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Prévia do material em texto

CONCURSO PREFEITURA DE CUIABÁ
Apostila
Língua Portuguesa
CONTEÚDO RESUMIDO, COLORIDO,
ESQUEMATIZADO E QUESTÕES IBFC!
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 Inácio dos S
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Olá, querido estudante!
Esse material foi elaborado com muito carinho pensando em te ajudar no seu
processo de estudos, rumo à sua aprovação!
Desejo que faça um excelente uso e aproveitamento dessa apostila!
Quando estiver utilizando não esqueça de me marcar (@lidiarocha.enf) no seu
Instagram para que eu possa ver e repostar sua foto!
Reforço que esse material é para reprodução individual, protegido pela lei nº
9610/1998; pelo artigo nº 184 do Código Penal Brasileiro; e também pela plataforma
Eduzz®, sendo, portanto, terminantemente proibido a sua veiculação e
compartilhamento com outrem. Cabendo pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou
multa.
Comece acreditando que é possível e
assim certamente obterá êxito em tudo
que se propor a fazer!
 
Bons estudos!
Material exclusivo - elaborado por Lídia Rocha de Oliveira- @lidiarocha.enf
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 Inácio dos S
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Olá! Me chamo Lídia, sou Enfermeira, Pós-graduada e
Mestranda Acadêmica de Enfermagem. 
Após ser aprovada em concursos, processos seletivos e também
na Residência Multiprofissional em Saúde, decidi me dedicar a
produção de materiais de estudos que podem ajudar
profissionais de saúde e outros no geral a conquistaram o
mesmo objetivo: A APROVAÇÃO.
Então: Vamos juntos! Tenho certeza que a realização do seu
sonho e a concretização dos seus objetivas, está muito
próxima! Mantenha o foco e a constância nos estudos. 
Desejo que você faça um excelente uso desse material e que ele
venha fazer diferença na sua APROVAÇÃO!
Eu sou a
Enfermeira Lídia!
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1. Compreensão e interpretação de textos...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
2. Tipologia textual...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
3. Ortografia oficial...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18 
4. Acentuação gráfica....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22
5. Emprego das classes de palavras...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
6. Emprego do sinal indicativo de crase....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .44
7. Sintaxe da oração e do período....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50
8. Pontuação....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71
9. Concordância nominal e verbal...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61
10. Regência nominal e verbal...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78
11. Significação das palavras...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .82
ÍN
D
IC
E
 D
E
 C
O
N
T
E
Ú
D
O
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1. Compreensão e interpretação de textos:
Embora a interpretação e compreensão textual sejam tratadas como sinônimos, são
conceitos distintos!
COMPREENSÃO: análise das informações explícitas no texto, não há margem
para subjetividade e dedução. 
INTERPRETAÇÃO: processo de análise subjetiva do texto! O leitor deve formar
sua opinião acerca do texto, consiste em dedução e inferência.
VAMOS TREINAR!
Bizu!
Para saber se uma questão pede a compreensão ou interpretação do texto, se
ligue no comando no enunciado! 
Se for compreensão, você provavelmente verá frases como: segundo o texto,
de acordo com o texto, no texto, de acordo com o autor, baseado no texto e
etc.
Se for interpretação, você verá frases como: podemos concluir que, infere-
se com base no texto, o texto permite deduzir que, conclui-se que e etc.
1.1 Vícios de interpretação:
EXTRAPOLAÇÃO:
consiste em ir além
do que está escrito no
texto, acrescentar
informações
adicionais.
REDUÇÃO: consiste
em reduzir as
informações, o
sentido do texto.
CONTRADIÇÃO:
consiste em entender
de forma errada a
mensagem do texto.
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Língua Portuguesa
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QUESTÕES DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.
Língua Portuguesa
1. (IBFC/2022/MS): Leia o texto abaixo, para responder a questão:
Diferenciação entre os gêneros textuais: notícia e artigo de opinião.
Saber interpretar um texto, a partir do contexto de produção em que ele está
inserido, é fundamental para a experiência cotidiana do leitor. A interpretação
permite que saibamos diferenciar o conteúdo de uma notícia de jornal do de um
artigo de opinião. Eles são gêneros textuais que nos propiciam a ter posturas
diferentes quanto a suas leituras. Nesse ínterim, em teoria, no gênero textual
notícia, não procuramos ler nas entrelinhas, pois as informações são factuais, não
há linguagem subjetiva, não há duplo sentido. Já no gênero textual artigo de
opinião é necessário saber ler nas entrelinhas, entender a linguagem subjetiva, entre
outras estratégias de leitura que exigem posicionamento ativo na interpretação do
que está escrito. Não podemos admitir que o teor de textos desse gênero seja
formado de verdades absolutas. Devemos estar atentos para o contexto em que o
artigo de opinião foi produzido, a fonte, as imagens (se houver), o autor e a data de
publicação são, inicialmente, dados importantes para começarmos a leitura
consciente de um artigo de opinião. (Texto desenvolvido especificamente para esta
prova) 
Em relação à interpretação do texto analise as afirmativas abaixo:
I. A postura do leitor de um artigo de opinião e de uma notícia deve ser a mesma, ou
seja, as estratégias de leitura e o foco de qualquer gênero textual não diferem.
II. Conhecer as especificidades dos dois gêneros textuais, notícia e artigo de opinião,
auxilia na interpretação de seus conteúdos.
III. O gênero textual artigo de opinião raramente impõe a leitura nas entrelinhas e
nem se utiliza da linguagem subjetiva.
Estão corretas as afirmativas:
A) I apenas.
B) III apenas.
C) I e III apenas.
D) II e III apenas.
E) II apenas.
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Língua Portuguesa
2. (IBFC/2021/SEED-RR) O texto abaixo é um fragmento do poema “Navio
Negreiro”, da poeta contemporânea Maria Duda. Considere-o para responder à
questão.
[...]
Agora, voltando à escravidão
Vocês só a aboliram porque não tiveram opção
Foi o homem branco tremendo
Senhor de engenho correndo
Capataz atrás morrendo Até o sol raiar
Foi quilombola crescendo
Palmares tava dizendo
Enquanto Xangô tava vendo
Até o sol raiar
E os meus atentos ancestrais já percebiam que
vocês estavam
Estremecendo por mais medo do que cabe
E que o negro é forte e resistiu até a morte
Não adianta mais mentir que a gente sabe
(DUDA, Maria. Navio Negreiro. Rio de Janeiro: Malê, 2019, p. 28-29)
Ao fazer a análise de um poema, podemos considerar os efeitos expressivos
gerados por vários recursos linguísticos nele presentes. Em todas as
alternativas abaixo, aponta-se um exemplo correto dessa expressividade
construída, exceto em:
A) uso do verbo “voltando” (v.1) paraindicar que houve certa digressão em relação à
abordagem que teria sido proposta
B) uso do pronome “Vocês” (v.2) em uma referência vaga, impedindo a identificação
do interlocutor
C) emprego recorrente de verbos na forma nominal de gerúndio, prolongando as
ações e conferindo-lhes dinamismo
D) repetição do verso “Até o sol raiar” (v. 6 e 10), como um refrão, criando um efeito
de pausa na sequência de ações que o antecede
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Língua Portuguesa
3. (IBFC/2021/SEED-RR) Considere o parágrafo abaixo transcrito do
romance A Amiga Genial (2015, p.29), de Elena Ferrante, e responda à
questão. 
 Estávamos no segundo ano do fundamental, acho, e ainda nem nos falávamos
quando correu a notícia que, bem em frente à igreja da Sagrada Família, na saída da
missa, seu Peluso tinha começado a gritar de raiva contra dom Achille, e dom Achille
deixou o filho maior, Stefano, Pinuccia, Alfonso, que era de nossa idade, a esposa e,
mostrando-se por um instante em sua forma mais assustadora, lançou-se contra
Peluso, o ergueu e o atirou contra uma árvore do jardim, abandonando-o ali,
desacordado, com o sangue a lhe escorrer de mil feridas na cabeça e em todo o
corpo, sem que o coitado ao menos pudesse dizer: me ajudem. 
No fragmento “e dom Achille deixou o filho maior, Stefano, Pinuccia, Alfonso,
que era de nossa idade, a esposa”, destaca-se uma construção relativa que possui
valor:
A) catafórico e expressivo
B) apositivo e anafórico
C) quantificativo e anafórico
D) comparativo e catafórico
4. (IBFC/2022/IBGE) Utilize o texto abaixo para responder a questão.
 A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui a proteção de dados
pessoais como direito fundamental do cidadão, aprovada pelo Senado nesta semana,
é extremamente relevante para os dias de hoje, de acordo com o professor da
Singularity University e especialista em digital, Ricardo Cavallini.
 Em entrevista à CNN, ele afirmou que o conceito de privacidade mudou muito.
“No mundo conectado, tudo é gravado, ninguém mais será anônimo, não tem mais
escolha, a cada milissegundo tem alguém capturando dados sobre a gente, com
quem fala, onde está, por onde passa”, explicou.
(Matéria publicada em 22/10/2021.Disponível em: https://www.cnnbrasil.
com.br/business/privacidade-e-protecao-de-dados-hoje-sao-sinonimo-
deliberdade-diz-especialista/Acesso em 07/12/2021).
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A citação presente no segundo parágrafo do texto revela a percepção do professor
Ricardo Cavalinni, principalmente, acerca: 
A) do trabalho do Senado. 
B) da legalidade de gravações
C) da técnica de capturar dados.
D) do conceito de privacidade. 
E) das experiências pessoais.
5. (IBFC/2022/IBGE) Utilize o texto abaixo para responder a questão.
ciclo vicioso
minha namorada sempre sonha que namora
seu namorado antigo minha ex-namorada
sempre sonha que me namora e eu, desconfiado,
tenho feito tudo para não sonhar...
(Cacaso, Poesia Completa, p.126)
O sentido do texto constrói-se por meio de sua organização interna. Desse
modo, de acordo com o poema, o esforço do enunciador por “não sonhar”
devese ao fato de: 
A) sentir muito ciúme de sua atual namorada.
B) desejar ocupar o sonho de sua ex-namorada. 
C) não acreditar em sonhos de amores antigos. 
D) querer que sua atual namorada sonhe com ele.
E) não querer sonhar com sua ex-namorada.
6. (IBFC/2022/IBGE) Utilize o texto abaixo para responder a questão.
Texto I
 Os caminhões chegaram às sete e meia e todas as famílias que restavam na favela
havia muito tempo já estavam de pé. Era difícil continuar na cama. Desde os bons
tempos, as mulheres levantavam bem cedo para a lavagem das roupas, para o apanho
da água, para o preparo das pobres marmitas. Os homens também. Uns saíam para o
trabalho. 
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Língua Portuguesa
Outros, em busca do primeiro gole de cachaça no balcão do armazém de sô Ladislau,
[...]. As crianças maiores acordavam cedo também, trazendo nos olhos e no estômago
a desesperada expectativa. Será que hoje tem pão? Os menores, os nenéns brigando
com a vida, dando socos no ar exigindo o peito da mãe ou a mamadeira completada
com mais água sempre.
(Conceição Evaristo, Becos da Memória, p.168)
Na passagem acima, o narrador relaciona o tempo e o espaço, indicando que,
na favela, acordava-se cedo, sobretudo, em função: 
A) do costume individual cultivado por poucos moradores da favela. 
B) de necessidades distintas de grupos diversos de moradores. 
C) do olhar idealizado que os moradores lançavam sobre o trabalho. 
D) da presença de um número muito grande de crianças na favela. 
E) dos homens serem acordados por suas mulheres bem cedo. 
7. (IBFC/2021/SEED-RR) Muitos anos depois da publicação de Quarto de
despejo, diário de uma favelada, novas escritoras negras brasileiras, inspiradas na obra
de Carolina Maria de Jesus, formam o livro Carolinas: a nova geração de escritoras
negras brasileiras, publicado em 2021, do qual se extrai o texto abaixo.
Entre a rua, este quarto e o ser
(Camila de Oliveira Silva)
Recebo a manhã de pé. Consciente da minha insone madrugada, eu estou à beira das
6h. Pressinto o dia longo, que vai arrastar esse corpo que sequer se esticou. Pronto o
café, pronta uma manhã e nem importa que eu não esteja preparada para
absolutamente nada hoje. Alguma vez já quis pedir ao dia que me levante. Não sei
seguir por essa hora em chamas, nesse amarelo que cai sobre o dia, que não me
socorre. Às vezes, antes de ir à rua, me pego querendo ir direto para a noite. Algo me
vem em cheio nessas horas e não é a saudade que ontem, sem razão, me consumia
de vida e morte. 
E de repente já estou na rua, rumando, rearrumando e esfregando meus olhos secos.
Esforçando em segurar lágrimas e sabendo que preciso, agora, despejar meu olhar
sobre o mundo: o mais seco que eu quiser. Desejo despejar meu olhar dentro dos
olhos de todo mundo. Ando, e sinto que os passos só escorrem para alcançar
sentido. Quando estou aqui, parece que a rua é tudo o que tenho, sou e tudo o que
sobrei. [...]
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Língua Portuguesa
(LUDEMIR, Julio (org.). Carolinas: a nova geração
de escritoras negras brasileiras. Rio de Janeiro:
Bazar do Tempo: Flup, 2021)
As quatro primeiras frases do texto revelam ao leitor traços do estado de
ânimo da enunciadora. A partir de uma leitura atenta desse trecho, é correto
afirmar que se destaca, na narradora, uma postura:
A) passiva diante da vida. 
B) irritada pela falta do sono
C) animada por um novo dia.
D) revoltada com sua negligência.
8. (IBFC/2021/SEAP-PR) Antigamente a vida era outra aqui neste lugar onde o
rio, dando areia, cobra-d’água inocente, e indo ao mar, dividia o campo em que os
filhos de portugueses e da escravatura pisaram.
 Couro de pé roçando pele de flor. Mangas engordando, bambuzais rebentando
vento, uma lagoa, um lago, um laguinho, amendoeiras, pés de jamelão e o bosque de
Eucaliptos. Tudo isso do lado de lá. Do lado de cá, os morrinhos, casarões mal-
assombrados, as hortas de Portugal Pequeno e boiada pra lá e pra cá na paz de quem
não sabe da morte.
 Em diagonal, os braços do rio, desprendidos lá pela Taquara, cortavam o campo: o
direito ao meio; o esquerdo, que hoje separa os Apês das casas e sobre o qual está a
ponte por onde escoa o tráfego da principal rua do bairro, na parte de baixo. E, como
o bom braço ao rio volta, o rio totalmente abraçado, ia ziguezagueando água, esse
forasteiro que viaja parado, levando íris soltas em seu leito, deixando o coração bater
em pedras, doando mililitros paraos corpos que o ousaram, para as bocas que
morderam seu dorso. Ria o rio, mas Busca-Pé bem sabia que todo rio nasce para
morrer um dia. 
 Um dia essas terras foram cobertas de verde com carro de boi desafiando estradas
de terra, gargantas de negros cantando samba duro, escavação de poços de água
salobra, legumes e verduras enchendo caminhões, cobra alisando o mato, redes
armadas nas águas. Aos domingos, jogo de futebol no campo do Paúra e bebedeira
de vinho sob a luz das noites cheias.
 [...]
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Língua Portuguesa
 Os dois filhos de portugueses tratavam das hortas de Portugal Pequeno nas terras
herdadas. Sabiam que aquela região seria destinada à construção de um conjunto
habitacional, mas não que as obras estavam para começar em tão pouco tempo.
(LINS, Paulo. Cidade de Deus. São Paulo.
Companhia das Letras, 2002. p.15)
O modo pelo qual o rio é caracterizado, no terceiro parágrafo, revela uma
escolha no uso da linguagem que é, nessa passagem, marcadamente:
A) irônica.
B) simbólica.
C) pejorativa.
D) objetiva.
E) humorística.
9. (IBFC/2021/SEAP-PR) Considerando o fragmento do texto anterior - Em
“Couro de pé roçando pele de flor. Mangas engordando, bambuzais
rebentando vento” (2º§), foi empregado um recurso linguístico que confere
certo DINAMISMO ao texto. Trata-se:
A) da recorrência de verbos no gerúndio indicando continuidade de um processo.
B) do uso de substantivos comuns mostrando a raridade do episódio.
C) do emprego de expressões especificadoras singularizando os substantivos.
D) do emprego de orações subordinadas revelando dependência sintática.
E) da omissão de alguns complementos verbais aproximando o texto da oralidade.
10. (IBFC/2021/SEAP-PR) O texto assume um caráter,
predominantemente, descritivo e é marcado pelas impressões de um
enunciador que:
A) lamenta a falta de desenvolvimento de um local marcadamente rural.
B) revela, com detalhes, o psicológico e o comportamento dos moradores locais.
C) apresenta a indignação dos moradores com a transformação do rio e das terras.
D) indica a mudança na percepção do tempo agora em uma vida mais moderna.
E) expõe as transformações físicas por que passou o local com a passagem do tempo.
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Língua Portuguesa
GABARITO:
1- E
2- B
3- B
4- D
5- E
6- B
7- A
8- B
9- A
10- E 
2. Tipologia Textual.
Faz referência aos modos distintos para organizar os textos, de acordo com as suas
características linguísticas e objetivos.
Os principais tipos textuais são:
Descritivo: possui como intuito caracterizar um objetivo, ser, cena, época e etc. São
exemplos de gêneros textuais dentro dessa categoria: diário, cardápio, anúncio, lista
de compras e etc.
Narrativo: apresenta acontecimentos que estão vinculados a personagens dentro
de um período e espaço. São exemplos de gêneros textuais dentro dessa categoria:
romance, conto, crônica, novela, relato e etc.
Dissertativo: possui como finalidade apresentar uma determinada ideia
apresentando seu ponto de vista (argumentativo) ou apenas apresentar a ideia sem
defender seu ponto de vista (expositivo).
São exemplos de gêneros textuais dentro da categoria dos textos dissertativos
argumentativos: editoriais, jornais, dissertações, teses e etc.
São exemplos de gêneros textuais dentro da categoria dos textos dissertativos
expositivos: artigos científicos, resumo de uma obra e etc.
Prescritivo: torna obrigatório para o endereçado seguir determinados
comportamentos e atitudes. São exemplos de gêneros textuais dentro dessa
categoria: leis, normas, contratos e etc.
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Língua Portuguesa
Injuntivo: passa instruções para o destinatário realizar determinados
procedimentos. São exemplos de gêneros textuais dentro dessa categoria: receitas,
bulas de medicamentos, manuais de procedimentos e etc.
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QUESTÕES DE TIPOLOGIA TEXTUAL.
Agora vamos treinar resolvendo questões!
1. (IBFC/2022/MS) Utilize o texto abaixo para responder a questão.
“Fazer ‘turismo sustentável’ exige respeito ao meio ambiente e à cultura local; veja
miniguia com dicas” Medidas simples podem melhorar a experiência do viajante
enquanto beneficiam as comunidades visitadas, o ambiente e seu meio.
(Por Patrícia Figueiredo, G1. 04-abr-2019)
Observe os itens apresentados pelo Guia do desafio: turismo sustentável:
1 - Pesquise o destino: conheça a história, cultura e problemas locais.
2 - Busque a diversidade: os destinos têm só um cartãopostal e não são legais só na
alta temporada.
3 - Escolha os serviços: pousada e agência regularizados pagam impostos que ajudam
a manter o local.
4 - Respeite a natureza: não imponha som alto à fauna. Não deixe lixo na área, nem
mate animais peçonhentos.
5 - Não explore os animais: andar de elefante ou nadar com golfinhos não é tão
divertido para eles. Fuja de lembrancinhas feitas com produtos de origem animal.
6 - Cumpra as regras de visitação: não abra novas trilhas, não acenda fogueiras e não
deixe marcas em grutas.
7 - Economize recursos naturais: água e eletricidade devem ser poupadas: os hotéis
usam os recursos finitos do planeta.
8 - Prefira produtos e serviços locais: o lucro de grandes redes geralmente vai para o
país onde a empresa foi criada.
9 - Respeite a cultura local: deixe o carro na pousada se vir uma procissão e cuidado
para não entrar em locais privados sem permissão.
10 - Seja menos turista e mais viajante: não foque somente nas selfies, curta o meio,
curta o ambiente, observe e compartilhe a experiência do nativo.
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Língua Portuguesa
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(Disponível em
https://g1.globo.com/natureza/desafionatureza/noticia/2019/04/06/fazer-
turismo-sustentavel-exigerespeito-ao-meio-ambiente-e-a-cultura-local-veja-
miniguia-comdicas.ghtml)
De acordo com o texto, “O gênero textual injuntivo do texto é classificado
como guia. Isso significa que esse é um gênero textual não literário. Suas
características são:
I. Na tipologia textual, é formado pelo texto injuntivo, também chamado de texto
instrucional.
II. Indica ordem, persuasão, orientação.
III. O modo verbal utilizado nos textos injuntivos, incluindo o gênero guia, é o
futuro do pretérito.
Estão corretas as afirmativas.
A) I apenas.
B) I e III apenas.
C) I e II apenas.
D) II e III apenas.
E) III apenas.
2. (IBFC/2022/MGS) Muitos estudantes de Língua Portuguesa acabam por
confundir “tipos textuais” com “gêneros textuais”. Os tipos textuais também
denominados tipos de textos, caracterizam-se pelo seu conteúdo e pelo seu layout
(formato). Já os gêneros textuais são tipos relativamente estáveis de enunciados, os
quais apresentam uma função comunicativa baseada nas relações socioculturais e
comunicativas. Sabendo-se que há apenas cinco tipos textuais, assinale a alternativa
que não pode ser denominada de tipo textual.
A) Texto narrativo.
B) Texto descritivo.
C) Texto dramático.
D) Texto dissertativo.
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3. (IBFC/2021/IAP-PR) Altos e baixos na política
(Milton Santos)
 É pelo menos insólita a insistência dos nossos círculos oficiais em querer separar,
de modo absoluto, o que é político do que não é. Assim, toda a ação sindical, toda
reclamação da igreja, em suma, todo movimento social, ao postular mudanças, é
criticado como inadequadoe até mesmo hostil à democracia, já que não lhe cabe
fazer o que chamam de política. Ao contrário, as atividades dos lobbies e as
exigências de reforma do Estado feitas pelas empresas não são tidas como
atividades políticas. Essa parcialidade é tanto mais gritante quando todos sabemos
que o essencial na produção da política do Estado tem como atores principais as
grandes empresas, cabendo aos políticos propriamente ditos e ao aparelho do
Estado um papel de figurantes secundários, quando não de meros porta– vozes.
 A política se caracteriza como exercício de uma ação ou defesa de uma ideia
destinada a mudar o curso da história. No mundo da globalização, onde a técnica e
o discurso são dados obrigatórios das atividades hegemônicas, o induzimento à
política é exponencial. O mundo da técnica cientificizada é também o mundo das
regras, de cujo uso adequado depende da maior ou menor eficácia dos
instrumentos disponíveis. [...]
(Folha de São Paulo, 1/10/2000) 
O texto possui um caráter argumentativo e, a partir de sua leitura atenta, é
correto afirmar que o autor: 
A) apresenta uma crítica negativa e generalizada à política e aos políticos em geral.
B) defende que a política deve ser feita, exclusivamente, pelas grandes empresas. 
C) afirma que os políticos não apresentam relação efetiva com o aparelho do
Estado. 
D) define um sentido mais amplo para a política ao considerar sua interferência na
história.
E) reduz a política, em tempos de globalização, à técnica cientificizada. 
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4. (IBFC/2019/2021) Texto- Qual a importância da qualidade dos
equipamentos na cozinha industrial?
 A cozinha industrial tem como principal funcionalidade o preparo e fornecimento
de refeições para estabelecimentos que atuam com produção e comercialização de
alimentos, ainda que não seja o segmento principal, como em hotéis, hospitais,
restaurantes em empresas, entre outras possibilidades de atendimento.
 A estrutura é essencial para assegurar um ambiente funcional e seguro. Todos os
componentes devem ser analisados com cautela antes da instalação, desde o piso,
até forros, portas, janelas e iluminação, que devem ter a proteção correta contra
umidade, fungos e outros elementos nocivos.
(Fonte: Intermercados)
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas abaixo.
O texto acima possui características da tipologia_____e _____porque
apresenta detalhes de algo e a explicação com um ponto de vista, de forma objetiva.
A) narrar / prescrever
B) descrever / dissertar.
C) prescrever / comparar.
D) dissertar / narrar.
5. (IBFC/2019/Prefeitura de Vinhedo- SP) As tipologias textuais (ou tipos
textuais, tipos de texto) são as diferentes formas que um texto pode ser apresentado
e seus aspectos constitutivos podem contar, descrever, argumentar ou informar algo
ou alguma situação. Os diversos tipos textuais apresentam distintas características
em suas estruturas, construções frásicas, linguagem, vocabulário, tempos verbais,
relações lógicas, modo de interação com o leitor. Os tipos mais conhecidos são os:
narrativo, descritivo, dissertativo (expositivo e argumentativo) e o explicativo. Isto
posto, assinale a alternativa correta.
A) A principal fnalidade de um texto narrativo é contar uma história através de uma
sequência de ações reais ou imaginárias.
B) Os textos dissertativos podem ser expositivos ou argumentativos, e visam apenas
expor um ponto de vista, não havendo a necessidade de convencer o leitor de algo.
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1. O que é ortografia oficial? 
É a parte da gramática que estuda a escrita correta das palavras, referindo-se a
escrita considerada correta oficialmente no Brasil.
Dessa forma, praticar Ortografia é escrever de forma correta, conhecer as regras
gramaticais que tornam a escrita de acordo com as regras da Língua Portuguesa.
2. Alfabeto : consoantes e vogais: onde estão definidos quais os sinais gráficos e
quais os sons que cada sinal representa.
O alfabeto é constituído pelas vogais (A, E, I, O, U) e pelas consoantes (B, C, D, F, G,
H…).
Destaca-se o uso das letras Y,K e W, que deve ser:
1. Na transcrição de nomes próprios estrangeiros e de seus derivados portugueses:
Katy Perry, Nova York, Disney World, etc.
2. Nas abreviaturas e símbolos de uso internacional: Kg (quilograma), W (Watt),
Km (quilômetro), etc.
Em resumo: utiliza-se Y, K e W só para abreviaturas e nomes próprios!
Língua Portuguesa
C) A principal finalidade de um texto explicativo é instruir o leitor acerca de um
procedimento a ser realizado e fornecer uma informação que condiciona a conduta
do leitor, incitando-o a agir.
D) A principal finalidade de um texto descritivo é informar e esclarecer o leitor
através da exposição rigorosa e clara de um determinado assunto ou tema.
GABARITO:
1- C
2- C
3- D
4- B
5- A
3. Ortografia oficial.
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3. Com relação ao uso dos “Porquês”, temos:
- Porque (junto e sem acento) – é uma conjunção explicativa, possui o mesmo
sentido da palavra “pois”. Então, quando couber essa substituição pode utilizar o
porque. Ex: eu estou gripado porque minha imunidade está baixa.
- Por que (separado e sem acento) – o “por que” é utilizado no início de perguntas,
possui o mesmo significado de “o motivo pelo qual”. Ex: por que você foi embora?
- Porquê (junto e com acento) – “porquê” possui valor de substantivo e vem
acompanhado de artigo, numeral, adjetivo ou pronome. Ex: ainda me questiono o
porquê sofro tanto.
- Por quê (separado e com acento) – É utilizado no final de frases interrogativas. 
Ex: você esqueceu de mim por quê?
 
4. Uso do “X” ou “CH”:
-Geralmente utiliza-se o “X” depois da sílaba inicial “me”. Ex: mexendo e mexicano.
-Costuma-se utilizar o “X” depois da sílaba inicial “en”. Ex: enxergar e enxugar.
-Costuma-se utilizar o “X” depois de ditongos. Ex: caixa, abaixar.
-Costuma-se utilizar o “X” em palavras de origem indígena e africana. Ex: orixá e
abacaxi.
5. Uso do “S” ou “X”
Regras sobre o uso do S e X: 
-Utiliza-se o “s” nos termos derivados de outros que já apresentam “s” no radical. 
Ex: análise/analisar, casa/casinha/casarão.
-Utiliza-se o “s” nos sufixos “ês” e “esa”, ao indicarem nacionalidade, título ou
origem. 
Ex: portuguesa, milanesa, burguesia.
-Utiliza-se o “s” nos sufixos formadores de adjetivos “ense”, “oso” e “osa”. 
Ex: gostoso, catarinense, populoso, amorosa.
-Utiliza-se o “s” nos sufixos “ese”, “isa”, “ose”. 
Ex: catequese, glicose, poetisa.
 
 
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6. O uso do "H":
- Após algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!
- Devido questões etimológicas: habilidade, hoje, homem.
- Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha.
- Em palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano, super-homem.
Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é uma exceção. O acidente
geográfico "baía" é grafado sem h.
7. Uso do s e do z:
Utiliza-se o S:
- Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que indicam grande
quantidade, estado ou circunstância: bondoso, feiosa, oleoso.
- Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês,
francesa, poetisa.
- Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa.
- Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram.
O z é utilizado nas seguintes situações:
- Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro -
magreza, belo - beleza, grande - grandeza.
- No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar.
8. Uso do g edo j:
O G é utilizado nas seguintes situações:
- Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio, régio,
litígio, relógio, refúgio.
- Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem, viagem.
O J é utilizado nas seguintes situações:
- Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica.
- Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço. 
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QUESTÕES SOBRE ORTOGRAFIA OFICIAL.
1. (IBFC/2022/IBGE) O Sueco mudará para uma nova residência no próximo
mês. Ele elaborou uma lista com algumas pendências a serem solucionadas antes de
sua mudança. Leia atentamente as alternativas abaixo e assinale, dentre as palavras
em destaque, a única que apresenta uma palavra contendo desvio ortográfico.
A) Reivindicar a alteração do endereço residencial junto ao banco.
B) Solicitar a compania elétrica o religamento da energia
C) Pintar a fachada.
D) Retirar o enxame de abelhas da varanda.
E) Verificar o funcionamento de registro de água.
2. (IBFC/2022/IBGE) Observe atentamente os hábitos do Sueco. Considerando-
se a norma culta da Língua Portuguesa e o uso dos acentos ortográficos, assinale a
alternativa em que há desvio a essas normas.
A) O Sueco está tranqüilo, pois contratou uma empresa de mudanças.
B) A empresa de mudanças teve dificuldade em embalar o micro-ondas.
C) Como consequência, quebraram o eletrodoméstico.
D) O Sueco reclamou sobre a infraestrutura da empresa de mudanças.
E) A empresa marcou ao meio-dia, mas chegou quase duas horas depois.
3. (IBFC/2022/MGS) Leia atentamente a seleção de frutas abaixo.
Considerando-se a norma culta da Língua Portuguesa e o uso dos acentos
ortográficos, assinale a alternativa em que há desvio a essas normas.
A) Abacaxí.
B) Açaí.
C) Cajá.
D) Maracujá.
4. (IBFC/2022/MGS) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão
escritas INCORRETAMENTE:
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A) Cerâmica, sereno, cerimônia, sertanejo.
B) Lampião, utilizar, pêssego, atualizar
C) Jornal, enchente, veloz, limpeza.
D) Dezenho, modernisar, senário, censação.
5. (IBFC/2021/MGS) Assinale a alternativa, em que todas as palavras estão
escritas de forma correta:
A) Talvez – estender – texto – compreensão.
B) Talves – extender – testo – compreenção.
C) Talvez – extender – testo – compreenção.
D) Talves – estender – texto – comprensão.
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GABARITO:
1- B
2- A
3- A
4- D
5- A
O acento ortográfico é utilizado para indicar a pronúncia de uma vogal ou marcar a
sílaba tônica de um termo. 
Os nomes dos acentos gráficos da língua portuguesa são:
acento agudo (´)
acento grave (`)
acento circunflexo (^)
Acentuação das palavras proparoxítonas: possuem a antepenúltima sílaba tônica
(mais forte), e todas são acentuadas. Ex: árabe, líquido, míope, plástico, rústico,
último, cânfora, cômputo.
Acentuação das palavras paroxítonas: possuem a penúltima sílaba tônica. Ex: dócil,
dóceis; fóssil, fósseis; réptil, cônsul, têxtil, têxteis.
Acentuação das palavras oxítonas: possuem a última sílaba tônica. Ex: está, estás, já,
olá; cortês, dê, dês (de dar), lê.
4. Acentuação gráfica
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1. (IBFC/2019/Prefeitura de Cruzeiro do Sul-AC) Assinale a alternativa em
que a palavra foi grafada corretamente
A) infortunio
B) rúbrica
C) intuíto
D) gratuito
2. (IBFC/2019/Prefeitura de Cruzeiro do Sul-AC) Quanto à regra de
acentuação utilizada nas palavras: espécie, vitória e perpétuo, assinale a alternativa
correta. 
A) Oxítonas terminadas em ditongo crescente ou decrescente devem ser
acentuadas.
B) Proparoxítonas terminadas em ditongo crescente ou decrescente devem ser
acentuadas.
C) Paroxítonas terminadas em ditongo crescente ou decrescente devem ser
acentuadas.
D) Oxítonas terminadas em hiato crescente ou decrescente devem ser acentuadas.
3. (IBFC/2016/Câmara de Franca-SP) A partir da nova reforma ortográfica,
assinale a alternativa que apresenta somente palavras com acentuação correta.
A) Plateia, caju, bússola, estágio.
B) Platéia, caju, bússola, estagio.
C) Platéia, cajú, bússola, estágio.
D) Platéia, cajú, bússola, estagio.
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Importante saber que palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são
acentuadas. Ex: Facilmente - de fácil; Habilmente - de hábil.
O trema hoje em dia só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios.
QUESTÕES SOBRE ACENTUAÇÃO GRÁFICA
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4. (IBFC/2019/MGS) Assinale a alternativa em que todas as palavras foram
acentuadas corretamente.
A) República, repúdio, preferéncia.
B) amônia, câmera, idéia.
C) solitário, pêsames, urubú.
D) relógio, ótica, herói.
5. (IBFC/2020/EBSERH) De acordo com as regras de acentuação gráfica,
assinale a alternativa correta.
A) A palavra “nódulos” é acentuada, pois é uma paroxítona terminada em “os”.
B) a palavra “início” é acentuada, pois é uma oxítona terminada em hiato.
C) A palavra “porém” é acentuada, pois é uma oxítona terminada em “em”.
D) A palavra “câncer” é acentuada, pois é uma proparoxítona.
E) A palavra “proteínas” é acentuada, pois é uma paroxítona terminada em ditongo.
6. (IBFC/2020) A acentuação do vocábulo “própria” ocorre pelo mesmo motivo
que justifica o acento da seguinte palavra: 
A) minúsculo
B) série
C) fácil
D) veículo
GABARITO:
1- D
2- C
3- A
4- D
5- C
6- B
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São 10 classes de palavras, a saber: 
Adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, interjeição, numeral, preposição, pronome,
substantivo e verbo
Vamos saber as principais informações sobre elas!
1.Adjetivo: é o termo que caracteriza o substantivo ou uma palavra com valor de
substantivo.
Ex: A garota é bonita./ O menino é rebelde. // O carro é veloz.
Os adjetivos podem ser substantivados, isto é, passar a ter valor de substantivo.
Geralmente isso ocorre quando são precedidos de um artigo.
Ex: Os jovens estão sofrendo com o desemprego no país.
Os adjetivos podem ser classificados em:
-Simples: possui somente um radical.
Ex: rápido, útil, veloz, lindo, feio.
-Composto: possui mais de um radical.
Ex: surdo-mudo, luso-brasileiro, azul-celeste.
-Primitivo: não é originado de outro termo.
Ex: azul, verde, frio, grande.
-Derivado: origina-se a partir de outro termo.
Ex: azulado, avermelhado, brasileiro.
Os adjetivos podem ser flexionados em gênero, número ou grau.
-Gênero: 
Uniformes- possuem somente uma forma para o feminino e masculino. Ex: garota
(o) inteligente, feliz, contente.
Biformes- possuem forma para o feminino e para o masculino: menino (a) educado
(a), charmoso (a).
-Número: o adjetivo é colocado no singular ou plural para concordar com o
substantivo. Ex: Camisa branca - Camisas brancas.
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5. Emprego das classes de palavras.
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Como é o plural dos adjetivos compostos?
Geralmente a regra é que somente o último termo varia.
-Exemplo: instrumentos perfuro-cortantes.
Exceções:
-Adjetivos compostos que possuem como último elemento um substantivo são
invariáveis. Azul-marinho e azul-celeste também são invariáveis.
Ex: canetas verde-abacate, ternos azul-marinho, vestido azul-ferrete.-Flexão de grau: divididos em comparativos e superlativos.
O grupo comparativo é subdividido em:
-comparativo de igualdade
Ex: João é tão esforçado quanto Joana.
-comparativo de inferioridade
Ex: João é menos bonito do que Carlos.
-comparativo de superioridade
Ex: Clara é mais bonita do que Joana.
O grupo superlativo é subdividido em:
-Superlativo relativo de inferioridade
Ex: Ana é a menos esforçada da sua sala de aula
-Superlativo relativo de superioridade
Ex: Isabela é a mais esforçada da sua turma.
-Superlativo absoluto analítico
Ex: Ana é muito bonita.
-Superlativo absoluto sintético
Ex: Ana é belissíma.
Locução adjetiva: são dois ou mais adjetivos que equivalem a apenas um. 
Geralmente é formada por uma preposição + substantivo ou preposição + advérbio.
Ex: Implante de cabelo - implante capilar.
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Temos também os adjetivos pátrios, que designam a origem da pessoa, seja
relacionada ao país, região, cidade, e etc.
Ex: Ela é brasileira. / Escolas pernambucanas. 
Adjetivos pátrios compostos: história grego-romana, literatura afro-brasileira.
(neste caso o primeiro adjetivo é reduzido e o último permanece normal). 
Os adjetivos podem apresentar função sintática de: 
-Adjunto adnominal: Os estudantes nordestinos tiraram boas notas.
-Predicativo do sujeito: Os estudantes permaneceram preocupados.
-Predicativo do objeto: O secretário considerou os estudantes inconsequentes
durante a eleição diretora.
 2. Substantivos: são termos que nomeiam os seres: lugares, qualidades,
sentimentos, objetos, entre outros.
Podem ser classificados em:
-Próprios: indicam um ser específico, com características únicas entre os seres da
mesma categoria. - Ex: Casas Progresso, Fortaleza, Júlia.
-Comuns: nomeiam os seres genericamente - Ex: casa, mulher, homem, cachorro.
-Simples: formados apenas por uma palavra. -Ex: xícara, almofada, polvo.
-Compostos: formados pela junção de duas ou mais palavras para formar-se uma só.
-Ex: girassol, paraquedas, antissocial.
-Concretos: nomeiam seres de existência própria, seja no mundo real ou imaginário.
-Ex: chocolates, abóbora, Minas Gerais.
-Abstratos: nomeiam qualidades, sentimentos, ações. -Ex: alegria, tristeza, coragem.
-Primitivos: não derivam de outra palavra. -Ex: pedra, árvore.
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-Derivados: são formados pela agregação de prefixos ou sufixos em um termo
primitivo. -Ex: pedregulho, arvoredo.
-Coletivos: nomeiam um conjunto de seres ou de objetos de uma mesma
classificação ou ideia. -Ex: Fauna (coletivo de animais regionais), Flora (coletivo de
plantas de uma região), Povo (coletivo de pessoas), Cardume (coletivo de peixes).
Os substantivos também se flexionam em gênero (feminino ou masculino), número
(singular ou plural) ou grau (aumentativo e diminutivo).
Gênero:
-Biforme: possui uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Ex: boi/vaca; príncipe/princesa; leão/leoa.
-Uniforme: possui uma única forma para os dois gêneros.
Epiceno- nomeia animais. Ex: jacaré, cobra, girafa.
Sobrecomum- nomeia pessoas. Ex: criatura, testemunha.
Comum de dois gêneros: o masculino e feminino é determinado pelo artigo,
pronome ou numeral. Ex: o feirante e a feirante; o amante e a amante.
Número:
Substantivos simples
-Singular: cadeira, aluno, homem
-Plural: cadeiras, alunos, homens.
Substantivos compostos
-Os dois termos variam: quando ambos são variáveis (ex: substantivo, adjetivo,
pronome e numeral). 
Ex: segundas-feiras, guardas-noturnos, obras-primas.
-Apenas o primeiro termo varia:
-se as palavras são unidas por preposições.
Ex: carnes de sol, estrelas-do-mar; 
-ou quando o segundo elemento delimita o sentido do primeiro. 
Ex: decretos-lei, salários-família, peixes-espada.
 
-Apenas o segundo termo varia: 
-Quando o primeiro elemento for um verbo, advérbio, prefixo + substantivo ou
adjetivo. Ex: vira-latas, guarda-roupas, semi-intensivas, abaixo-assinados.
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-Compostos de grão, grã, bel, são + substantivo.
Ex: bel-prazeres, grão-duques, são-paulinos.
 
-Quando os termos são palavras repetidas ou onomatopeicas.
Ex: tico-ticos, reco-recos, bem-te-vis.
 
-Nenhum dos elementos flexiona:
-Quando os dois termos são verbos de sentidos opostos.
Ex: o perde e ganha/ os perde e ganha.
 
-Nas expressões substantivadas.
Ex: o louva-a-deus/ os louva-a-deus.
 
-Nos compostos por verbo + advérbio ou verbo + substantivo plural.
Ex: o bota-fora/ os bota fora.
 
Flexão de grau:
-Aumentativo: sintético- ocorre pela sufixação: homenzarrão, casarão.; analítico-
ocorre com adjetivos: mulher grande, casa grande.
 
-Diminutivo: sintético- ocorre por sufixação: homenzinho, casinha.; analítico-
ocorre com adjetivos: homem pequeno, casa pequenina.
 
3. Artigos: termos variáveis que vêm antes dos substantivos e fornecem sentido
determinado ou indeterminado aos seres. 
Os artigos indicam o singular ou plural e o gênero dos substantivos que
acompanham.
Artigos definidos: o, a, os, as.
Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas.
Os artigos podem se unir as preposições e assim gerarem novas formas: 
-a: ao, à, aos, às
-de: do, da, dos, das, dum, duma, duns e dumas.
-em: no, na, nos, nas, num, numa, nuns, numas.
-por: pelo, pela, pelos, pelas.
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4. Numeral: indica o número, quantidade, ordem de seres ou itens de uma série.
São classificados em:
-Cardinais: fornece a quantidade de seres ou coisas -Ex: zero, um, dois, três. 
-Ordinais: fornece o quantitativo de ordem dos seres ou coisas em uma série. -Ex:
primeiro, segundo, terceiro.
-Multiplicativos: multiplicam os seres. -Ex: dobro, triplo.
-Fracionários: fornecem o fracionamento de uma unidade. -Ex: metade, um terço,
um quarto, um meio.
5. Pronome: substituem ou acompanham o substantivo. 
Palavras que substituem ou acompanham um substantivo (nome), definindo seu
limite de significado. Eles também podem trazer uma frase ou ideia, expressada
anteriormente no texto. É uma palavra variável em gênero, número e pessoa.
Possuem função substantiva, quando substituem ou representam um
substantivo:
Ex: Comprei uma bolsa da Prada, mas ela está com defeito.
Possuem função adjetiva quando acompanham o substantivo:
Ex: Meu notebook está com defeito.
Os pronomes podem ser divididos em:
Pessoais;
Possessivos;
Demonstrativos;
Relativos;
Interrogativos;
Indefinidos.
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PRONOMES PESSOAIS:
Indicam as pessoas gramaticais do discurso.
1ª PESSOA- Aquele que emite a mensagem: EU/NÓS
2ª PESSOA- Aquele que recebe a mensagem: TU/VÓS
3ª PESSOA- Aquele de que ou de quem se fala: ELE(S)/ELA(S)
Os pronomes pessoais podem ser classificados em retos ou oblíquos.
RETOS: normalmente são os
sujeitos das orações. Mas podem
ser também predicativos do
sujeito ou vocativo.
Singular:
1ª pessoa: EU
2ª pessoa: TU
3ª pessoa: ELE/ELA
Plural
1ª pessoa: NÓS
2ª pessoa: VÓS
3ª pessoa: ELES/ELAS
OBLÍQUOS (átonos e tônicos):
normalmente atual como complementos
verbais, nominais, adjunto adverbial, entre
outros.
ÁTONOS 
Singular:
1ª pessoa: ME
2ª pessoa: TE
3ª pessoa: SE, O, A, 
LHE
Plural
1ª pessoa: NOS
2ªpessoa: VOS
3ª pessoa: SE, OS, 
AS, LHES
TÔNICOS
Singular:
1ª pessoa: MIM,
COMIGO
2ª pessoa: TI,
CONTIGO
3ª pessoa: SI,
CONSIGO, 
ELE, ELA
Plural
1ª pessoa: NÓS,
CONOSCO
2ª pessoa: VÓS,
CONVOSCO
3ª pessoa: SI,
CONSIGO, ELES, ELAS
PRONOMES POSSESSIVOS:
Também se relacionam com as 3 pessoas do discurso (emissor, receptor e referente),
mas nesse caso indicam posse de algo.
Singular: 
1ª pessoa: MEU (S), MINHA (S)
2ª pessoa: TEU (S), TUA (S)
3ª pessoa: SEU (S), SUA (S)
Plural:
1ª pessoa: NOSSO (S), NOSSA (S)
2ª pessoa: VOSSO (S), VOSSA (S)
3ª pessoa: SEU (S), SUA (S)
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PRONOMES DEMONSTRATIVOS:
Também se relacionam com as 3 pessoas do discurso (emissor, receptor e referente),
mas nesse caso indicam algo, sem dar valor de posse.
Singular: 
1ª pessoa: ESTE, ESTA
2ª pessoa: ESSE, ESSA
3ª pessoa: AQUELE, AQUELA
Plural:
1ª pessoa: ESTES, ESTAS
2ª pessoa: ESSES, ESSAS
3ª pessoa: AQUELES, AQUELAS 
PRONOMES RELATIVOS:
Normalmente refere-se a um termo anterior da oração, funcionando como uma
ligação entre duas sentenças.
Quais são os pronomes relativos?
Variáveis
O qual, a qual
Os quais, as quais
Cujo, cuja
Cujos, cujas
Quanto, quanta
Quantos, quantas
 
PRONOMES INTERROGATIVOS:
São utilizados na formulação de perguntas, sejam diretas ou indiretas. Assim como
os pronomes indefinidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso.
Invariável:
1ª pessoa: Isto
2ª pessoa: Isso
3ª pessoa: Aquilo
Invariáveis:
Que (quando equivale a o qual e
flexões)
Quem (quando equivale a o qual e
flexões)
Onde (quando equivale a no qual e
flexões)
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6. Verbo: indica ação, estado, mudança de estado ou fenômeno meteorológico. 
O verbo pode ser flexionado em:
-Número: singular ou plural;
-Pessoa: 1ª pessoa- quem fala; 2ª pessoa- com quem se fala; 3ª pessoa- de quem se
fala;
-Modo: indicativo, subjuntivo, imperativo;
-Tempo: passado, presente, futuro;
-Voz: ativa, passiva ou reflexiva.
Vamos relembrar as formas nominais verbais:
-Infinitivo: amar, sonhar, viver, sentir;
-Gerúndio: andando, amando, dormindo, vivendo;
-Particípio: dormido, cantado, amado.
São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).
Quem fez o bolo?/ Diga-me quem fez o bolo.
Qual das bolsas é a sua preferida? / Não sei qual das bolsas, gosto muito de todas.
Quantas moedas você tem? / Pergunte quantas moedas ele tem.
PRONOMES INDEFINIDOS:
São aqueles que fazem referência à 3.ª pessoa do discurso, podendo ser variáveis ou
invariáveis. Podemos observar nos exemplos:
Alguém pode me dizer o que houve?
Todos comemoraram seu retorno.
Qualquer coisa serve.
Variáveis
algum, alguns, alguma, algumas
nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas
todo, todos, toda, todas
outro, outros, outra, outras
muito, muitos, muita, muitas
pouco, poucos, pouca, poucas
certo, certos, certa, certas
vário, vários, vária, várias
tanto, tantos, tanta, tantas
quanto, quantos, quanta, quantas
qualquer, quaisquer
Invariáveis
Alguém
Ninguém
Tudo
Outrem
Nada
Cada
Algo
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Os verbos podem ser classificados em:
Com relação a sua flexão:
-Regulares: mantém o radical em todas as conjugações (ar, er, ir).
Ex: estudar, cantar, gostar, entender, partir.
-Irregulares: sofrem alterações durante a conjugação verbal.
Ex: ouvir - ouço; medir - meço; poder - posso.
-Anômalos: verbos que possuem importante alteração do radical.
Ex: ser: sou, fui, era, serei, seria, seja, fosse, for.
-Defectivos: não são conjugados em todos os tempos verbais.
Ex: colorir, reaver, demolir.
-Abundantes: possuem duas ou mais formas equivalentes.
Ex: pagar: pago, pagado; morrer: morto, morrido.
-Pronominais: quando são conjugados mantém em sua estrutura um pronome
oblíquo átono.
Ex: esquecer-se, lembrar-se, abster-se.
Com relação ao sujeito:
-Pessoais: possuem sujeito, mesmo oculto. 
Ex: Realizamos a chamada de vídeo com ela. (Nós)
-Impessoais: não possuem sujeito. Por conta disso permanecem na 3ª pessoa do
singular. Ex: Havia seis alunas.
-Ligação: fornecem uma característica ao sujeito. Ex: Ele permanece aflito.
Com relação à função:
-Principais: tem significado próprio e transmitem uma ação. Ex: ele acordou
disposto a lutar. 
-Auxiliares: são utilizados nas locuções verbais e tempos compostos. Também se
associam às formas nominais de um verbo principal. Ex: Calma, estou chegando. //
Eu tenho comparecido todos os dias a igreja.
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Vozes verbais: 
-Voz ativa: o sujeito pratica a ação.
Ex: Maria foi para casa.
-Voz passiva: o sujeito sofre a ação.
Ex: Maria foi levada para casa.
-Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação verbal simultaneamente.
Ex: João amedrontou-se quando viu a situação.
A voz passiva é classificada em:
-Passiva analítica: é composta pelo verbo auxiliar + VDT ou VDTI no particípio. Ex:
O lanche foi servido há uma hora.
-Passiva sintética: é formada pelo VTD ou VTDI + SE. Ex: Serviu-se o lanche.
Na transformação da voz ativa para passiva, teremos : sujeito vira agente da passiva;
o objeto direto vira sujeito paciente; e o VTD ou VTDI forma a locução verbal
passiva (auxiliar + particípio).
7. Advérbios: são termos invariáveis em gênero e número. 
Indicam uma circunstância, modificando o sentido do verbo, adjetivo ou outro
advérbio.
Pode ser apresentado também em locução adverbial, que neste caso é um grupo de
advérbios (dois ou mais) que possuem valor de um.
Vamos ver a classificação e exemplos de advérbios:
-Modo: Bem, mal, assim, melhor, pior, depressa, devagar, debalde e a maioria das
palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente,
dentre outros.
Ex: ela anda rapidamente. /Ela fala calmamente.
-Tempo: Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve,
cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora,
primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente,
constantemente.
Ex: Amanhã vou ao mercado. / Trabalhei hoje à tarde para folgar amanhã.
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-Lugar: Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro,
afora, fora, defronte, atrás, detrás, atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures,
alhures, aonde, longe, perto.
Ex: A loja de joana é à direita. / Minha casa é ali.
-Afirmação: Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente,
decerto, certo, efetivamente.
Ex: Ele confessou que certamente a amava. / Não se preocupe, irei com certeza.
-Negação: Não, nem, tampouco, nunca, jamais.
Ex: Jamais te deixarei sozinha. / Nunca duvide de mim.
-Dúvida: Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez,
casualmente.
Ex: Possivelmente serei aprovado. / Talvez seja aprovado.
-Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, mais,
menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
Ex: Ele comeu muito no almoço / Ela fez pouco arroz.
-Exclusão: salvo, senão, somente, apenas.
Ex: Vejo que ela quer somente ser beneficiada.
-Inclusão: também, mesmo, ainda.
Ex: Também não esqueci o que ele fez.
-Ordem: primeiramente.
Ex: Mas não poderá ser aprovado, sem primeiramente começar a estudar.
Os advérbios são classificados em:
-Comparativo: 
de inferioridade - Ex: Maria estudava menos pausadamente do que João. 
de igualdade - Ex: Joana se veste tão bem quanto Maria.
de superioridade: - Ex: Ana estudava mais tempo do que Maria.
-Superlativo:Absoluto analítico - Ex: Ele chegou muito tarde.
Absoluto sintético - Ex: Ela chegou cedíssimo.
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8. Preposição: é um termo que não varia e estabelece relação entre duas outras
palavras ou orações, estabelecendo uma relação de: causa, finalidade, tempo e lugar.
São responsáveis por garantir a coesão ao texto. 
Não sofrem flexão de gênero, número e grau.
As preposições são classificadas em:
-Essenciais: palavras que atuam essencialmente como preposição. São exemplos: a,
ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, per, sem, sob,
sobre, trás.
-Acidentais: são palavras que naturalmente pertencem a outra classe gramatical,
porém também atuam como preposição. São exemplos: como, conforme, exceto,
senão.
-Locuções prepositivas: são duas ou mais palavras com valor prepositivo. São
exemplos: acerca de, além de, ao lado de, através de, depois de, em vez de, perto de,
de acordo com. 
Nas locuções prepositivas a última palavra sempre será uma preposição.
Classificação das preposições quanto ao seu sentido:
-Assunto: a prova foi sobre história.
-Causa: Ela faleceu de derrame.
-Companhia: ana está com antônia no shopping.
-Distância: o restaurante fica a apenas 1 km da pousada.
-Destino: Fui embora para Manaus.
-Finalidade: Fiz minha mátricula na faculdade para iniciar o curso na segunda.
-Instrumento: fiz a prova com caneta azul.
-Lugar: eu guardo meus sapatos em um closet.
As preposições também podem se combinar com outras palavras não sofrendo
alterações, como: a + onde (aonde); a + o (ao); ou podem sofrer contração, como: de
+ uma (duma), em + essa (nessa). 
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9. Conjunção: são termos que não variam e ligam termos semelhantes e
independentes dentro de uma oração ou conectam duas orações, estabelecendo
uma ideia de coordenação ou subordinação.
Dessa forma, as conjunções podem ser divididas em:
-Coordenativas;
-Subordinativas adverbiais;
As conjunções e locuções conjuntivas coordenativas dão ideia de:
-Adição: e, nem, não só, mas também, mas ainda, como, bem como, como também.
Exemplo: João não fala nem ouve.
-Adversativas: dão ideia de oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas,
porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia.
Exemplo: Não fui aprovado no concurso, todavia dei meu melhor na prova.
-Alternativas: ideia de escolha: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja.
Exemplo: Ou você vem agora ou não vem mais na minha casa.
-Conclusivas: fornecem ideia de conclusão de um pensamento: logo, por isso, pois
(quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.
Exemplo: Choveu bastante, portanto a colheita será farta.
-Explicativas: fornecem ideia de razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem
antes do verbo), porquanto, por conseguinte.
Exemplo: Não fui a festa, porque cheguei tarde do trabalho.
As conjunções e locuções conjuntivas subordinativas adverbiais, são classificadas
em: 
-Causais: introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque,
como, pois, visto que, já que, uma vez que.
Exemplo: Não fui à festa porque choveu.
-Condicionais: introduzem orações subordinadas que dão ideia de hipótese ou
condição com relação à oração principal: caso, contanto que, salvo se, desde que, a
não ser que.
Exemplo: Se não chover, irei à academia.
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-Comparativas: indicam orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do
que, como.
Exemplo: Juliana é mais inteligente do que eu.
-Conformativas: introduzem orações subordinadas que dão ideia de acordo,
concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme.
Exemplo: Cada um tem o resultado de acordo com o seu esforço..
-Concessivas: introduzem orações subordinadas que dão ideia de um fato contrário
ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que,
apesar de que, por mais que, por melhor que.
Exemplo: Vou à academia, mesmo que chova.
-Consecutivas: introduzem orações subordinadas que dão ideia de consequência ou
o efeito da declaração da oração principal: que, de forma que, de modo que, de
maneira que.
Exemplo: Ela comprou tanta roupa que estourou o limite do cartão.
-Temporais: introduzem orações subordinadas que fornecem ideia de tempo: logo
que, antes que, quando, assim que, sempre que.
Exemplo: Quando seu pai chegar, sairemos.
-Finais: introduzem orações subordinadas que fornecem ideia de finalidade: a fim de
que, para que.
Exemplo: Estou aqui para te passar todas as informações sobre o produto.
-Proporcionais: indicam orações subordinadas que dão ideia de concomitância,
simultaneidade: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto
menos, quanto menor, quanto melhor.
Exemplo: Quanto mais estudo, mais tenho bons resultados nas provas.
-Integrantes: introduzem orações subordinadas substantivas. São exemplos: QUE e
SE. Para saber se o 'que' é uma conjunção integrante, tente trocar a frase que ele
introduz pela palavra 'isto', se der certo a troca é porque é uma conjunção
integrante.
10. Interjeição: são termos empregados que dão a ideia de sentimentos e emoções.
Pode-se identificá-los através da presença do ponto de exclamação (!).
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Tipos e exemplos de interjeições:
Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Olha lá!, Alto lá!, Calma!, Devagar!,
Sentido!, Alerta!, Vê bem!, Volta aqui!
Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Xô pra lá!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!, Cai
fora!, Vaza!
Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu!,
Valeu a pena!
Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Eta!, Eita!, Eia!, Uhu!, Que bom!
Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa senhora!
Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Eia!, Vamos!, Firme!, Inteirinho!, Bora!
Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!, Misericórdia!
Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa!, Apoiado!,
Ótimo!, Viva!, Fiufiu!, Hup!, Hurra!
Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!
Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-
hã!
Contrariedade: Droga!, Porcaria!, Credo!
Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Desculpe!, Foi mal!
Desejo: Oxalá!, Tomara!, Quisera!, Queira Deus!, Quem me dera!
Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!
Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim!
Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué!, Epa!
Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Nossa mãe!, Virgem!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!,
Senhor Jesus!, Ui!, Crê em Deus pai!
Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Adiante!, Avante!, Vamos!, Eia!, Firme!, Força!, Toca!,
Upa!, Vai nessa!
Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Barbaridade!, Socorro!, Francamente!,,
Que medo!, Jesus!, Jesus Maria e José!
Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom!, Upa!, Ah!
Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!, Ave!, Viva!
Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Chega!, Calado!, Quieto!, Bico fechado!
Fonte: site: Toda matéria.
 
Para fechar o assunto, vamos treinar resolvendo questões!
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QUESTÕESSOBRE O EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS.
1. (IBFC/2022/IBGE) Utilize o texto abaixo para responder a questão.
Texto I
 Os caminhões chegaram às sete e meia e todas as famílias que restavam na favela
havia muito tempo já estavam de pé. Era difícil continuar na cama. Desde os bons
tempos, as mulheres levantavam bem cedo para a lavagem das roupas, para o apanho
da água, para o preparo das pobres marmitas. Os homens também. Uns saíam para o
trabalho. Outros, em busca do primeiro gole de cachaça no balcão do armazém de sô
Ladislau, [...]. As crianças maiores acordavam cedo também, trazendo nos olhos e no
estômago a desesperada expectativa. Será que hoje tem pão? Os menores, os nenéns
brigando com a vida, dando socos no ar exigindo o peito da mãe ou a mamadeira
completada com mais água sempre.
(Conceição Evaristo, Becos da Memória, p.168)
No contexto em que se encontram, os vocábulos destacados em “para a lavagem das
roupas, para o apanho da água, para o preparo das pobres marmitas” devem ser
classificados, morfologicamente, como: 
A) verbos.
B) adjetivos.
C) pronomes.
D) substantivos.
E) advérbios. 
2. (IBFC/2021/SEED-RR) O contexto em que uma palavra está inserida deve ser
considerado no momento de sua classificação morfológica. Nesse sentido, em “Não
adianta mais mentir que a gente sabe” (v.15), temos destacado um exemplo de:
A) pronome relativo
B) conjunção integrante 
C) conjunção coordenativa
D) pronome indefinido
3. (IBFC/2022/MGS) Analise cuidadosamente todos os substantivos grafados
abaixo e quanto a sua classificação, assinale a alternativa que os apresenta
incorretamente.
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I. Guarda-chuva.
II. Girassol.
III. Café.
IV. Cafeteira.
A) Guarda-chuva é um substantivo composto. 
B) Girassol é um substantivo simples.
C) Café é um substantivo primitivo.
D) Cafeteira é um substantivo derivado.
4. (IBFC/2021/MGS) No trecho “Não gosto muito de programas infantis...”,
assinale a alternativa correta, em relação às palavras sublinhadas:
A) A palavra “programa” é um substantivo (nome), e a palavra “infantis” é uma
qualidade do nome.
B) A palavra “programa” é uma qualidade do nome, e a palavra “infantis” é um
substantivo (nome).
C) As duas palavras são verbos (ações).
D) As duas palavras são qualidades de um nome.
5. (IBFC/2021/Prefeitura de São Gonçalo do Amarante-RN) De acordo com
a morfologia, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, a classe de
palavras dos termos destacados no trecho a seguir “A habilidade narrativa determina
quem tem voz”.
A) substantivo / pronome pessoal / substantivo.
B) adjetivo / pronome relativo / substantivo.
C) substantivo / pronome interrogativo / adjetivo.
D) adjetivo / pronome pessoal / adjetivo.
6. (IBFC/20201/SEAP-PR) Além da conjunção de valor condicional, na oração
“Se eu pudesse”, a ideia de impossibilidade está também marcada pelo verbo
flexionado no:
A) pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
B) pretérito imperfeito do indicativo.
C) pretérito imperfeito do subjuntivo.
D) futuro do pretérito do subjuntivo.
E) futuro do subjuntivo.
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7. (IBFC/2016/Câmara de Franca-SP) Leia a frase abaixo e assinale a que
classifica, respectivamente, os advérbios destacados de maneira correta. Os alunos
estão estudando hoje, porque amanhã terão uma prova muito difícil.
A) Tempo - intensidade
B) Causa - tempo
C) Causa - intensidade
D) Tempo - causa
8. (IBFC/2019/MGS) Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação
gramatical das palavras destacadas.
A) A “alegria“ veio sem bater na porta. (substantivo abstrato).
B) O velho caiu da “escada” de madeira. (substantivo derivado).
C) O mouse não está funcionando “corretamente”. (verbo).
D) As flores “coloridas” enfeitam o quintal da casa. (substantivo primitivo). 
9. (IBFC/2020/EBSERH) Leia o trecho “Para testar essa hipótese, a equipe
coletou amostras de sangue de 90 pacientes recém-diagnosticados com câncer de
mama” e assinale a alternativa que indica o sentido do termo nele destacado.
A) de oposição.
B) de adição.
C) de conclusão.
D) de explicação.
E) de finalidade.
10. (IBFC/2015/Prefeitura de Petrópolis-RJ) Considere a frase: “Mal o pai
colocou o papel na máquina,” esta apresenta um valor adverbial e exprime a
circunstância de:
A) tempo
B) modo
C) causa
D) meio GABARITO:
1- D
2- C
3- B
4- A
5- B
6- C
7- C
8- A
9- E
10- A 
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A crase surge devido à fusão da preposição a + o artigo a ou devido o "a" inicial
presente nos pronomes demonstrativos: aquele (s), aquela (s) e aquilo, ou ainda dos
pronomes relativos: a (as) qual (is).
O indicativo da crase é o acento grave ( ` ).
Na prática temos:
Preposição A + artigo A = às 
Preposição A + pronome demonstrativo Aquele = àquele (s)
Preposição A + pronome demonstrativo Aquela = àquela (s)
Preposição A + pronome demonstrativo Aquilo = àquilo
Preposição A + pronome relativo A qual = à qual
Preposição A + pronome relativo As quais = às quais
A crase é utilizada devido questões exigidas pela regência nominal e verbal.
Regras que você precisa saber com relação à crase:
Para saber se existe um artigo feminino "a" (s) ou um pronome demonstrativo "a"
(s) após uma preposição "a":
1- Coloque um termo masculino no lugar do termo feminino que se está em dúvida.
Se surgir a forma "ao", ocorrerá crase antes do termo feminino. 
Exemplos: Conheço "a" aluna. / Conheço o aluno. - não tem crase
Refiro-me ao aluno. / Refiro-me à aluna. - tem crase
2- Outra forma é trocar o termo regente acompanhado da preposição "a" por outro
acompanhado de uma preposição diferente (para, em, de, por, sob, sobre). Se essas
preposições não se contraírem com o artigo, não haverá crase. 
Exemplos: Penso na aluna. 
Apaixonei-me pela aluna.
Em suma, você deve saber que a crase: 
-É utilizada antes de palavras femininas.
Ex: As amigas foram à festa. 
-Deve ser utilizada em expressões que indiquem hora exata.
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6. Emprego do sinal indicativo de crase.
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Ex: A aula iniciará às 14 horas.
- Se as horas estiverem antecedidas das preposições para, desde e até, o artigo não
receberá o acento indicador de crase.
Ex: Ela foi embora, pois estava aguardando-o desde as 10h.
-Antes de locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e
modo.
Ex: Às vezes chegamos mais cedo à escola.
- Se a palavra masculina, tiver a expressão “à moda de” implícita na frase, haverá
crase.
Ex: Ele cantou a canção à Roberto Carlos.
Quando a crase é opcional?
- → Antes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa e outros:
Nessas situações, o uso do artigo antes do pronome é opcional. Ex:
Eu devo satisfações à minha esposa.
ou
Eu devo satisfações a minha esposa.
→ Antes de substantivos femininos próprios: até porque o artigo antes do nome
não é obrigatório. Ex:
Ana fez um pedido à Rebeca.
Ou
Ana fez um pedido a Rebeca.
 
→ Depois da palavra até: Se depois da preposição até houver uma palavra
feminina que admita artigo, a crase será opcional. Ex:
Os amigos foram até à praça General Osório.
ou
Os amigos foram até a praça General Osório.
E quando é que a crase é proibida?
- Antes de nomes masculinos (a não ser que tenha a expressão "à moda de " implícita
como falado anteriormente).
Ex: Hoje paulo foi a cavalo pra fazenda.
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-Antes de um verbo.
Ex: Estou sempre a sorrir e a cantar de alegria.
-Se o "a" estiver no singular e a palavra no plural.
Ex: Ana é tímida, por isso não gosta de ir a festas.
-Antes do artigo indefinido "uma".
Ex: Ele dava atenção a uma garota que gostava.
-Antes de pronomes de tratamento: "vossa", "você".
Ex: Ela queria dizer algo a você. (já os pronomes senhora, senhorita, dona e madame
podem vir acompanhados de crase).
-Antes de pronomes em geral.
Ex: Ela veio a mim para falar de seus problemas.
-Quando entre palavras repetidas.
Ex: Ele ficou face a face com seu adversário.
Outros exemplos de aplicação da crase:
-Nas locuções femininas prepositivas (à busca de, à custa de, à semelhança de, e etc)
possuem crase.
Ex: Ela confiava muito. Estava à espera de um milagre.
-Nas locuções adverbiais (à direita, à esquerda, à noite, às vezes).
Ex: à direita da academia, ficava a casa dele.
-Nas locuções conjuntivas ( à proporção que, à medida que).
Ex: À medida que ela crescia, mais admiração despertava.
Crase diante das palavras implícitas:
-A crase pode ser utilizada para evitar a repetição de um termo na frase.
Ex: Vou à formatura da Maria eduarda, posteriormente será à do João.
Bizu: no caso do paralelismo sintático teremos :
-De + a = não terá crase.
Ex: a aula de balé será de terça a sexta. (preposição DE + preposição A).
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-Da + a = terá crase.
Ex: a aula de balé será da terça à sexta. (preposição DE + artigo A + preposição DE +
artigo).
Crase em expressões que indicam tempo:
-Tempo passado, utiliza-se o verbo haver:
Ex: Há meses ela não vem aqui (faz meses). 
O escritório fechou há 1 hora (faz 1 hora).
-Tempo futuro, utiliza-se "a":
Ex: A festa será daqui a dois meses.
Só haverá crase diante das palavras casa e distância, se estas vierem
especificadas.
Ex: Ele foi à casa de Joana.
Reconheci-a à distância de quinhentos metros.
Uso da crase diante da palavra "terra": com a palavra terra (chão firme, oposto
de bordo) só ocorre crase quando vier acompanhada de um modificador, enquanto
que com a palavra terra (terra natal ou planeta) sempre ocorre crase.
 
Ex: Os jangadeiros voltaram a terra. (sentido de chão firme, por isso não há crase).
 Os jangadeiros chegaram à terra procurada. (temos uma modificação do sentido
de terra, por isso houve crase).
 Ele voltou à terra dos avós. (temos terra no sentido de terra natal, por isso tem
crase.
Por ser um assunto com muitas regras, sugerimos aprofundamento no tema e a
resolução de muitas questões para compreender e fixar todos os detalhes!
VAMOS TREINAR?
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QUESTÕES SOBRE SINAL INDICATIVO DE CRASE.
1. (IBFC/2021/MGS) Assinale a alternativa incorreta, em relação ao uso da
crase:
A) Visitei a região dos lagos.
B) Queremos ir àquela praia.
C) Esta estrada é paralela à rodovia principal.
D) Ela retornará a cidade amanhã cedo.
2. (IBFC/2020) Assinale a alternativa em que a crase foi empregada de maneira
INCORRETA:
A) Ele foi embora às pressas.
B) Viramos repentinamente à esquerda.
C) Chequei àquele município.
D) Sempre comprou à prazo. 
3. (IBFC/2021/Prefeitura de São Gonçalo do Amarante-RN) Assinale a
alternativa que apresenta o uso correto do acento grave, indicador de crase.
A) Todos somos sujeitos à chuvas e trovoadas.
B) Eu posso te visitar após às 15h. 
C) Devemos à essa professora o nosso sucesso.
D) Falei à senhora a mais pura verdade.
4. (IBFC/2019/Prefeitura de Cruzeiro do Sul-AC) Analise as afirmativas
abaixo e assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
I. Graças _ Deus chegou _ primavera! II. Ela estava frente _ frente com o rapaz
que era insensível _ dor.
A) à / a / à / à
B) a / a / a / a
C) a / a / a / à
D) à / à / à / a
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-cruzeiro-do-sul-ac
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5. (IBFC/2016/Câmara de Franca-SP) Analise as alternativas abaixo e assinale a
que apresenta correta utilização da crase.
A) A criança entregou o livro à uma semana.
B) Os professores foram ao encontro à fim de aprimorar seus conhecimentos.
C) À escolha depende da sua situação atual.
D) O Engenheiro foi à obra para analisar o trabalho dos funcionários.
6. (IBFC/2019/MGS) Quanto à utilização do acento grave, indicador de crase,
assinale a alternativa incorreta.
A) Faremos uma viagem à França e a Portugal.
B) Eu e minha irmã iremos à cantina comprar um lanche.
C) A família irá à Pernambuco, no próximo mês.
D) Assisti à peça junto com Maria.
7. (IBFC/2019/MGS) A crase é uma palavra de origem grega e signifca, em sua
etimologia, mistura, fusão, e nos estudos de Língua Portuguesa, é o nome dado à
contração de duas vogais idênticas. Acerca do uso correto da crase, leia atentamente
os itens abaixo e assinale a alternativa correta.
A) Este problema refere-se à você.
B) Voltarei à Paris e a Suíça.
C) Sapatos à Luiz XV.
D) Vire a direita.
8. (IBFC/2020/SAEB-BA) Quanto às normas para o uso do acento grave,
assinale a alternativa correta.
A) Os médicos atenderão nas salas de 1 à 5.
B) Desde às duas horas estou no ponto.
C) Eu assisti à cerimônia do casamento de minha sobrinha.
D) As encomendas já foram repassadas à todas as escolas.
E) A moça vai à pé todos os dias para o trabalho.
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9. (IBFC/2020/TRE-PA) Em relação ao uso do acento indicativo de crase,
assinale a alternativa correta.
A) Muitos pais estavam à espera de seus filhos na frente do colégio.
B) Com a chegada do verão, vamos à Veneza, cidade encantadora.
C) Em todo lugar, há muitos divagando a vida e à morte.
D) Os aventureiros percorreram a Rota 66 de ponta à ponta.
10. (IBFC/2020/TRE-PA) Quanto ao uso do acento grave, assinale a alternativa
correta.
A) Um formoso papagaio voava à meia altura.
B) É importante obedecer às normas de trânsito para não perder a habilitação.
C) O assunto tem à possibilidade de ir muito além da sala de aula.
D) O cachorro obedece à Afonso, devido a seu treinamento.
GABARITO:
1- D
2- D
3- D
4- C
5- D
6- C
7- C
8- C
9- A
10- B 
 
7. Sintaxe da oração e do período.
A sintaxe estuda a disposição das palavras na frase e suas relações na oração e nos
períodos.
 
Para entendê-la, é importante conhecermos antes alguns conceitos.
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Diferenças entre Frase, Oração e Período:
Frase: é toda expressão que possui sentido completo. Pode ser:
-Afirmativa ou negativa:
João é um excelente aluno.
João é o pior aluno da turma.
- Interrogativa (direta ou indireta):
Você está feliz?
- Imperativa (afirmativa ou negativa):
Traga o bolo!
Não se rebaixe!
-Exclamativa:
Socorro! Me ajuda!
-Optativa: 
Deus guie seus caminhos.
Frase nominal: não tem verbo.
Ex: Socorro!
Frase verbal:
Ex: Ela estuda diariamente
Oração: É uma frase que deve obrigatoriamente conter verbo.
Cada frase com 1 verbo corresponde a 1 oração. Caso o enunciado possua2 verbos,
são contadas 2 orações.
Período: é um enunciado completo, composto por uma ou mais orações. É iniciado
com letra maiúscula e concluído com ponto. 
Pode ser classificado em simples (apenas uma oração) ou composto (mais de uma
oração).
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Termos da oração: são as palavras que compõem a oração. São classificados em
essenciais, integrantes e acessórios.
Os TERMOS ESSENCIAIS formam a estrutura padrão de uma oração, que são o
SUJEITO + PREDICADO.
O sujeito pode ser: 
Simples- Ex: João é pedreiro.
Composto- Ex: João e Marcelo são motoristas.
Oculto- Ex: Chegaremos pela manhã (quem chegará pela manhã? Nós)
Indeterminado- Ex: Assaltaram aquela loja. (quem assaltou?)
Inexistente- Ex: Faz cinco meses que ela foi embora. (frase sem sujeito)
Oracional- Ex: Praticar exercícios frequentemente é bom para a saúde. (o sujeito
é uma oração)
O Predicado pode ser:
Verbal: possui um verbo como núcleo
- Ex: João e Maria estão brincando no balanço.
Nominal: é composto pelo: sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito. 
- Ex: João parece feliz.
Verbo-nominal: 
-Ex: Os jogadores andam pelo gramado cansados.
Predicativo do sujeito: atribui uma qualidade ao sujeito. É introduzido por um
verbo de ligação (ser, estar, parecer, permanecer, ficar, continuar, tornar-se, entre
outros).
- Exemplo: A mulher é desastrada.
Sujeito = A mulher
Verbo de Ligação = é
Predicativo = desastrada
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO: é o complemento nominal e verbal
(objeto direto e indireto); e agente da passiva.
Vamos entender um pouco sobre cada um!
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Ex: A mesa 3 pediu a carne bem passada. (Pediu o quê? A carne.)
Complemento nominal: é ligado ao sujeito, predicativo, objeto direto, objeto
indireto, agente da passiva, adjunto adverbial, aposto ou vocativo.
O complemento nominal liga-se ao substantivo, adjetivo ou advérbio por intermédio
de uma preposição.
Ex: A mulher tinha necessidade de medicamentos.
Nome (substantivo): necessidade.
Complemento nominal: de medicamentos.
Complemento verbal:
 
Objeto direto
O objeto direto é o complemento de um verbo transitivo direto, não exige
preposição.
Ex: Ana vende livros
Ana= sujeito
Vende= verbo transitivo direto
Livros= objeto direto
Objeto indireto
O objeto indireto completa a significação de um verbo e vem sempre acompanhado
de preposição. 
Ex: Meu pai gosta de música clássica.
Meu pai = sujeito
Gosta= verbo transitivo indireto
De música clássica= objeto indireto
Sobre a transitividade verbal: estuda relação entre os verbos e seus complementos.
Verbo Transitivo Direto (VTD):
Não possui sentido completo e precisa de um complemento, geralmente
introduzido sem preposição. Esse complemento é o objeto direto.
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Ex: Não acredito no que ele diz. (Não acredito em quê? No que ele diz)
Ex: Agradeceu a oportunidade ao chefe. (Agradeceu o quê a quem? A
oportunidade ao chefe)
Ex: As obras foram concluídas pelo Governo Estadual.
Verbo Transitivo Indireto (VTI): são acompanhados de preposição obrigatória, o
complemento desse tipo de verbo é chamado de objeto indireto.
Verbo transitivo direto e indireto (VTDI): Também chamado de bitransitivo, é o
verbo que precisa de dois complementos, tanto do objeto direto como também do
indireto.
Agente da passiva: é o termo que pratica a ação verbal na voz passiva ou analítica.
Ele ocorre apenas com verbos transitivos diretos e sempre vem acompanhado de
uma preposição.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: não são essenciais, mas auxiliam na
compreensão e entendimento do enunciado. 
Fazem parte desse grupo o adjunto adnominal, adjunto adverbial e o aposto.
Adjunto Adnominal: possui valor adjetivo e confere uma característica a um
substantivo concreto ou abstrato. 
Bizu: Para diferenciar o Adjunto adnominal do Complemento nominal, lembre-se
que o complemento nominal só se relaciona com substantivo abstrato! E, além disso,
completa o sentido de adjetivos e advérbios. 
O complemento nominal sempre vem regido por preposição!
Ex: Todos temos fé em Deus. (No exemplo o trecho "em Deus" completa o sentido
do nome "Fé".
Ex: Ana estava consciente dos seus problemas. (No exemplo, o trecho "dos seus
problemas" completa o sentido do adjetivo "consciente".)
Exemplos de utilização do Adjunto Adnominal:
Ex: Os livros de matemática foram vendidos. (O trecho "de matemática", confere
uma característica ao substantivo "livros".)
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https://www.todamateria.com.br/objeto-indireto/
https://www.todamateria.com.br/objeto-direto-e-indireto/
Ex: Eu gosto de músicas inteligentes. (A palavra "inteligente" caracteriza o
substantivo "músicas".
Bizu: O adjunto adnominal apresenta valor ativo , ou seja, pratica a ação.
Geralmente também está associado a ideia de posse.
Ex: Os livros das crianças chegaram. (Os livros de quem chegaram? Os livros das
crianças). 
Adjunto adverbial: é o termo que acompanha um verbo. um adjetivo ou um
advérbio, trazendo modificação para o seu sentido em determinada circunstância ou
intensidade.
Ex: Venceremos hoje. (Adjunto adverbial de tempo)
Ex: As provas foram corrigidas detalhadamente. (Adjunto adverbial de modo- o
modo como as provas foram corrigidas).
Bizu: Todo advérbio, locução adverbial ou oração adverbial exerce função sintática
de adjunto adverbial.
Os adjuntos adverbiais podem indicar: causa, condição, concessão, dúvida,
finalidade, intensidade, lugar, modo, tempo, negação, afirmação, meio, companhia,
direção, exclusão, frequência, instrumento.
Geralmente se localizam no final da frase sem o emprego da vírgula. Mas também
podem ocorrer no início ou meio da oração, separados por vírgulas.
Ex: Nossos alunos foram aprovados com louvor.
Adjunto adverbial de modo
A mesma frase também poderia ser escrita dessa forma:
Com louvor, nossos alunos foram aprovados
 
Aposto: é o termo que explica e especifica outro termo de valor substantivo ou
pronominal.
Ex: Hoje assisti ao filme Titanic. (Aposto)
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O aposto pode substituir o termo a que se refere sem perder o sentido da oração.
Ex: Hoje assisti Titanic.
PROCESSOS DE COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
Lembram que já vimos o que são orações e períodos? Pois bem, agora estudaremos
como essas orações podem ser classificadas sintaticamente.
Orações coordenadas: são orações independentes sintaticamente dentro de um
período composto. Ou seja, se separássemos, elas continuariam tendo sentido
completo sem depender uma da outra para existir.
Ex: Todos nós saímos cedo e fechamos a porta.
Orações subordinadas: são orações dependentes sintaticamente dentro de um
período composto. Dependem uma da outra.
Em um processo de subordinação, teremos uma oração principal e a outra
subordinada como complemento.
Ex: Nós trabalhamos/ para que vocês façam uma excelente prova.
 Oração Principal / Oração subordinada
As orações coordenadas podem ser:
1. Aditivas: Ela foi a escola e pegou seus livros;
2. Adversativas: Ele deu o seu melhor, mas não obteve um bom resultado na
prova.
3. Alternativas: Minha filha, ou você presta atenção na aula, ou brinca.
4. Conclusivas:Estudamos dedicadamente, portanto seremos aprovados.
5. Explicativas: Volte logo, porque está tarde. 
As orações coordenadas podem ser assindéticas (quando não são introduzidas por
uma conjunção) ou sindéticas (quando são introduzidas por uma conjunção).
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As orações subordinadas são organizadas em 3 grandes grupos:
-Orações subordinadas substantivas;
-Orações subordinadas adjetivas;
-Orações subordinadas adverbiais.
Vamos conhecê-los!
Orações Subordinadas Substantivas (O.S.S): são geralmente introduzidas pelas
conjunções integrantes que e se; elas exercem função de sujeito e são classificadas
de acordo com a função que exercem em relação a oração principal, podendo ser:
- O. S. S. Subjetiva- sujeito da oração principal:
Ex: É fundamental que você chegue antes à reunião.
-O. S. S. Objetiva direta: complemento de um verbo transitivo direto da oração
principal:
Ex: Desejo que vocês sejam felizes. 
(Desejo= verbo transitivo direto)
-O. S. S. Objetiva indireta: complementa um verbo transitivo indireto da oração
principal:
Ex: O chefe precisa (de) que esteja tudo em ordem.
-O. S. S. Completiva nominal: complementa um substantivo ou adjetivo da oração
principal.
Ex: Temos esperança de que a humanidade vai parar de destruir o planeta.
-O. S. S. Predicativa: predicativa do sujeito da oração principal.
Ex: Nossa alegria é que ela vencesse a competição.
-O. S. S. Apositiva: aposto de um termo da oração principal.
Ex: Todos pensam a mesma coisa: que eu sou um preguiçoso.
Orações Subordinadas Adjetivas (O.S.A.): são introduzidas pelos pronomes
relativos. São divididas em dois tipos: restritivas e as explicativas.
Restritivas: limitam o significado de um termo antecedente e não são separadas por
vírgula. Sintaticamente elas atuam como adjunto adnominal!
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Oração Principal: As pessoas merecem ser punidas.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que são racistas.
Oração Principal: O exame final deixou todos apreensivos.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que estava muito difícil.
Exemplo:
As pessoas que são racistas merecem ser punidas.
Explicativas: fornecem uma qualidade ao (s) termo (s) que as antecedem, são
separadas por vírgulas e caso sejam retiradas, não prejudicam o sentido do período.
Também exercem a função sintática de adjunto adnominal.
Exemplo:
O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.
Bizu: para saber se o "QUE" é um pronome relativo ou conjunção integrante, tente
trocar a frase após o QUE pelo pronome ISTO, caso consiga, isso significa que se
trata de uma conjunção integrante. Se a troca não for bem sucedida e o QUE for
sinônimo de O QUAL, OS QUAIS = significa que se trata de um pronome relativo.
Exemplo de "que" pronome relativo:
Os estudantes que realizaram o exame nesta semana reclamaram da falta de
organização.
QUE= refere-se aos estudantes.
Exemplo de "que" conjunção integrante:
Os estudantes disseram que a prova está difícil.
QUE= ISTO. 
Orações Subordinadas Adverbiais (O.S.A.): exercem função sintática de adjunto
adverbial com relação ao verbo da oração principal. São classificadas em 9 tipos.
Vamos ver sua classificação e exemplos!
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Ex: Não saímos, pois estava chovendo muito.
Ex: Jeferson é estudioso tanto quanto seu irmão (é).
Ex: Joana gosta muito de cantar, embora sua voz não seja afinada.
Ex: Caso Maria apareça, falaremos com ela.
Ex: Faremos o seminário conforme as orientações da professora.
Ex: Ela teve tanta fé, de sorte que, alcançou seu milagre.
1. Oração Subordinada Adverbial causal: exercem função de causa ou motivo.
Podem ser introduzidas pelas conjunções: porque, que, como, pois que, porquanto,
visto que, uma vez que, já que, etc.
2. Oração Subordinada Adverbial comparativa: dão ideia de comparação.
Podem ser introduzidas pelas conjunções: como, assim como, tal como, tanto como,
tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado
com menos ou mais).
3. Oração Subordinada Adverbial concessiva: dão ideia de permissão.
Podem ser introduzidas pelas conjunções: embora, conquanto, por mais que, posto
que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese, etc.
4. Oração Subordinada Adverbial condicional: dão ideia de condição para
realização de algo.
Podem ser introduzidas pelas conjunções: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser
que, desde que, a menos que, sem que, etc.
5. Oração Subordinada Adverbial conformativa: dão ideia de conformidade, de
acordo.
Podem ser introduzidas pelas conjunções: conforme, segundo, como, consoante, de
acordo, etc.
6. Oração Subordinada Adverbial consecutiva: fornecem ideia de consequência;
Podem ser introduzidas pelas conjunções: de modo que, de sorte que, sem que, de
forma que, de jeito que, etc.
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Ex: Luana começou a ir na academia, a fim de perder peso e ter uma vida mais
saudável.
Ex: Assim que a chuva passar, sairei de casa.
Ex: À medida que estudo, fico mais próximo da minha aprovação.
7. Oração Subordinada Adverbial final: ideia de finalidade.
Pode ser introduzidas pelas conjunções: a fim de que, para que, que, porque, etc.
8. Oração Subordinada Adverbial temporal: fornecem ideia de tempo.
Podem ser introduzidas pelas conjunções: enquanto, quando, desde que, sempre
que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que, etc.
9. Oração Subordinada Adverbial proporção: ideia de proporção, medidas.
Podem ser introduzidas pelas conjunções: à proporção que, à medida que, ao passo
que, tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos, etc.
As orações subordinadas podem apresentar-se desenvolvidas ou reduzidas.
Oração desenvolvida: é aquela que possui um elemento de ligação introduzindo-a,
podendo ser uma conjunção ou pronome relativo. O verbo também sempre aparece
flexionado em um tempo e modo verbal determinado.
Oração reduzida: já esta não apresenta conjunção ou pronome relativo como termo
para introduzi-la. O verbo aparece na forma nominal- infinitivo, particípio ou
gerúndio.
Bizu: Transformando uma oração desenvolvida para reduzida: 
Infinitivo:
Ex: É primordial que você compareça no studio. (DESENVOLVIDA)
É primordial comparecer no studio. (REDUZIDA)
Particípio: 
Ex: Uma vez que se arrependeu, buscou ajuda. (DESENVOLVIDA)
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Uma vez arrependido, buscou ajuda. (REDUZIDA)
Gerúndio:
Ex: Caso você precise de ajuda, não deixe de falar comigo. (DESENVOLVIDA)
Precisando de ajuda, não deixe de falar comigo. (REDUZIDA)
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL:
Concordância verbal: refere-se a concordância do verbo em número e pessoa com o
núcleo do sujeito.
1. Sujeito composto antes do verbo
Se o sujeito é composto e vem antes do verbo, o verbo deve estar sempre no plural.
Exemplo:
João e Antonia saíram de madrugada.
2. Sujeito composto depois do verbo
Se o sujeito é composto e vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no plural
como pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplo: 
Falaram aluno e professores.
Falou aluno e professores.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Se o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais diferem, o verbo deve ficar no
plural. Apesar disso, ele deverá concordar com a pessoa que possui prioridade
gramatical.
O que quer dizer que a 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e
a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
Exemplos:
Nós, vós e elesvamos sair.
Tu e ele falais outro idioma?
Vamos ver algumas informações sobre o pronome SE, enquanto: partícula
Apassivadora x Índice de Indeterminação do Sujeito. 
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foi: verbo ser (flexionado na 3ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito, do
Modo Indicativo);
aprovada: particípio passado (do verbo aprovar).
-se: partícula apassivadora, que indica voz passiva; o sujeito sofre/recebe uma
ação.
vê: verbo na terceira pessoa- verbo ver; presente do Indicativo.
Partícula apassivadora: utiliza o pronome “se” com o verbo na voz passiva, dessa
forma, recebendo a ação em vez de praticá-la.
SE+ verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto
Ex: Entregaram-se flores.
Entende-se que as flores foram entregues- voz passiva.
Ex: Desenvolve-se o conteúdo de forma prática.
Entende-se que o conteúdo é desenvolvido de forma prática- voz passiva.
Quando se trata de partícula apassivadora, o verbo deve sempre concordar com o
sujeito.
Voz passiva analítica: verbo auxiliar SER + verbo principal no particípio passado;
Ex: Ela foi aprovada.
Analisando os elementos verbais da frase, notamos que:
Voz passiva sintética: indica uma ideia de impessoalidade.
PARTÍCULA SE + verbo na 3ª pessoa.
Ex: Vê-se a falta de consideração.
Analisando a ação da frase, notamos que:
Índice de Indeterminação do Sujeito: os verbos não variam, pois são sempre
conjugados na 3ª pessoa do singular. Só se relaciona com verbos transitivos
indiretos, verbos de ligação ou verbos intransitivos.
Ex: Briga-se por brigar.
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Ex: Que pintura bonita!
ATENÇÃO! No caso de orações sem sujeito, o verbo não tem com quem
concordar. Assim, permanece na 3ª pessoa do singular e se classifica como
impessoal.
São exemplos de verbos impessoais:
- Verbo "haver" quando apresenta o mesmo sentido de "existir" ou de tempo
decorrido:
Ex: Há anos eu não te vejo.
Haverá dias difíceis, mas não como este.
-Verbos que indicam fenômenos da natureza:
Ex: Choveu a noite inteira.
Relampeou hoje de manhã.
-Verbo "fazer" com sentido de tempo decorrido ou fenômeno da natureza:
Ex: Faz dias que não te vejo.
Faz muito frio pela manhã.
Concordância nominal: exige que todos os determinantes (adjetivo, numeral,
pronome e artigo) concordem com o substantivo a que se referem quanto ao gênero
e ao número.
1. Adjetivo e um substantivo: neste caso o adjetivo deve concordar em gênero e
número com o substantivo.
- Se houver mais de um substantivo, o adjetivo concordará com aquele que
está mais próximo.
Ex: Que bela arte e poema!
- Se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural.
Ex: As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
-Se houver mais de um substantivo e o adjetivo vier depois deles, este deve
concordar com aquele que está mais próximo ou com todos eles.
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O artigo pode ser colocado antes do último adjetivo: 
O substantivo e o artigo que o antecede podem ser colocados no plural.
Caso haja números ordinais antes do substantivo, o substantivo pode ser
colocado tanto no singular como no plural.
Caso haja números ordinais depois do substantivo, o substantivo deve ser
usado no plural.
Ex:
Que pintura e poema bonito!
Que poema e pintura bonita!
Que pintura e poema bonitos!
Que poema e pintura bonitos!
2. Se houver um substantivo e mais de um adjetivo, a concordância pode ser
mantida: 
Ex: Adoro a cor lilás e a azul.
Ex: Adoro as cores lilás e azul.
 
3. Concordância com os números ordinais: 
Ex: A segunda e a terceira aula.
A segunda e a terceira aulas.
Exemplo: As aulas segunda e terceira foram as melhores.
4. Concordância com as expressões:
-As palavras adjetivas: anexo / Apenso / Leso / Incluso / Mesmo / Obrigado /
Próprio / Quite: concordam, portanto, em gênero e número, com os nomes a que se
referem.
-Barato / Caro: se forem empregadas como advérbios são invariáveis.
Ex: Vendeu barato os dois carros// Os relógios custam caro.
-Bastante / Bastantes: se for advérbio, ou seja, modifica adjetivo, verbo ou outro
advérbio, a palavra bastante é invariável. Nesse caso, tem o sentido de muito,
suficientemente.
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Ex: Seus gostos são bastante discutíveis.
- Quando é adjetivo, possui sentido de suficiente, a palavra bastante é
variável. 
Nesse caso, concordará em número com o nome a que se refere (pronome ou
substantivo).
Ex: Elas eram bastantes (= suficientes) para terminar a tarefa.
Pesquise outras palavras para aumentar seus conhecimentos!
COLOCAÇÃO PRONOMINAL: 
Indica a posição que os pronomes átonos - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s) - são
colocados em relação ao verbo, resultando na próclise, mesóclise e ênclise.
A próclise deve ser priorizada. Mas se nenhuma situação exigir o seu uso, é utilizada
a ênclise. A mesóclise só é utilizada com verbos no futuro do presente e no futuro do
pretérito
1. Próclise: consiste em colocar o pronome antes do verbo, isso ocorre quando a
oração contém palavras que atraem o pronome, como:
-“não, ninguém, nunca”:
 
Ex: Não te quero mais.
Nunca te amei.
 
-Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém,
tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):
 
Ex: Foi ela que segurou na minha mão.
Alguns lhes perseguiram.
Isso me faz lembrar de você.
 
Advérbios ou locuções adverbiais:
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Ex: Ontem me falaram que hoje é feriado.
Às vezes nos deixamos abalar pelas preocupações.
 
-Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas.
 
Ex: Oxalá me conceda força pra lutar.
 
-Conjunções subordinativas:
 
Ex: Embora te ame, não posso continuar nosso relacionamento.
 
-Palavras interrogativas no início das orações:
 
Ex: Quando te ligaram?
 
2. Mesóclise: consiste em colocar o pronome no meio do verbo. Isso ocorre com
verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras
que atraiam a próclise:
 
Ex: Orgulhar-me-ei das minhas vitórias. (verbo orgulhar no futuro do presente:
orgulharei)
Orgulhar-me-ia das minhas conquistas. (verbo orgulhar no futuro do pretérito:
orgulharia)
3. Ênclise: consiste em colocar o pronome após o verbo. Isso ocorre quando a
oração possui termos que atraem esse tipo de colocação, como:
1. Verbos no imperativo afirmativo:
Depois de tomar café, chamem-nos.
 
2. Verbos no infinitivo impessoal:
Gostaria de falar-te algo.
 
3. Verbos no início das orações:
Fiz-lhe uma promessa.
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Os pronomes oblíquos átonos não iniciam o período, portanto devem vir
após o verbo:
Com palavras atrativas a próclise é obrigatória:
A ênclise e a mesóclise são obrigatórias após uma pausa ou vírgula, não
devendo, portanto, ser utilizada a próclise:
A ênclise é proibida após verbos no futuro do presente ou futuro do
pretérito:
A ênclise é proibida após verbos no particípio:
A ênclise é obrigatória quando: o verbo inicia a frase, verbo no imperativo
afirmativo, verbo no gerúndio não precedido da preposição em, verbo no
infinitivo precedido pela preposição a, em que obriga a ênclise dos pronomes a,
o, as, os, transformando-os em: la, lo, las, los.
Com o verbo no infinitivo, a colocação pronominal pode ocorrer antes ou
após o verbo, mesmo tendo palavra atrativa:
Regras importantes: 
Ex: Traga-me laranja e limão do mercado. 
Ex: Não se sabe nada sobre o que aconteceu.
Ex: Não, recuso-me a aceitar esta proposta.
Ex: Os alunos lhe questionarãosobre o resultado da prova.
Ex: Temo-nos esforçado e vamos ser vencedores.
Ex: Estou disposto a amá-lo.
Ex: Pediram para me reportar ao prefeito
Pediram para reportar-me ao prefeito.
Colocação pronominal nas locuções verbais
- A ênclise é utilizada depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal
nas locuções verbais em que o verbo principal esteja no infinitivo ou no
gerúndio:
Ex: Devo-lhe explicar o que aconteceu. (ênclise depois do verbo auxiliar, “devo”)
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-Se não houver palavra atrativa para a próclise, usa-se a ênclise depois do
verbo auxiliar em que o verbo principal esteja no particípio:
Ex: Foi-lhe explicado como deveria se comportar. (ênclise depois do verbo auxiliar,
“foi”, uma vez que o verbo principal “explicar” está no particípio, “explicado”)
MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL: 
Já vimos anteriormente qual o significado de coesão e coerência textual. Agora
veremos alguns mecanismos utilizados para promover a coesão.
Coesão referencial: ocorre quando um termo ou expressão refere-se a um termo
citado anteriormente no texto ou a um termo que ainda será citado, através dos
conectivos.
Isso pode ocorrer através da coesão endofórica, que é Anáfora, quando retoma uma
informação que já foi citada no texto; ou catáfora, que antecipa um componente do
texto. Pode acontecer também pode meio da exofórica, que se refere a elementos
extratextuais.
A coesão referencial pode ocorrer por elipse: no qual um elemento é retirado do
texto para evitar sua repetição.
Ex: Vamos para o mercado segunda. Você pode ir conosco? (ao mercado)
A coesão pode ocorrer também por reiteração: é reforçar a ideia, nesse caso o
elemento pode ser repetido ou utilizam-se sinônimos.
Ex: Amar é cuidado. Amar é zelo.
Coesão sequencial: é o modo como os fatos são organizados no texto, sendo
importante seguir uma sequência lógica. Indica progressão ao longo do texto. 
De modo geral, as flexões de tempo e de modo dos verbos e as conjunções são
utilizadas para promover a coesão sequencial nos textos.
Veja na próxima página termos que são utilizados para promover a coesão
sequencial: 
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https://www.portugues.com.br/gramatica/flexoes-verbais.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/conjuncoes.html
Adição/inclusão - Além disso; também; vale lembrar; pois; outrossim; agora;
de modo geral; por iguais razões; inclusive; até; é certo que; é inegável; em
outras palavras; além desse fator...
Oposição - Embora; não obstante; entretanto; mas; no entanto; porém; ao
contrário; diferentemente; por outro lado...
Afirmação/igualdade - Felizmente; infelizmente; obviamente; na verdade;
realmente; de igual forma; do mesmo modo que; nesse sentido;
semelhantemente...
Exclusão - Somente; só; sequer; senão; exceto; excluindo; tão somente;
apenas...
Enumeração - Em primeiro lugar; a princípio...
Explicação - Como se nota; com efeito; como vimos; portanto; pois; é óbvio
que; isto é; por exemplo; a saber; de fato; aliás...
Conclusão - Em suma; por conseguinte; em última análise; por fim;
concluindo; finalmente; por tudo isso; em síntese, posto isso; assim;
consequentemente...
Continuação - Em seguida; depois; no geral; em termos gerais; por sua vez;
outrossim...
VAMOS TREINAR RESOLVENDO QUESTÕES?
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QUESTÕES DE SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
1. (IBFC/2021/SEED-RR) Na oração destacada “A mim me foi dado trabalhar na
direção da afirmação do discurso da mulher.”, ao analisar sua estrutura sintática,
pode-se perceber um exemplo de pleonasmo a partir da seguinte função: 
A) objeto indireto
B) complemento nominal
C) agente da passiva 
D) adjunto adnominal
2. (IBFC/2022/IBGE) Em “todas as famílias que restavam na favela”, a oração
destacada caracteriza o substantivo “família” cumprindo um papel:
A) restritivo. 
B) elogioso.
C) ofensivo.
D) aumentativo. 
E) irônico. 
3. (IBFC/2022/MGS) Faça a análise sintática da seguinte estrutura: “O professor
divulgou as notas aos alunos”. A este respeito, analise as afirmativas abaixo e dê
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) “O professor” é o sujeito da oração.
( ) “divulgou as notas aos alunos” é o predicado.
( ) “as notas” é o objeto indireto.
( ) “aos alunos” é o objeto direto.
( ) “o”, “aos” são adjuntos adnominais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A) V - V - F - F - V.
B) V - V - V - F - F.
C) F - F - F - F - F.
D) V - F - V - F - F.
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4. (IBFC/2021/Prefeitura de São Gonçalo do Amarante-RN) Analise os
enunciados abaixo e assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente,
a classificação dos termos destacados.
I. Paulo, o jovem mais dedicado da turma, recebeu o título de funcionário do mês. 
II. Paulo, o jovem mais dedicado da turma recebeu o título de funcionário do mês.
A) I- sujeito e aposto , II- vocativo e sujeito.
B) I- vocativo e sujeito, II- sujeito e aposto.
C) I- aposto e sujeito, II- sujeito e vocativo. 
D) I- vocativo e aposto, II- aposto e sujeito.
5. (IBFC/2020/Prefeitura de Vinhedo-SP) Considere a estrutura do seguinte
fragmento retirado do texto: “Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem.”
(4º§). Em seguida, assinale a alternativa que traz a análise correta:
A) Trata-se de um período composto por duas orações.
B) Trata-se de um período composto por três orações.
C) Trata-se de um período composto por quatro orações.
D) Trata-se de um período simples.
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GABARITO:
1-A
2-A
3- A
4- A
5- A
8. Pontuação.
São elementos da linguagem escrita que possuem o intuito de demarcar unidades e
evidenciar os limites sintáticas nos textos.
Vamos ver algumas informações sobre os principais sinais de pontuação
utilizados.
Ponto (.): sinaliza a finalização de uma declaração, separa períodos ou abrevia
termos.
Ex: Gosto de pizza. // Fique um pouco mais. Ainda é cedo. // Av., Dr., Dra.
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-sao-goncalo-do-amarante-rn
Dois- pontos:
- Indicam o início da fala de algum personagem do texto:
Ex: O professor respondeu: faça agora a atividade!
-Pode ser utilizado antes de apostos ou orações apositivas, antes de enumerações ou
sequências de palavras.
Ex: Esse é um problema do aluno: não estuda, mas quer tirar boas notas.
Anote o meu contato telefônico: 10033321.
-Antes de uma citação direta:
Ex: Como já dizia Clarice Lispector: a palavra é meu domínio sobre o mundo.
Ponto e vírgula (;) 
É utilizado para separar itens de uma enumeração, separa orações coordenadas em
períodos longos.
Ex: Sua lista de compras: arroz; feijão; tomate. 
Parênteses ( )
É utilizado para explicar algo dito anteriormente ou acrescentar outra informação,
datas e podem substituir a vírgula ou o travessão.
Ex: Ana completou 23 anos (ela nasceu em 1999).
Travessão (-)
Pode ser utilizado para substituir a vírgula para separar uma oração intercalada da
oração principal, apresentação de exemplos ou explicar algo dito anteriormente.
Pode introduzir um discurso direto.
Ex: Era Maria - a irmã - que ele amava mais.
Exclamação (!)
É utilizado para indicar sentimentos, emoções, desejos. Usado também em frases
imperativas ou após o vocativo.
Ex: estejafirme! // Socorro!
Reticências (...)
São utilizadas para indicar que a fala do sujeito ainda não terminou, mostrar dúvidas
ou ocultar termos.
Ex: Mas, meu querido ...
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Aspas ("): marcam citações, palavras, expressões estrangeiras, gírias ou
neologismos.
Usadas também quando se quer usar um termo em tom irônico.
Ex: as crianças eram uns "anjinhos", quebravam tudo dentro de casa.
Ponto de interrogação (?): utilizado em frases interrogativas. 
Ex: Seu João, o senhor quer ajuda?
Vírgula (,): possui várias funções, dentre elas podemos citar: para separar termos
de uma mesma função sintática em uma enumeração; isola aposto; isola vocativo;
indica elementos adverbiais deslocados na oração; isola pleonasmos; isola o
predicado deslocado quando o verbo não é de ligação; indica elipse verbal; marca
trechos explicativos; isola conjunções; separa orações coordenadas assindéticas e
sindéticas - exceto as aditivas-; separa orações intercaladas, dentre outras funções.
Ex: Comprou pera, uva, maçã e limão.
Acorde, João, já está quase na hora da sua reunião.
Foram elas, entretanto, que chegaram mais cedo.
VAMOS TREINAR?
QUESTÕES DE PONTUAÇÃO.
1. (IBFC/2022/MGS) Leia atentamente as orações abaixo. Todas elas fazem
alusão ao cantor e compositor Gilberto Gil e seu local de nascimento. Assinale a
alternativa, na qual a vírgula foi empregada corretamente.
A) Gilberto Gil, um dos grandes nomes da MPB nasceu em Salvador.
B) Gilberto Gil um dos, grandes nomes, da MPB nasceu em Salvador.
C) Gilberto Gil um dos grandes nomes, da MPB, nasceu em Salvador.
D) Gilberto Gil, um dos grandes nomes da MPB, nasceu em Salvador.
2. (IBFC/2021/MGS) Leia o trecho abaixo e analise as afirmativas a seguir:
“Existem muitas possibilidades no setor privado, contudo há uma menor quantidade
de vagas disponíveis”.
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I. A vírgula está separando duas ideias semelhantes, correlatas. II. “Existem” é um
verbo, e “muitas possibilidades” é o sujeito. III. “Contudo” pode ser substituído por
“no entanto” ou “porém”. IV. Posso substituir “quantidade de vagas disponíveis” por
“quantidade disponível de vagas”.
Estão corretas as afirmativas: 
A) I, II e III apenas.
B) II, III e IV apenas.
C) I e III apenas.
D) II e IV apenas.
3. (IBFC/2021/MGS) Leia a tirinha abaixo e responda a questão.
Ainda de acordo com o texto da tirinha, assinale a alternativa incorreta: 
A) Na frase “Que história!”, o ponto de exclamação expressa admiração, espanto!
B) No último quadrinho, o “Por que” é escrito separado, pois se trata de pergunta.
C) Na frase “caso alguém me roube...” é expressa uma hipótese.
D) As reticências (...), no segundo quadrinho, expressam dúvida.
4. (IBFC/2021/IBGE) Na passagem “De onde estava, ele aprovou, com a
cabeça, o procedimento, contente com a inesperada provisão feita pelo pai.” (3º§),
ao se observar o emprego das vírgulas antes e depois da expressão em destaque,
conclui-se que foram usadas para:
A) indicar o caráter explicativo do aposto.
B) isolar um termo deslocado na oração.
C) sinalizar a antecipação de uma oração.
D) explicitar uma enumeração de termos.
E) destacar o sentido figurado dos vocábulos.
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GABARITO:
1-D
2-B
3-D
4-B
5-B
5. (IBFC/2020/SAEB-BA) Observe a charge abaixo e assinale a alternativa que
preencha correta e respectivamente as lacunas do enunciado.
(Fonte: www.laifi.com)
A fala do personagem da esquerda diz respeito ao sinal de _____ que foi abolido
com o novo acordo ortográfico, assim como também o _____ das palavras
destacadas na fala do personagem da direita.
A) dois pontos / travessão.
B) trema / hífen.
C) reticências / traço
D) dois pontos / hífen.
E) reticências / travessão.
9. Concordância nominal e verbal.
Esse conteúdo já foi discutido anteriormente com sintaxe, então agora vamos resolver
questões!
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QUESTÕES DE CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL.
1.(IBFC/2022/IBGE) O Sueco, apesar de muitos anos vivendo no Brasil, não tem
o Português como sua língua materna. Ele ainda comete desvios em relação à Língua
Portuguesa. Identifique os erros de concordância no discurso proferido por ele. A
maioria dos meus vizinhos (1) concordam que eu sou muito precavido, só porque na
entrada da minha fábrica, há algumas placas que dizem: “É (2) proibida a entrada” e
“não é (3) permitido permanecer neste local sem os acessórios de segurança”.
A esposa do Sueco _ havia saído do salão de beleza com _ dores de cabeça. _, já as
tivera anteriormente.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas. Atente ao
uso da concordância nominal.
A) mal – bastante – As mesmas.
B) mal – bastantes – Às mesmas.
C) mal – bastantes – As mesmas.
D) mau – bastante – As mesmas.
E) mau – bastantes – A mesma.
2.(IBFC/2022/MGS) Ainda segundo a norma culta da Língua Portuguesa, a
concordância verbal deve levar em conta o número (singular ou plural) e a pessoa
(1ª, 2ª e 3ª) ao mesmo tempo. Assinale a alternativa que apresenta afirmações
corretas sobre a concordância verbal.
A) A regra básica da concordância verbal consiste em concordar o verbo com o
objeto, seja ele direto ou indireto.
B) A regra básica da concordância verbal consiste em concordar o verbo com o
sujeito.
C) As pessoas do singular são: nós (1ª), vós (2ª), eles / elas (3ª). 
D) As pessoas do plural são: eu (1ª), tu (2ª), ele / ela (3ª).
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3.(IBFC/2022/MGS) Segundo a norma culta da Língua Portuguesa, algumas
classes de palavras são invariáveis. Analise cuidadosamente as estruturas abaixo e
assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as orações.
I. A aluna parece _ entediada.
II. Comemos _ porção de bolinhos de bacalhau, os preços estavam exorbitantes.
III. Chega de tantas flexões! Estamos _ cansadas.
A) meia, meio, bastantes.
B) meio, meia, bastantes.
C) meia, meio, bastante.
D) meio, meia, bastante.
4.(IBFC/2022/MGS) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.
A) A gente fomos ao cinema.
B) Pais e filhos precisa respeitar-se.
C) O casal foram passear de mãos dadas.
D) O pessoal vai passear quando a pandemia acabar.
5.(IBFC/2021/PSA - RN) As palavras, quando inseridas em frases e textos,
devem concordar entre si. A este respeito, assinale a alternativa incorreta.
A) Faz três semanas, que não chove por aqui.
B) Se você ver meu celular por aí, avise-me, por favor.
C) É meio dia e meia e o sol está no seu período mais forte.
D) Foram encontradas bastantes coisas inusitadas na rua após a grande chuva.
GABARITO:
1- C
2- B
3- D
4- D
5- B
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1O. Regência nominal e verbal.
favorável a; apto a; livre de; sedento de; intolerante com; compatível com;
interesse em; perito em; mau para; pronto para; respeito por; responsável por.
 
Estuda a relação entre os verbos e nomes e os seus complementos.
Regência nominal: estuda a relação entre os substantivos, adjetivos e advérbios e
seus complementos.
Essa relaçãonormalmente ocorre através das preposições (a, de, com, e etc). Dessa
forma, é preciso conhecê-las.
Empregando a regência nominal temos alguns exemplos:
-Maria estava atenta as informações.
-Ana era muito cuidadosa com os seus afazeres.
-João era mestre em enfermagem.
Note que os nomes sublinhados - termos que regem-, exigem uma preposição para
manter a concordância com o seu complemento - termo regido.
Alguns termos regem somente uma preposição:
Ex: O secretário estava contente com o seu desempenho.
Outros termos regem mais de uma preposição, dependendo do contexto. 
Ex: tenho amor a Deus / Maria tinha conhecimento do meu amor por livros.
Exemplos de regência nominal
A regência verbal evidencia a relação que um verbo (termo regente) estabelece com
o seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto
indireto (preposicionado).
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Exemplos de regência verbal
preposicionada:
assistir a;
obedecer a;
avisar a;
agradar a;
morar em;
apoiar-se em;
transformar em;
morrer de;
Regência verbal sem preposição
Os verbos transitivos diretos apresentam
um objeto direto como termo regido,
não sendo necessária utilizar uma
preposição para estabelecer a regência
verbal. 
Exemplos de regência verbal sem
preposição:
Você já fez os deveres?
Eu quero um carro novo.
A criança bebeu o suco.
O objeto direto não exige
preposição e responde,
principalmente, às perguntas o
quê? e quem?, indicando o
elemento que sofre a ação verbal.
Regência verbal com preposição
 
Os verbos transitivos indiretos
apresentam um objeto indireto
como termo regido, sendo
obrigatória a presença de uma
preposição para estabelecer a
regência verbal. 
 
Exemplos de regência verbal com
preposição:
 
O funcionário não se lembrou da
reunião.
Ninguém simpatiza com ele.
O objeto indireto responde,
geralmente, às perguntas de quê?
para quê? de quem? para quem? em
quem?, indica portanto o elemento
ao qual se destina a ação verbal.
Preposições usadas na regência
verbal
As preposições usadas na regência
verbal podem ser simples, 
 contraídas ou combinadas com
artigos e pronomes. 
 
Preposições simples: a, de, com, em,
para, por, sobre, desde, até, sem,...
Contração e combinação de
preposições: à, ao, do, das, destes,
no, numa, nisto, pela, pelo,
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QUESTÕES DE REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL.
1.(IBFC/2022/MGS) Analise atentamente a seguinte estrutura: “Todos se
esforçaram para passar no concurso”. Considerando-se os conceitos de regência,
assinale a alternativa incorreta.
A) A regência verbal é caracterizada pela relação de subordinação entre um verbo e
um outro termo.
B) No exemplo acima, o verbo é regido por uma preposição, a qual o liga ao
complemento.
C) O verbo “se esforçaram” é intransitivo.
D) Pode-se afirmar que: “esforçaram” é o verbo, “para” é a preposição e “passar no
concurso” é o complemento.
2.(IBFC/2021/MGS) Assinale a alternativa que preencha correta e
respectivamente as lacunas.
Moro_São Paulo e assisto frequentemente_partidas do meu time no estádio do
Pacaembu. No próximo ano, servirei_exército.
A) em / as / o.
B) a / às / o. 
C) na / as / ao.
D) em / às / ao.
3.(IBFC/2021/PSA - RN) Em relação às regras de regência verbal e nominal,
assinale a alternativa incorreta.
A) A família toda assistiu às partidas na TV.
B) Os síndicos julgaram o caso do condômino irresponsável ontem.
C) Aspiravam à poluição todos os dias na cidade.
D) Os professores deram razão aos alunos.
4.(IBFC/2019/PV - SP) Há, na Língua Portuguesa, verbos e nomes que exigem a
presença de outros termos para formar sentido. Quando o verbo é quem exige
outras expressões, ocorre uma regência verbal, mas quando o termo regente é um
nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre uma regência nominal. Assinale a
alternativa correta.
A) Verbos não admitem mais de uma regência em nenhuma circunstância, ou ele é
um verbo transitivo direto ou é transitivo indireto.
B) Em “Já pensou em engavetar?”, o sentido da frase está completo.
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C) Em “Os jornais informaram o preço do café.”, a regência verbal é realizada por um
verbo transitivo direto.
D) Em “O aumento da poluição causa danos”, a regência nominal do substantivo
“danos” tem seu sentido completo, não havendo necessidade de complemento
nominal.
5.(IBFC/2019/PV - SP) Para responder a questão , leia com atenção a tira abaixo
de “Hagar, o Horrível” do cartunista Dik Browne.
I. No primeiro balão do primeiro quadrinho, na expressão entre aspas, a expressão
“você” é classificada sintaticamente como um vocativo, pois refere-se diretamente
ao interlocutor.
II. O verbo “dar” no segundo balão é um Verbo Transitivo Direto e Indireto.
III. A oração “Quando eu nasci” deve ser classificada como uma Oração Adjetiva
Restritiva.
IV. A expressão “duas semanas depois”, no segundo quadrinho, é um Adjunto
Adverbial.
A) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
B) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
GABARITO:
1- C
2- D
3- C
4- C
5- B
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11. Significação das palavras.
A depender do contexto em que uma palavra ou expressão é empregada, pode
haver modificação em seu sentido.
Veja o exemplo:
Samara preparou uma armadilha para Maria perder o emprego.
A partir da leitura da frase, percebemos que Samara não queria "capturar" maria
com a "armadilha", mas sim, armou, agindo de má fé para prejudicar maria em seu
emprego, para ocasionar sua demissão.
Quando falamos de significação de palavras e expressões, logo lembramos do:
SENTIDO DENOTATIVO: é o mesmo que está no dicionário, isto é, o sentido
literal da palavra. 
Exemplo: Comprei uma flor para Maria na floricultura
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SENTIDO CONOTATIVO: é o simbólico ou figurado - empregado a partir do
contexto.
Exemplo: A Maria é uma flor de menina.
Nota-se que o contexto alterou o sentido real da palavra flor. Pois, nesta expressão
significa que Maria é uma pessoa meiga e bela.
ANTÔNIMOS E SINÔNIMOS
Antônimos: são palavras que possuem significados opostos.
Exemplos: frio e quente; feliz e infeliz; simpático e antipático.
Sinônimos: são palavras que possuem sentido igual ou similar.
Exemplos: carro e automóvel, comprido e longo, inteiro e completo.
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HOMÔNIMOS: São palavras com escrita ou pronúncia igual, mas seu significado
é distinto.
Temos os homônimos perfeitos: possuem a mesma escrita e pronúncia, mas seu
sentido é diferente.
EX: cedo (de chegar cedo) ou cedo ( do verbo ceder)
Homônimos homógrafos: possuem a mesma grafia, pronúncia distinta e sentido
distinto.
EX: apoio (suporte de algo) apoio (do verbo apoiar)
PARÔNIMOS: são palavras que possuem escrita e pronúncia semelhante, com
sentido diferente.
EX: deferir (atender) e diferir (distinguir-se, divergir) / descrição (ato de descrever)
discrição (reserva, prudência)
AMBIGUIDADE: ocorre quando um texto ou expressão possui duplo sentido. A
ambiguidade é considerada um vício de linguagem. Orienta-se que ao escrever um
texto, deve-se deixá-lo o mais claro e coerente possível,para não haver margem para
mais de uma interpretação.
EX: Ana foi atrás do táxi correndo.
- Ana correndo foi atrás do táxi ? ou Ana foi atrás do táxi que estava correndo (em
alta velocidade)?
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POLISSEMIA E MONOSSEMIA:
Polissemia: são palavras que possuem mais de um significado.
EX: vela, boca, dama.
Monossemia: é o oposto de polissemia - pois indica palavras que possuem apenas
um sentido.
EX: Estetóscopio.
HIPERÔNIMOS E HIPÔNIMOS
Hiperônimos: são palavras que dão a ideia de um todo ou conjunto.
EX: frutas, militares, cores
Hipônimos: são parte de um todo.
EX: maçã, uva, limão são componentes de frutas; sargento e tenente fazem parte do
grupo dos militares; azul e rosa fazem parte das cores.
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1.(IBFC/2022/MGS) Você é mais tênis ou frescobol?
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se
revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o
outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu
adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito
sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não
pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre
com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola.
Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio
meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo
para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe
adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou
ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que
ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é (...) um acidente lamentável que não
deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o
que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem
importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...
Adaptado de “Você é mais tênis ou frescobol?” - Rubem Alves.
Utilize o texto acima para responder à questão.
A expressão (...) “Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha” (...), apresenta um
sentido indeterminado do agente, o qual é constituído:
A) Pelo emprego do advérbio “Aqui”, uma vez que não se refere ao um local
determinado.
B) Pelo emprego do verbo ”ganham”, pois não define quem ganha.
C) Pelo emprego do pronome ”ninguém”, visto que não se refere a uma pessoa
específica.
D) Pela emprego da conjunção ”ou”, dado que deixa em dúvida o ganhador.
QUESTÕES DE SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS.
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3.(IBFC/2021/MGS)
A partir da leitura da tirinha abaixo, responda a questão.
Levando em consideração o último quadrinho, no trecho “...contanto que você faça
suas tarefas primeiro”, assinale a alternativa correta, em relação às palavras
sublinhadas: 
A) Podem ser substituídas por “com a condição de que”, “desde que”.
B) Podem ser substituídas por “a fim de que”, “para que”.
C) Podem ser substituídas por “do mesmo modo”, “finalmente”. 
D) Podem ser substituídas por “porém”, “contudo”.
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2.(IBFC/2022/MGS) Assinale a alternativa correta, em que as palavras contrárias
(antônimas) estão INCORRETAMENTE correspondidas.
A) Gordo - magro.
B) Novo - feio.
C) Alegre - triste.
D) Alto - baixo.
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4.(IBFC/2021/MGS) A partir da leitura do texto abaixo, responder a questão.
A tensão do futebol é igual à tensão da vida, composta, ambas, pela insegurança de
um resultado positivo, pelo risco e pela incerteza. Na vida, como no futebol, nada é
definitivo: estamos sempre transitando entre vitórias e derrotas. O futebol
constituiu, portanto, perfeito paralelo com a vida do homem e em especial com a
vida em sociedade, pois é um jogo que estimula a cooperação em grupo como fator
decisivo para a vitória: “No esporte e na vida, a integração é a vitória”, como
salientava um slogan propagandista do Governo do Presidente Médice.
(M. do C. L. de Oliveira Fernandez. Futebol, fenômeno linguístico)
A palavra “portanto”, utilizada na quinta linha do texto, pode ser substituída por:
A) No entanto, não obstante, todavia.
B) Embora, mas, contudo.
C) Então, assim, consequentemente. 
D) Porque, como, porém.
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GABARITO:
1- C
2- B
3- A
4- C
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Métodos concursos. Disponível em:
https://www.metodoconcursos.com.br/2020/11/articulacao-do-texto-pronomes-e.html
. Acesso em: 20 fev. 2022.
Norma culta. Disponível em: https://www.normaculta.com.br/estrutura-e-formacao-
das-palavras/. Acesso em: 20 fev. 2022.
PASSOS, C.; AJALA, F.; ARAÚJO, R. (Coords.). Português para concursos: gramática
esquematizada, interpretação de textos e questões comentadas. 1. vol. João Pessoa,
PB: editora brasileiro & passos; rômulo passos, 2019.
PASSOS, C.; AJALA, F.; ARAÚJO, R. (Coords.). Português para concursos: gramática
esquematizada, interpretação de textos e questões comentadas. 2. vol. João Pessoa,
PB: editora brasileiro & passos; rômulo passos, 2019.
Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/colocacao-pronominal/.
Acesso em: 20 fev. 2022.
Principais Referências utilizadas:
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