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Aula 2 - Pesquisa de Jurisprudência (Educa)

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Aula 2 - Conceitos básicos de jurisprudência: decisões monocráticas e Informativo STF
Pesquisa de Jurisprudência no STF
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Aula 2 - Conceitos básicos de jurisprudência:
decisões monocráticas e Informativo STF
André Milhomem Araújo de Godoi
Pesquisa de Jurisprudência no STF
Aula 2 - Conceitos básicos de jurisprudência: decisões monocráticas e Informativo STF
Pesquisa de Jurisprudência no STF
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Sumário
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Introdução ..........................................................................3
1. Decisões monocráticas ...................................................4
1.1 Julgamentos monocráticos no STF ...........................................4
1.2 Consulta de decisões monocráticas .........................................9
2. Informativo STF ............................................................14 
 2.1 Função ...................................................................................14
2.2 Consulta ao Informativo STF ..................................................15
Considerações finais .........................................................16
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Pesquisa de Jurisprudência no STF
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Introdução
 Seja bem-vindo(a) à aula 2 do nosso curso!
 Na aula anterior, você conheceu um pouco mais sobre os acórdãos do STF. 
Agora, você já entende a forma como esses julgamentos colegiados são realizados 
e documentados, já sabe consultar o inteiro teor dos acórdãos e já reconhece as 
peculiaridades das decisões relacionadas ao instituto da repercussão geral. Certo?
 Esses conhecimentos serão muito úteis às suas futuras pesquisas de jurisprudência, 
mas não podemos parar por aqui. Embora os acórdãos sejam a principal fonte de 
informação para esse tipo de busca, bons pesquisadores e boas pesquisadoras não se 
contentam com as decisões colegiadas, pois sabem: a informação jurisprudencial pode 
ser encontrada também em outros tipos de documentos. Nesta aula, abordaremos as 
decisões monocráticas – atos decisórios proferidos pelos ministros de forma individual – 
e conheceremos melhor o Informativo STF – periódico semanal editado pela Secretaria 
do Tribunal com resumos dos julgamentos da Corte. Esperamos que, ao final desta aula, 
você seja capaz de compreender o papel das decisões monocráticas no funcionamento 
do Tribunal e de reconhecer a função do Informativo na divulgação da jurisprudência 
da Corte. E mais: que você aprenda a consultar cada um desses tipos de documentos.
 Interessante? Então vamos lá!
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Pesquisa de Jurisprudência no STF
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1. Decisões monocráticas
1.1 Julgamentos monocráticos no STF
 Como vimos na aula anterior, o Plenário e as Turmas são o espaço natural de 
tomada de decisão no STF: nos órgãos colegiados, os ministros da Corte constroem em 
conjunto as soluções para os casos, combinando suas diferentes visões de mundo.
 Ao detalhar o funcionamento desses órgãos, chamamos atenção para um ator 
processual central: o Ministro Relator. Em suma, ele é responsável por preparar o 
processo para julgamento, submetê-lo ao órgão colegiado competente e, por meio do 
relatório, descrever o caso aos demais julgadores. 
 A atuação do Ministro Relator é fundamental para a racionalização dos trabalhos 
do Tribunal. Imagine se cada providência processual dependesse da participação de 
todos os julgadores do Plenário ou das Turmas: a prática de atos simples (como ordenar 
a citação de réus ou requisitar informações de autoridades, por exemplo) poderia levar 
semanas!
 Com o objetivo de conferir agilidade à tramitação dos processos, a legislação 
processual e as normas regimentais atribuem competência ao Relator para, por meio 
de decisões monocráticas, praticar atos processuais em nome do Tribunal. Ao decidir 
monocraticamente, esse magistrado atua como verdadeiro porta-voz do STF. 
SAIBA MAIS
A primeira liminar em habeas corpus
 “Deferido. Brasília, 14 de novembro de 1964”. 
Nesses termos, o Ministro Gonçalves de Oliveira 
concedeu, monocraticamente, a primeira medida liminar 
em habeas corpus no âmbito do STF (Habeas Corpus nº 
41.296).
 O ano era 1964. O então governador do Estado 
de Goiás, Mauro Borges Teixeira, era investigado em um 
inquérito policial militar (IPM) aberto por determinação do 
Fonte: Retrato fotográfico do 
Ministro Antônio Gonçalves de 
Oliveira
recém-instalado governo militar. Os jornais noticiavam o deslocamento de tropas 
federais para o Estado de Goiás e a iminência da prisão do governador.
 Inspirado na legislação do mandado de segurança (que previa a concessão de 
medida liminar) e na esteira de decisão similar proferida meses antes pelo Superior 
https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=bibliotecaConsultaProdutoBibliotecaPastaMinistro&pagina=GoncalvesOliveiraPrincipal
https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=bibliotecaConsultaProdutoBibliotecaPastaMinistro&pagina=GoncalvesOliveiraPrincipal
https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=bibliotecaConsultaProdutoBibliotecaPastaMinistro&pagina=GoncalvesOliveiraPrincipal
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SAIBA MAIS
Tribunal Militar (STM), o Ministro Gonçalves de Oliveira garantiu liminarmente a 
liberdade de locomoção do paciente, em decisão monocrática proferida em um 
sábado.
 Uma semana depois (em 23 de novembro de 1964), o Plenário do STF 
julgou o mérito do pedido e, por unanimidade, concedeu o habeas corpus para 
impedir que o governador fosse processado sem autorização prévia da Assembleia 
Legislativa do Estado de Goiás. Vale a pena consultar o inteiro teor desse acórdão 
e rememorar as palavras proferidas pelo Relator naquele julgamento histórico:
A Constituição é o escudo de todos os cidadãos, na legítima 
interpretação desta Suprema Côrte [sic]. É necessário, na hora 
grave da história nacional, que os violentos, os obstinados, os 
que têm ódio no coração abram os ouvidos para um dos guias 
da nacionalidade, o maior dos advogados brasileiros, seu maior 
tribuno e parlamentar, que foi Rui Barbosa: “Quando as leis 
cessam de proteger nossos adversários, virtualmente, cessam 
de proteger-nos”. E desta cadeira sagrada, que a Nação me 
confiou, de onde tenho recebido conhecimentos e inspiração, 
devo dizer, pretendendo falar em nome do Supremo Tribunal 
Federal e de tôda [sic] a consciência democrática da Nação, 
que soou a hora da democracia, “com a lei, pela lei e dentro da 
lei; porque fora da lei não há salvação”. (p. 37-38) 
 Três dias após o julgamento, o Presidente da República decretou intervenção 
federal no Estado de Goiás e destituiu o governador Mauro Borges Teixeira 
(Decreto nº 55.082, de 26 de novembro de 1964). Em janeiro de 1969, o próprio 
Ministro Gonçalves de Oliveira veio a renunciar à Presidência do STF, em reação 
à aposentadoria compulsória de três ministros do Tribunal (Victor Nunes Leal, 
Hermes Lima e Evandro Lins e Silva) decretada peloPresidente da República com 
fundamento no Ato Institucional nº 5, de 1968.
 Passados quase 60 anos, as liminares em habeas corpus se consagraram 
como um relevante instrumento de garantia da liberdade de locomoção e são 
amplamente concedidas pelos ministros do STF e por juízes de todas as instâncias 
do Poder Judiciário.
 Ao longo das últimas décadas, as atribuições do Ministro Relator foram ampliadas 
de forma significativa: seu papel foi progressivamente fortalecido por meio de sucessivas 
alterações nas regras procedimentais (Código de Processo Civil, Regimento Interno do 
STF e legislação correlata, como a Lei nº 8.038, de 1990, a Lei nº 9.868, de 1999, e a 
Lei nº 9.882, de 1999). Confira, a seguir, os principais poderes monocráticos de que o 
Relator dispõe:
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=57988
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apreciar pedidos de assistência 
judiciária (gratuidade da justiça);
ordenar a citação de réus;
abrir vista às partes e à Procuradoria-
Geral da República para apresentarem 
manifestações;
requisitar informações de autoridades;
nomear defensores dativos;
convocar audiências públicas para 
ouvir o depoimento de pessoas 
com experiência e autoridade em 
determinada matéria;
admitir a manifestação de órgãos 
ou entidades especializadas, com 
representatividade adequada, na 
condição de amici curiae;
d e t e r m i n a r a i n q u i r i ç ã o d e 
testemunhas, a realização de 
interrogatórios, a produção de provas 
periciais, a requisição de documentos 
e a execução de outras diligências 
necessárias à instrução processual;
admitir a redução ou a prorrogação de 
prazos dilatórios;
determinar a instauração e o 
arquivamento de inquéritos criminais;
determinar busca e apreensão, 
condução coercitiva de pessoas, 
interceptação telefônica ou quebra 
de sigilo telefônico, bancário, fiscal e 
telemático;
decretar prisões em inquéritos 
criminais, ações penais ou processos 
de extradição;
determinar a apresentação em juízo de 
extraditandos ou pacientes em habeas 
corpus;
declarar a extinção de punibilidade de 
acusados em inquéritos criminais e 
ações penais;
conceder tutela provisória em recursos 
ou ações originárias em caso de urgência;
homologar acordos e desistências;
julgar prejudicados pedidos ou 
recursos que tenham perdido o objeto;
declarar a deserção de recursos por 
falta de preparo;
praticar atos de execução de decisões 
transitadas em julgado;
determinar a suspensão de todos os 
processos pendentes (individuais ou 
coletivos) com fundamento em questão 
cuja repercussão geral tenha sido 
reconhecida;
reconhecer a incompetência do Tribunal 
para apreciar pedidos ou recursos e 
determinar seu encaminhamento aos 
órgãos competentes;
n e g a r s e g u i m e n t o a p e d i d o s 
o u r e c u r s o s m a n i f e s t a m e n t e 
inadmissíveis, improcedentes ou 
contrários à jurisprudência do Tribunal;
n e g a r s e g u i m e n t o a r e c u r s o s 
extraordinários (ou respectivos 
agravos) com fundamento na ausência 
de repercussão geral do caso concreto;
julgar procedentes pedidos e dar 
provimento a recursos amparados pela 
jurisprudência do Tribunal.
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 A lista apresentada acima não se pretende exaustiva, mas é suficiente para dar 
uma ideia da amplitude das competências atualmente conferidas ao Relator.
 Observe: pelas regras atuais, a competência monocrática do Ministro Relator 
não se limita à simples prática de atos ordinatórios ou de instrução processual (como 
abrir vista às partes ou determinar a inquirição de testemunhas). Ela contempla decisões 
sobre relevantes questões incidentais (nomeação de defensor dativo ou admissão de 
amici curiae, por exemplo), abrange o exercício de jurisdição cautelar, em caso de urgência 
(concessão de tutela provisória ou decretação de prisões provisórias, por exemplo), abarca 
o controle da admissibilidade de pedidos (negativa de seguimento a recursos incabíveis, 
por exemplo) e autoriza, inclusive, a apreciação do próprio mérito das causas (negativa 
de seguimento a recursos contrários à jurisprudência do STF ou reconhecimento da 
procedência de pedidos amparados na jurisprudência, por exemplo).
 A depender das circunstâncias, uma causa pode ser julgada, do início ao fim, 
exclusivamente através de decisões monocráticas, sem passar por deliberação de um 
órgão colegiado.
 E não é só. Além do Ministro Relator, um outro ator processual possui poderes para 
tomar decisões individuais nos processos que tramitam no STF – o Ministro Presidente. 
Veja a seguir algumas das competências monocráticas a ele atribuídas pelas normas 
processuais (Código de Processo Civil, Regimento Interno do STF e legislação correlata, 
como a Lei nº 8.038, de 1990, e a Lei nº 8.437, de 1992):
antes da distribuição, apreciar pedidos de assistência judiciária (gratuidade da 
justiça);
antes da distribuição, negar seguimento a recursos extraordinários (ou respectivos 
agravos) manifestamente inadmissíveis ou contrários à jurisprudência do Tribunal;
antes da distribuição, reconhecer a incompetência do Tribunal para apreciar pedidos 
de habeas corpus e determinar seu encaminhamento aos órgãos competentes;
decidir questões urgentes nos períodos de recesso ou de férias do Tribunal;
determinar o arquivamento de arguições de suspeição ou de impedimento, quando 
manifestamente improcedentes;
suspender decisões de instâncias inferiores concessivas de mandado de segurança 
ou de tutela provisória para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à 
economia públicas;
arquivar pedidos de intervenção federal, quando manifestamente infundados.
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 Note que o Presidente pode negar seguimento a processos em número considerável 
de situações – em alguns casos, antes mesmo da distribuição ao Ministro Relator. Repare 
também na regra de competência relativa a recessos e férias do Tribunal: nesses períodos, 
a Presidência tem poderes para decidir questões urgentes em praticamente qualquer 
processo que tramite perante o STF. Observe ainda a competência para suspender a 
execução de decisões: atuando monocraticamente, o Ministro Presidente pode suspender 
decisões concessivas de mandado de segurança ou tutela provisória proferidas (em última 
ou única instância) por qualquer outro Tribunal.
 Ao analisar a ampla gama de hipóteses em que o Ministro Relator e o Ministro 
Presidente estão autorizados a agir individualmente, é possível intuir a relevância das 
decisões monocráticas para o funcionamento do STF. 
 Essa percepção é facilmente confirmada pelos dados estatísticos. Em 2022, das 
89.949 decisões tomadas pelo STF, 12.966 foram proferidas por órgãos colegiados 
(Plenário ou Turmas), ao passo que 76.983 foram proferidas monocraticamente pelos 
ministros. Isso equivale a uma proporção de 4 (quatro) decisões monocráticas para 1 
(um) acórdão! 
 Veja o gráfico comparativo da quantidade de acórdãos e decisões monocráticas 
exarados pelo STF em 2022:
2020: Acórdãos x Decisões monocráticas
Decisões monocráticasAcórdãos
81.30618.209
Fonte: Página de Estatística do STF (com adaptação).
 Diante dessas informações, é fácil enxergar a importância das decisões 
monocráticas para ospesquisadores e as pesquisadoras de jurisprudência. 
 Não é incomum que decisões de grande impacto social e jurídico sejam proferidas 
monocraticamente. Tenho certeza de que você consegue se lembrar de ao menos uma 
decisão monocrática de grande repercussão! 
https://transparencia.stf.jus.br/extensions/decisoes/decisoes.html
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Ao realizar suas buscas, lembre-se:
 Além disso, muitas vezes, essas decisões cumprem a função de delimitar, 
concretizar e até reinterpretar o sentido e o alcance de julgamentos colegiados 
anteriormente realizados. Por meio delas, os precedentes do Plenário e das Turmas 
ganham corpo e são atualizados, à luz de situações neles originalmente não previstas.
 De outro lado, antes mesmo de os órgãos colegiados se manifestarem sobre 
determinado assunto, é possível encontrar nas decisões monocráticas indicativos das 
opiniões dos ministros do STF sobre o tema. Na véspera de julgamentos colegiados que 
geram grande expectativa, é possível, em algumas situações, antever o resultado provável 
com base nas decisões monocráticas já proferidas.
1.2 Consulta de decisões monocráticas
 Agora que você já compreendeu a importância das decisões monocráticas para 
a pesquisa de jurisprudência, que tal aprender a consultá-las?
 Para ter acesso à integra de uma decisão monocrática específica, você precisa de 
quatro informações: 
Uma pesquisa de jurisprudência abrangente e completa sempre deve considerar 
as decisões monocráticas proferidas sobre o tema pesquisado! Combinado?
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a classe do processo em que ela foi proferida; 
a numeração desse mesmo processo;
a identificação do incidente processual ou recurso interno em que a 
decisão foi proferida (caso existente); e
a data de publicação da decisão no Diário da Justiça.
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 A combinação desses quatro dados (classe, número, incidente/recurso e data de 
publicação) é fundamental para identificar uma decisão monocrática. Isso porque é comum 
que, em um único processo (mesma classe e mesmo número processuais), sejam proferidas 
várias decisões monocráticas distintas. Além disso, um mesmo incidente processual ou 
recurso interno pode conter mais de uma decisão monocrática relacionada.
SAIBA MAIS
Data de divulgação x data de publicação 
 A Lei nº 11.419, de 2006, autorizou os Tribunais brasileiros a criarem 
o Diário da Justiça eletrônico, “disponibilizado em sítio da rede mundial de 
computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos 
órgãos a eles subordinados, bem como comunicações em geral” (art. 4º, caput).
 Essa lei faz uma distinção que você sempre deve ter em mente ao realizar 
suas pesquisas: “Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil 
seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico” 
(art. 4º, § 3º). Tal regra prevê, portanto, a existência de dois marcos temporais 
distintos: a data de divulgação e a data de publicação.
 Por padrão, quando fazemos referência a uma decisão veiculada no Diário 
da Justiça eletrônico, utilizamos como parâmetro de identificação a data de sua 
publicação, não a data de sua divulgação. Eventualmente, no entanto, há pessoas 
que, ao se referirem às decisões do Tribunal, preferem identificá-las por sua data 
de divulgação em vez de sua data de publicação. Fique atento(a)! 
 Ficou muito abstrato? Não se preocupe! Vamos ao exemplo.
 Na Reclamação (Rcl) nº 18.836, um jornalista questionava decisão de primeira 
instância que lhe havia ordenado a exclusão de postagem em rede social sob pena de 
multa diária. Segundo o jornalista, o magistrado de primeiro grau estaria desrespeitando 
a autoridade de decisão anterior do STF por meio da qual a Corte havia reconhecido 
a inconstitucionalidade da censura estatal à imprensa – Ação de Descumprimento de 
Preceito Fundamental (ADPF) nº 130.
 Nos autos da Reclamação (Rcl) nº 18.836, o Ministro Relator proferiu três 
diferentes decisões, assim identificadas:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11419.htm
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 Observe que a combinação da classe processual – Reclamação (Rcl) – com o 
número processual – 18.836 – não é suficiente para individualizar as decisões: no 
exemplo, as três decisões compartilham esses mesmos dados. Para identificá-las, é 
preciso considerar o tipo de incidente processual ou recurso interno em que foram 
proferidas (quando houver) e a data em que foram publicadas no Diário da Justiça.
 Com os quatro dados de identificação à mão, você conseguirá realizar a consulta 
específica ao texto da decisão de interesse. 
 O método mais óbvio para realizar esse tipo de consulta é ir direto à fonte, o Diário 
da Justiça, que pode ser acessado por diferentes vias:
Identificação da decisão Conteúdo da decisão
Classe Reclamação (Rcl)
Classe Reclamação (Rcl)
Classe Reclamação (Rcl)
Número 
Incidente/Recurso
Data da publicação
Número 
Incidente/Recurso
Data da publicação
18.836 
Medida Cautelar (MC)
16/10/2014
18.836 
Medida Cautelar (MC)
02/12/2014
Número 
Incidente/Recurso
Data da publicação
18.836 
-
20/02/2015
A
B
C
Requisita informações ao juiz de 
primeira instância cuja decisão 
estava sendo questionada.
Concede medida liminar para 
suspender, cautelarmente, a eficácia 
da decisão questionada.
No mérito, julga procedente o 
pedido para invalidar a decisão 
questionada.
As edições publicadas a partir de 23 de abril de 2007 podem ser consultadas em 
formato digital diretamente pelo portal do STF;
Já as edições publicadas entre 1990 e 2010 podem ser consultadas pela página 
da Imprensa Nacional na internet; 
Por fim, para períodos anteriores a 1990, você pode recorrer aos documentos 
físicos: o acervo da Biblioteca do STF, por exemplo, contém edições do Diário da 
Justiça publicadas a partir de 1925.
https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=publicacaoPublicacoesEletronicas&pagina=dje_novo_formato
http://biblioteca.in.gov.br/diario-oficial-da-uniao?_com_liferay_document_library_web_portlet_DLPortlet_INSTANCE_kcmautn6AnNs_orderByCol=title&_com_liferay_document_library_web_portlet_DLPortlet_INSTANCE_kcmautn6AnNs_orderByType=asc.
http://biblioteca.in.gov.br/diario-oficial-da-uniao?_com_liferay_document_library_web_portlet_DLPortlet_INSTANCE_kcmautn6AnNs_orderByCol=title&_com_liferay_document_library_web_portlet_DLPortlet_INSTANCE_kcmautn6AnNs_orderByType=asc.
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=bibliotecaConsultaAcervoStf
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 Um método alternativo – mais prático e útil para consultas do dia a dia – é 
recorrer à página de acompanhamento processual disponível no portal do STF: nela 
são registrados todos os atos praticados durante a tramitação das causas perante o 
Tribunal. Os registros são ordenados cronologicamente de forma decrescente (dos 
eventos mais recentes para os eventos mais antigos) e fornecem, de forma sucinta, 
relevantes informações sobre os atos praticados no curso do processo.
 Acessar essa página é simples: aoingressar no portal do STF, basta seguir os passos:
 Que tal você tentar abrir a página de acompanhamento processual do nosso 
exemplo – Rcl nº 18.836? 
 Siga o passo a passo acima e veja como é fácil. Conseguiu? 
 Então vamos seguir: de que forma a página de acompanhamento processual 
permite consultar a íntegra das decisões monocráticas? 
 Bem. Essa página apresenta andamentos específicos que indicam a data de 
publicação das decisões proferidas e fornecem links para seu texto completo, em 
formato PDF (Portable Document Format) ou RTF (Rich Text Format). No nosso exemplo 
– Reclamação (Rcl) nº 18.836 –, veja como foi anotada a publicação das três decisões 
proferidas:
 Caixa de pesquisa rápida disponível na página inicial do portal do STF.
1
2
3
4
digitar o número do processo na caixa de pesquisa rápida (imagem abaixo)
clicar em “Pesquisar”; e
selecionar o processo de interesse. 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4650841
http://portal.stf.jus.br/
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4650841
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 Com a data de publicação de uma decisão à mão, tudo o que você precisa fazer é 
percorrer a lista cronológica de andamentos processuais, identificar o registro relativo à 
decisão de interesse e clicar nos ícones “Despacho” ou “Decisão monocrática” (conforme 
o caso) para ter acesso à íntegra do texto. 
 Simples, não é mesmo? E não para por aí: ainda na página de acompanhamento 
processual, é possível consultar o texto das decisões monocráticas de outra forma. 
 No cabeçalho dessa página, basta clicar no ícone “Dje” para ter acesso a todos os 
textos relacionados ao processo que tenham sido publicados no Diário da Justiça. Também 
aqui os textos são identificados pela classe, pelo número, pelo incidente processual (ou 
recurso interno) e pela data de publicação. Observe a seguir como são apresentados os 
textos das decisões do nosso exemplo – Reclamação (Rcl) nº 18.836:
Andamentos extraídos da página de acompanhamento processual da Reclamação (Rcl) nº 18.836.
 Esse é um caminho alternativo, que conduz ao mesmo resultado anterior: o acesso 
à integra dos textos das decisões monocráticas.
 Para consolidar o aprendizado, assista ao vídeo tutorial abaixo: ele é curto e 
refaz todo o passo a passo descrito até aqui, utilizando o nosso exemplo – Reclamação 
(Rcl) nº 18.836.
Textos da Reclamação (Rcl) nº 18.836 publicados no Diário da Justiça.
https://portal.stf.jus.br/servicos/dje/listarDiarioJustica.asp?tipoPesquisaDJ=AP&classe=Rcl&numero=18836
Aula 2 - Conceitos básicos de jurisprudência: decisões monocráticas e Informativo STF
Pesquisa de Jurisprudência no STF
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 Viu como é simples consultar as decisões dos ministros do STF? Sente-se confiante 
para empregar essa habilidade nas suas futuras pesquisas de jurisprudência? Então 
podemos prosseguir: é hora de aprender um pouco mais sobre o Informativo STF! 
Vamos lá?
2. Informativo STF
2.1 Função
 Pense na seguinte situação: você fica sabendo pelo noticiário que o STF tomou 
uma decisão colegiada sobre determinada questão e deseja entender melhor o que foi 
decidido. Ao procurar o acórdão no portal do Tribunal, você verifica, todavia, que ele 
ainda não foi publicado. O que você faz nesse caso? 
 Uma opção é simplesmente aguardar por algumas semanas (talvez meses) até que 
o acórdão seja divulgado no Diário da Justiça e fique disponível para consulta através 
do portal do STF. Um pouco frustrante, não é mesmo? Há, contudo, uma alternativa: 
recorrer ao Informativo STF! 
 Criado em 1995, o Informativo STF consiste em uma publicação periódica (ISSN 
2675-8210) editada semanalmente pela Secretaria do Tribunal com o objetivo de 
divulgar, de forma ágil, a atividade jurisdicional mais recente da Corte. 
 Ao longo de sua existência, o Informativo STF assumiu diferentes formatos e 
adotou enfoques variados. Um item, no entanto, está presente desde o primeiro volume: 
os resumos dos principais julgamentos colegiados realizados pela Suprema Corte.
 Semanalmente, a equipe responsável pelo Informativo analisa os casos julgados 
pelo Plenário e pelas Turmas na semana anterior e identifica as principais decisões da 
Corte, segundo critérios de relevância e atualidade dos temas decididos. 
TUTORIAL
https://youtu.be/IX_yaLwwb1M
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Pesquisa de Jurisprudência no STF
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 Feita a seleção dos julgamentos de destaque, a equipe se debruça sobre cada 
um deles para elaborar um resumo que descreva, com concisão e fidelidade, a matéria 
decidida, as conclusões a que chegou o Tribunal e os principais fundamentos jurídicos 
adotados pelos ministros.
 Diferentemente dos acórdãos e das decisões monocráticas, o Informativo STF não 
possui valor oficial nem produz efeitos processuais: sua função é meramente informativa, 
como o próprio nome indica. 
 A falta de oficialidade, contudo, não impediu o Informativo STF de consagrar-se 
como um meio eficaz de acompanhamento dos trabalhos da Corte: trata-se de leitura 
obrigatória para os profissionais da área jurídica e os estudiosos do direito que desejam 
estar a par do que acontece no Tribunal. É comum, por exemplo, que os próprios ministros 
do Tribunal utilizem os resumos publicados no Informativo STF para fazer referência aos 
julgamentos colegiados da Corte.
 Sempre que você, pesquisador ou pesquisadora de jurisprudência, quiser conhecer 
o entendimento mais atual do Tribunal sobre o tema pesquisado, não hesite em consultar 
o Informativo STF!
2.2 Consulta ao Informativo STF
 Todos os volumes do Informativo STF, desde 1995, estão disponíveis para consulta 
no portal do STF, nos formatos HTML (Hypertext Markup Language), RTF (Rich Text Format) 
e, mais recentemente, PDF (Portable Document Format). 
 Para acessar os documentos, selecione a opção “Informativo STF” no menu 
“Jurisprudência” do Portal:
Menu “Jurisprudência” do Portal do STF.
http://portal.stf.jus.br
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Pesquisa de Jurisprudência no STF
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 Na página “Informativo STF”, você também encontra compilações anuais das 
notícias divulgadas nos volumes semanais. Organizadas por ramo do direito e por matéria, 
essas obras favorecem uma visão mais sistematizada dos trabalhos do Tribunal, a partir 
de um horizonte temporal alargado. 
 Na próxima vez que visitar o portal do STF, não deixe de explorar todos esses 
recursos!
Considerações finais
 Nesta aula, você aprendeu um pouco mais sobre as decisões monocráticas e 
o Informativo STF. Essas informações tornam possível a realização de pesquisas de 
jurisprudência mais completas, abrangentes e atualizadas. Vamos rememorar tudo o 
que vimos até aqui?
Em uma ampla gama de situações, o Ministro Relator e o Ministro Presidente 
possuem competência para atuar individualmente, por meio de decisões 
monocráticas. Essa competência tem sido largamente utilizada e representa uma 
parcela significativa da atividade jurisdicional do Tribunal.
Frequentemente, atos de grande impacto social e jurídico são praticados 
monocraticamente. Além disso, as decisões monocráticas cumprem, muitas 
vezes, a função de delimitar, concretizar e reinterpretar o sentido e o alcance de 
julgamentos colegiados. Em outras situações, as decisões monocráticasfornecem, 
antecipadamente, indicativos das opiniões que os ministros do STF vão adotar 
em julgamentos colegiados de destaque.
Para consultar uma decisão monocrática específica, você precisa de quatro dados 
básicos: a) a classe do processo em que ela foi proferida; b) a numeração desse 
mesmo processo; c) a identificação do incidente processual ou recurso interno em 
que a decisão foi proferida (caso existente); e d) a data de publicação da decisão 
no Diário da Justiça.
Essa consulta pode ser realizada diretamente no Diário da Justiça (no portal do 
STF, na página da Imprensa Nacional ou, fisicamente, na biblioteca do STF). Uma 
alternativa mais prática, no entanto, é recorrer à página de acompanhamento 
processual do portal do STF: basta percorrer os andamentos ou clicar no ícone 
“DJe”.
O Informativo STF consiste em uma publicação periódica editada semanalmente 
pela Secretaria do Tribunal e contém resumos não oficiais dos principais 
julgamentos colegiados realizados pela Corte na semana anterior.
https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=publicacaoPublicacoesEletronicas&pagina=dje_novo_formato
https://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=publicacaoPublicacoesEletronicas&pagina=dje_novo_formato
http://biblioteca.in.gov.br/diario-oficial-da-uniao?_com_liferay_document_library_web_portlet_DLPortlet_INSTANCE_kcmautn6AnNs_orderByCol=title&_com_liferay_document_library_web_portlet_DLPortlet_INSTANCE_kcmautn6AnNs_orderByType=asc
http://portal.stf.jus.br/
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Pesquisa de Jurisprudência no STF
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O Informativo STF está disponível para consulta no menu “Jurisprudência” do 
portal do STF. Na página “Informativo STF”, você encontra todos os volumes 
editados desde 1995, bem como compilações mensais, anuais ou quadrienais 
com resumos organizados por ramo do direito e matéria.
 Quanta informação, não é mesmo? Use e abuse de todos esses recursos nas suas 
pesquisas de jurisprudência!
 Na próxima aula, você conhecerá os enunciados da Súmula da Jurisprudência 
Predominante do STF. Estudaremos sua função, sua história e os procedimentos 
relacionados aos seus enunciados. Até breve!
http://portal.stf.jus.br/
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
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Pesquisa de Jurisprudência no STF
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