrações do sistema de direção, impedindo que estas cheguem ao volante. A caixa de direção do tipo pinhão e cremalheira pode apresentar três variações: Caixa de direção com braços axiais montados na extremidade da cremalheira; Caixa de direção com braços de direção montados no centro da cremalheira; Caixa de direção com braços de direção montados na extremidade da cremalheira. Essa variaçãona posição onde os braços de direção são montados não altera o princípio de funciona- mento da caixa de direção, mas sim sua disposição na estrutura do veículo. Alguns projetos não con- templam tanto espaço para que um caixa de direção com braços de direção montados nas duas extre- midades da cremalheira seja instalado na estrutura do veículo. Dessa forma sistemas com braços montados no centro ou em na extremidade da cremalheira podem ser adaptar melhor em situações aonde o espaço para alocar suspensão, direção, motor e sua estrutura de suporte são muito restritos. Aliás, a redução de espaço dentro do cofre do motor é algo notável nos veículos atuais. Portanto, não existe um tipo melhor, apenas uma caixa de direção pode ser mais ade- quada do que as outras, tudo vai depender do projeto do veículo. SISTEMAS DE DIREÇÃO 4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Os três tipos de caixas de direção pinhão cremalheira. Na ordem descrita acima. Componentes - Caixa de direção mecânica Caixa de direção pinhã e cremalheira desmontada. Corpo – 01; Pinhão – 03; Cremalheira – 02; Braços de direção – 11; Terminais de direção; Dispositivos de regulagem – 09, 07 e 05; Coifas – 13 Bucha – 20; Rolamento – 03; Corpo O corpo da caixa de direção aloja todos outros componentes, permite que a cremalheira deslize longi- tudinalmente por dentro do mesmo, movimentando os braços de direção e consequentemente, as ro- das. Pinhão Feito de aço cementado, o pinhão está localizado no corpo da caixa de direção, engrenado com a cremalheira de um lado e conectado a árvore de direção de outro. Através desta, o pinhão recebe os movimentos do volante e o transmite para cremalheira, sua principal função. Cremalheira Trata-se de uma barra de aço cementado na qual há dentes usinados, estes engrenam com os dentes do pinhão. A relação de redução do volante de direção é determinada pelo número de giros do pinhão (número de giros do volante) sobre o curso de deslocamento da cremalheira. Essa relação é depende do número de dentes do pinhão e da cremalheira, e determina o torque de acionamento da caixa de SISTEMAS DE DIREÇÃO 5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR direção. A cremalheira possui em suas extremidades, dois braços de direção (ou braços axiais) que se conectam as mangas de eixo. A posição destes pode variar conforme informado no tópico anterior. Braços de Direção Também chamados de braços axiais, estes são rosqueados na cremalheira em uma de suas extremi- dades, na outra podem se conectar a terminais de direção ou na própria manga de eixo. Sua função é transferir o movimento da cremalheira para as mangas de eixo, possibilitando que estas girem e ester- cem as rodas. Os braços de direção são articulados para permitir que estes acompanhem o movimento da suspensão. Terminais de Direção São rosqueados na ponta dos braços de direção, trata-se de um pino de articulação esférica que faz a conexão entre a caixa de direção e a manga de eixo. Os terminais precisam de um certo nível de articulação para lidar com as vibrações e movimentos das rodas. Dispositivos de Regulagem São um conjunto de componentes compostos por molas, porcas e tampa aparafusada no corpo da caixa de direção. Sua função é regular a folga entre o pinhão e a cremalheira. Coifas de Proteção São proteções de borracha montadas nas extremidades do corpo da caixa de direção, fixadas nesta por meio de abraçadeiras metálicas. Por dentro da coifa passam os braços de direção. As coifas impe- dem que a poeira e outros detritos contaminem as extremidades da caixa de direção, e com o movi- mento da cremalheira e braços de direção, esses contaminantes venham a entrar no corpo da caixa de direção causando vazamentos. Buchas Fabricadas de liga leve ou nylon, as buchas são montadas nas extremidades da caixa de direção. Por dentro delas corre a cremalheira quando se desloca, a bucha facilita o movimento da cremalheira re- duzindo o atrito entre esta e a cremalheira. Rolamento Para o pinhão girar com o mínimo de atrito, é utilizado um rolamento no mesmo, que se encaixa em um alojamento no corpo da caixa de direção. Dessa forma, o pinhão pode girar com o devido suporte e sem resistências. Componentes - Caixa de direção com auxílio hidráulico Caixa de direção pinhão e cremalheira hidráulica desmontada. SISTEMAS DE DIREÇÃO 6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Embora nos sistemas hidráulicos, a caixa de direção tipo pinhão e cremalheira seja auxiliada por um circuito hidráulico pressurizado, esta mantém o mesmo princípio de funcionamento e componentes da caixa de direção pinhão e cremalheira para sistema sem auxílio. Entretanto, alguns componentes pos- suem novas funções. Corpo – 1 Além de possuir a função de alojar todos os componentes da caixa, em um sistema hidráulico, o corpo forma também um cilindro de pressão, no qual as mangueiras do circuito hidráulico estão ligadas ao próprio corpo conduzindo o óleo para dentro e para fora do cilindro. Pinhão – 3 Em um sistema hidráulico, o pinhão, além de acionar a cremalheira, é também uma válvula direciona- dora de fluxo de óleo. Esta, através de orifícios calibrados, direciona o óleo do sistema hidráulico para um dos lados da cremalheira, a pressão age contra o êmbolo da cremalheira empurrando-a para o lado no qual o volante está sendo esterçado. Cremalheira – 2 Além de transformar o movimento circular do pinhão em movimento retilíneo da cremalheira e braços de direção, aquela é dotada de um pequeno êmbolo, que a divide em dois, logo cilindro do corpo tam- bém será dividido em dois lados. Portanto, também exerce a função de receber a pressão de auxílio do circuito hidráulico sobre o lado desejado a se deslocar. Os demais componentes da caixa de direção pinhão e cremalheira hidráulica possuem a mesma função na respectiva sem auxílio. Funcionamento - Caixa de direção tipo pinhão e cremalheira sem auxílio A cremalheira se desloca e traz consigo os braços de direção. Quando giramos o volante de direção, estamos girando também a coluna de direção, que por sua vez tem ligado a sua extremidade, a árvore de direção. A árvore também está conectada ao pinhão da caixa e dessa forma é ocorre o acionamento desta. Ao girar, o pinhão, engrenado com a cremalheira, faz esta se deslocar para um dos lados. Neste caso, conforme o lado para qual o volante está sendo girado. A cremalheira, ao ser deslocada, faz o mesmo com os braços de direção, que empurram as mangas de eixo, estas giram e consequentemente as rodas esterçam. Funcionamento - Caixa de direção tipo pinhão e cremalheira com auxílio Hidráulico SISTEMAS DE DIREÇÃO 7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Em azul, está o óleo de retorno para o reservatório. Em vermelho, está o óleo sob pressão da bomba. Como os dois orifícios estão abertos, então a pressão de óleo igual nos dois lados da cremalheira. Com o motor ligado, o circuito hidráulico da caixa de direção hidráulica está sob pressão, pois a bomba é movida diretamente pelo motor. Na caixa de direção estão conectadas duas mangueiras, cada man- gueira permite que o óleo entre na caixa de direção, contudo, este entre em câmaras separadas pelo êmbolo da cremalheira. Portanto, a pressão sobre as faces do êmbolo se anulam e a cremalheira per- manece reta. Girando Para Um Dos Lados Nesta situação, o volante está sendo girado no sentido anti-horário, ou seja, para o lado direito. Assim, a válvula direciona o óleo sobre pressão para o lado direito da cilindro da caixa de direção. Então a pressão do óleo empurra a cremalheira, e esta movimenta os braços de direção, logo, as rodas. Ao acionarmos o volante de direção, esse movimento em relação a resistência dos pneus provoca a torção da barra de torção localizada na coluna de direção. O pinhão, embora gire conforme o volante, tem sua válvula direcionadora aberta em função da torção da barra de torção. Então, quando aciona- mos bruscamente o volante, provocamos umaabertura súbita e plena abertura da válvula do pinhão. Contrariamente, ao acionarmos com suavidade o volante, a válvula abre progressivamente. Ao girar o volante no sentido anti-horário, ou seja, para esquerda, o lado esquerdo da cremalheira fica sobre pressão do óleo, auxiliando no esterçamento das rodas. A abertura dos furos calibrados da válvula direcionadora permite que o óleo, sob pressão da bomba hidráulica entre em um dos lados do cilindro (corpo da caixa de direção) e aja sobre o embolo da cremalheira, empurrando-a para o lado no qual o volante está sendo acionado. O óleo contido do outro lado da cremalheira retorna para o reservatório do fluído da direção hidráulica. A maneira como acionamos o volante vai determinar a forma como essa pressão será exercida na cremalheira, se for súbita, brusca, a cremalheira será subitamente empurrada. Se for progressiva, a cremalheira terá uma força de auxílio que cresce progressivamente. Ao se deslocar, a cremalheira traz consigo os braços axiais que movimentam as mangas de eixo, logo, esterçando as rodas. Posição Neutra Depois de acionado o volante, se este for mantido na mesma posição, a válvula direcionadora voltará para sua posição de repouso devido ao efeito mola da barra de torção. Dessa forma os orifícios cali- brados da válvula ficam abertos, permitindo que o óleo sob pressão entre nos dois lados do cilindro, mantendo então a cremalheira estável na posição imposta. SISTEMAS DE DIREÇÃO 8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Absorção de Impactos Sempre que as rodas passam por irregularidades no solo ou sofrem uma pancada, parte do impacto é transmitido da suspensão para a direção. Nesse momento, o impacto se manifesta por vibrações e faz o pinhão girar, a válvula acompanha esse movimento enquanto o volante, não. Portanto, a válvula direcionadora se move em relação a árvore de direção, isso faz com que os orifícios da válvula abram passagem do óleo para câmara do lado oposto ao movimento do pinhão, logo ocorre a anulação da vibração recebida pela caixa. Dessa forma, um sistema hidráulico consegue absorver grande parte das vibrações atribuídas ao movimento do veículo. Ambos caixas de direção hidráulica e mecânica necessitam de ferramentas especiais para sua manu- tenção, pois possuem componentes com folgas milimétricas e exigem ferramentas de precisam ade- quada. Uma vez desmontada, a limpeza de seus componentes é, geralmente, realizada com benzina. Dentro da caixa de direção existem diversos componentes menores que exercem função de suporte e redução de atrito, como as buchas. Uma vez retiradas as buchas, estas devem ser substituídas, pois são mon- tadas sobre pressão, geralmente com uma pulsão, e sua retiradas se faz por pequenas pancadas que danificam sua estrutura e comprometendo seu uso. O conjunto cremalheira e pinhão, uma vez retirados, devem passar por inspeção e uma vez detectados trincas, rachaduras ou pancadas, devem ser substituídos ambos. No momento da montagem do con- junto cremalheira e pinhão, ambos devem ser lubrificados com a graxa especificada pelo fabricante. Para girar livremente, o pinhão conta com um rolamento, este deve estar isento de graxa e marcas de pancada. O que indicaria vazamento de graxa no rolamento, com posterior risco de travagem no pri- meiro caso e montagem incorreta ou com ferramentas inadequadas no segundo caso. As coifas impedem que poeiras e outros detritos contaminem a cremalheira, o que levaria esta a ter arranhões e riscos, que no sistema hidráulico resultaria em um princípio de vazamento. Uma vez ras- gadas ou contaminadas com algum fluído derivado do petróleo, em pouco as coifas deixam de exercer sua função, devem ser verificadas e trocadas quando constatado seus danos. Manutenção de Direção Elétrica Automotiva Existem três tipos de manutenções de direção elétrica automotiva que são. Manutenção do sistema de direção com bomba eletro-hidráulica, nesse tipo a manutenção não é tão simples quanto à hidráulica convencional, sendo mais cara ao cliente e mais trabalhosa à oficina, onde o óleo utilizado é diferente do convencional e as peças trabalham em outra conformação. Manutenção do sistema de direção com coluna elétrica, Não existe manutenção preventiva para esse tipo de sistema e sim somente a reparação, onde é feita a troca dos componentes elétricos do motor quando queimados ou em curto circuito. Manutenção do sistema de direção com caixa elétrica, os problemas desse sistema são muito parecidos aos outros sistemas elétricos, ou seja, curto circuito ou queima, também não há manutenção preventiva ou aviso prévio para esse tipo de falha, o volante endurece e as vezes solta quando o caso for curto circuito, mas quando a queima é total simplesmente o volante pesa e não fica leve enquanto não for feita a correta manutenção e a troca dos componentes elétricos desta caixa. Outro problema comum nesse tipo de sistema é a folga na parte mecânica, onde ao passar em ruas esburacadas ou de paralelepípedo os ocupantes do carro escutam algo bater suavemente na frente no carro, esse tipo de problema muitas vezes é confundido com problemas em suspensão por donos de veículos ou oficinas mecânicasnão especializadas. Enfim a missão da CTA Direções é, sobretudo, ajudar o cliente que procura por manutenção de direção elétrica automotiva de maneira eficaz e responsável. Somos uma empresa com grande experiência em manutenção de direção elétrica automotiva, e nossa equipe tem o prazer de oferecer aos nossos clientes o que há de melhor, atendendo todas as necessi- SISTEMAS DE DIREÇÃO 9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR dades de quem procura por manutenção de direção elétrica automotiva. Nossa experiência tem o re- conhecimento de clientes que fazem manutenção de direção elétrica automotiva priorizando rapidez e competência. Atendendo toda a região de São Paulo com manutenção de direção elétrica automotiva, a CTA Dire- ções é referência no segmento. Contando com profissionais qualificados e equipamentos novos, pode- mos garantir a total qualidade. Para cada manutenção de direção elétrica automotiva há uma especificação. Certifique-se que a ma- nutenção de direção elétrica automotiva é a necessária. O que é a direção elétrica? O conjunto de direção elétrica é o que faz com que o motorista consiga direcionar o seu automóvel por meio do volante de maneira mais leve, permitindo que ele faça curvas e dirija sem forçar demais a direção. Os sistemas de direção se mostram importantes, principalmente no momento de estacionar, já que o motorista necessita manusear o carro de forma rápida e precisa, para realizar a baliza corretamente. O modelo mais comum desse conjunto é o hidráulico, mas também existe o sistema eletro-hidráulico (falaremos mais sobre ambos no decorrer do texto). Os principais componentes do conjunto de direção são o volante, coluna, caixa e barra de direção. Como funciona o sistema de direção elétrica? O motorista realiza um torque no volante para girá-lo, como normalmente acontece com os outros con- juntos de direção. Um sensor óptico capta esse movimento e o armazena, interpretando a vontade do condutor de realizar uma curva, bem como a velocidade angular de giro, ângulo, sentido, e realiza então a comunicação com a central eletrônica do sistema. Em seguida, o sistema de direção elétrica busca identificar a sua temperatura de operação, pois o tor- que de apoio varia de acordo com essa informação. Ele trabalha com 100% de eficiência caso a sua temperatura seja inferior a 60°C. Em 80°C, a sua eficiência cai para 75%. O motor elétrico utilizado no modelo de direção é controlado pelo módulo de comando chamado de MC, que tem independência funcional já que não está acoplado ao motor. Quando o automóvel está em linha reta, todo o sistema opera no modo “stand by”, fazendo com que ele trabalhe em uma rotação nominal menor e reduza o consumo de energia. Quando são detectados os movimentos de rotação, o sistema aumentaa sua rotação nominal e entra em seu modo de assistência máxima, fazendo com que o seu auxílio seja mais preciso e imediato ao motorista. Em alguns modelos de carros, o conjunto de direção elétrica vem em sua versão progressiva, ou seja, analisando a velocidade em que ele está. Se o veículo está em uma velocidade baixa, o voltante se torna mais leve e fácil de manobrar. Entretanto, se estiver em uma velocidade muito alta, o voltante se torna mais rígido e firme, para evitar que o condutor perca o controle e sofra algum acidente, já que nessas situações o carro pode fazer uma curva muito rapidamente. Quais as diferenças entre a direção hidráulica e a elétrica? A principal diferença está na forma como ambas as direções reagem ao esterçamento (giro) do volante. No modelo hidráulico, existe uma bomba que cria uma pressão mecânica em um fluido, fazendo assim com que as rodas dianteiras se movimentem. Já a direção elétrica gerencia e economiza mais energia e combustível do que a direção hidráulica, já que o modelo elétrico está ligado diretamente ao motor e não possui um modo de economia como o modelo anterior. Atualmente, também existe o modelo de direção eletro-hidráulico, que é uma espécie de híbrido dos dois modelos. Neste modelo, há uma bomba hidráulica, mas ela é impulsionada pelo motor elétrico do componente e não pelo motor. Por isso, o modelo eletro-hidráulico necessita de cuidados especiais e parecidos com os do motor hidráulico, como a troca de correia e de óleo. SISTEMAS DE DIREÇÃO 10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR Este tipo de direção é mais encontrado em modelos mais novos de carros por conta da sua segurança. Caso o sistema elétrico deixe de funcionar, ainda é possível manuseá-lo, ao mesmo tempo que este modelo não depende da força do motor para funcionar. Na hora de dirigir, quase não se percebe diferença, pois ambas as direções conseguem trazer maciez, fazendo com que muitas vezes o motorista que não conta com um conhecimento mais aprofundado no tema não consiga reconhecer cada um dos conjuntos. Quais as vantagens e desvantagens da direção elétrica? A primeira vantagem observada nesse tipo de direção é o seu destaque ambiental. Como não é ligado ao motor, ele não utiliza combustível ou óleo, chegando a uma economia de até 5% de combustível em relação ao sistema hidráulico. Outro benefício se dá pela melhor assistência e adequação do modelo em relação à força e intensidade da movimentação do volante, fazendo com que a rotação seja mais precisa e condizente com a real necessidade do condutor. Além disso, o sistema elétrico responde muito melhor ao controle do motorista, já que a captação e realização do movimento se dão de maneira muito rápida, sem necessitar que o motorista tenha que girar com exaustão o voltante, principalmente em trechos muito sinuosos onde é preciso controlar muito bem o sentido. Caso o sistema elétrico sofra uma pane, dificilmente você perderá o controle do carro. O que acontecerá é um endurecimento da direção, porém reduzindo consideravelmente o risco de um acidente. Uma desvantagem do conjunto de direção elétrica é o seu custo de manutenção. Boa parte dos pro- blemas que ocorrem neste modelo se dá na bucha de direção. Entretanto, para o conserto, é preciso tirar todas as peças do sistema, já que todas estão em constante movimento. Além disso, o preço da bucha em si pode ser um pouco salgado. Assim, conhecendo o que é a direção elétrica, como ela funciona, quais as suas vantagens e desvan- tagens, assim como suas diferenças em relação ao popular modelo hidráulico, você poderá prestar mais atenção neste detalhe ao comprar um carro novo ou fazer a manutenção do seu próprio veículo, já que ambos podem ter uma composição diferente, devendo ser consertados conforme suas caracte- rísticas. _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________